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Introdução e sistema cardio

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@layla_dreis
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Clínica de Pequenos animais 
Introdução e cárdio
Um bom Diagnostico 
Para ter uma marguem de sucesso, é necessário se atentar dês do começo na consulta, atrás da anamnese, 35% durante o exame clinico e só 15% com exames complementares, esses iram te ajudar a fechar o DG.
Temos o sintoma ou a manifestação: todo fenômeno anormal, orgânico ou funcional pelo qual as doenças se revelam no animal.
Sinal clinico: não se limita a observação da manifestação anormal mas principalmente a avaliação que o clinico conclui.
Síndrome clínica: conjunto de manifestações clinicas de múltiplas causas que afetam diversos sistemas.
Clinica propedêutica => DG => tratamento => Prognóstico.
Resenha.
· Identificação
· Espécie
· Raça
· Idade
· Pelagem
· Peso
· Sexo
Conclusões:
Não seja demasiado sagaz.
Não tenha predileções.
Impulso precipitado em tratar pacientes antes mesmo de estabelecer dg.
Não diagnostique raridades: pense nas hipóteses mais simples.
 
 
Sistema cardiovasculas 
Órgão muscular contrátil que bombeia sangue continuamente através de um sistema fechado de tubos (vasos sanguíneos), por meio de contrações rítmicas.
· Libera oxigênio e nutrientes necessários às células
· Transporta hormônios
· Libera anticorpos e células inflamatórias
· Remove produtos de excreção do metabolismo 
Circundado pelos pulmões e protegido pelas costelas
 
Anatomia 
 
· Pericárdio
· Miocárdio
· Endocárdio
· Irrigação: artérias e veias coronárias 
· Inervação: SNA
· Atrioventriculares
· Valva atrioventricular esquerda (mitral)
· Valva atrioventricular direita (tricúspide)
· Semilunares 
· Valva aórtica
· Valva pulmonar 
Pericárdio: uma membrana que envolve o coração em sua parte externa, criando uma espécie de parede entre o órgão e o restante do corpo. 
· Camada externa do coração
· Bolsa fibrosserosa que envolve o coração e a raiz dos grandes vasos 
· Função: restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas
· Pericárdio Fibroso
· Pericárdio Seroso 
-Lâmina Parietal
-Lâmina Visceral (Epicárdico) 
Cavidade Pericárdica: presença do líquido pericárdico, líquido seroso lubrificante, que permite ao coração expandir e contrair
Miocárdio: é uma das camadas da parede do coração, formado por células musculares cardíacas e apresenta um sistema capaz de controlar o ritmo cardíaco. 
· Túnica média muscular
· Camada mais espessa, formada de músculo estriado cardíaco
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. Ele reveste a superfície interna das quatro câmaras cardíacas, incluindo as valvas. O endocárdio tem duas subcamadas.
· Túnica íntima
4) Irrigação: artérias e veias coronárias 
5) Inervação: SNA
- Atrioventriculares:
· Valva atrioventricular esquerda (mitral)
· Valva atrioventricular direita (tricúspide)
- Semilunares:
· Valva aórtica
· Valva pulmonar
- Câmaras Cardíacas:
· 2 Átrios: Átrio Direito (AD) e Átrio Esquerdo (AE)
· 2 Ventrículos: Ventrículo Direito (VD) e Ventrículo Esquerdo (VE)
Transporte
· Coração 
· Artérias 
· Arteríolas 
· Capilares
· Vênulas
· Veias
· Coração
Funções 
Tento como função a condução e distribuição continua do volume sanguíneo aos tecidos do organismo.
Promovendo a troca de gases (oxigênio e o gás carbônico), nutrientes e substâncias entre o compartilhamento vascular e as células teciduais.
· Conduzir e distribuir continuamente o volume sanguíneo aos diferentes tecidos do organismo;
· Promover a troca de gases (principalmente oxigênio e gás carbônico), nutrientes e substâncias entre o compartimento vascular e as células teciduais;
· Coletar o volume sanguíneo proveniente dos tecidos e retorná-lo de volta ao coração.
