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Sistema Cardiovascular (anatomia, fisiologia e patologia)

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- O sistema circulatório compreende o coração, os 
vasos sanguíneos e os vasos linfáticos. 
- O coração é a bomba muscular do sistema 
circulatório. 
 Os vasos sanguíneos + 0 coração formam 
uma única cavidade onde o sangue circula 
continuamente, devido à ação 
bombeadora do coração. 
- Os vasos sanguíneos, que consistem em: artérias, 
que transportam o sangue a partir do coração; 
capilares; e veias, que conduzem o sangue de volta 
para o coração. Formam um sistema contínuo no 
qual o sangue circula pelo corpo. 
- Quando as artérias se ramificam e se dividem, 
elas formam arteríolas, que levam aos capilares, os 
quais permitem a passagem de células e nutrientes 
para os tecidos. 
- Os capilares desembocam nas vênulas, que por 
sua vez se tornam veias e retornam o sangue para 
o coração. 
- Os vasos sanguíneos estão dispostos como dois 
circuitos de fluxo sanguíneo, seguindo um padrão 
semelhante ao número “8”, com o coração no 
centro. 
 A circulação sistêmica é maior e conduz 
sangue oxigenado do coração para todos 
os órgãos do corpo e transporta o sangue 
desoxigenado de volta para o coração. 
 A circulação pulmonar é menor e 
transporta o sangue desoxigenado do 
coração para o tecido de troca dos 
pulmões, onde ele é oxigenado antes de ser 
devolvido ao coração. 
- Passo a passo da circulação sanguínea: 
Inicia-se no átrio esquerdo vai para o ventrículo 
esquerdo vai para aorta aorta se ramifica 
em arteríolas e correm para os leitos capilares dos 
diferentes órgãos por onde circula o sangue. 
A partir dos leitos capilares, o sangue 
desoxigenado é coletado por vênulas menores que 
se tornam veias e finalmente veias principais (veia 
cava cranial e veia cava caudal) elas conduzem 
o sangue até o átrio direito do coração. 
- As veias dos membros pélvicos e da parte caudal 
do tronco desembocam na veia cava caudal; as 
veias da cabeça, dos membros torácicos e da 
metade cranial do tronco são coletadas pela veia 
cava cranial. 
- O sangue venoso dos órgãos ímpares no interior 
do abdome passa pela veia porta e pelo fígado 
Sistema Cardiovascular 
Anatomia 
@thaiscastrol_ 
antes de alcançar o átrio direito com a veia cava 
caudal. 
A partir do átrio direito sangue vai para o 
ventrículo direito segue para a troncopulmonar 
e para as artérias pulmonares conduzem o 
sangue desoxigenado para os alvéolos 
pulmonares, onde ocorre a troca gasosa veias 
pulmonares transportam o sangue oxigenado de 
volta para o átrio esquerdo. 
Coração 
- O coração é o órgão central do sistema 
circulatório. Ele é composto principalmente de 
músculo cardíaco, o miocárdio, o qual forma uma 
bolsa dividida em quatro câmaras: átrio direito, 
átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo 
esquerdo. 
 
- É envolvido pelo pericárdio e forma parte do 
mediastino. Ele se prolonga na 7ª costelas no gato 
e no cão. 
- Grande parte da superfície do coração é coberta 
pelo pulmão, mas o coração pode ser facilmente 
auscultado e sentido pela parede torácica 
(batimento do ápice). 
- Caudalmente o coração se projeta até o 
diafragma. 
- A base do coração é o hilo do órgão, através do 
qual as grandes veias penetram e as grandes 
artérias deixam o coração. 
Compartimentos do Coração 
- O coração é dividido internamente por um septo 
interventricular longitudinal em lado esquerdo e 
lado direito, cada lado é dividido incompletamente 
por um septo transverso nos átrios que recebem 
sangue e nos ventrículos que bombeiam sangue. 
Pericárdio 
- O pericárdio é a cobertura fibrosserosa do 
coração. É um saco com invaginação profunda 
com seu lúmen, a cavidade pericárdica, que se 
reduz a uma fenda capilar. Essa fenda contém 
uma pequena quantidade de um fluido seroso, o 
líquido pericárdico, o qual facilita o movimento do 
coração contra o pericárdio. 
- O pericárdio pode ser dividido em uma parte 
fibrosa central e uma parte serosa interna e 
externa. 
- A camada visceral do pericárdio se fixa 
firmemente à parede cardíaca formando o 
epicárdio, o qual cobre o miocárdio, os vasos 
coronários e o tecido adiposo na superfície do 
coração. 
- O epicárdio é o revestimento externo do coração. 
O endocárdio é o revestimento interno, além disso, 
conforma as cordas tendíneas e valvas. 
 
