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TÉCNICA DE MICROCULTIVO DE FUNGOS

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Nomes
Leonardo Rossi Salviano 
Sara Sthephany Wada de Oliveira Vilaça
Luana de Oliveria Leite de Farias 
Técnica de Microcultivo de Fungos
Bragança Paulista
Introdução
Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas (com um núcleo celular), heterótrofos, na biologia.
Os seres pluricelulares, como os cogumelos, apresentam o corpo de frutificação (parte que fica acima do solo e é visível a olho nu). Abaixo do solo estão as hifas que se fixam no solo como se fossem raízes e juntas formam o micélio. É das hifas que surgem os corpos de frutificação. Os fungos unicelulares são as leveduras (usadas para fermentação).
 	Fazem parte do Reino Fungi, dividido em cinco Filos, sendo eles: Quitridiomicetos, Ascomicetos, Basidiomicetos, Zigomicetos e os Deuteromicetos. Atua como saprófitos, parasitas ou simbiontes, utilizando uma variedade considerável de fontes orgânicas para nutrição. Devido a esta característica, são grandes responsáveis pela decomposição da matéria morta (juntamente com algumas bactérias) reciclando elementos químicos que serão úteis na manutenção da vida de outros organismos.
Os fungos podem ser classificados em fungos filamentosos e leveduras. Leveduras são fungos predominantemente unicelulares que podem se reproduzir de forma assexuada, por brotamento ou, raramente, fissão binária e sexuada, os esporos sexuados e as estruturas que os envolvem, são geralmente distinguíveis morfologicamente dos esporos assexuados, os quais são formados por simples diferenciação do talo em desenvolvimento. O talo de um fungo é formado de filamentos tubulares microscópicos (hifas), que em seu conjunto, formam o micélio. A identificação tradicional das leveduras é baseada na observação de características morfológicas.
Os fungos filamentosos são multicelulares, constituídos em forma de tubo (hifas) e por fim Micélio (conjunto de hifas), podendo ter como estrutura algodonosas, aveludadas ou pulverulentas. O micélio que se desenvolve no interior do substrato, funcionando também como elemento de sustentação e de absorção de nutrientes, é chamado de micélio vegetativo. Nas pontas do Micélio se encontra os conídios, que na fase madura dispersa seus esporos, sendo levados pelo ar e se reproduzindo em ambientes favoráveis.
Esse fungo consegue viver em pH mais elevado, variando entre 1,5 e 11. Durante a reprodução assexuada, quando forma conílios de magnitude diferenciada, apresentara os coníliops menores como microconíidio e maiores como macroconídio. Esse tipo de colônia pode ter características pulverulentas, aveludadas ou algodonosas.Os fungos são importantes, tanto ecologicamente, quanto economicamente. Ecologicamente são considerados os “lixeiros” do mundo, pois degradam todo tipo de restos orgânicos, independente da origem, transformando-os em elementos assimiláveis pelas plantas. Já economicamente, tem implicações em várias áreas: Medicina Veterinária e Humana, Farmácia, Nutrição, Fitopatologia, Agricultura, Biotecnologia, entre outras.
O objetivo é aprender a realizar a técnica de Microcultivo de fungos para observar as morfologias estruturais, comparar morfologicamente utilizando de características estudadas até o momento.
 
Materiais
Placa de petri;
Lâmina;
Lâminula;
Suporte de vidro ou madeira; 
Papel Filtro;
Bloco de Ágar (Ágar Fubá ou Aveia) ou (Sabouraud);
Massa fungica;
Bico de Bulsen;
Água Estéril.
Métodos
Colocar sobre uma lâmina esterilizada, contida em uma placa de Petri estéril, um cubo de ágar. A lâmina deve estar sobre um suporte, que pode ser formado por outra lâmina, ou um pequeno bastão de vidro recurvado, ou ainda, dois palitos de fósforo. Semear o fungo, a partir de repique recente, nos 4 lados do cubo de ágar. Recobrir com uma lamínula esterilizada. Fazer uma câmara úmida, adicionando 1 a 2 ml de água destilada estéril no fundo da placa ou embeber um pequeno chumaço de algodão estéril, para evitar a dessecação do meio de cultura, durante o crescimento do fungo. Tampar a placa e deixar à temperatura ambiente por 7 a 10 dias, até que se observe desenvolvimento de hifas com ou sem pigmentação. 
Após esse período, inativar a esporulação, adicionando 1 ml de formol ao algodão e vedando a placa com fita adesiva durante 24h-48h. O vapor de formol, além de inativar o fungo, irá auxiliar na fixação das estruturas microscópicas. Retirar a lamínula com auxílio de uma pinça, cuidadosamente, uma vez que nela deverão estar aderidas as hifas e esporos do fungo. Pingar uma gota de corante azul de lactofenol-algodão (“Cotton Blue”) e montar sobre uma lâmina. Desprezar o cubo de ágar e, em seu lugar, pingar outra gota de corante azul e recobrir com lamínula, para visualizar esporos e hifas também aderidos à lâmina. Após tais procedimentos é necessário levar o material para fazer a análise em um microscópio de luz.

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