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TCC Pedagogia e o ensino da filosofia

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9
O PROFESSOR DE FILOSOFIA: E OS DEFASIOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Rodrigo Bruno Laurintino - IBEDF [footnoteRef:1] [1: Aluno do curso de graduação em Pedagogia. Graduado pelo Uni-Projeção - DF em História Licenciatura. E-mail:professorhistoria_rodrigo@hotmail.com.] 
RESUMO
Este artigo tem como foco abordar a didática trabalhada pelo professor de filosofia do Ensino Médio que ministrará uma aula a respeito da Alegoria da Caverna de Platão para 4° ano do Ensino Fundamental, contextualizando o tema abordado para os dias de hoje. Os objetivos estão compostos em verificar a transição de faixa etária pelo professor aos alunos novos, e quais os métodos didáticos abordados em sala para execução da aula, com o objetivo de alcançar o ensino e a aprendizagem de forma efetiva. A pesquisa destaca a relevância do Planejamento Educacional e como se estrutura com ênfase na Educação Básica, destacando que existe uma barreira criada pelos sistemas educacionais no componente curricular Filosofia, limitando seu trabalho somente aos anos finais do Ensino Médio. Ressalta também que novas práticas pedagógicas como o currículo aberto, a gestão democrática, a aplicação do Projeto Político Pedagógico (PPP) tem trabalhado para superação de tais barreiras, mostrando que o currículo está em movimento e quando trabalhado pelo professor mediador do conhecimento que busca renovar-se para alcançar uma educação de qualidade. O estudo em questão proporcionou por meio das pesquisas, referenciais teóricos que dominam o assunto abordado, auxiliando para a análise dos dados coletados.
Palavras-chave: Filosofia, Planejamento Educacional, Educação Básica, Projeto Político Pedagógico, Currículo Aberto.
Abstract
This article focuses on addressing the didatics worked by high school philosophy teacher who will teach a class about the Plato Allegory of cave for 4th year of elementary school, contextualizing the theme addressed for today. The objectives are composed in verifying the transition of age range by the teacher to the new students, and which didactic methods are approached in the classroom for the execution of the class, with the objective of achieving teaching and learning effectively. The research highlights the relevance of Educational Planning and how it is structured with an emphasis on Basic Education, highlighting that there is a barrier created by educational systems in the Philosophy curricular component, limiting its work only to the final years of high school. It also emphasizes that new pedagogical practices such as the open curriculum, democratic management, and the application of the Political Pedagogical Project (PPP) have worked to overcome such barriers, showing that the curriculum is in motion and when worked by the knowledge mediator teacher who seeks to renew to achieve quality education. The study in question provided, through research, theoretical references that dominate the subject addressed, helping to analyze the collected data. 
Keyword: Philosophy. Educational Planning. Basic Education. Political Pedagogical Project. Open Curriculum.
1 INTRODUÇÃO
Ser professor é ir além da transmissão de conteúdo, é abrir o caminho para a construção de um cidadão que no futuro que irá transformar e ser agente de transformação em sua sociedade. 
Essa pesquisa busca analisar como um professor do Ensino Médio aplicará uma aula sobre um assunto de relativa complexidade, como a Alegoria da Caverna de Platão, fora da sua faixa etária de atuação, ministrando o tema citado em uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental I.
A pesquisa buscou acompanhar as estratégias que o docente utilizou para cativar a atenção dos alunos novos, tendo como objetivo a superação de barreiras criadas pelo sistema educacional, que limita o trabalho da ciência filosófica somente aos anos finais do ensino médio. A estrutura de investigação se organizou em sala de aula, e durante a organização do plano de aula, para ser aplicado na turma, regularmente matriculados no quarto ano do ensino fundamental no Distrito Federal.
No âmbito de investigar por meio deste estudo as práticas educativas e pedagógicas que são voltadas para um público infantil, observando se as ações do planejamento de aula postos em prática, e aplicado pelo docente, foram suficientes para alcançar o seu objetivo, cuja finalidade é superar as dificuldades apresentadas pelo sistema educacional em limitar a atuação da filosofia e reconhecer que o estudo trabalhado atingiu os alunos, se realmente houve transformação e gerou nelas a construção de um pensamento crítico e reflexivo.
A pesquisa em questão teve um olhar reforçado sobre como o professor pode contribuir para superação de tais barreiras, sendo um mediador entre o tema a Alegoria da Caverna de Platão fazendo o possível para alcançar a missão de cumprir o ensino e aprendizagem acerca de um tema de maior complexidade para com os alunos novos.