 
 
Valvas Cardíacas 
- As valvas evitam o refluxo sanguíneo, conhecido 
clinicamento como “sopro”. 
- No óstio atrioventricular direito, encontra-se a 
valva atrioventricular direita ou valva tricúspide. 
 A valva atrioventricular direita é a valva de 
entrada para o ventrículo direito e impede 
que o sangue retorne do ventrículo para o 
átrio direito durante a fase sistólica do ciclo 
cardíaco. 
- Durante a diástole, o refluxo do sangue do tronco 
pulmonar para o ventrículo direito é impedido 
pela valva do tronco pulmonar. 
- O óstio atrioventricular esquerdo é ocupado pela 
valva atrioventricular esquerda, também chamada 
de valva mitral. 
- O óstio da aorta é a abertura do ventrículo 
esquerdo para a aorta ascendente. Ele sofre 
oclusão pela valva da aorta durante a diástole. 
- Cada válvula é reforçada por fios fibrosos, as 
cordas tendíneas. 
 
 
Vascularização do Coração 
- A irrigação do coração é feita pelas artérias 
coronárias e por seus ramos. 
 
 
O pericárdio consegue acomodar apenas um pequeno 
grau de distensão durante a pulsação rítmica do ciclo 
cardíaco. A rápida acumulação de líquido na cavidade 
pericárdica exerce pressão sobre o coração e prejudica 
o funcionamento cardíaco (tamponamento cardíaco). 
 
 
 
 Inervação do Coração 
- O coração é inervado pelo sistema nervoso 
autônomo. 
- As fibras simpáticas são fornecidas pelos nervos 
cardíacos cervicais e pelos nervos torácicos 
caudais. 
- As fibras parassimpáticas emergem como ramos 
do nervo vago diretamente ou através do nervo 
laríngeo recorrente. 
 As fibras eferentes simpáticas são 
responsáveis pelos receptores de dor, 
enquanto os nervos eferentes 
parassimpáticos reagem a aumentos em 
distensão. 
 Estímulos simpáticos aceleram a 
frequência (cronotropismo) e aumentam a 
força de contração (inotropismo) dos 
batimentos, enquanto a inervação 
parassimpática diminui a frequência. 
- Durante o início do desenvolvimento fetal, o 
coração é convertido de um tubo muscular 
alongado para uma estrutura em forma de C por 
um processo denominado torção. 
Subsequentemente ocorre uma septação, levando 
à formação das câmaras atriais e ventriculares 
direitas e esquerdas e à separação dos troncos 
arteriais comuns nas artérias aorta e pulmonar 
respectivamente. 
 
- O papel do sistema cardiovascular na 
homeostasia não pode ser ignorado. Ele precisa ter 
a capacidade de alterar rapidamente a perfusão 
dos órgãos. 
- O sistema cardiovascular apresenta duas 
circulações em série: a circulação pulmonar 
(pequena circulação), composta por átrio direito 
(AD), ventrículo direito (VD) e pulmões; e a 
circulação sistêmica (grande circulação) composta 
Fisiologia 
por átrio esquerdo (AE), ventrículo esquerdo (VE) 
e órgãos sistêmicos. 
 
