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Legislação Banco da Sangue Me. Priscilla Rueles Figueiredo E-mail: priscilla.rueles@animaeducacao.com.br ▪ Art. 1o - Esta Lei dispõe sobre: 1. Captação 2. Proteção ao doador e ao receptor 3. Coleta 4. Processamento 5. Estocagem 6. Distribuição e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados • Vedada a compra, venda ou qualquer outro tipo de comercialização do sangue, componentes e hemoderivados, em todo o território nacional, seja por pessoas físicas ou jurídicas, em caráter eventual ou permanente, que estejam em desacordo com o ordenamento institucional estabelecido nesta Lei. Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 Vai trabalhar vagabundo “Passa o domingo no mangue Segunda-feira vazia Ganha no banco de sangue Pra mais um dia” Chico Buarque – 1976 Por que não devemos comercializar o sangue ? Art. 2o I - Sangue: quantidade total de tecido obtido na doação; II - Componentes: produtos oriundos do sangue total ou do plasma, obtidos por meio de processamento físico; III - Hemoderivados: produtos oriundos do sangue total ou do plasma, obtidos por meio de processamento físico- químico ou biotecnológico. Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 Art. 3o São atividades hemoterápicas, para os fins desta Lei I. Captação, triagem clínica, laboratorial, sorológica, imunoematológica e demais exames laboratoriais do doador e do receptor. II. Orientação, supervisão e indicação da transfusão do sangue, seus componentes e hemoderivados; III. Procedimentos hemoterápicos especiais, como aféreses, transfusões autólogas, de substituição e intra-uterina, criobiologia e outros que advenham de desenvolvimento científico e tecnológico, desde que validados pelas Normas Técnicas ou regulamentos do Ministério da Saúde; Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 Art. 3o São atividades hemoterápicas, para os fins desta Lei IV. Controle e garantia de qualidade dos procedimentos, equipamentos reagentes e correlatos; V. Prevenção, diagnóstico e atendimento imediato das reações transfusionais e adversas; VI. Prevenção, triagem, diagnóstico e aconselhamento das doenças hemotransmissíveis; VII. Proteção e orientação do doador inapto e seu encaminhamento às unidades que promovam sua reabilitação ou promovam o suporte clínico, terapêutico e laboratorial necessário ao seu bem-estar físico e emocional. Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 Art. 15. A Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados objetivará, entre outras coisas: I. Incentivo às campanhas educativas de estímulo à doação regular de sangue; II. Recrutamento, triagem clínica e laboratorial do doador, coleta, fracionamento, processamento, estocagem, distribuição, provas imunoematológicas, utilização e descarte de sangue, componentes e hemoderivados; III. Verificação e aplicação permanente de métodos e ações de controle de qualidade do sangue, componentes e hemoderivados; IV. Instituição de mecanismos de controle do descarte de todo o material utilizado na atividade hemoterápica, V. Fiscalização da utilização ou estocagem do sangue, componentes e hemoderivados em todas as instituições públicas ou privadas que exerçam atividade hemoterápica; VI. Implementação, acompanhamento e verificação da observância das normas relativas à manutenção de equipamentos e instalações físicas dos órgãos que integram a Rede Nacional dos Serviços de Hemoterapia; Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 VII. orientação e apoio aos casos de reações transfusionais e doenças pós-transfusionais do sangue, seus componentes e hemoderivados; VIII. participação na formação e aperfeiçoamento de recursos humanos em Hemoterapia e Hematologia; IX. ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico em Hemoterapia e Hematologia; X. a implementação de sistemas informatizados com vistas à formação e estruturação de banco de dados e disseminação de informações tecnológicas, operacionais e epidemiológicas; XI. produção de derivados industrializados de plasma e reagentes, para uso laboratorial em Hemoterapia e em Hematologia e autorização para aquisição de anti-soros ou outros produtos derivados do sangue, essenciais para a pesquisa e diagnóstico. Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 Art. 16. A política nacional de sangue, componentes e hemoderivados, cuja execução estará a cargo do SINASAN (sistema nacional de sangue e derivados), será dirigida, em nível nacional, por órgão específico do ministério da saúde, que atuará observando os seguintes postulados. Art. 20. O SINASAN promoverá a estruturação da rede nacional de serviços de hemoterapia e laboratórios de referência estadual e/ou municipal para controle de qualidade, a fim de garantir a autossuficiência nacional em sangue, componentes e hemoderivados. Art. 24. O processamento do sangue, componentes e hemoderivados, bem como o controle sorológico e imunoematológico, poderá ser da responsabilidade de profissional farmacêutico, médico hemoterapeuta, biomédico ou de profissional da área de saúde com nível universitário, com habilitação em processos produtivos e de garantia e certificação de qualidade em saúde. Lei no 10.205, de 21 de março de 2001 BRASIL: Boas práticas em hemoterapia são determinadas pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde e abrange todo o ciclo do sangue RDC/ANVISA nº 34/2014 – dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Resolução - RDC Nº 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010 - Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e procedimentos transfusionais. Portaria/MS nº 158/2016 – Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Resolução RDC n° 56, 16 de dezembro de 2010 – dispõe sobre funcionamento de laboratórios de processamento de células progenitoras hematopoiéticas RESOLUÇÃO - RDC Nº 57, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2010 • Ciclo produtivo do sangue humano, • Componentes e procedimentos transfusionais, • Captação de doadores, • Coleta, • Processamento, • Testagem, • Armazenamento, • Distribuição, • Transporte, • Transfusão, • Controle de qualidade, • Proteção ao doador e ao receptor. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 4º Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições: I - Aférese: processo que consiste na obtenção de determinado componente sanguíneo de doador único, utilizando equipamento específico (máquina de aférese), com retorno dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea. VI - Ciclo produtivo do sangue: processo sistemático destinado à produção de hemocomponentes que abrange as atividades de captação e seleção do doador, triagem clínico-epidemiológica, coleta de sangue, triagem laboratorial das amostras de sangue, processamento, armazenamento, transporte e distribuição; Um kit plástico, estéril e descartável é instalado na máquina coletora. Circuito é composto de três partes unidas entre si: 1. A primeira coleta o sangue, adiciona a ele um anticoagulante. 2. Transferência para centrifugação, onde o sangue é separado (plasma, plasma rico em plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos), permitindo a coleta seletiva do componente desejado em uma pequena bolsa coletora. 3. Via de devolução, onde os outros componentes são remisturados e devolvidos ao doador. Aférese: CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção I Art. 5º Todos os serviços de hemoterapia devem solicitar licença sanitária e renovação anual. Art. 6º Os serviços de hemoterapia, independentemente de seu nível de complexidade, devem estar sob responsabilidade técnica de profissional médico, especialista em hemoterapia ou hematologia, ou qualificado por órgão competente. Art. 7º As atividades referentes ao ciclo produtivo do sangue devem ser realizadas por profissionais de saúde em número suficiente, habilitados e capacitados para a realização das atividades. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção I Art. 8º Os serviços de hemoterapia devempossuir projeto arquitetônico aprovado pelo órgão de vigilância sanitária competente. Art. 9° Todo serviço de hemoterapia deve ter um sistema de gestão da qualidade no que tange às boas práticas Art. 10. Procedimentos operacionais padrão (POP) e documentados nos registros dos respectivos setores de atividades. Art. 11. Os serviços de hemoterapia devem possuir equipamentos compatíveis com as atividades realizadas. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção I Art. 12. Todos os materiais e insumos que entram diretamente em contato com o sangue e componentes devem ser estéreis, apirogênicos e descartáveis. Art. 13. Todos os materiais, equipamentos, insumos e reagentes utilizados, devem ser registrados ou autorizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e utilizados rigorosamente segundo instruções do fabricante. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção II Seleção de Doadores de Sangue Art. 19. Todo serviço de hemoterapia que realize coleta de sangue deve elaborar e implementar um programa de captação de doadores. Art. 20. A doação de sangue deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, direta ou indiretamente, preservando-se o sigilo das informações prestadas. Art. 23. O candidato à doação de sangue deve ser informado sobre as condições básicas e desconfortos associados à doação, devendo ser avisado sobre a realização de testes laboratoriais de triagem para doenças infecciosas transmitidas pelo sangue. Art. 27. O candidato à doação só será considerado apto após avaliação de todos os requisitos estabelecidos para seleção de doadores e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Art. 29. O serviço de hemoterapia pode oferecer ao doador a oportunidade de se auto-excluir, de forma confidencial. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção II Seleção de Doadores de Sangue CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção III Coleta de Sangue Total e Hemocomponentes por Aférese Art. 31. A sala de coleta deve ser organizada de forma a minimizar o risco de contaminação microbiana e erros relativos ao manejo de bolsas, amostras e etiquetas. Art. 32. Antes do início da coleta, a identidade do doador deve ser verificada e confrontada com o material de coleta (bolsa plástica e tubos de amostra). Art. 34. A coleta de sangue deve ser realizada em condições assépticas, mediante uma só punção venosa Art. 38. O nome do doador não deve constar da etiqueta das bolsas de sangue e componentes, com exceção daquelas destinadas à transfusão autóloga. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção III Coleta de Sangue Total e Hemocomponentes por Aférese Art. 39. Após a coleta, o sangue total estocado 2º e 6º C. Plaquetas 20º e 24ºC até o momento da separação das plaquetas. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção IV Processamento de sangue e componentes Art. 47. Toda bolsa de sangue total coletada, desde que tecnicamente satisfatória, pode ser processada para a obtenção de hemocomponentes eritrocitários, plasmáticos e/ou plaquetários. § 1º São componentes eritrocitários: I. Concentrado de hemácias; II. Concentrado de hemácias lavadas; III. Concentrado de hemácias com camada leucoplaquetária removida; IV. Concentrado de hemácias desleucocitado; V. Concentrado de hemácias congeladas; VI. Hemácias rejuvenescidas. § 2º São componentes plasmáticos: I. Plasma fresco congelado; II. Plasma comum (plasma não-fresco, Plasma normal ou plasma simples); III. Plasma isento do crioprecipitado; IV. Crioprecipitado; Contém os fatores de coagulação XIII, VIII, Fator de von Willebrand e fibrinogênio (I). § 3º São componentes plaquetários: I. Concentrado de plaquetas obtido de sangue total; II. Concentrado de plaquetas obtido por aférese; III. Concentrado de plaquetas desleucocitado. Art. 48. Os hemocomponentes devem ser obtidos por centrifugação refrigerada do sangue total ou por coleta seletiva de hemocomponentes em máquina de aférese. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção IV Processamento de sangue e componentes CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção V Controle de Qualidade dos Hemocomponentes Art. 64. Todo serviço de hemoterapia que produza hemocomponentes deve realizar controle de qualidade sistemático de todos os tipos de hemocomponentes produzidos Art. 66. O controle de qualidade dos concentrados de hemácias e dos concentrados de plaquetas deve ser realizado em, pelo menos, 1% da produção ou 10 (dez) unidades / mês (o que for maior). Art. 67. O controle de qualidade do plasma e do crioprecipitado deve ser feito em, no mínimo, 4 ( quatro) unidades / mês ou 1% da produção, o que for maior CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção VI Exames de Qualificação no Sangue do Doador Art. 82. Os testes imunohematológicos para qualificação do doador devem ser realizados a cada doação, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sendo obrigatórios: I. tipagem ABO; II. tipagem Rh(D); e III. pesquisa de anticorpos anti-eritrocitários irregulares (PAI) CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção VI Exames de Qualificação no Sangue do Doador Art. 89. A cada doação devem ser realizados obrigatoriamente testes laboratoriais de triagem de alta sensibilidade Malária Art. 95. No caso do uso de testes de biologia molecular, somente podem ser liberadas as bolsas com resultados não regentes/negativos tanto para os testes sorológicos quanto para os testes de biologia molecular. Art. 96. Não é obrigatório que o serviço de hemoterapia realize os testes confirmatórios para a definição de diagnóstico. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção VI Exames de Qualificação no Sangue do Doador Art. 98. O serviço de hemoterapia deve manter plasmateca ou soroteca de cada doação, em temperatura igual ou inferior a 20ºC negativos, por período mínimo de 6 (seis) meses. Art. 100. Os serviços de hemoterapia devem notificar oficialmente à vigilância epidemiológica competente os casos reagentes para marcadores de infecções transmissíveis pelo sangue de notificação compulsória. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção VII Controle de Qualidade de Reagentes e Testes Laboratoriais Art. 105. Os serviços de hemoterapia que executem testes laboratoriais devem realizar Controle de Qualidade Interno (CQI), utilizando amostras de controles adicionais aos fornecidos pelo fabricante do reagente Art. 106. O serviço que realize testes laboratoriais deve participar regularmente de programas de avaliação externa da qualidade (AEQ) CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção VIII Liberação e Rotulagem das Bolsas de Sangue e Hemocomponentes Art. 108. As bolsas de sangue e hemocomponentes somente devem ser liberadas após a conclusão de todos os testes imunohematológicos e de triagem para marcadores de infecções transmissíveis pelo sangue, com resultados não reagentes/ negativos. Art. 112. A etiqueta das bolsas de hemocomponentes liberados deve conter: I - nome e endereço do serviço coletor; II - data da coleta; III - nome e volume aproximado do hemocomponente; IV - identificação com sistema numérico ou alfanumérico que permita rastreabilidade da bolsa e da doação; V - nome do anticoagulante ou outra solução preservadora ,exceto nos componentes obtidos por aférese; VI - temperatura adequada para a conservação; VII - data e hora de vencimento do produto; VIII - grupo ABO, Rh(D) e o resultado da pesquisa de anticorpos irregulares; IX - resultado dos testes não reagentes para triagem de infecções transmissíveis pelo sangue; Art. 128. Toda transfusão deve ser solicitada por um médico e realizada por profissional de saúde habilitado e capacitado, sob supervisão médica. CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção XI Terapia Transfusional Art. 129. O serviço de hemoterapia deve realizar testes imunohematológicos pré-transfusionais segundo os critérios estabelecidospelo Ministério da Saúde. I - Retipagem ABO no sangue do doador; II - Retipagem Rh; III - Tipagem ABO, determinação do fator Rh e pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) no sangue do receptor; CAPÍTULO II DO REGULAMENTO SANITÁRIO Seção XI Terapia Transfusional • Resolução RDC n° 56, 16 de dezembro de 2010 • Dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento dos laboratórios de processamento de células progenitoras hematopoiéticas (CPH) provenientes de medula óssea e sangue periférico e bancos de sangue de cordão umbilical e placentário, para finalidade de transplante convencional e dá outras providências. Art. 4° Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições: Células Progenitoras Hematopoéticas (CPH): células multipotentes com capacidade de auto- renovação e diferenciação, capazes de promover a reconstituição hematopoética, podendo ser obtidas da medula óssea, do sangue periférico (quando estas são mobilizadas da medula óssea por meio de medicamentos) ou do sangue de cordão umbilical e placentário. Licença sanitária, alvará sanitário ou licença de funcionamento: documento expedido pelo órgão de vigilância sanitária competente estadual, municipal ou do Distrito Federal, que libera o funcionamento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária. Sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP): porção do sangue, rica em Células Progenitoras Hematopoéticas, que permanece nas veias da placenta e na veia umbilical após o parto. Art. 13 O laboratório de processamento de Células Progenitoras Hematopoéticas de medula óssea e sangue periférico e o banco de sangue de cordão umbilical e placentário devem possuir Manual Técnico Operacional O Manual Técnico Operacional deve ainda: I. Conter todas as instruções escritas e atualizadas; II. Ser assinado e datado pelo responsável técnico do serviço; III. Indicar o profissional responsável por cada procedimento; IV. Conter as condutas frente às não-conformidades; V. Descrever as normas de biossegurança a serem seguidas por todos os funcionários. O Manual Técnico Operacional deve ser revisado anualmente e atualizado sempre que houver alguma alteração de procedimento. Art. 18 O serviço deve notificar a ANVISA, bem como a empresa detentora de registro de produto para a saúde, sobre a ocorrência de queixas técnicas dos equipamentos, instrumentos, materiais, reagentes e produtos para diagnóstico de uso in vitro utilizados em suas dependências, segundo o estabelecido na Portaria MS nº 1.660, de 22 de julho de 2009, que instituiu o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária - VIGIPÓS, ou a que vier a substituí-la, e demais normas específicas vigentes. VigiMed O VigiMed é o sistema disponibilizado pela Anvisa para cidadãos, profissionais de saúde, detentores de registro de medicamentos e patrocinadores de estudos relatarem as suspeita de eventos adversos aos medicamentos e às vacinas NOTIVISA Notificar é comunicar a ocorrência de eventos, problemas ou situações associadas a produtos e serviços. Podem ser notificados para a Anvisa eventos adversos e queixas técnicas sobre produtos e serviços relacionados à vigilância sanitária. A sua notificação ajuda a Agência a tomar medidas de proteção e promoção à sua saúde. Art. 44 A coleta de medula óssea deve ser realizada por profissional médico devidamente qualificado. Art. 45 A coleta de sangue periférico e sangue de cordão umbilical e placentário deve ser realizada por profissional de nível superior da área de saúde habilitado, capacitado e treinado. Resolução RDC n° 56, 16 de dezembro de 2010