O objetivo da pesquisa é criar tendências para pôr em prática um diálogo entre componentes curriculares além de sua aplicação como o estabelecido pelos sistemas de ensino, e como novas práticas pedagógicas podem auxiliar e facilitar a superação de tais barreiras, através de um trabalho que envolve o professor mediador do conhecimento que se esforça ao máximo para o sucesso de uma aprendizagem de qualidade aplicado a um grupo de 7 alunos que nunca tiveram contato com a filosofia.
Essa pesquisa se torna atual, pondo em alto relevo que o currículo não é algo estático, mas se movimenta, assim como o mundo e os que nele vivem, ser professor em um mundo tão plural e informatizado traz novos desafios, e alcançar um ensino de qualidade não é uma missão fácil de ser cumprida.
2 A ORGANIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
	 A educação é o processo que está totalmente relacionado a formação geral da pessoa, ou seja, viver a vida gera aprendizados, porém a educação escolar difere das demais práticas educativas, pois é uma atividade planejada, organizada aos discentes durante um certo período de tempo. O planejamento escolar é uma atividade intencional, tem objetivos a serem cumpridos para alcançar o desenvolvimento do aluno que envolve aspectos cognitivos, afetivos, motores e etc. 
O art 1º, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) afirma que “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, movimentos sociais e organização da sociedade civil e nas manifestações culturais”. (BRASIL, 1996, Art)
Para formar um cidadão de forma integral se pensa em escola como espaço onde se aprende conteúdos relevantes para a vida, porém esse conteúdo deve ser contextualizado, observando a peculiaridades regionais, estaduais e culturais sem esquecer do fator sócio econômico que influenciam diretamente em sua aplicabilidade em qualidade de gestão e consequentemente de ensino. 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) “a escola na perspectiva da construção da cidadania, precisa assumir a valorização da cultura de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites, propiciando as crianças pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, tento no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional como no que faz parte do patrimônio universal da humanidade. (BRASIL, 1997, p.46)
Para a educação não basta garantir somente o acesso à escola, o Estado deve primar também pela aplicabilidade de planejamentos que tornem a qualidade educacional um fator chave de transformação do país, onde o ensino e aprendizagem estará presentes trazendo as ferramentas necessárias para construção do saber alinhado ao seu planejamento. 
Faz-se necessário um planejamento metódico, que analisa e se reanalisa com o tempo, para poder se reinventar, pois a educação é algo cíclica, em constante movimento, o Estado tem que partir de um planejamento macro, indo para Estados e Municípios, averiguando seus contextos e característicaspara melhor aplicação de recursos e criação de novas leis. Nessa perspectiva constata-se que planejamento educacional é: “processo de abordagem racional e cientifica dos problemas da educação, incluindo a definição de prioridades e levando em conta a relação entre os diversos níveis do contexto educacional. (Luckesi. 2005, p 112). 
Cientes que o planejamento educacional é uma linha que aponta para um caminho, as leis nacionais da educação servem como um referencial de qualidade para o ensino do país, tendo em vista a ciência de um país multicultural que é o Brasil. Para que a educação seja fator chave no processo de construção da cidadania, tendo como meta a igualdade de direitos entre os cidadãos com base nos princípios democráticos. 
Sendo assim, o planejamento de ensino é uma atividade que engloba discussões relativas para tornar real uma educação de qualidade, e quais os princípios utiliza como base para aplicação do seu projeto pedagógico, e como um professor pode ser encaixado em meio a tantas definições, tornando-se um agente de transformação de toda ação organizacional. 
3 NOVA PERSPECTIVA PEDAGOGICA
As leis servindo de aporte organizacional da educação presentes na LDB, fragmentaram a educação em dois níveis escolares, a Educação Básica, que se fragmenta em três sub níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e por último o Ensino Superior.
Como parte do planejamento, a Educação Básica tem como meta final desenvolver integralmente o educando cientificamente, socialmente e politicamente, além de prepará-lo para o mundo do trabalho, fornecendo-lhes os instrumentos para que o educando exerça a sua atividade profissional. Segundo a LDB: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.” (BRASIL, 1996, Art.22º).
O currículo é um dos elementos essenciais para o exercício da prática pedagógica, estando diretamente ligado as variações dos conteúdos. É por meio de sua aplicação que ocorrem os processos de mudança, o mundo está a todo momento em constante transformação, e o currículo necessita acompanhar tais fatos, para não se tornar algo raso, engessado e sem valor. 
Para estabelecer um caminho em direção a realidade brasileira faz-se necessária a aplicação de um currículo que sirva de parâmetro nacional. Segundo a LDB: “Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Ensino Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.” (BRASIL, 1996, Art.26º). 
