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Ascaridoidea ,Oxyudoidea, Spirudoidea, Filarioidea, Dioctophymatoidea e Trichuroidea

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Ascaridoidea, Oxyudoidea, Spirudoidea, Filarioidea, 
Dioctophymatoidea e Trichuroidea 
 
Ordem Ascaridida 
- São vermes grandes, coloração branca 
e robustos, com cerca de 15 a 40 cm de 
comprimento; 
- Família Ascarididae; 
- Gênero Ascaridia; 
- Espécies e hospedeiros: 
• Ascaridia galli- parasita: galinha, 
peru, pato, faisão e outras aves 
• A. columbae- parasita: pombo. 
• A. suum- parasita: suínos. 
- Localização: Intestino delgado. 
Região anterior: 
 
- B e C= Lábios: dorsal, lateroventral; 
- D= Papilas labial: estruturas sensoriais, 
permite o verme perceber a parte 
interna do animal onde ele vai poder 
fixar seus lábios. 
 
Região posterior: 
 
- A= Espículas copulatórias; 
- B= Ventosa pré- cloacal: antecede a 
cloaca; 
 
Ascaridea: 
 
 
 
Ascaridia galli: 
Características morfológicas: 
- Fêmeas: com 6 a 12 cm; 
- Machos: com 1 a 3 cm; 
• 2 espículos de mesmo tamanho, 1 
ventosa pré-cloacal na 
extremidade posterior 
• A cauda termina abruptamente 
• Possuem papilas pré-cloacais, 
cloacais e póscloacais. 
- Esôfago claviforme (em formato de 
clave); 
- Boca trilabiada (3 lábios); 
- Ovos ovais com dupla membrana. 
Ciclo biológico: 
- Ciclo evolutivo é direto (sem migração). 
1. A ave ingere o ovo com a L2, que 
eclode no intestino delgado (ovo 
libera L2 dentro do corpo da ave) 
2. Faz muda para L3 (estágio 
infectante) passa a L4 (estágio 
adulto) e adultos (machos ou 
fêmeas). 
3. Há cópula e a fêmea faz a postura 
dos ovos, que são levados ao meio 
ambiente com as fezes. 
4. No interior do ovo, em condições 
de temperatura (28°C) e umidade 
adequadas, há a formação de L1, 
L2 e L3 em cerca de 9 dias (ovo 
preciso de uma temperatura 
adequada para o embrião se 
tornar larva) 
 
Importância em Medicina Veterinária e 
Saúde Pública: 
- É um dos helmintos (vermes) mais 
comuns de aves; 
- Um grande número de parasitos pode 
obstruir o intestino e causar a morte da 
ave; 
- Geralmente, é grave em animais 
jovens (até 3 meses de vida); 
- Não é zoonose= mas há importância 
do laudo. 
 
 
Ovos liberados pelo animal, vem para o 
meio ambiente, faz muda para L1 
dentro do ovo, depois para L2, ingestão 
do ovo com a L2, ovo eclode no intestino 
delgado da ave, liberando a L3, fazendo 
muda para L3, muda para L4, depois 
L5, amadurece (tornar os seus gametas 
maduros para o processo de fecundação), 
adultos vão copular, surgindo novos ovos 
embrionários. 
 
Diagnóstico: 
- Observação da presença de ovos no 
exame parasitológico de fezes por 
técnicas de flutuação (amassar e 
dissolver as fezes em água destilada, 
filtrando as partículas mais expeças de 
fezes); 
- Na necropsia, visualizam-se vermes 
esbranquiçados, de até 12 cm, no 
intestino delgado. 
 
Controle: profilaxia 
- Higiene das instalações; 
- Tratamento das aves parasitadas com 
anti-helmínticos na água ou na ração; 
- Os ovos podem permanecer viáveis no 
ambiente por meses; por isso, os 
bebedouros e comedouros devem ficar 
protegidos de fezes das aves; 
- As camas das aves devem ser 
incineradas. 
 
necrópsia 
Ascaris suum: 
Características morfológicas: 
- Fêmeas: rígidas, apresentam até 40 
cm de comprimento e 5 mm de largura; 
- Machos: têm até 25 cm de 
comprimento; 
• Possui um lábio dorsal com 2 
papilas duplas; 
• Cada lábio ventrolateral apresenta 
1 papila dupla e 1 pequena papila 
lateral (papila- estrutura 
sensorial); 
• Estes lábios possuem uma série de 
dentículos, muito pequenos, em sua 
superfície interna; 
• As espículas do macho são 
robustas; 
• Os machos tendem a apresentar a 
parte posterior ligeiramente 
encurvada (onde ficam as 
espículas). 
- Esôfago: 
• Mede cerca de 6,5 mm de 
comprimento e sua morfologia é 
simples. 
 
