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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA – UFRB MICROBIOLOGIA GERAL- GCCA025 PROFA. MARIA GARDENNY RIBEIRO PIMENTA Lucas Ribeiro Silva Mayan Luis Guimarães Cruz Oliveira MACROSCOPIA E MICROSCOPIA DE FUNGOS Cruz das Almas - Ba 2022 Lucas Ribeiro Silva Mayan Luis Guimarães Cruz Oliveira MACROSCOPIA E MICROSCOPIA DE FUNGOS Relatório da disciplina de Microbiologia Geral, Com o tema macroscopia e microscopia de fungos, sendo este um critério para obtenção parcial de crédito. Cruz das Almas – Ba 2022 1. INTRODUÇÃ Os fungos não apresentam pigmento fotossintético, não formam tecido verdadeiro, não possuem celulose na parede celular e nem armazenam amido como substancia de reserva. Na parede celular, é presente uma substância quitinosa. Sua estrutura é representada por hifas, são heterotróficos e eucariotos. Os fungos eram classificados como reino Vegetalia, no entanto de acordo com suas características são classificados no reino Fungi ou Mycetalia. A identificação dos fungos é feita em sua morfologia macroscopicamente e microscopicamente. Macroscopicamente, os fungos são divididos em: bolores, que possuem colônia filamentosa, e leveduras, que possuem colônia cremosa. São essenciais no estudo macroscópico, o tipo de colônia, verso e reverso, velocidade de crescimento, formação de pigmentos, entre outros. Enquanto a unidade estrutural dos fungos é representada pela hifa que constitui um conjunto nomeado como micélio. O micélio é classificado como micélio vegetativo realizando as funções de assimilação, fixação e crescimento das espécies e micélio de frutificação para a reprodução da espécie. 1.1. Objetivos • Inocular fungo filamentoso e leveduriforme em ágar; • Observar as características macroscópicas dos fungos nas placas de Petri; • Preparar lâminas a partir das placas com os fungos filamentosos e leveduriformes; • Visualizar com auxílio do microscópio lâminas preparadas; • Comparar as características macroscópicas e microscópicas de ambos os fungos. 2. Materiais e Métodos • Lamparina de álcool; • Fósforo; • Pipeta de Pasteur; • Agitador de tubos; • Caneta para marcar vidraria; • Lápis; • Lâmina; • Lamínula; • Lâmina tipo bisturi; • Seringa descartável com agulha fixa; • Alça de inoculação; • Óleo de imersão; • Álcool 70%; • Recipiente para descarte; • Microscópio óptico; • Estufa bacteriológica; • Solução para limpeza das objetivas dos microscópios; • Solução Salina 0,85% estéril • Placa de Petri com ágar: Ágar Batata Dextrose (BDA) e Ágar Nutriente (AN); • Corante: Lactoglicerol; • Material biológico: fungos filamentosos (Aspergillus spp.) e levedura (Saccharomyces cerevisiae). 2.1. Preparação das placas dos fungos filamentosos Com o auxílio de uma lâmina tipo bisturi retirou os micélios na borda da colônia, colocando o inóculo no centro da placa de Petri contendo o meio BDA, posteriormente vedou a placa com plástico filme e incubou em temperatura ambiente durante 7 dias. 2.2. Preparação das placas dos fungos leveduriformes Preparou uma suspensão em solução salina 0,85 % de Saccharomyces cerevisiae, retirou com ajuda da alça de inoculação uma alíquota da suspensão e transferir par o meio BDA, onde estriou o inóculo na placa seguindo a técnica para isolamento de colônias, vedando a placa com plástico filme e incubou em estufa bacteriológica/BOD à 35±0,5 °C por 48±2 h. 2.3. Observação do crescimento dos fungos nas placas Observou o crescimento fúngico das placas após o período de cultivo, no qual realizou a visualização da cor, textura e aspectos de crescimento das placas e então anotou os resultados. 2.4. Preparação das lâminas dos fungos filamentosos e leveduriformes Foi confeccionado lâminas a partir do cultivo em ágar e colocado uma gota de lactoglicerol sobre a lâmina, posteriormente retirou um fragmento das bordas da colônia com auxílio de uma agulha e transferiu o fragmento para lâmina e cobrir a lamínula, então examinou as lâminas ao microscópio óptico nas objetivas de 10x e 40x; Figura 1-3 Visualização de fungos em microscópio ótico. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir do resultado obtido em aula prática, observou-se que a amostra estava contaminada, podendo ser observada na imagem (4), que mostra essas variações, não se sabe ao certo o que levou a esta contaminação, mas a amostra acabou se contaminando levando a variações no resultado. Figura 4 4. Referências bibliográficas VERMELHO, A. B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R. R. R.; SOUTO-PADRÓN, T. Práticas de Microbiologia. 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 208p. PROCOP, G. W.; CHURCH, D. L.; HALL, G. S.; JANDA, W. M.; KONEMAN, E. W.; SCHRECKENBERGER, P. C.; WOODS, G. L. Diagnóstico Microbiológico: Textos e Atlas. 7 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 1872p.
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