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CIMENTAÇÃO ADESIVA
Requisitos dos materiais:
Cimentos resinosos:
Os cimentos resinosos são compostos pelos mesmos componentes básicos das resinas compostas (Bis-GMA e TEGDMA), mas em concentrações menores de partículas de carga (50 a 70% de partículas em peso de vidro ou sílica), o que faz com que a proporção de diluentes seja aumentada o que melhora o escoamento do cimento. Porém, isso pode levar a um aumento da contração de polimerização, com maior concentração de tensão na interface de união com o substrato dental.
Os cimentos resinosos possuem melhores propriedades físicas em comparação aos outros agentes cimentantes.
· Benefícios clínicos que incluem alta resistência à compressão;
· Resistência à fadiga por tração;
· Baixo coeficiente de expansão e contração térmica;
· Resistência flexural alta, boa tenacidade à fratura;
· Maior rigidez;
· Baixa solubilidade;
· Maior resistência à microinfiltração com maior capacidade de realizar o selamento marginal;
· Capacidade de realizar união micromecânica à estrutura dentária tratada e química aos diversos materiais restauradores; 
· Variabilidade de cor. 
Muitos desses fatores fazem com que os cimentos resinosos sejam o material de eleição para cimentação de cerâmicas ricas em sílica, principalmente pela capacidade de se unir à estrutura dental e à superfície interna dessas cerâmicas, proporcionando redistribuição das forças oclusais: 
o que impede a flexão e reduz a propagação de trincas, diminuindo o risco de fraturas.
CARACTERÍSTICAS:
· São resinas compostas de BAIXA VISCOSIDADE;
· Preparos cavitários serem minimamente invasivos pela possibilidade de uma adesão micromecânica com a estrutura dental;
· Cimentação de pinos e restaurações estéticas indiretas;
· Maior resistência mecânica, menos solubilidade e menor opacidade;
· Preparo químico dos substratos dentais e restauradores com os quais serão aderidos;
· Técnica mais complexa que a executada com os cimentos convencionais;
· São compostos por uma matriz orgânica partícula de carga e agente de união.
Obs: Grande vantagem do cimento resinoso é a adesão micromecânica com o dente.
Desvantagens clínicas:
· Pouco tempo de trabalho;
· Contração de polimerização que tem sido atribuída como uma das causas de sensibilidade pós-cimentação;
· Falta de efeito anticariogênico;
· Exigência de procedimentos clínicos mais complexos.
Além disso, a espessura do filme de cimento é maior do que em outros tipos de cimentos, o que pode dificultar o assentamento da restauração durante a cimentação
Classificação - Tipo de presa:
Química: empregados em situações em que não há possibilidade de passagem de luz.
Dual: podem ser ativados pela luz, mas também contém o sistema de ativação químico, para regiões onde a luz não consegue alcançar.
Fotoativados: empregados em situações que há possibilidade de passagem da luz pela restauração indireta.
Formas de apresentação - Convencional ou Autocondicionante:
Cimentos resinosos convencionais: não apresentam uma adesão inerente à estrutura dental e requerem o uso de um sistema adesivo. 
· Necessita de diversas etapas durante o processo de cimentação, são tecnicamente sensíveis, despende tempo, e pode introduzir erros na técnica. Esses fatores podem levar à falha clínica da restauração indireta, pois um condicionamento inadequado do substrato pode afetar o assentamento da restauração, resultando em desadaptação marginal. contatos oclusais prematuros, microinfiltração e sensibilidade pós-operatória.
Pré-condicionante (de 3 ou 2 aplicações) ou autocondicionantes (de 2 ou 1 aplicação): para se obter uma união adequada à dentina; 
Autoadesivos: apresentam uma técnica simplificada de uso, uma vez que não requerem um tratamento adesivo prévio do substrato dentário (condicionamento ácido, primer e adesivo).
CONVENCIONAIS VS. AUTOADESIVOS
Convencionais: Não tem nenhum mecanismo intrínseco de adesão aos substratos dentais e, assim faz-se necessário o uso de sistemas adesivos. Os adesivos podem ser usados na técnica de condicionamento e lavagem ou na técnica autocondicionante. 