 
* Ovos mamilonados- com projeções 
 
* dimorfismo sexual- diferencia o macho 
da fêmea pelo tamanho do corpo e pela 
parte posterior do corpo. 
Ciclo biológico: 
1. Ingestão do ovo com a L3 ou 
ingestão dos hospedeiros 
paratênicos (minhocas ou besouros 
com a L3). 
2. L3 liberada no tubo digestivo 
(intestino delgado). 
3. A L3 penetra na mucosa por via 
linfática segue para os linfonodos e, 
pela veia porta chega no fígado, e 
do fígado para coração e pulmão 
(ciclo pulmonar). 
4. A muda para L4 ocorre nos 
alvéolos pulmonares; as larvas L4 
chegam à glote, e são deglutidas e 
alojam-se no intestino delgado, 
passando a adultos, ocorrendo a 
cópula. 
5. As fêmeas fazem a postura de até 
200.000 ovos por dia, que saem 
nas fezes- liberado muitos ovos por 
que muitos vão morrer. 
6. O período pré-patente é de 2 
meses. 
 
 
Diagnóstico: 
- Observação da presença de ovos no 
exame de fezes pelas técnicas de 
flutuação; 
- Na necropsia, pode-se visualizar 
obstrução do intestino delgado por 
vermes brancos de até 40 cm. 
 
Controle: 
- Limpeza e esterilização do ambiente 
com produtos químicos ou água fervente; 
- A maioria dos desinfetantes não atinge 
os ovos e, como estes são pegajosos e 
ficam aderidos ao ambiente, é 
importante esfregar o piso com uma 
vassoura para desgrudá-los; 
- Tratamento dos animais parasitados 
com anti-helmínticos; 
- Evitar o contato dos animais com as 
fezes; 
- Instalação de bebedouros e comedouros 
elevados, para que não entrem em 
contato com as fezes. 
 
* ovo mamilonado- com projeções 
 
 
 
Toxocara: 
- Nematódeos deste gênero são vermes 
grandes de cor branca/creme. 
 
 
Gênero Toxocara: 
- Espécie: Toxocara canis 
- Hospedeiros definitivos: Cães. 
- Localização: Intestino delgado. 
 
Características morfológicas: 
- Fêmea com 9 a 18 cm comprimento; 
- Macho com 4 a 10 cm; projeção 
digitiforme na cauda; 
- Boca tri- labiada; 
- Esôfago claviforme (forma de clave); 
- Apresentam ventrículo esofágico; 
- Asa cervical longa e estreita; 
- Ovos de casca espessa irregular, de 
coloração castanho-escuro e formato 
globular ou subglobulares. 
 
 
 
Ciclo Biológico: 
Fêmeas fazem a postura dos ovos, que 
saem nas fezes, e formam-se L1, L2 e 
L3 dentro do ovo. 
- O hospedeiro definitivo pode se 
infectar de quatro maneiras: 
1. Por ingestão de ovo larvado-ciclo 
de Loss ou hepatotraqueal: 
Cães jovens até 3 meses: 
• Ingestão dos ovos com L3 
• As larvas são liberadas no tubo 
digestivo, penetram na mucosa do 
intestino delgado. 
• Pela circulação porta, seguem para 
o fígado, coração e para os alvéolos 
pulmonares, fazem a muda para 
L4; na glote, são deglutidas e 
migram novamente ao intestino, 
onde mudam para a fase adulta. 
Cães adultos: 
• Ingestão dos ovos larvados com L3; 
estes eclodem e as larvas alcançam 
os pulmões (mas não migram até a 
glote, do pulmão retornam para o 
coração) adentram à circulação de 
retorno para o coração e são 
bombeadas pela aorta para as 
diferentes partes do corpo, onde se 
mantêm ativas por anos nos 
tecidos. 
• O período pré-patente é de 4 a 5 
semanas 
2. Transmissão via transplacentária- 
fêmeas gestantes: 
• As larvas passam pelo sangue 
arterial e podem contaminar o 
feto. 
3. Via transmamária: 
• As fêmeas passam as larvas aos 
filhotes por meio do leite. Não há 
migração pulmonar no filhote por 
essa via. 
4. Por hospedeiros paratênicos- 
acidental: 
• Ingestão de roedores, aves e outros 
animais que ingeriram ovos 
larvados e têm as larvas 
infectantes nos seus tecidos. 
 