 O sistema arterial (lado direito do 
diagrama) é o sistema de alta resistência e 
baixa complacência, que distribui o sangue 
a partir do ventrículo esquerdo. 
 O sistema venoso (lado esquerdo do 
diagrama) é o sistema de baixa pressão e 
alta capacitância (complacência vascular), 
que armazena e faz o sangue retornar aos 
átrios. 
- O sistema circulatório é um circuito fechado, e o 
fluxo e o retorno venoso precisa ser igual ao fluxo 
de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo 
dentro da aorta. 
- O sangue não pode bombear mais sangue do que 
aquele fornecido pelo retorno venoso. A 
quantidade exata de fluxo pelo circuito depende 
do número e da força das contrações cardíacas, do 
volume total de sangue e das características dos 
vasos. 
Tônus Vascular 
- O fluxo sanguíneopara os órgãos é determinado 
em grande parte pela resistência vascular, que é 
determinada pelo tônus ou constrição do músculo 
liso nas paredes das arteríolas, que controlam o 
raio do vaso. 
 Quando há necessidade de fluxo 
sanguíneo máximo, pode haver limitações 
sobre até que ponto a resistência vascular 
irá se tornar baixa. 
 Se houver dilatação máxima de todos os 
leitos circulatórios de uma vez, o débito 
cardíaco não poderia ser igual à velocidade 
do fluxo total necessária, e a pressão 
arterial sistêmica cairia. 
Pressão Sanguínea 
- A pressão arterial pode ser definida como pressão 
sistólica (mais alta), pressão diastólica (mais 
baixa, seja nas artérias ou nos ventrículos), pressão 
de pulso (diferença entre a pressão sistólica e a 
diastólica) e pressão média (aproximadamente 
um terço da pressão de pulso + pressão diastólica). 
 
- A pressão arterial sistêmica é monitorada pelo 
SNC e controlada por vários mecanismos: a 
frequência cardíaca e o volume sistólico 
(quantidade de sangue bombeada em cada 
batimento cardíaco) são reguladas por fatores 
tanto intrínsecos quanto extrínsecos; 
- O volume sanguíneo e o tônus vascular são 
controlados pelos sistemas endócrino, neural e 
renal. 
- O débito cardíaco é o principal parâmetro 
responsável por assegurar as necessidades de 
oxigênio dos tecidos. 
Velocidade e Fluxo 
- O sangue flui de áreas de alta pressão para áreas 
de baixa pressão, e o débito cardíaco é o volume de 
sangue bombeado por um ventrículo por minuto. 
 
 
Resistência Vascular 
- Um dos fatores que controlam o fluxo de sangue 
para os órgãos é o diâmetro dos vasos. 
- Os principais componentes dos vasos sanguíneos 
são o colágeno e a elastina, que se expandem e se 
contraem durante cada batimento cardíaco. 
- O principal controle da resistência vascular 
sistêmica é responsabilidade das artérias 
musculares menores e arteríolas. Esses vasos 
contêm maior quantidade de músculo liso e são 
controlados pelas necessidades metabólicas do 
órgão, pelo sistema nervoso autônomo e pelo 
sistema endócrino. 
Sistema Condutor do Coração 
- O aspecto mais característico do tecido condutor 
é sua capacidade para atividade elétrica 
espontânea, que se espalha para o músculo 
adjacente, resultante de despolarização e 
contração. 
- O sistema compõe-se de: 
 Nó sinoatrial 
 Nó atrioventricular 
 Feixe de His, que se diferencia em ramo 
direito e ramo esquerdo 
 Fibras de Purkinje 
A pressão cardiovascular é habitualmente 
medida em unidades de mmHg, porém o 
quilopascal (kPa) é usado internacionalmente 
(1 kPa = 7,5 mmHg). 
 
