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SAÚDE MENTAL ASSOCIADOS A UMA BOA ALIMENTAÇÃO Camila Oliveira Crislaine Cardoso Paula Scheffer Tabita Sokoloski Introdução Antes de começar a falar sobre o nosso principal tema, apresentamos um assunto para a reflexão. Quando, chegarmos na vida adulta nem sempre temos uma boa educação alimentar, sabendo escolher alimentos mais saudáveis, o que gera mais, bem-estar, saúde fisica e mental para o nosso corpo. Observando assim um problema cultural em nossa sociedade, a forma de como nossos familiares apresentam a alimentação para nós, não é a maneira mais correta, o que acaba gerando muitas vezes uma má percepção do que é de fato uma alimentação saudável e equilibrada. Entender, essa relação é muito importante para buscar alternativas que reduzam os impactos do desequilíbrio nutricional no organismo e na saúde mental, assim como a depressão está ligada há falta de vitaminas ou falta de ferro que muitas vezes está associada a uma carência de nutrientes na nossa alimentação. Por isso, estudos apontam que a forma que nos alimentamos influência no bem- estar da nossa mente, prevenindo em doenças e equilibrando a nutrição do paciente de forma que desintoxica o organismo. Em suma, queremos mostrar que uma alimentação adequada interfere no nosso dia a dia e com a qualidade de vida, o que consequentemente, acaba refletindo em nossa saúde mental. Objetivo geral Metodologia adotada consiste em uma pesquisa bibliográfica referente ao tema, consultando-se artigos científicos, livros e monografias, de modo avaliar a influência da alimentação com a saude mental, bem como realizar um levantamento dos nutrientes benéficos em seu tratamento, tais como as vitaminas, falta de proteínas até mesmo carboidratos de formas gerais, associados a transtornos mentais. Palavras-chave: Saude mental, Alimentação adequada, Qualidade de vida. Fundamentação teórica Segundo FULANO (ANO), alimentação saudável e saúde mental é uma relação essencial, não é novidade para ninguém que o consumo de alimentos saudáveis traz inúmeros benefícios para a saúde do ser humano. Essa é uma relação que já está bem estabelecida pela ciência há décadas, e a própria sociedade vem se atentando, cada vez mais, para tal realidade. No entanto, também existe uma ligação direta entre alimentação e saúde mental. Além da atividade física, é essencial o consumo adequado de vitaminas, minerais e outros compostos bioativos através do consumo de frutas e legumes. O consumo desses alimentos está relacionado a melhores condições de envelhecimento e menor risco de doenças crônicas, câncer, disfunção física e doença mental (WATTICK, et al., 2018). Os aspectos determinantes da nossa mentalidade e da atividade cerebral são extremamente complexos, mas diversas pesquisas vêm mostrando fortes evidências de que a nutrição tem, sim, implicação na incidência de distúrbios neurológicos e psiquiátricos. Os próprios médicos estão se adaptando a esses dados, e certas áreas, como a nutrologia, estão ganhando espaço. Se nós considerarmos, por exemplo, que a depressão e a ansiedade generalizada estão entre as doenças mais prevalentes em todo o planeta, atualmente, e que elas têm uma correlação importante com aquilo que colocamos no prato, os tratamentos que relevarem a perspectiva nutricional podem oferecer um diferencial muito importante no impactos de uma alimentação inadequada na saúde mental , a ingestão alimentar e o estado nutricional dos indivíduos são fatores importantes que afetam a saúde mental e o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos (YOUNG, et al., 2016). De um modo geral, costumamos pensar que os hábitos alimentares podem prejudicar a nossa saúde, inclusive no âmbito mental, quando não ingerimos alguns nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo. Embora isso seja realmente verdade, a coisa é muito mais complexa do que parece. Sim, a deficiência de algumas substâncias, como as vitaminas, pode ser bastante nociva. A falta de B12 está ligada à fadiga, letargia e até à psicose, enquanto baixos níveis de niacina estão relacionados com os quadros de demência, e pouco ácido fólico pode predispor a malformações neurais em fetos e depressão em adultos. O que vem sendo melhor observado é que alguns nutrientes conseguem auxiliar em atividades neuroquímicas, reduzindo assim as chances ou minimizando os efeitos de alguns transtornos mentais. Entre os componentes mais estudados, podemos citar o ômega 3, zinco, magnésio, selênio, a vitamina D, complexo B, os polifenóis, aminoácidos e muito mais, sendo assim, a medicina nutricional deve agora ser considerada como um elemento principal da prática psiquiátrica, com pesquisa, educação, política e promoção da saúde apoiando esse novo quadro (MOLTENI, et al., 2004). Gonçalves et al, (2017) buscaram retratar a alimentação funcional como suporte para