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AD2 - Teoria Finanças Públicas _ Passei Direto

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Impresso por Jaques Douglas, CPF 085.970.007-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 00:20:24
AD2 – Finanças Públicas 
1-Diferencie, com exemplos, os conceitos de bem público puro e de bem privado puro.
Resposta: 
Para SANSON (2011, p. 38), denomina - se, bem público como: " Se o bem é não rival no
consumo e se a exclusão é muito cara, ele é chamado de bem público". Logo, bem público puro
é aquele que não há a rivalidade e não excludente, abrangendo a todos os cidadãos
simultaneamente, sendo impossível sua exclusão.
Exemplo de bem público puro: A defesa nacional, a estabilidade da economia. 
Novamente, segundo SANSON (2011, p. 39), é classificado como bem privado quando: " No
outro e lve rivalidade e a exclusão é de baixo custo, ele é um bem privadoxtremo, se o bem envo
". 
Exemplos de bem privado puro: Atendimento médico, ou o caso da carne de sol e da cerveja,
onde deve-se pagar para consumi-lo, usufrui - los.
2. As rodovias são um tipo de infraestrutura de transporte. A construção e a manutenção de
rodovias, às vezes, é feita pelo Estado e, às vezes, pelo setor privado. Classifique os serviços de
rodovias com base nos conceitos de rivalidade, de exclusividade e de externalidade. A partir
dessa classificação, tente explicar a variedade de arranjos institucionais para a provisão desse
serviço.
Resposta: 
Em relação a infraestrutura de transporte, as rodovias são não-rivais mas podem ser excludentes
ou não. Não-rivais, porque seu uso abrange a todos os cidadãos podendo ser utilizada por mais
de uma pessoa simultaneamente, como por exemplo, dentro de um ônibus.
Se esta for criada pela administração do Estado e não houver nenhuma concessão ou
participação de uma entidade privada, posteriormente todos poderão ter acesso a ela de forma
livre. Do outro lado, se há intervenção por meio de um objeto de concessão, a empresa
provedora desta concessão por esta mesma rodovia, passará a cobrar pelo uso desta via de
acesso, cobrando consequentemente pedágio antes de usufruí-los, ocasionando sua
exclusividade, isto é, irá excluir aqueles cidadãos que não querem ou não podem custear, pagar
pelo serviço. Se tratando de externalidade, há o lado positivo e também o negativo. A exemplo,
Impresso por Jaques Douglas, CPF 085.970.007-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 00:20:24
a construção de uma rodovia, irá facilitar o acesso e consequentemente os benefícios
econômicos para a sociedade, e mais adiante disso, é uma maneira de integração desta região.
E por outro lado, a externalidade negativa, que de uma certa forma irá ter um custo ambiental,
pois muitas das vezes há um desmatamento do local, afetando a região, a variedade de seres
vivos presentes ali e também da mão-de-obra que será explorada.
3. Contraste as explicações de Wagner e de Peacock e Wiseman sobre a crescente participação
do setor público na economia.
Resposta: 
Na lei de Wagner, parte do pressuposto da " hipótese de que à medida que o nível de renda per
capita se eleva em países que se desenvolvem industrialmente e se urbanizam, cresce a
importância relativa do setor público". SANSON (2011, p.52). Conforme vai ocorrendo o
desenvolvimento por meio da industrialização que por sua vez cada vez mais crescente, há
também o crescimento da urbanização e crescimento populacional. A medida que a renda
média do país vai crescendo, a procura por serviços públicos tende a crescer mais rápido ainda
e essa maior renda carrega consigo a procura por estes serviços mais sofisticados e complexos
em razão de progresso tecnológico, ocasionando um aumento dos gatos estatais. Essa lei admite
que as despesas crescem extraordinariamente mais rápido que o produto da economia.
Em SANSON (2011, p. 53), há o esclarecimento de Peacock e Wiseman:
A outra explicação para o crescente tamanho do setor público, desenvolvida nos anos
1960 por Alan Peacock e Jack Wiseman, é que a crescente demanda por gastos públicos
tem restrições políticas e econômicas. As pessoas querem os benefícios dos gastos
públicos, mas resistem ao correspondente aumento da carga tributária.