- O nó sinoatrial é autônomo e apresenta a taxa de 
repouso mais elevada de despolarização. Ele inicia 
o ciclo cardíaco atuando como o marca-passo 
primário. 
 Apenas quando há disfunção do nó 
sinoatrial as outras partes do sistema 
assumem o posto de marca-passo 
dominante. 
- Depois do nó sinoatrial, a onda excitatória segue 
para o nó atrioventricular. 
- Do nó AV o potencial de ação penetra no 
esqueleto cardíaco antes de se dividir em ramo 
direito e ramo esquerdo. Por fim, chega nas fibras 
de purkinje. 
Dilatação Cardíaca 
- O coração fica com aparência globosa, perde 
delimitação do ápice. 
- Há um aumento no volume ou na capacidade das 
câmaras cardíacas e diminuição da força contrátil. 
- Podem ocorrer alterações do volume cardíaco 
sempre que há uma alteração do débito cardíaco, 
particularmente do volume sistólico. 
- Existem também aumentos além dos limites 
fisiológicos habituais, seja de forma aguda, seja 
como condição crônica. 
 Os três fatores envolvidos na dilatação 
aguda são: o aumento do comprimento do 
sarcômero, que leva ao deslizamento das 
fibras e à estratificação das fibras. 
- A dilatação tem duas implicações funcionais 
 O aumento do comprimento do sarcômero 
que aumenta a força contrátil das fibras 
miocárdicas. 
 O aumento do diâmetro da câmara, o que 
aumenta a tensão da parede para 
determinada pressão intracardíaca. 
- Do ponto de vista fisiológico, o aumento do 
estiramento resulta em aumento do estresse da 
parede e da contração. 
 
 
Hipertrofia 
- A hipertrofia concêntrica consiste em aumento 
da espessura da parede ventricular, sem aumento 
no tamanho da câmara ventricular. 
 Essa adaptação é observada em resposta a 
uma sobrecarga de pressão de longa 
duração 
- A hipertrofia excêntrica consiste em aumento da 
câmara ventricular com aumento relativamente 
pequeno da espessura da parede. 
 Essa adaptação deve-se a uma sobrecarga 
de volume de longa duração. 
- Na doença cardíaca, o miocárdio hipertrofiado 
frequentemente exibe uma função sistólica ou 
diastólica anormal e instabilidade elétrica, 
resultando em vários tipos de arritmias. 
- É um mecanismo de longa duração 
- Comum em animais atletas 
 
 
Mecanismos Compensatórios 
- Aumento da frequência cardíaca 
- Aumento da resistência periférica 
- Aumento do volume sanguíneo 
- Redistribuição do fluxo sanguíneo 
- Dilatação 
 Aumenta débito cardíaco 
- Hipertrofia do miocárdio 
- A baixa oxigenação leva à taquicardia 
vasoconstrição aumento da pressão arterial 
aumento da volemia (aumenta produção de 
células sanguíneas e retem urina) redistribui o 
fluxo para órgãos vitais gera dilatação 
cardíaca e hipertrofia do miocárdio. 
* não são sequenciais. 
 
Insuficiência Cardíaca 
- Quando o coração tá insuficiente, todas as células 
começam a entrar em hipóxia e mandam sinais 
dizendo que está faltando oxigênio. 
- O coração vai responder com a taquicardia, 
vasoconstrição e redistribuição do fluxo sanguíneo 
na tentativa de resolver o problema. 
- O rim também entra em ação ativando dois 
mecanismos compensatórios: eritropoetina + 
RAA. 
A eritropoetina vai agir na medula óssea 
estimulando a eritropoieses (produção de 
hemácias). 
Sistema RAA 
- O rim entra em hipóxia e libera renina a 
renina é lançada na corrente sanguínea e converte 
angiotensinogênio em angiotensina e libera 
aldosterona. 
 O angiotensinogênio é uma proteína 
circulante produzida pelo fígado. 
 A angiotensina é um vasoconstritor, vai 
causar vasoconstrição em todo mundo 
menos no SNC, coração e artéria renal. 
 A aldosterona é produzida pela glândula 
adrenal e age no rim promovendo absorção 
de Na na tentativa de aumento de volume 
sanguíneo. 
- Isso causa sobrecarga no coração e agrava a 
insuficiência cardíaca. 
- É muito importante reverter a hipóxia renal. 
- Alterações pós-morte: 
 Rigor mortis 
 Coagulo cruórico: presença no ventrículo 
esquerdo pode ser indicativo de rigor 
mortis que não se estabeleceu de maneira 
adequada, morte agônica do animal ou 
morte por eutanásia que não foi feita de 
maneira adequada. É patognomônico de 
insuficiência cardíaca. 
 Coágulo lardáceo 
 Coágulo misto 
 Embebição por hemoglobina 
- A função primária do sistema cardiovascular e do 
linfático é manter um fornecimento adequado e 
uniforme de nutrientes e facilitar a remoção de 
Patologia 
resíduos produzidos por todos os órgãos e tecidos 
do corpo. 
- Os monócitos cardíacos fornecem a força de 
contração; o sistema condutor e o sistema nervoso 
controlam o fluxo e o volume. 
 