· O sistema cardiovascular também participa de diversas funções homeostáticas:
· Regulação da pressão arterial
· Carrega hormônios reguladores de seus locais de secreção para seus locais de ação
· Regulação da temperatura corporal
· Ajustes homeostáticos em estados fisiológicos como por Ex: hemorragia e exercício.
Focos de ausculta cardíaca.
Descrição: iniciar no hemitorax esquerdo pela palpação de ponto de máxima intensidade, o qual corresponde ao foco mitral, o foco aórtico é o mais dorsal e imediatamente cranial ao foco M, durante a transição do foco M para o, pode ser percebida a modificação da intensidade das bulhas S1 e S2.
Ciclo Cardíaco:
· Volume diastólico final: enchimento normal dos ventrículos durante a diástole
· Débito sistólico: à medida que os ventrículos se esvaziam durante a sístole
· Volume sistólico final: quantidade restante em cada ventrículo
1. Câmaras cardíacas relaxadas: enchimento passivo dos ventrículos
2. Sístole Atrial: Ejeção de sangue aos ventrículos
3. Fechamento das valvas atrioventriculares
4. Contração Isovolumétrica: ↥ Pressão ventricular ↥ Volume Constante
5. Abertura das Valvas Semilunares
6. Sístole Ventricular: Ejeção de sangue as artérias
7. Fechamento das valvas semilunares
8. Relaxamento isovolumétrico
9. Enchimento atrial
10. Abertura das valvas Atrioventriculares
Diástole ventricular: período que corresponde ao relaxamento ventricular, ou seja, ao enchimento do ventrículo.
Sístole ventricular: contração do músculo cardíaco que resulta do esvaziamento dos ventrículos, ou seja, quando o sangue sai dos vasos.
Pré-carga: especifica o grau de tensão do músculo quando ele começa a se contrair; para a contração cardíaca, a pré-carga é geralmente considerada como a pressão diastólica final quando o ventrículo está cheio.
Pós-carga: especifica a carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil; a pós-carga do ventrículo é a pressão na aorta à saída do ventrículo (praticamente considerada como a resistência da circulação.
P: despolarização atrial	
QRS: despolarização ventricular
T: repolarização ventricular
Mecanismo de Frank - Starling
Quanto mais o miocárdio for distendido durante o enchimento, maior será a força da contração e maior será a quantidade de sangue bombeada para a aorta.
Dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias.
Valvas e Bulhas Cardíacas
Som: “lub, dub, lub, dub”
 -S1 - primeira bulha “lub”: fechamento das valvas atrioventriculares esquerda (A-V), no início da sístole; 
-S2 - segunda bulha “dub”: fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar), no final da sístole; 
Auscultação Cardíaca
Focos cardíacos:
· Pulmonar
· Aórtico
· Mitral
· Tricúspide
PAM 345: Pulmonar, Aórtico e Mitral
Sístole Diastole
Insuficiência Mitral | Estenose Mitral
Insuficiência Tricúspide | Estenose Tricúspide
Estenose aórtica | Insuficiência Aórtica
Estenose pulmonar | Insuficiência Pulmonar
Circulação
• Circulação Sistêmica (Grande ou Periférica)
• Circulação Pulmonar (Pequena)
Vasos Sanguíneos
➢ Artérias
· Sangue do coração aos tecidos
· Musculatura lisa e tec. conjuntivo
· Receptores αe β-adrenérgicos
➢ Veias
· Sangue dos tecidos ao coração
· Pequena camada de músculo liso
➢ Capilares
· Paredes finas -1 camada células
· Trocas de gases e nutrientes
Partes Funcionais da Circulação
· Artérias: transportar sangue sob alta pressão para os tecidos (sangue flui em alta velocidade)
· Arteríolas: condutos de controle pelos quais o sangue é liberado para os capilares
· Capilares: troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial
· Vênulas: coletam o sangue dos capilares e de forma gradual coalescem, formando veias progressivamente maiores
· Veias: condutos para o transporte de sangue das vênulas de volta ao coração; atuam como importante reservatório de sangue extra
Principais Conceitos:
· Fluxo Sanguíneo: Quantidade de sangue que passa por determinado ponto da circulação durante certo intervalode tempo (mililitros por segundo)
