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Polo: Paracambi 
AD2 – Teoria das Finanças
Questões do Livro, Pág. 57
1. Diferencie, com exemplos, os conceitos de bem público puro e de bem privado puro.
R. Um bem público puro é aquele em que não há rivalidade onde o custo de exclusão é alto, ou seja,
quando ele é não exclusivo. O que quer dizer que se uma unidade desse bem ou serviço é fornecida 
a um agente, isso não impede outro de consumi-lo (consumo coletivo). Exemplos de bem públicos 
puros são: Defesa nacional, a iluminação pública, ruas, segurança pública. 
Um bem privado puro é, ao contrário, aquele em que há rivalidade, ou seja, a medida que um agente
aumenta as aquisições, a disponibilidade dele diminui no mercado, e onde existe exclusão, o que 
significa que para usufrui-lo tem-se que pagar por ele, sendo excluídos aqueles que não querem ou 
não podem fazê-lo. Exemplos de bens privados puros são: Roupas, sapatos, alimentos e 
atendimento médicos. 
2. As rodovias são um tipo de infraestrutura de transporte. A construção e a manutenção de 
rodovias, às vezes, é feita pelo Estado e, às vezes, pelo setor privado. Classifique os serviços de 
rodovias com base nos conceitos de rivalidade, de exclusividade e de externalidade. A partir dessa 
classificação, tente explicar a variedade de arranjos institucionais para a provisão desse serviço.
R. As rodovias são não-rivais, e podem ser exclusivas ou não, dependendo do seu arranjo. Se uma 
rodovia é construída e mantida pelo Estado, sem concessão, ela possui livre circulante, não sendo 
exclusiva, já que todos tem acesso e podem trafegar por ela. Porém se a rodovia sofre concessão, ou
é administrada por uma empresa privada, que passa a cobrar taxas e pedágios dos veículos que lá 
trafegam, essa rodovia passa a ser exclusiva, ou seja, estão excluídos aquelas pessoas que não 
querem ou não podem pagar pelo serviço.
Quanto a externalidade, as rodovias também podem representar externalidades negativas, já que sua
construção gera transtornos, desmatamento, mudanças ambientais. Ou externalidades positivas, já 
que elas facilitam o acesso a outras localidades, trazem benefícios entre outros. 
Sendo, assim, as rodovias podem ter diversas configurações, o que possibilita esta variedade de 
classificações e de situações que precisamos no dia-a-dia.
3. Contraste as explicações de Wagner e de Peacock e Wiseman sobre a crescente participação do 
setor público na economia.
R. Para Wagner o desenvolvimento industrial provoca um aumento da participação das despesas 
públicas na renda nacional, ou seja, quando a renda média deum país cresce, a demanda de serviços 
públicos cresce mais rápido ainda. Por esse motivo, o estado aumentaria sua participação na 
economia.
Já para Peacock e Wiseman a crescente demanda por gastos públicos têm restrições politicas e 
economicas. As pessoas querem os benefícios dos gastos públicos, mas resistem ao correspondente 
aumento da carga tributaria. Porém, em situações excepcionais, a população toleraria aumentos de 
carga tributária. 
Questões do material disponibilizado Teoria da Tributação
1. Explique por que a estabilização econômica pode ser considerada como um “bem público”.
R. Devido ao desestímulo aos investimentos provocados pela falta da aplicação de políticas 
econômicas, o país tem dificuldade em controlar as finanças e investimentos, este fato limita o 
desenvolvimento econômico, gerando assim a estabilização econômica, que pode ser considerada 
como "bem público", pois se caracteriza como um bem que não pode ser excluído, já que toda a 
sociedade tem o direito de usufruir bem.
2. Apresente um caso em que há um conflito entre os objetivos de neutralidade e progressividade da
politica tributaria, usando o exemplo de um imposto sobre o valor adicionado.
R. De acordo com a progressividade, quem recebe mais renda deve pagar uma proporção maior de 
impostos relativos aos que possuem menos renda e pagam menos, o objetivo da neutralidade né de 
que não aja distorção da alocação de recursos, que acabe prejudicando o sistema. Um exemplo a ser
dado é do imposto ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços), sua incidência 
sobre produtos essenciais pode limitar o conceito da progressividade, sendo um produto essencial, 
representam maior fatia para a camada de indivíduos pobres do que para camadas de indivíduos 
com maior poder aquisitivo, se este imposto for elevado, consequentemente na demanda irá 
diminuir pois seus principais consumidores são formados pela classe mais pobre
3. Explique por que a existência de uma tributação sobre a movimentação financeira, como a que 
foi adotada no Brasil na década de 1990 - CPMF - revela um conflito entre os objetivos de aumentar
a arrecadação, de um lado; e de melhorar a eficiência do sistema econômico, de outro.