 
Questões de 1 a 10.
1 Explique por que a estabilização económica pode ser considerada como um "bem público".
Resposta: 
Impresso por Jaques Douglas, CPF 085.970.007-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 00:20:24
Estabilidade econômica, consiste na caracterização estável da situação financeira e econômica
do país em questão, onde alguns fatores que colaboram para esta estabilidade como: aumento
dos níveis de empregos ( o que combateria reduzindo número de desempregados), a busca pela
estabilidade dos preços ( fazendo com que o preço seja mantido intacto, sem modificações),
entre outros aspectos que possam contribuir para de certa forma para toda a sociedade e que são
atividades fundamentais do Estado. E todos os cidadãos serão atingidos positivamente por esta
estabilidade econômica, o que consequentemente acarretará um bem público puro, que por sua
vez, é caracterizado por duas particularidades que o determina, são elas: que não é rival e nem
excludente. Por conseguinte, a situação financeira e econômica estabilizados abrangerá todos os
cidadãos, configurando em bem público.
2. Apresente um caso em que há um conflito entre os objetivos de neutralidade e progressividade da
política tributária, usando o exemplo de um imposto sobre o valor adicionado.
Resposta: 
Conforme o princípio da progressividade, que estipula que os impostos sejam cobrados em maior fatia
para aqueles que apresentam maior riqueza tributária, possuindo a maior obrigação enquanto aqueles
que possuem menor renda, pagam menos, a neutralidade tem o intuito de que não aja distorção na
destinação de recursos, que acabe prejudicando o sistema. A exemplo desta contradição é o imposto
ICMS ( imposto sobre circulação de mercadorias ), na qual a incidência sobre produtos
essenciais pode vir a limitar a definição da progressividade, este sendo um produto essencial,
configuram maior fatia para as camadas de indivíduos mais pobres do que para aquelas
camadas de indivíduos que possuem maior renda, riqueza, é poder aquisitivo, e se o imposto
mencionado sofrer alteração elevada, a consequência disto será a redução da demanda, porque
os principais consumidores são constituídos pelos mais pobres.
3. Explique porque a existência de uma tributação sobre a movimentação financeira, como a que foi
adotada no Brasil na década de 1990 - CPMF - revela um conflito entre os objetivos de aumentar a
arrecadação, de um " lado, e de melhorar a eficiência do sistema económico, de outro.
Resposta: 
A Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras ( CPMF ), na qual foi extinta em 2007,
institui ao governo um dilema, visto que, por mais que houvesse a necessidade de financiamento por
meio dessa CPMF, a retirada de verbas, recursos do sistema financeiro provocava em limitações as
operações, ocasionando a diminuição da quantidade de recursos disponíveis para empréstimos e outros
tipos de financiamentos. 
4. Suponha uma alíquota tributária de 50%, incidente sobre um produto que agrega valor a
matérias-primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente por algum
Impresso por Jaques Douglas, CPF 085.970.007-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 00:20:24
processo de transformação. O valor agregado por unidade de produto é de R$100. Qual é o
preço do produto quando o imposto é calculado:
a) "pordentro": b) “por fora"?
Resposta: Resposta:
P= B/ (1-t) P= 100 x (1+t) 
P= 100/(1-0,5) P= 100 x (1+0,5)
P= 100/0,5 P= 100 x 1,5 
P= 200 P= 150
Logo, calculad Logo, calculado por fora será de R$150,00.o por dentro será de R$ 200,00. 
5. Qual das seguintes afirmações é verdadeira, na economia brasileira?
a) O peso do governo na economia é de quase 50% do PIB. ( Falso )
b) O número de declarantes do imposto de renda da pessoa física é de aproximadamente 50
milhões de pessoas. ( Falso )
c) O número de pessoas que recebem benefícios do INSS é de mais de 20 milhões.
(Verdadeiro)
d) O governo federal tem mais servidores aposentados e pensionistas do que ativos. (Falso )
 6. Que relação existe, na sua opinião, entre crescimento económico e o coeficiente receita do
imposto de renda da pessoa física/PIB?