· Pressão Sanguínea: Força exercida pelo sangue contra a parede vascular (mmHg)
· Resistência: Impedimento ao fluxo sanguíneo pelo vaso
Pressão Sanguínea
- Pressão Sistólica:
· Pressão no pico de cada pulso (120 mmHg)
· Contração ventricular 
- Pressão Diastólica:
· Ponto mais baixo de cada pulso (80 mmHg)
· Pressão durante relaxamento ventricular
- Pressão de Pulso:
· Diferença entre essas duas pressões (40 mmHg) 
- Média:
· Média das pressões arteriais medidas a cada milissegundo durante certo intervalo de tempo
· Diastólica + 1/3 Pressão de pulso
Controle do Fluxo - Humoral
- Agentes vasoconstritores:
· Norepinefrina
· Epinefrina
· Angiotensina II
· Vasopressina (hormônio antidiurético - ADH) 
- Agentes Vasodilatadores
· Bradicinina
· Histamina
Controle do Fluxo - Nervoso
· Estimulação simpática: aumenta acentuadamente a atividade cardíaca, tanto pelo aumento da frequência cardíaca quanto pelo aumento da força e do volume de seu bombeamento
· Estimulação parassimpática: provoca acentuada diminuição da frequência cardíaca e redução da contratilidade do músculo cardíaco
Mecanismos Reflexos para a Manutenção da Pressão Arterial Normal
· Mecanismos subconscientes especiais de controle nervoso que operam simultaneamente para manter a pressão arterial em seus valores normais ou próximos deles
· Mecanismos reflexos de feedback negativo
Barorreceptores
· Barorreceptores: receptores de estiramento, são extremamente abundantes na parede de cada artéria carótida interna, pouco acima da bifurcação carotídea, na área conhecida como seio carotídeo e na parede do arco aórtico.
Reflexos Barorreceptores
· Desencadeado por barorreceptores: aumento da pressão arterial estira os barorreceptores, fazendo com que transmitam sinais para o sistema nervoso central
· Vasodilatação das veias e das arteríolas em todo o sistema circulatório periférico e diminuição da frequência cardíaca e da força da contração cardíaca (redução da resistência periférica e do débito cardíaco)
Sistema Rim-Líquidos Corporais para o Controle da Pressão Arterial
· Se o volume sanguíneo aumenta e a capacitância vascular não é alterada, a pressão arterial se elevará também
· Essa elevação faz com que os rins excretem o volume excessivo, normalizando assim a pressão
Sistema Renina – Angiotensina - Aldosterona
· É responsável por manter a pressão arterial e a quantidade de líquido dentro dos vasos equilibrados em nosso organismo. Ele é ativado quando a pressão fica baixa demais ou quando há perda excessiva de líquidos, desencadeando uma série de reações orgânicas para que eles voltem a estabilizar.
· A renina (sintetizada e armazenada nas células justaglomerulares renais) é uma enzima proteica liberada pelos rins quando a pressão arterial cai para níveis muito baixos. Sua resposta consiste em elevar a pressão arterial.
· A renina vai ativar outra proteína plasmática, o angiotensinogênio, que se converte em angiotensina I (ligeiras propriedades vasoconstritoras)
· A liberação da renina é suprimida pela melhora da perfusão renal e também pela elevação da angiotensina II plasmática, criando um sistema de feedback negativo que mantém a perfusão renal e a TFG dentro da variação fisiológica
· A angiotensina I, se transforma em angiotensina II (vasoconstritor extremamente potente). Essa conversão ocorre nos pulmões, enquanto o sangue flui por seus pequenos vasos catalisados pela enzima conversora de angiotensina (ECA) presente no endotélio dos vasos pulmonares
· A enzima conversora de angiotensina (ECA) também está presente em outros órgãos, incluindo os rins, nos quais ela se situa amplamente no endotélio capilar intersticial e no túbulo proximal.
· A angiotensina II vai ativar as glândulas adrenais a secretarem aldosterona que, por sua vez, aumenta a reabsorção de sódio e de água pelos túbulos renais, causando elevação da pressão
· A aldosterona é um hormônio que estimula a retenção de sódio (sal) e a excreção de potássio pelos rins.