melhor prognostico de depressão, Sendo assim, vitaminas e minerais proporcionam uma melhora em liberação de alguns hormônios, tais como a vitamina D já que no caso a falta dela pode ocasionar a Depressão em indivíduos com baixa produção. Machado (2018), apresenta uma pesquisa realizada sobre o hormônio da serotonina, no qual diz que a serotonina é um hormônio e neurotransmissor de grande importância para o organismo humano. METODOLOGIA O bem-estar é alcançado através de diversas formas como: prática de atividades físicas, relacionamentos saudáveis, sucesso acadêmico, condições financeiras favoráveis, vida profissional satisfatória, autoestima e uma boa alimentação, por isso, nosso trabalho se trata de uma pesquisa bibliográfica ao qual, retrata os bons hábitos alimentares e como eles influenciam na vida das pessoas. Quando algumas dessas áreas entram em declínio, as pessoas começam a sentir a influência do estresse, ansiedade, preocupações e medo nas suas vidas diárias. E por isso ficamos abalados, vulneráveis, as condições de saúde mental, como a depressão, crises de ansiedade, e transtorno de pânico. Cuidar de saúde mental é um trabalho diário. É preciso prestar atenção nas suas emoções, pensamentos durante todas as fases da vida, pois situações diferentes reações únicas. Como por exemplo, você pode se deparar com um problema profissional que suga toda a sua energia e alegria. De uma hora para outra, a tranquilidade habitual do seu dia a dia é amaçada por um desafio jamais enfrentado, e para combater as emoções e pensamentos negativos não é nada fácil, tudo isso pode contribuir para o estresse, desanimo, ansiedade… Por isso é muito importante manter bons hábitos, e ter equilíbrio. Qual a importância da alimentação saudável na saúde mental? A comida impacta muito no nosso corpo, e estado emocional. Alimentação saudável é qualidade de vida. Uma dieta muito bem equilibrada, pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, nível de energia, memória, e até as emoções. A boa alimentação substitui o tratamento psicológico? A alimentação e saúde andam lado a lado. Porém, mudar o seu plano alimentar não significa a cura para os transtornos psicológicos. Temos que lembrar, sobretudo que no início de um tratamento, uma coisa não exclui a outra. Existem quadros bem graves, como depressão, esquizofrenia, tentativas de suicídio, entre outras… E ha um caminho muito grande a ser percorrido, de grandes tratamentos, e sessões de terapia, tudo isso merece muito cuidado. Então, como posso manter uma saúde mental e física adequadas? - Aumente o consumo de frutas e legumes; - Reduza a ingestão de açúcar e estimulantes, como bebidas com cafeína e o tabagismo; - Consuma peixes como salmão e sardinha; - Mantenha se hidratado; - E tenha atenção para o consumo suficiente de proteínas diárias, como: feijões, carnes, ovos. RESULTADOS E DISCUSSÕES A saúde mentale o bem-estar, estão diretamente relacionados aos hábitos diários. A alimentação impacta tanto o corpo quanto o estado emocional das pessoas, por esse motivo é importante manter uma alimentação adequada, o mais saudável possível. Entretanto somente a alimentação saudável não é capaz de manter a saúde mental em boas condições, tratamentos psicológicos e acompanhamento médico também são essenciais. Referência bibliográfica GONÇALVES, Pablo Freitas.et al. Alimentação funcional como suporte para melhor prognóstico da depressão. Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde. Faculdade Maurício de Nassau, Campus: Unidade I, Campina Grande, Paraíba [2017?]. https://hospitalsantamonica.com.br/alimentacao-e-saude-mental-qual-e-a-relacao-e- quais-sao-os-impactos/ LIM, So Young; KIM, Eun Jin; KIM, Arang; LEE, Hee Jae; CHOI, Hyun Jin; YANG, Soo Jin. Nutritional Factors Affecting Mental Health. Clinical Nutrition Research, [s.l.], v. 5, n. 3, p. 143, 20 MACHADO, Anna Clara Pereira; SOUZA, Naira Emanuele Corrêa dos Santos; MEDEIROS, Vanessa Geovana de. Alimentos Ricos em Triptofano: segredo da Felicidade. Ciência Viva. Mg. dez. 2018. MOLTENI, R; A WU,; VAYNMAN, S; YING, Z; BARNARD, R.j; GÓMEZ- PINILLA, F. Exercise reverses the harmful effects of consumption of a high-fat diet on synaptic and behavioral plasticity associated to the action of brain-derived neurotrophic factor. Neuroscience, [s.l.], v. 123, n. 2, p. 429-440, jan. 2004. https://www.telavita.com.br/blog/alimentacao-saudavel-na-saude-mental/ WATTICK, Rachel; HAGEDORN, Rebecca; OLFERT, Melissa. Relationship between Diet and Mental Health in a Young Adult Appalachian College Population. Nutrients, [s.l.], v. 10, n. 8, p. 957, 25 jul. 2018. Oi https://hospitalsantamonica.com.br/alimentacao-e-saude-mental-qual-e-a-relacao-e-quais-sao-os-impactos/ https://hospitalsantamonica.com.br/alimentacao-e-saude-mental-qual-e-a-relacao-e-quais-sao-os-impactos/
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