A Base Nacional Comum define os conteúdos que deverão ser estudados em cada sub nível da Educação Básica, entretanto um componente curricular só é incluso somente nos anos finais, ou seja no Ensino Médio, que é a Filosofia. Que de acordo com a LDB explana: “A Base Nacional Comum Curricular referente ao Ensino Médio incluirá obrigatoriamente estudos de educação física, artes, sociologia e filosofia.” (BRASIL, 1996, Art.35º - A).
Ao encaixar o ensino de filosofia somente aos anos finais da Educação Básica, percebe-se que há um fator “determinante” para tal prerrogativa, a que talvez seja uma ciência de complexa compreensão. Limitando seu poder de atuação, esquecendo que a mesma foi o embrião de toda ciência presente no mundo contemporâneo em que vivemos. O homem é curioso por natureza e sempre irá fazer perguntas sobre tudo o que está a nossa volta, e graças ao intelecto do ser humano, somos permitidos a raciocinar e chegar a respostas. 
Ciente que existe uma barreira entre o componente curricular filosofia embrionado pelo sistema de ensino em que limita a sua atuação fora da sua faixa etária, a pedagogia atual busca novas formas de superar tais limitações, colocando em xeque a fragilidade do currículo fechado, que tende a sua aplicabilidade fiel aos manuais ou leis.
Em contraponto o currículo aberto busca reconhecer a alteridade, as características individuais, trabalhando a interdisciplinaridade dando ênfase no processo em sala de aula. A elaboração e a programação é feita pelo professor mediador e facilitador do conhecimento fazendo do processo ensino e aprendizagem uma visão crítica e reflexiva a respeito da realidade vivenciada pelo seu aluno.
Ao longo dos anos acreditavam que a palavra currículo estava automaticamente ligada a lista de conteúdos que deveriam ser transmitidos pelo professor, e deveria ser seguido pela escola. Porém essa concepção é ultrapassada, hoje a didática constrói o currículo como elemento socializador, é o que liga o homem a cultura e a sociedade que está a sua volta, é por meio de tais conhecimentos e informações que teoria e pratica dialogam e coexistem. Segundo Libâneo (2003, p. 362): “Compreende-se currículo como um modo de seleção da cultura produzida pela sociedade para formação dos alunos; é tudo o que espera ser apreendido e ensinado na escola”.
O currículo está diretamente ligado ao projeto pedagógico escolar, é por meio dele que e do seu planejamento que torna a sua aplicação em sala de aula viável pelo professor, com seus objetivos e conteúdos bem delimitados. Como esclarece Libâneo (2007, p. 362): “O currículo é a concretização, a viabilização das intenções e das orientações expressas no projeto pedagógico”.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é parte integral na construção do processo escolar brasileiro e é por meio dele que a comunidade pode ter voz e participar na construção de uma escola ideal para a sua comunidade. É com base nos princípios democráticos descritos na LDB que encontramos sustentação para que a escola seja encorajada a produzir a sua própria proposta pedagógica. Como descrito na LDB: “Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.” (BRASIL, 1996, Art 14º). 
De acordo com os artigos citados anteriormente, a gestão democrática do ensino público na educação básica, dá total autonomia para as escolas gerirem o seu planejamento, observando suas características e necessidades. Contando com a participação dos profissionais da educação e da comunidade que constroem juntos uma escola ideal, com o objetivo de se alcançar uma educação plena e de qualidade. 
	A Gestão Democrática é uma ferramenta que faz uma ponte entre uma instituição burocrática e complexa que é a escola com a comunidade que está ao seu redor, possibilitando a participação de todos em sua construção sendo uma via horizontal de diálogo. Apontando que é um modelo a ser seguido pela operacionalização da política educacional brasileira, pondo em xeque a fragilidade do modelo tradicional de planejamento que é totalmente verticalizado, que parte de cima para baixo, onde uns planejam (Estado) e outros executam (escola).
As leis e toda a organização educacional que possuímos deve trabalhar para garantir uma política educacional efetiva desde a sua elaboração até a prática, para assim gerar uma educação transformadora e contextualizada, em que a participação de todos os envolvidos no processo escola-comunidade busquem alternativas para melhorar a aprendizagem, com o foco de transformar a realidade que está a sua volta, construindo cidadãos conscientes do seu papel em uma sociedade plural e democrática que é o Brasil. 
4 PROPOSTAS DE ESTRATÉGIAS PARA TRABALHAR FILOSOFIA COM CRIANÇAS
O professor ao abordar um assunto em sala de aula, ele possui várias maneiras para poder apresentar tal conhecimento, que tem como foco a assimilação e aprendizagem. Que pode ser passada de forma oral, escrita, em grupo o que for de melhor aplicação de acordocom o contexto apresentado e que esteja alinhado com o seu planejamento de aula.