Disfunção do Miocárdio 
- A disfunção cardiovascular é resultado de um 
ou mais mecanismos fisiopatológicos básicos. 
- Os mecanismos compensatórios operam tanto 
nos corações normais quanto nos acometidos por 
doenças, em uma tentativa de atender às 
demandas para um débito cardíaco adequado. 
 Os mecanismos compensatórios são: a 
dilatação cardíaca, a hipertrofia 
miocárdica, o aumento da frequência 
cardíaca, o aumento da resistência 
periférica, o aumento do volume sanguíneo 
e a redistribuição do fluxo sanguíneo. 
 - Esses mecanismos compensatórios podem 
manter o débito cardíaco adequado por algum 
tempo, mesmoem animais com doença cardíaca 
grave. 
- Fisiopatologia: 
Falha no bombeamento dificulta contratilidade 
e esvaziamento das câmaras fica deficiente. 
Obstrução do fluxo sanguíneo normal gera 
estenose valvular, hipertensão sistêmica ou 
pulmonar. 
Fluxo de sangue regurgitante sobrecarrega o 
volume da câmara posterior à válvula afetada 
falhando. 
Fluxo sanguíneo desviado por defeitos congênitos 
gera defeitos no septo do coração, desvios entre 
vasos sanguíneos. 
Ruptura do coração ou de um vaso maior gera 
tamponamento cardíaco, hemorragia interna 
maciça. 
Disturbios de condução cardíaco (arritmias) 
falha na contração cardíaca sincronizada. 
 
Síncope 
- É uma expressão aguda da doença cardíaca que 
é caracterizada clinicamente por colapso, perda da 
consciência e alterações extremas na frequência 
cardíaca e na pressão arterial, com ou sem lesões 
aparentes. 
- Pode ser causada pela necrose miocárdica 
maciça, fibrilação ventricular, bloqueio cardíaco, 
arritmias e inibição cardíaca reflexa. 
 
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva 
- Desenvolve-se lentamente, com perda gradual da 
eficácia de bombeamento cardíaco associada à 
sobrecarga de pressão ou volume ou, ainda, a lesão 
do miocárdio. 
- Ela tem início com a doença cardíaca, seja ela 
qual for, ou pelo aumento da carga de trabalho 
associada a doença pulmonar, renal ou vascular, 
levando à perda de reserva cardíaca e à redução do 
fluxo sanguíneo para os tecidos periféricos e ao 
acúmulo de sangue antes da câmara insuficiente. 
- Fisiopatogenia: 
Reduz o fluxo sanguíneo renal leva à hipóxia 
nos rins aumenta liberação de renina pelo 
aparelho justaglomerular estimula liberação 
de aldosterona pela zona glomerulosa do córtex 
adrenal. 
- A ação da aldosterona nos túbulos renais causa 
retenção de água e sódio, aumenta o volume 
plasmático, podendo gerar edema 
(principalmente nas cavidades corporais). 
- A hipóxia também estimula o aumento da 
eritropoiese na medula óssea e em órgãos 
extramedulares, como o baço causando 
policitemia e consequentemente, o aumento da 
viscosidade sanguínea. 
- A hipervolemia causada pela retenção de água, 
induzida pela aldosterona, aumenta a carga de 
trabalho do coração já insuficiente. 
 