* Pode ser considerado uma parasitose 
acidental, mais do que uma zoonose 
propriamente dita. 
- Causa obstrução intestinal; 
- Deixa o animal prostado, não está 
ativo, perde sua característica= referente 
a estar doente. 
Importância em Medicina Veterinária e 
Saúde Pública: 
- Nos humanos, a ingestão acidental do 
ovo com a L3; 
• Provoca a larva migrans visceral, 
ou seja, faz com que a larva siga 
pela circulação até o fígado e 
desencadeie reações de corpo 
estranho,podendo causar lesões 
hepáticas 
- Em cães e gatos: 
• Pneumonia (ocasiona irritação 
pulmonar), enterite mucoide 
(produção de muco) e até oclusão 
parcial ou completa (depende da 
quantidade de vermes no animal) 
do intestino e, em casos mais 
raros, perfuração com peritonite 
(inflamação do peritônio). 
 
Diagnóstico: 
- Exame de fezes nos animais pelas 
técnicas de flutuação para identificação 
dos ovos (amassar, dissolver, filtrar e 
observar na lâmina). 
 
Controle: profilaxia= prevenção 
- Evitar que os hospedeiros tenham 
contato com os ovos larvados, 
removendo e queimando ou fazendo 
compostagem (adubo) das fezes 
parasitadas= não indicado, somente as 
fezes de cavalo e vaca são aconselhados 
para adubo, de outros animais é 
aconselhável incinerar; 
- Tratamento dos animais parasitados 
com benzimidazóis ou piperazina; 
- Cadelas que receberam fembendazol 3 
semanas antes do parto e 2 dias após o 
parto eliminaram a infecção pré-natal e 
transmamária; 
- Filhotes devem ser tratados com 2 
semanas de vida, e o tratamento deve 
ser repetido após 14 dias; 
- Praças e parques públicos devem 
limitar a presença de animais pelo risco 
de infecção das crianças; 
- Como os ovos são pegajosos, deve-se 
lavar o ambiente com água quente e 
vassoura para desgrudá-los e manter os 
recintos secos e arejados. 
 
Ordem Osyurida 
- Família Oxyuridae; 
- Principais características: 
• Boca trilabiada 
• Esôfago com bulbo posterior bem 
desenvolvido 
• Parasitos monóxenos- apenas 1 
hospedeiro 
• Todos os gêneros parasitam o 
intestino grosso 
• São chamados de verme alfinete, 
pois a parte anterior, mais grossa, 
afila-se progressivamente até o 
final do corpo. 
 
 
* Macho com região posterior 
enrodilhada. 
 
Oxyuris equi: 
Características morfológicas: 
- Fêmeas: têm 4 a 15 cm, brancas ou 
acinzentadas, com muitos ovos por toda 
a extensão do corpo, cauda longa e fina; 
- Machos, 0,9 a 1,2 cm, 1 espiculo e 
asa caudal com 2 pares de papilas 
grandes e várias papilas pequenas. 
- Esôfago: Com bulbo posterior, com 
istmo longo; 
- Ovos: 
• Medem 90 μm de comprimento × 
42 μm de largura. 
• Apresentam um opérculo- parte 
mais “achatada” 
• Um dos lados ligeiramente mais 
côncavo; 
• São de forma oval e têm cor 
amarelada. 
- Hospedeiros: Equinos. 
- Localização: Intestino grosso. 
- Fêmea (tem habito noturno) faz 
postura dos ovos na região perianal (em 
volta dos anus) e secreta um muco que 
gruda os ovos, irritando a região e 
dando muita coceira; fazendo com que o 
animal possa acabar se machucando. 
- Para ver o ovo, utilizando uma fita 
adesiva e grudando na região do anus, 
vários ovos grudam na fita. 
 
 
 
Ciclo biológico: 
- Ingestão do ovo com L3; 
- L3 é liberada no intestino delgado e 
passa para L4 e L5; 
- No intestino grosso L5 passa a adulto, 
onde se alimenta da mucosa intestinal; 
- A fêmea migra até o ânus, onde 
deposita os ovos na região perianal com 
uma substância cimentante acinzentada; 
- No ambiente os ovos embrionam em 3 
a 5 dias até o estágio infectante (L3); 
- Uma observação importante é que as 
larvas podem eclodir e voltar ao 
intestino grosso- por estarem na região 
perianal, podem voltar pelo reta para o 
intestino grosso (retro infecção); 
- Período pré-patente de 4 a 5 meses. 
 