A estratégia proposta está relacionada em atingir alunos que não estão cursando o Ensino Médio, ou seja, são crianças entre nove e dez anos de idade. Por isso o método de ensino trilhado pelo professor deve ser voltado para um público infantil, abordando o tema de forma simples e de fácil compreensão explorando o lúdico, atiçando a curiosidade dos alunos. Veiga (2005, p. 281) “O método de ensino deve ser entendido como caminho para a formação de ações conscientes, organizadas criticamente com a finalidade de tornar o trabalho docente e discente mais fácil e mais produtivo para o alcance de metas desejadas e necessárias para o desenvolvimento integral dos educandos”. 
Com os métodos selecionados, e objetivos bem definidos entra em cena a técnica de ensino, que é a concretização dos métodos planejados. Por isso fez-se necessário o professor ter a ciência de conhecer com qual público iria trabalhar, para daí delimitar ações condizentes com o público alvo, ou seja, é uma ação planejada, intencional. 
O professor pode contar com auxílio dos recursos para fazer acontecer a sua aula, e torná-la mais atrativa e dinâmica, contribuindo para concretizar os objetivos traçados. Os recursos são ferramentas que auxiliam no trabalho docente, que vão desde o livro didático, a lousa branca, até aparelhos tecnológicos como o retroprojetor, caixa de som, televisão e etc. 
Fazer um planejamento pensando no aluno como o construtor do seu próprio conhecimento, colocá-lo como agente direto na aula torna o processo mais agradável e prazeroso, um planejamento bem feito e organizado previne grandes falhas que porventura possam surgir.
A construção de um professor que cativa a atenção dos alunos, que torna o conteúdo acessível, que nutre o autoquestionamento e a curiosidade, que gera euforia ao apresentar novas descobertas, que incentiva o pensamento crítico formando o aluno um ser racional e não mais uma engrenagem para se encaixar ao sistema, que não se limita a si mesmo, mas está em constante reflexão para se renovar e assim cumprir da melhor maneira possível a missão de ensinar com amor. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Compreender o significado da palavra filosofia é observar que sua formação utiliza-se de dois termos gregos, o primeiro é filos, que significa amor, e sofia, sabedoria. Em suma a filosofia significa “amor a sabedoria”, conforme a tradição, este dito foi citado pelo matemático grego Pitágoras. 
A filosofia desde os tempos antigos nutriu o amor pelo saber, lutou para resgatar o homem das trevas de sua própria ignorância, que com o uso da razão e do pensamento crítico gerou a catarse do seu intelecto, desprendendo do senso comum em busca do conhecimento e da verdade. 
Com a educação não é diferente o professor é objeto atuante em um organismo vivo, dentro de um sistema complexo e cheio de característica como os sistemas educacionais. O comprometimento com uma educação transformadora que traz libertação para a mente do aluno se faz essencial, reacender o brilho de fazer parte de uma comunidade escolar é de extrema importância para a sociedade.
Seguir um plano rígido é mais confortável e seguro, do que se aventurar em desbravar novas áreas, ultrapassar barreiras de sua atuação, a filosofia, assim como todo conhecimento científico dialogam entre si, não estão presos a um planejamento ou manual específico.
Os caminhos estão sendo trilhados a cada dia para construir uma escola democrática, uma educação inclusiva, um saber interdisciplinar, em que todos constroem e fazem parte do seu planejamento, onde escola-comunidade se tornam um na construção do saber olhando ao seu redor e para si mesma com o foco de formar cidadãos para a vida e suas complexidades.
Com essa pesquisa conclui-se que, é necessária a formação de profissionais da educação com olhar crítico a respeito dos sistemas de educação nacional, que trabalham para superar as barreiras impostas pelo próprio planejamento do sistema. Que com o aporte de ferramentas didático pedagógicas, a compreensão do currículo como ferramenta socializadora, a gestão democrática e o PPP em ação, o professor está munido para aplicar tais ferramentas para transpor tais limitações.
REFERÊNCIAS
BRASIL. LDB, Lei 9.396, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. 1997. 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2005a.
LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 2017.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia Ser, Saber e Fazer. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
PLATÃO. A Alegoria da Caverna: A República, 514ª-517c, tradução Lucy Magalhães.
VEIGA, Ilma Passos. Aula: gênese, dimensões, princípios e prática. Campinas - SP: Papirus, 2008.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Nova escola. 192 - 192 Ed. São Paulo: Abril, 2006 
VILLAS, Benigna Boas. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um desafio. Revista semestral da faculdade de Educação – UNB. Brasília - DF: Linhas Críticas 2001.
LIBANEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira de, TOSCH, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estruturas e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência em Formação).

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