Insuficiência Cardíaca Esquerda 
(aguda e crônica) 
- A aguda manifesta-se por congestão e edema 
pulmonares, enquanto a crônica manifesta-se na 
forma de congestão pulmonar passiva crônica, 
edema crônico, hemossiderose e fibrose. 
- O VE não está funcionando direito, sendo assim, 
a cada ciclo de sístole e diástole, será acumulado 
sangue residual que passa do VE para o AE até 
chegar na veia pulmonar o aumento de sangue 
no pulmão aumenta a pressão hidrostática e 
promove extravasamento de líquidos e edema 
pulmonar. 
- Causas: 
 Perda da contratilidade do miocárdio 
associada a miocardite; 
 Necrose do miocárdio ou cardiomiopatia; 
 Disfunção das válvulas mitral ou aórtica; 
A descompensação cardíaca poderá levar a 
morte do paciente pela insuficiência cardíaca. 
Necessária intervenção terapêutica com 
urgência! 
 Doenças cardíacas congênitas. 
Insuficiência Cardíaca Direita 
(aguda e crônica) 
- A insuficiência cardíaca aguda do lado direito 
resulta em congestão passiva aguda, que leva à 
hepatomegalia e esplenomegalia, enquanto a 
insuficiência cardíaca crônica do lado direito 
resulta em congestão hepática (fígado em noz-
moscada) e em retenção de água e sódio mais 
grave do que na insuficiência cardíaca do lado 
esquerdo. 
- O edema é evidenciado, predominantemente, na 
forma de edema subcutâneo ventral nos equinos e 
ruminante, ascite nos cães e hidrotórax nos 
felinos. 
- Há acumulo de sangue residual a cada ciclo de 
sístole e diástole esse sangue preenche o VD 
 preenche AD volta pela V cava de maneira 
retrógada até o órgão mais próximo gera 
congestão hepática. 
 O sangue venosos acumula nos sinusoides 
hepáticos e as células da região próxima da 
veia centro lobular sofrem degeneração e 
necrose. 
- Causas: 
 Hipertensão pulmonar; 
 Cardiomiopatia 
 Doenças das válvulas tricúspide e 
pulmonar. 
Hemorragias 
- Hemorragias envolvendo o pericárdio e o 
epicárdio resulta de estiramento, desgaste, 
laceração ou esmagamento de vasos sanguíneos 
nessas estruturas. 
 Pode ser causada por feridas de penetração 
(objetos estranhos, balas, facas), lacerações 
de ossos fraturados, forças de atrito que 
estirem e mesmo rasguem os vasos nos 
tecidos (trauma por contusão), danos ou 
ruptura tecidual e hemagiossarcomas. 
 
Hemopericárdio 
- Acúmulo de sangue puro no saco do pericárdio. 
– A morte ocorre de forma súbita, devido ao 
tamponamento cardíaco. 
 Pode ser causado por traumas de 
contusões ou da ruptura da parede do 
átrio direito após a invasão por 
hemangiossarcoma. 
 
 
Hidropericárdio 
- Acúmulo de líquido seroso ralo, límpido a 
amarelado (transudato) no saco pericárdico 
 Pode ocorrer em animais com 
hipoproteinemia, insuficiência cardíaca 
(pressão hidrostática aumentada) e lesão 
vascular. 
 
 
Atrofia Serosa 
- A atrofia serosa da gordura é facilmente 
identificada pela aparência gelatinosa 
acinzentada dos depósitos gordurosos epicárdicos. 
- Ocorre rapidamente durante anorexia, inanição 
ou caquexia, pelo fato de a gordura ser 
catabolisada para manter o equilíbrio energético. 
 Os animais saudáveis normalmente 
apresentam abundância de depósitos 
gordurosos epicárdicos, brancos ou 
amarelados, especialmente ao longo da 
junção atrioventricular. 
 