· O angiotensinogênio é uma α2-glicoproteína plasmática, encontrada nos tecidos e na circulação sanguínea. É sintetizado no fígado e secretado para a circulação. É um pré-pró-peptídeo, que origina an angiotensina I, que por sua vez, é um pró-peptídeo inativo.
Débito cardíaco: é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração. Também é a quantidade de sangue que flui pela circulação
- Determinantes do DC:
· Contratilidade
· Frequência cardíaca
· Pré-carga
· Pós-carga
Volume Sistólico: volume de sangue bombeado pelo ventrículo cardíaco esquerdo por batimento.
Hipofoneses - abafamento ao auscultar
Hiperfonese - aumento da intensidade dos sons ao acuscultar
PA = DC x Resist. Periférica
DC = FC x Vol. Sistólico
Vol. Sist. = Pré-carga x Contrat.
 Pós-carga
Manifestações Clínicas da Doença Cardíaca
· Fraqueza e intolerância ao exercício
· Sincope
· Tosse
· Caquexia cardíaca
Exames Clínicos
· Alteração do padrão respiratório
· Pulso arterial
· Precórdio
· Avaliação do acúmulo de líquidos
· Veias jugulares 
· Auscultação
· Mucosas (coloração e TPC)
Testes Diagnósticos
· Radiografias
· Eletrocardiografia
· Holter
· Ecocardiografia
· Marcadores Biomecânicos (troponinas cardíacas e peptídeos natriuréticos)
· Tomografia Computadorizada
· Ressonância Magnética
Doenças Cardíacas Congênitas
- Persistência do Ducto Arterioso (PDA)
· Algumas horas após o nascimento – contração do ducto
· Desvio de fluxo: aorta descendente – artéria pulmonar
- Estenose Subaórtica
· Estreitamento subvalvar causado por um anel fibroso ou fibromuscular
· Hipertrofia concêntrica
- Tetralogia de Fallot
· Defeito do Septo Interventricular
· Estenose Pulmonar
· Dextroposicionamento da Aorta
· Hipertrofia do Ventrículo Direito
- Diagnóstico: 
· Radiografias
· Ecocardiografias
- Tratamento:	
· Cirúrgico: fechamento do ducto
· Clínico: ICC
Doenças Miocárdicas em Cães
- Cardiomiopatia Dilatada (CMD)
· Doença caracterizada por uma fraca contratilidade miocárdica, com ou sem arritmias
· Idiopática
· Base genética
· Raças grandes e gigantes
· Disfunção Sistólica – diminuição da contratilidade ventricular
· Ritmo cardíaco irregular
· Taquicardia
· Sopro cardíaco
- Diagnóstico:
· Radiografia
· Eletrocardiografia
· Ecocardiografia
- Cardiomiopatia Arritmogênica do Ventrículo Direito (CAVD)
· Cardiomiopatia dilatada
· Arritmias ventriculares (CVP)
· Atrofia de miofibras
· Fibrose
· Infiltração gordurosa
Doenças Miocárdicas do Gato
- Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH)
· Causa desconhecida
· Hereditária
· Disfunção diastólica
Doenças Valvulares
- Doença Degenerativa da Valva Atrioventricular:
· Causa mais comum de insuficiência cardíaca no cão (70%)
· Endocardiose
· Degeneração Valvar Mucoide ou Mixomatosa
· Fibrose Valvar Crônica
· Mitral 
· Tricúspide
· Fisiopatologia: pouco esclarecida
· Herança Poligênica – aparecimento precoce
Doenças Endocárdicas
- Endocardite Infecciosa
· Bacteremia persistente ou transitória
- Diagnóstico:
· Ecocardiografia
· Culturas
- Tratamento: 
· Antibioticoterapia
· Cefalosporina + penicilina
· Aminoglicosídeo + quinilona
Insuficiência Cardíaca Congestiva
- Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC):
· Alta pressão de preenchimento cardíaco, ocasionando
· Congestão e acúmulo de fluido no tecido
· Respostas Cardíacas
· Remodelamento – tamanho, forma e rigidez
· Respostas Sistêmicas
· Aumento do tônus do nervo simpático
· Ativação SRAA
· LiberaçãoADH e endotelina
 
