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Dissertativa Bahaviorismo e Abordagem Análise do Comportamento

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Pensando a respeito do que você aprendeu de Bahaviorismo e Abordagem Análise do Comportamento (aspectos históricos, filosóficos, psicológicos, pressupostos básicos, outros). Explique a diferença entre Comportamento de Esquiva e Estímulo Aversivo. Mas, principalmente refletindo a respeito do Behaviorismo sobre os aspectos principais da Psicologia, e do olhar para questões sociais.
Explique a diferença entre Comportamento de Esquiva e Estímulo Aversivo.
Estudamos Análise do Comportamento para identificar os elementos básicos que condicionam o comportamento dos animais e dos humanos, para compreender a forma que o comportamento humano é influenciado pelo meio, para se conhecer e controlar seu próprio comportamento e o de animais e de pessoas.
Nosso comportamento é condicionado ao meio, ele é fruto das situações que o determinam, por isso, não somos livres. Todo comportamento só permanece ou sobrevive enquanto ele for alimentado, recompensado. Aprendemos as leis do comportamento, a si controlar, a controlar o outro, fazemos isso o tempo todo, mesmo inconscientemente. Aprendemos a ter medo, a ser deprimida, ansiosa devido a algo que nos ocorreu no passado mesmo que eu não me lembre ou que ocorreu recentemente, da mesma forma para se curar tem que aprender a mudar isso.
Os estímulos aversivos são chamados assim quando sua retirada do ambiente for reforçadora. Essa retirada de estimulo aversivo é chamada de reforço negativo, e é mantida quando elicia comportamentos de fuga ou esquiva e esses são bem sucedidos evitando estresse e/ou ansiedade. O Comportamento de Esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o contato com um estimulo aversivo. Fuga é definida pela remoção do estimulo aversivo; e na esquiva a condição aversiva não entra em contato com o organismo do sujeito  (SKINNER, 1953/2003).
O que sabe é que todo Reforço pode manter um determinado comportamento cuja tendência é o aumento da emissão das respostas. Com o Reforço Negativo, mesmo em meio a negação em seu nome complementar, ocorre-se a mesma coisa. Sendo assim, o Reforço Negativo pode manter o comportamento da mesma forma que o Reforço Positivo. Daí a pergunta: Qual é de fato a diferença entre os dois? Várias!
O que se sabe é que os conceitos de Positivo e Negativo, para a Psicologia Comportamental não tem nada a ver com o conceito de Bom ou Ruim. E sim com Apresentação e Retirada de algum estímulo, por assim dizer.
Quando falamos em Reforço Negativo, dizemos que algo foi retirado de seu ambiente de organismo. Fazendo, desta forma com que o comportamento se mantenha o mesmo. Porém, de fato, o que o organismo retira afinal? Algo que se torna aversivo, motivo este que mesmo sendo reforço,
o Reforço Negativo que pode ser considerado um controle aversivo ou coercitivo.
O reforçadores mantém o comportamento e traz consequência das quais
os organismos procuram ao emitir uma resposta. No caso de reforço negativo, este organismo pode querer fugir ou até mesmo se esquivar de algo que Ihe é aversivo. Se o seu comportamento produz sucesso nesta fuga ou esquiva, são grandes as chances de se manter, se por sua vez tiver a sua frequência aumentada.
Como por exemplo, imagine você no sol escaldante a 40 graus. Você sai
de sua casa e tem em suas mãos um óculos de sol. Ao colocá-lo no rosto, sobre os olhos, a sensação ruim em seus olhos passa a não mais existir. Ou seja, o comportamento de usar óculos de sol foi reforçado (você com certeza terá chances de voltar a fazer, mantendo esse comportamento e aumentando de frequência) falando negativamente (por tirar o estímulo aversivo – o sol ocasionará incômodo nos olhos – do seu ambiente).
Sendo assim, neste caso, isso também acontece quando você evita
frequentar determinado estabelecimento como por exemplo, um ambiente onde tem muito barulho que não lhe agrada. Sendo assim, você adquire um reforço negativo ao evitar frequentar esses lugares, ou evita alimentos que, em sua concepção, não são saudáveis.
Claramente entre esses dois exemplos, existe uma diferença. Eles não
são da mesma categoria de Reforço Negativo ou seja, um é considerado Fuga e o outro Esquiva.
Afim de melhor compreender, vamos trata-los separadamente. Neste caso o comportamento de Fuga sempre será o primeiro a ser compreendido, isso por que para o organismo fugir é necessário estar no mesmo ambiente
que o es tímulo aversivo. Portanto se considera fuga aquele comportamenque retira o estímulo aversivo do amb iente o qual o organismo está ou
permanece, por exemplo, uma gargalhada de uma criança, um cisco noolhos, uma sujeira no vidro ou, como no exemplo, o tal do sol escaldante nosolhos.
Já a esquiva é uma consequência da fuga, afinal o comportamento de fuga posteriormente tem a tendência em se tornar de esquiva, uma vez que, o organismo fugiu anteriormente ao estímulo e agora busca evitar entrar em contato, se esquivando como no segundo exemplo. Para saber que o ambiente não lhe agradava, pelo menos uma vez entrou em contato com ele e teve
de fugir (comportamento de Fuga, pois a música estava no mesmo ambiente que o organismo), mas posteriormente o organismo passa a evitar entrar em contato por já saber que não o agrada, se esquivando (evitando o contato).
No entanto, durante o (do óculos de sol)facilmente se tornará um comportamento de esquiva posteriormente, a partir do momento em que o organismo não mais esperar estar em contato com o sol escaldante para colocar o óculos de sol, e sim colocá-lo antes de sair de casa, por exemplo.
Estes tipos de comportamentos são de suma importância para a sobrevivência, mas pela Generalização de Estímulos, o organismo tende a fugir
ou se esquivar da grande parte daquilo que aparentemente é idêntico ao que ele considera aversivo.
Sendo assim, para se compreender as contingências por reforço
negativo é fundamental para explicação de muitos dos comportamentos que trazem sofrimento ao organismo, pois na maioria das ocorre uma fuga ou esquiva de elementos que aparentemente são aversivos, mas na realidade não deveriam ser.
Já com o Controle Aversivo, o mesmo possui efeitos colaterais e, no
caso do Reforço Negativo, faz parte de um deles dificultar o organismo a ter acesso a Reforçadores Positivos por estar fugindo ou se esquivando.
Maciane Goulart Camêlo Sampaio

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