R. A CPMF (contribuição provisória sobre movimentações financeiras) extinta em 2007, impunha 
ao governo um dilema, pois, apesar da necessidade de financiamento por parte deste, a retirada de 
recursos do sistema financeiro implicava em limitações as operações diminuindo a quantidade de 
recursos disponível para empréstimos e outros financiamentos.
4. Suponha uma alíquota tributaria de 50% incidente sobre o produto que agrega valor a matérias-
primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente por algum processo de 
transformação. O valor agregado por unidade de produto é de R$100. Qual é o preço do produto 
quando o imposto é calculado:
a) “Por dentro”-→ O valor unitário do produto será de R$200,00 
b) “Por fora”? –> O valor unitário será de R$150,00
5. Qual das seguintes afirmações é verdadeira, na economia brasileira?
a) O peso do governo na economia é de quase 50% do PIB. (F)
b) O número de declarantes do imposto de renda da pessoa física é de aproximadamente 25 
milhões de pessoas. (F)
c) O número de pessoas que recebem benefícios do INSS é de mais de 15 milhões. (V)
d) O governo federal emprega mais que gente do que todos os estados somados. (F)
6. Que relação existe, na sua opinião, entre o crescimento econômico e o coeficiente receita do 
imposto de renda da pessoa física/PIB?
R. Podemos notar que estes dois fatores (receita do imposto de renda e PIB) estão diretamente 
relacionados, ou seja, o crescimento econômico aumenta necessariamente o nível de renda, e 
consequentemente eleva o coeficiente Rec. Do imposto de renda da pessoa física/PIB.
7. Para entender melhor o exercício anterior, suponha a existência da seguinte tabela de imposto de 
renda da pessoa física:
Faixas de renda (R$) Aliqueta marginal (%)
0 – 800 Isenção 
> 800 - 1600 8
> 1600 – 2500 16
> 2500 - 5000 24
> 5000 32
Considere a existência de um indivíduo que tem um salário de R$6.250.
a) quanto paga esse indivíduo de imposto de renda, em R$? 
R. 32/100=0,32 * 6.250,00=2000 
Esse indivíduo paga 2000 reais de imposto de renda sob o seu salário.
b) qual é o aumento, em %, do valor do imposto de renda desse indivíduo, se a sua renda aumenta 
10% ?
R. 10/100=0,10 * 6.250,00=625 + 6.250,00= 6.875,00.
Se a sua renda aumentar 10% ele passará a receber R$6.875,00 por mês né ele continuará pagando 
32% de imposto e renda.
8. Como você explica a seguinte frase: “Um imposto sobre o consumo de um bem de uso massivo é 
intrinsecamente regressivo ?”
R. Isto é evidente, pois, bens de uso massivo tendem a estar relacionados ao consumo diário que 
atendem necessidades básicas, e consequentemente ocupam a maior parte da renda de indivíduos 
com poder aquisitivo restrito. Portanto, impostos sobre bens de consumo massivo tendem a onerar 
de maneira proporcionalmente desigual, pobres e ricos, ou seja, o imposto não satisfaz seu objetivo
de ser progressivo.
9. Mencione quais as tendências que explicaram, historicamente, o aumento da participação do 
gasto público no PIB, nos países avançados.
R. Necessidades de ampliar a distribuição de renda e ainda aplicar políticas que tem por objetivo 
estender a um maior número de habitantes do país os aparelhos públicos como saúde, educação e 
previdência, tendema onerar cada vez mais o estado. Em contra partida e necessária atenção em 
relação a inflação que assombra continuadamente aos policymakers tendo em vista que é de 
fundamental importância a qualquer nação que pretenda ser desenvolvida a manutenção da 
estabilidade econômica.
10. O que vem á sua memória, imediatamente, quando você ouve ou lê uma frase como a seguinte: 
“Paradoxalmente, para aumentar a receita precisamos diminuir as alíquotas”? Como entenderia a 
seguinte afirmação: “Tudo depende da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas”?
R. Tanto a primeira quanto a segunda afirmação tratam de faces de um mesmo assunto. 
A primeira destaca a importância da redução das alíquotas, visando desonerar em boa medida os 
empresários possibilitando - em tese - a elevação dos salários e barateamento dos custos de 
produção, consequentemente tornaria o produto nacional mais competitivo no mercado. Está 
medida traria o crescimento econômico reduzindo w interferência do estado na economia. 
A segunda afirmação tratam da elasticidade nada evasão ao aumenta das alíquotas, isto é, o estado 
deve ponderar se é melhor o aumento das alíquotas e correr o risco de perder arrecadação com a 
sonegação ou reduzir as alíquotas esperando que possa ampliar o número de contribuintes e com 
isso o Valor arrecadado.

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