Auto-adesivos: não necessitam de sistemas adesivos, pois sua matriz orgânica contém monômeros multifuncionais de metacrilatos derivados do ácido fosfórico que interagem quimicamente com hidroxiapatita presente no tecido dentário. Sem condicionamento de superfície.
Ponto crítico --> resultado final satisfatório:
· Retenção
· Vedamento da interface
· Suporte mecânico
· Selamento dos túbulos 
· Estética
Vantagens: 
· Maior retenção
· Menor solubilidade
· Maior controle do tempo de trabalho
· Melhor estética.
Convencionais:
· São resinas compostas de baixa viscosidade, pois contém um conteúdo de carga menor;
· A matriz resinosa dos cimentos resinosos é semelhante as das resinas compostas;
· O tipo de particula de carga empregado também é semelhante a das resinas compostas;
· As partículas de carga também recebem tratamento com silano para estabelecer a adesão química com a matriz resinosa;
· O percentual de carga é menor que o utilizado nas resinas compostas;
· Podem ser considerados materiais micro-hibridos ou híbridos.
CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS – TIPO DE INICIADOR 
Os cimentos resinosos podem ser classificados pelo seu método de polimerização, conforme o tipo de iniciador químico, podendo ser quimicamente ativados, fotoativados ou de ativação dupla (duais).
FOTOATIVADOS:
· Cimentos para facetas (veneers) realizam a reação de polimerização por meio da luz visível;
· O sistema fotoiniciador desses cimentos é normalmente a canforoquinona (CQ) e aminas alifáticas;
· Na presença de luz visível com comprimento de onda no espectro azul da energia luminosa, a CQ passa para um estado excitatório triplo e transfere um de seus elétrons para a amina alifática, resultando na formação de radicais livres.
· A maioria desses produtos são comercializados em bisnagas e não necessitam de mistura para uso;
· Por não apresentarem nenhum outro sistema de ativação precisam da luz para alcançar suas máximas propriedades mecânicas;
· São, portanto, indicados para cimentação de facetas e restaurações indiretas em dentes anteriores e posteriores que tenham translucidez e espessura máxima de 1,5 mm.
· Como os materiais fotoativados tem menor quantidade de aminas alifáticas, são materiais com melhor estabilidade de cor;
· São contraindicados em regiões em que a luz não chega;
· O tempo de trabalho desses materiais é controlado exclusivamente pelo clínico, uma vantagem desses cimentos.
Obs: Como há uma interação significativa entre a cor do cimento resinoso, o dente e a restauração, a cor do cimento resinoso pode interferir na coloração final da restauração. Por este motivo, a maioria dos cimentos resinosos para facetas fotoativadas são comercializados com pastas try-in, que têm a mesma cor final do cimento resinoso e permitem o teste com a restauração antes da cimentação definitiva. Essas pastas de testes são formuladas com pigmentos, polímeros solúveis em água e partículas de carga para ajuste de viscosidade. Apesar de existir variação entre uma mesma cor do cimento resinoso e da respectiva pasta try-in.
Vídeo: cimentação de facetas unitárias em incisivos centrais
· Na cerâmica feldspatica o ácido fluorídrico é de 60 a 120 s
· Na ceramica de dissilicato de litio o tempo de condicionamento é de 20s
· Aspecto esperado: cerâmica BRANCA.
· Aplica ácido fosfórico por 60 segundos
· Aplica silano na peça e joga jato de ar e deixa 60 segundos;
· Aplica adesivo, espalha e joga jato de ar e indica-se fotopolimerizar tudo junto para evitar formar interface entre os materiais.
Cimentos fotoativados não tem amina por isso não muda de cor, diferente do químico que tem amina e pode causar mudança de cor.
Indicados para lentes de contato e fragmentos cerâmicos com espessura menor que 1 mm, pois necessita da passagem de luz pela peça cerâmica para desencadear reação de polimerização. Neste tipo de cimento, por ser utilizado em peças que permitem a passagem de luz, a cor do cimento influencia no trabalho final. Por isso faz-se o uso de pastas try-in, naqual são pastas de várias cores com cor similar que permite a avaliação da cor antes da cimentação.