 
Importância em Medicina Veterinária e 
Saúde Pública: 
- As formas jovens são mais patogênicas, 
se fixam na mucosa, levando à 
inflamação intestinal (enterite), seguida 
de diarreia; 
- A migração das fêmeas e a substância 
colocada com o ovo na região perianal 
são irritantes e provocam prurido 
intenso; 
- O animal, ao se coçar, pode se 
machucar e perder o pelo da região 
posterior. Cavalos acometidos por essa 
parasitose costumam ter os pelos da 
cauda ralos e arrepiados; 
- Não é zoonose; 
 
Diagnóstico: 
- Deve ser coletado material da região 
perianal, já que, no exame de fezes, 
apenas 5% dos diagnósticos são positivos, 
pois as fêmeas fazem a postura ao redor 
do ânus; 
- O mais indicado é grudar uma fita 
adesiva (Durex) na parte externa do 
ânus do animal, colar a fita em uma 
lâmina de microscopia e examinar ao 
microscópio em aumento de 100 vezes. 
 
Controle: 
- Higiene dos estábulos; 
- Troca das camas com frequência e com 
o cuidado de manter água e alimentos 
longe das fezes dos animais; 
- Deve-se lavar e limpar a região anal 
do animal com uma toalha descartável 
de papel para remover os ovos, 
queimando-a em seguida para não 
contaminar o ambiente; 
- Os animais devem ser tratados com 
benzimidazóis e ivermectinas. 
 
Família Filaroididae 
- Filaroides 
- Vermes muito pequenos 0,5 a 1,0 cm 
de comprimento, delgados, capiliformes 
e acinzentados; 
- Vermes pulmonares apresentam com 
evolutivo direto= não tem HI. 
 
- No caso da D. immitis, tem HI, 
mostrado; 
- É um verme grande em comparação 
ao resto dos outros vermes desse grupo; 
- O verme adulto se aloja no coração do 
animal. 
- Transmissão através da inoculação de 
larva infectante (L3) no inseto, no caso o 
pernilongo (pertence ao grupo dos 
uricidios), o inseto se contamina quando 
esta se alimentando de sangue, e acaba 
ingerindo as microfilárias (que são 
liberadas pelas fêmeas na circulação) na 
fase de L1 presentas na circulação 
sanguínea do animal, dentro do corpo do 
inseto a larva sofre mudas para L2 e L3 
(se instala nas peças bucais do inseto 
para infectar o animal), então o inseto 
infectando ao picar o animal vai fazer a 
inoculação dessa larva. 
- Hospedeiro definitivo: cães; 
- Dirofilaria immitis: pode parasitar 
gatos e muito raramente seres humanos; 
- Período pré patente de 6 a 8 meses; 
- Causa obstrução do ventrículo direito 
causando trombos (coágulos) causando 
problemas na oxigenação dos órgãos; 
- Animal fica apático, com cansaço; 
- Raramente infectam humanos. 
 
Família Dioctophymatidae 
- Dioctophyma 
- Dioctophyma renale, “verme do rim”, 
é o maior nematódeo parasita conhecido 
em animais domésticos (HD); é 
encontrado nos rins de carnívoros; 
- Geralmente parasita o rim direito do 
animal (para os ovos serem eliminados 
com a urina), tendo como tratamento a 
remoção cirúrgica; 
- Pode atingir o homem; 
- Tem HD (cães) E HI (anelídeo- 
oligoqueta= marinho; e vertebrado- 
peixe). 
- Os ovos vão para o meio aquático, são 
ingeridos pelo HI, o verme evolui para 
L3 e depois chega no HD através da 
alimentação, por exemplo fígado de 
peixe parasitado. 
- O verme migra pela parede intestinal 
e chega no rim e se desenvolve no rim. 
Geralmente o rim não parasitado sofre 
uma hipertrofia para compensar no caso 
da retirada do rim parasitado. 
 
 
 
Superfamília Spiruroidea 
- Família Gongylonematidae. 
- São vermes filamentares de mamíferos 
e aves, denominados “vermes de goela”= 
encontrados na goela. 
 
- São vermes finos e compridos; 
- Fêmea possui 9 cm de comprimento; 
- Macho possui 4 cm de comprimento; 
- Possui protuberâncias na sua cutícula 
(reveste o corpo do animal); 
 
Família Trichuridae 
- Esta família inclui espécies de 
Trichuris, encontrado no ceco e no cólon 
de mamíferos; 
- Espécies de Capillaria (Eucoleus) estão 
mais comumente presentes no trato 
alimentar ou trato respiratório de 
mamíferos ou aves; 
- As espécies de Trichosomoides são 
vermes da bexiga de roedores; 
- Anatrichosoma é parasita de primatas 
e, ocasionalmente, é relatado em 
humanos; são encontrados na pele e nos 
condutos nasais. 
 
 
* Possui 2 opérculos- biopérculado

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