O que pode causar extravasamento de liquido 
no nosso corpo? 
 Insuficiência cardíaca 
 Insuficiência renal 
 Insuficiência hepática 
 Caquexia 
 Parasitas hematófagos 
 
Dilatação Pericárdica 
- O pericárdio responde ao fluido em excesso no 
espaço pericárdico com dilatação. 
 
Calcificação do Epicárdio 
- A calcificação do epicárdio é uma característica 
de calcinose hereditária em ratos e de 
cardiomiopatia em hamsters. 
- A mineralização do miocárdio pode ser visível na 
superfície epicárdica em casos de deficiência de 
selênio e vitamina E em ovinos e bovinos, na 
toxicidade por vitamina D em diversas espécies, 
intoxicação por plantas calcinogênicas em bovinos 
(doença caquetizante de Manchester”) e 
calcificação miocárdica espontânea em ratos e 
cobaios idosos. 
Gota 
- O aumento da sobrecarga renal leva a disfunção 
deste órgão, com precipitação de produtos 
insolúveis dentro do próprio rim e em outros 
órgãos, podendo causar urolitíases e depósitos de 
uratos sobre os órgãos (gota visceral). 
- A gota visceral ocorre quando há uma falha na 
excreção dos uratos, podendo ser uma sequela de 
falha renal aguda. 
 Problemas renais ocorrem em decorrência 
de uma grande quantidade de agentes 
etiológicos, desde tóxicos, infecciosos e 
mesmo nutricionais, tais como cálcio e 
proteína em excesso na dieta, dentre 
outros. 
- A gota visceral não foi relatada em animais 
domésticos, mas ocorre em pássaros e répteis. 
 
 
Pericardite 
- A inflamação do pericárdio é observada com 
frequência em septicemias bacterianas, resultando 
tipicamente em pericardite fibrinosa. 
 Causada por bactérias extremamente 
patogênicas chegando ao pericárdio por 
via hematogena. 
- Para o animal ter pericardite fibrinosa ele precisa 
ter outro foco inflamatório: 
 As bactérias formam êmbolos sépticos 
caem na circulação sanguínea vão para 
o pericárdio tem pouca vascularização 
no pericárdio, então bactéria se estabelece 
altera-se a permeabilidade vascular para 
favorecer a saída das células de defesa 
sai também o fibrinogênio a fibrina 
adere o saco pericárdico com o visceral 
gera o aspecto “pão com manteiga” 
- Macroscopicamente, as superfícies pericárdicas 
viscerale parietal estão revestidas por quantidades 
variáveis de depósitos amarelados de fibrina, o que 
pode resultar na aderência entre as camadas 
parietal e visceral. 
 Quando o saco pericárdico é aberto, essas 
aderências são rompidas (lesão conhecida 
como coração em “pão com manteiga”). 
 
- Microscopicamente, uma camada eosinofílica de 
fibrina, com neutrófilos mesclados no pericárdio. 
- A morte precoce é frequente, pois muitas dessas 
lesões resultam da infecção por bactérias 
altamente virulentas e da septicemia 
concomitante. 
- O animal também pode morrer por 
tamponamento cardíaco e insuficiente cardíaca 
crônica. 
- Quando a sobrevida é prolongada, formam-se 
adesões fibrosas entre as superfícies do pericárdio. 
- A pericardite purulenta é mais comumente 
encontrada em bovinos, por consequência da 
reticuloperitonite traumática. 
 
 
Necrose 
- O coração sempre sofre necrose de coagulação 
(sinônimo de infarto) 
 Necrose por deficiência nutricional – 
déficit de vitamina E e Se. 
 Essas vitaminas são antioxidantes, inibem 
ação de radicais livres. Com a déficit os 
radicais livres podem agir livremente 
eles vão reagir com a membrana celular 
a membrana perde sua seletividade fica 
instável célula degenera e necrosa. 
- O coração produz muitos radicais livres 
- Muito comum acontecer em animais que comem 
exclusivamente forragens.

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