Resposta:
Acredito que esses dois fatores ( receita do imposto de renda e PIB ), estão interligados, isto é,
o crescimento econômico aumenta necessariamente o nível de renda, e posteriormente como
consequência disto, eleva o coeficiente receita do imposto de renda da pessoa física/PIB.
7. Para entender melhor o exercício anterior, suponha a existência da seguinte tabela de imposto de 
renda da pessoa física: 
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 00:20:24
Considere a existência de um indivíduo que tem um salário de R$6.250.
Faixa de Renda (R$) Alíquota marginal (%)
 0 ------------ 800 Isento
> 800 ------- 1600 8
> 1600 ------ 2500 16
> 2500 ------ 5000 24
> 5000 32
a) quanto paga esse indivíduo de imposto de renda, em R$?
Resposta: 
32 / 100 = 0,32 x 6.200 = 2.000
Logo, este pagará R$ 2.000,00 de imposto de renda.
b) qual é o aumento, em %, do valor do imposto de renda desse indivíduo, se a sua renda aumenta 
10%?
Resposta:
10 /100 = 0,10 x 6.250,00 = 625 + 6.250 = 6.875.
Logo, se sua renda aumentar 10% este passará a receber R$ 6.875,00 e continuará pagando
32% de imposto de renda.
8. Como você explica a seguinte frase: "Um imposto sobre o consumo de um bem de uso 
massivo é intrinsecamente regressivo"?
Resposta:
É notável esta evidência, porque bens de uso massivo, comumente é um bem de consumo
cotidiano e tem função de atender as necessidades básicas e que apoderam maior parte da renda
dos indivíduos que possuem poder aquisitivo limitado, sem muitas condições financeiras.
Sendo assim, esses bens de consumo massivo tem a tendência de estipular obrigações
tributárias de forma proporcionalmente desigual aos pobres e ricos, isto é, o imposto não
desempenha seu objetivo de ser progressivo.
9. Mencione quais as tendências que explicaram, historicamente, o aumento da participação do gasto
público no PIB, nos países avançados.
Resposta:
Este evento ocorreu devido a necessidade de ampliação da distribuição de renda e estabelecer
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 00:20:24
políticas públicas na qual o objetivo, aplicar recursos públicos na saúde, educação e previdência
para maior número de pessoas e como consequência disto, o aumento dos custos do Estado.
Contudo, a inflação também interfere, porém, é fundamental que esses recursos sem bem
alocados, distribuídos, para que qualquer nação possa ser classificada desenvolvida
economicamente.
10. O que vem à sua memória, imediatamente, quando você ouve ou lê uma frase como a seguinte:
"Paradoxalmente, para aumentar a receita precisamos diminuir as alíquotas"? Como entenderia a
seguinte afirmação: "Tudo depende da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas"?
Resposta:
Essas duas vertentes em questionamento no enunciado, trata-se do mesmo assunto. Na primeira
indagação, sobressai a relevância na redução das alíquotas, objetivando livrar desta obrigação
boa medida os empresários, possibilitando estes a elevação dos salários e baratear dos custos de
produção e com isso irá favorecer o produto nacional tornando-o mais competitivo no mercado,
o que acarretaria mais procura por parte dos consumidores, e quanto mais a procura, mais irá
gerar a receita. Acredito que essa medida de certa forma irá favorecer o crescimento
econômico, diminuindo a ação do estado na economia. Já no segundo questionamento, refere-se
a elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas, ou seja, o Estado deve fazer o ponderamento
se é viável e vantajoso o aumento das alíquotas e consequentemente a isso, correr o risco de
perder a arrecadação com a sonegação ou simplesmente reduzir as alíquotas almejando ampliar
o número de contribuintes e com isso aumentar o valor arrecadado.
Referência Bibliográfica:
SANSON, João Rogério. Teorias das Finanças Públicas. 1. ed. Santa Catarina: 2011.
GIAMBIAGI. Teoria da Tributação. Livro Teoria das Finanças Públicas.
GIAMBIAGI. Teoria das Finanças Públicas. Cap.1.
GIAMBIAGI. Teoria das Finanças Públicas. Cap.2.

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