Sinais Clínicos:
- Lado Esquerdo
· Congestão e Edema Pulmonar
· Tosse
· Taquipnéia/ dispneia
· Ortopnéia
· Estertor pulmonar crepitante
· Cansaço
· Cianose
- Lado Direito
· Congestão Venosa Sistêmica
· Distensão da veia jugular
· Congestão hepática
· Efusão pleural
· Dispneia /ortopnéia
· Cianose
· Ascite
· Edema subcutâneo
- Tratamento da ICC:
5 D’s
· Diurese
· Dilatadores
· Digoxina – Pimobendan
· Descanso
· Dieta
Arritmias Cardíacas
- Risco de morte súbita
Eletrocardiograma
O eletrocardiograma (ECG) é o registro gráfico da atividade elétrica do coração, em que as ondas e os intervalosvão simbolizar regiões específicas de passagem da onda elétrica. Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos adjacentes que o circundam. E pequena parte da corrente se propaga até a superfície do corpo. Se eletrodos forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente.
· Registro gráfico 
· Potenciais elétricos (mV)
· Tempo (s)
· Variações de voltagem
· Despolarização
· Repolarização
 Eletrocardiograma 
O traçado eletrocardiográfico será marcado por um complexo de ondas e intervalos, representando a atividade elétrica no coração.
- P: despolarização atrial, geralmente positiva. Em alguns pacientes pode ser bifásica ou até negativa, dependo da condição clínica associada.
· Onda P: produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam, antes de a contração atrial começar
- Q: despolarização do septo interventricular, sendo a primeira deflexão negativa.
- R: despolarização dos ventrículos, geralmente a maior onda é positiva.
- S: despolarização da base ventricular, sendo a segunda deflexão negativa.
· Complexo QRS (onda Q, a onda R e a onda S): produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, isto é, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos
- T: repolarização das células do miocárdio ventricular, podendo ser positiva, negativa ou bifásica.
· Onda T: produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do estado de despolarização (repolarização); ventrículos permanecem contraídos até que a repolarização tenha ocorrido
1. Intervalo P-R: tempo de condução do impulso elétrico do nó sinusal ao nó átrio ventricular.
2. Intervalo Q-T: passagem do impulso elétrico, desde a despolarização até a repolarização do miocárdio ventricular.
3. Intervalo S-T: tempo para acontecer à fase lenta da repolarização.
Avaliação:
· Ritmo cardíaco
· Frequência
· Condução intracardíaca
· Aumento de câmaras
· Doença miocárdica
· Isquemia
· Doença pericárdica
· Desequilíbrios eletrolíticos
· Intoxicação por drogas
- Ritmo Sinusal:
· Ritmo cardíaco normal
· Origina-se no Nodo Sinusal
· Produz onda P-QRS-T
- Arritmia Sinusal:
· Cíclico aumento ou diminuição do ritmo sinusal (flutuação do tônus vagal)
· Associada a respiração
· Inspiração: aumenta
· Expiração: diminui
· Cães: normal
· Pronunciada: doença pulmonar crônica
Bradicardia e Taquicardia Sinusal
- Bradicardia:
· Hipotermia
· Hipotireoidismo
· Aumento de PIC
· Hipercalcêmica
· Pressão ocular
· Fármacos
· Atletas
- Taquicardia:
· Hipertermia/febre
· Hipertireoidismo
· Anemia/hipóxia
· Hipotensão/sepse
· Ansiedade/medo
· Excitação/exercício
· Dor
· Fármacos
· Insuficiência cardíaca
Ritmo Ectópico
· Impulsos originados fora do nodo sinusal
· Anormais
Classificação: 
· Origem 
- Supraventriculares 
- Ventriculares
· Tempo 
- Prematuro 
- Escape
Arritmias Supraventriculares
- Complexos Supraventriculares Prematuros:
· Impulsos que se originam acima no NAV (átrio ou área funcional atrioventricular)
- Taquicardias Supraventriculares:
· Reentrada no NAV
- Fibrilação Atrial:
· Ativação elétrica rápida e caótica no átrio
Arritmias Ventriculares
- Complexos Ventriculares Prematuros (CVP):
· Originados abaixo do NAV
- Taquicardia Ventricular:
· Série de CVP’s
- Fibrilação Ventricular:
· Letal
· Atividade caótica dos ventrículos
Complexos de Escape
· Mecanismos de proteção – assistolia ventricular
· Após pausa no ritmo dominante
Distúrbios de Condução
- Bloqueio Sinoatrial:
· Impede a transmissão de impulsos do nodo sinusal para a musculatura atrial
· Diferenciar: parada sinusal (hipercalemia)
- Bloqueio Atrioventricular (BAV):
· Anormalidades na condução do NAV
1. Tônus vagal excessivo
2. Fármacos: digoxina, xilazina, detomidina
3. Doenças orgânicas do NAV
- BAV 1º grau: condução do átrio ao ventrículo é prolongada
- BAV 2º grau: condução atrioventricular intermitente
- BAV 3º grau: completa falha na condução atrioventricular
Aumento das Câmaras
· Onda P
· Larga: aumento de AE
· Alta: aumento de AD
· Complexo QRS
· Largo: Aumento de VE
Balanço Eletrolítico
- Hipercalemia
· Onda T mais larga em pico
· Diminuição do intervalo QT
· Onda P achatada ou ausente
· QRS alargado
· Depressão do segmento ST
- Hipocalemia
· Depressão do segmento ST
· Ondas T pequenas e bifásicas
· Prolongamento do intervalo QT
· Taquiarritmias
Hipertensão Arterial Sistêmica
· Elevação sustentada da pressão arterial (PA) sistêmica 
· Doenças renais
· Hiperadrenocorticismo
· Hipertireoidismo
· Diabetes Melito
· Doenças Hepáticas
· Obesidade
· PA = DC x RVP
- Órgãos alvo:
· Olhos
· Rins
· SNC
· Coração
- Tratamento:
· IECA
· Bloqueadores dos canais de Ca++
· Diuréticos
Doença Tromboembólica (TE)
· A doença tromboembólica envolve um agregado plaquetário e outros elementos sanguíneos (trombo) formado localmente (in situ) ou um trombo ou outro agregado que escapa de seu local de origem (êmbolo) e é carreado pela corrente sanguínea.
· Podem obstruir parcialmente ou completamente um vaso sanguíneo.
· Alteração nos mecanismos hemostáticos normais
· Artéria aorta distal
· Artérias pulmonares
· Coração
· Veia cava cranial
· Estrutura ou função endotelial anormal
· Fluxo sanguíneo lento ou estático
· Estado hipercoagulável
- Sinais Clínicos:
· Secundários s isquemia tecidual
· Dor
· Baixa perfusão sistêmica
· Taquipnéia
- Tratamento:
· Heparina Sódica
· Clopidogrel
· Aspirina
O Ecocardiograma veterinário é um tipo de ultrassonografia com o objetivo de avaliar o coração do animal, levando em conta os seguintes aspectos: 
· Tamanho e função das câmaras que constituem o coração, os átrios e ventrículos; 
· Espessura das paredes; 
· Integridade e movimentação das válvulas cardíacas; 
· Padrões de fluxo sanguíneos; 
· Avaliação das veias cavas veias pulmonares, artéria pulmonar e aorta; 
· Análise do pericárdio; 
· Indicadores de função ventricular.
* Indicado quando:
· Edema pulmonar; suspeita de doenças cardíacas congênitas; 
· Confirmação de resultados obtidos com eletrocardiograma ou radiografias; 
· Acompanhamento de tratamento ou progressão de doença cardíaca
· Avaliação de pacientes que demonstrem auscultas questionáveis na avaliação cardiopulmonar
· Identificação de derrame de líquidos em casos de efusão pleural, pericárdicas ou tumores; 
· Exame pré-anestésico ou pré-operatório; 
· Exames cardiológicos de rotina. 
 
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