DUAIS:
Essa dupla ativação oferece ao clínico a vantagem do controle da fotopolimerização, facilitando a remoção de excessos do material e diminuindo o tempo necessário para a finalização do procedimento, gerando assim uma segurança em relação à estabilidade e posicionamento da restauração sobre o preparo nos momentos subsequentes à sua conclusão.
· Indicados para restaurações indiretas em que o material empregado ou sua espessura não permitem passagem da luz ou da sua espessura não permitem passagem da luz para iniciar a reação de polimerização.
· São formulados em duas pastas e seu uso requer a mistura dos componentes antes da cimentação;
· Os componentes das duas pastas são equivalentes em composição e semelhantes aos cimentos fotoativados, porém, há separação entre os iniciadores (Geralmente peróxido de benzoíla) e co-iniciadores químicos (geralmente amina terciária) para prevenir a polimerização precoce.
· Restaurações indiretas de espessura superior a 1,5mm;
· Cimentação de pinos de fibra de vidro;
· Cimentação de coroas metalocerâmicas ou próteses fixas;
· São empregadas onde não há passagem adequada de luz;
· Cautela ao empregar esses cimentos, pois muitos não alcançam propriedades aceitáveis quando o material é apenas polimerizado por via química. Isso pode ser observado pelo baixo grau de conversão do material ou a reduzida resistência de união à dentina nestas condições.
Indicados para pinos, coroas metálicas, metalocerâmicas, zircônia, prótese parcial fixa, onlay/inlay, facetas e fragmentos com espessura maior que 1 mm.
QUÍMICOS:
· São poucas as marcas disponíveis;
· Utilizados para cimentação de metais nobres e não nobres e para a cimentação de próteses foras totalmente em cerâmicas policristalinas de alta resistência;
· Estão sendo substituídos pelos sistemas de dupla ativação, esses sistemas podem não ser eficazes quando deixados para endurecer exclusivamente pelo sistema de ativação química.
Cimentos indicados para cimentação de pinos, coroas metálicas, metalocerâmicas, zircônia e prótese parcial fixa.
AUTOADESIVOS:
· Materiais têm adesão às estruturas dentais;
· Um cimento autoadesivo e, por natureza, um material autocondicionante nos estágios iniciais de sua reação de presa;
· São compostos por monómeros dimetacrilatos estruturantes e hidro obicos, particulas de carga, sistema iniciador/ativador e, diferentemente dos cimentos resinosos comvencionais, semelhantes aos encontrados nos adesivos autocondicionantes.
(Tabela 1210). É TÈM MONÔMEROS FUNCIONAIS ÁCIDOS (P. EX, 10-MDP, 4-META, FENIL-P, PMGDM ETC.)
· Os cimentos autoadesivos tem baixo pH e maior hidrofilia nos estágios iniciais da mistura, o que permite um bom molhamento, e por conseguinte, uma desmineralização superficial mais intensa dos substratos dentais, a semelhança dos adesivos autocondicionantes.
· A medida que a reação de presa prossegue, os monômeros acídicos são gradualmente neutralizados pela reação com a hidroxiapatita e com as partículas de carga que tem características alcalinas.
· O pH alcalino se eleva, e o material se torna mais hidrofóbico, uma característica desejável para cimentos resinosos. Esse processo de neutralização é essencial para produzir materiais com baixa sorção e solubilidade. 
· Cimentos autoadesivos com menor capacidade de neutralização produziram películas mais hidrofílicas e, portanto, mais suscetíveis a degradação ao longo do tempo.
Esta nova categoria de cimentos resinosos está em crescente aceitação pelos profissionais devido à sua facilidade de uso e menor tempo empregado nos procedimentos de cimentação, pois são dispensadas algumas etapas de pré-tratamento da estrutura dental como condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo. 
Indicados para próteses unitárias, prótese parcial fixa, prótese metálica, cerâmica, metalocerâmica, cerômero, onlay/inlay, núcleo metálico, núcleo de preenchimento e próteses adesivas.

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