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Resumo Psicologia 
Médica 
Luana Simões 
Ciclo 1 - 5 Período 
Professora: Edna 
AULA 01 – 07/02/2023 
Bibliografia 
• Psicossomática hoje – Melo Filho 
• O ciclo vital – Helen Bee (foco cap 1 e 2) 
Trabalho – 14/03/2023 
• Início do ciclo vital: fecundação; concepção 
• Pré natal 
AULA 02 – 14/02/2023 
Aspectos históricos 
1930 – EUA -> começa a fomentar de maneira significativa a 
psicossomática -> consciência percebida de que as doenças poderiam estar 
associadas a questões psíquicas. 
No Brasil -> década de 50 -> Danilo Perestrero -> faz todo esse 
movimento no Brasil -> pautadas também no modelo biomédico de 
assistência -> paradigma muito forte que foi repensado. 
Quando falamos de questões psíquicas envolvidas no processo 
de adoecimento, não deixamos de lado e técnica. 
Psicossomática e psicologia médica -> ora se confundem -> até 
se estabelecer o campo da psicologia médica. 
PSICOLOGIA MÉDICA 
O que é psicologia 
• Comportamento humano o 
Percepções o Emoções o 
Pensamentos o Relações 
sociais o Relação sujeito-
mundo o Desenvolvimento 
Medicina 
• Biomedicina é o paradigma predominante da medicina 
ocidental moderna. 
• Foucalt (1979) afirma que ela surgiu no século XIX, da junção 
entre a semiologia clínica, a anatomia patológica e a 
microbiologia. 
• A biomedicina busca a cura de doenças dos seres humanos, 
sendo estes entendidos como um conjunto de células, órgãos e 
funções fisiológicas. 
• Nesta perspectiva, o médico é preparado “para tratar um 
paciente que não é um homem, é um corpo humano” 
(Pessotti, 1996, p. 443) 
O que se espera dessa relação mente e corpo? 
• Com a decorrência das contribuições dos autores acima 
expostos, por meio da disciplina psicologia médica (e 
correlatas), espera-se que se tenha, ao final da formação médica, 
“um profissional com consciência política, cidadania e ética, 
que seja promotor da transformação da sociedade, que alie 
competência a uma visão humanitária, vendo o paciente 
através e além dos sintomas” (CRUZ, 2004, p. 53) 
O “psicológico” tem prioritariamente três sentidos: 
• Capacidade de comunicação entre as pessoas; a possibilidade 
de ambos médicos/as e pacientes poderem se expressar e se 
entender. 
• Dialogia levando-se em conta o contexto histórico e social no 
qual se desenrolam as práticas sociais. 
• Capacidade de reconhecer os aspectos psicológicos do 
paciente, daqueles que precisam de atenção especializada e que 
necessitam ser encaminhados a outro profissional. 
Sentido do psicológico na formação médica -> 3 perspectivas -> 
cuidado acadêmico (tratar questões de conflitos vivenciados no processo 
acadêmico; seja no primeiro momento de início da formação -> realidade 
exige muito); 2º momento -> prática médica -> parte psicológica da 
relação com a prática -> postos de saúde -> personalidade -> conjunto de 
comportamentos duradouros que apresentamos para lidar com as situações 
e relações cotidianas mas não é permanente -> é construída porém vai 
sendo modificada -> percebemos a personalidade por apresentar 
comportamentos duradouros mas não impede que se tenha transformação; 
3º -> psicológico em 3 sentidos: questão da comunicação entender que 
tanto nós como os pacientes tem direito de comunicar -> podemos falar 
mas utilizamos a escuta para compreender o paciente; diálogo -> questão 
de compreender o paciente e do diálogo responder as necessidades 
culturas do mesmo -> linguagem que pode chegar ao paciente; capacidade 
de reconhecer aspectos psicológicos -> aprender conceitos da psicologia 
para identificar questões psicológicas no processo de adoecimento para ter 
noção do que fazer -> processo de encaminhamento. 
• “Não é o diploma médico mas a qualidade humana o 
decisivo” (Carl Jung) 
Técnica e conhecimento só se faz visível e coerente quando 
dentro de ação que considera o ser humano dentro da dignidade humana. 
A pessoa do paciente tem que ter importância -> senão paciente não 
responde da maneira como deveria ser. Não depende de competência 
cientifica e sim de virtude. 
PSICOLOGIA 
• “ A ciência que estuda o comportamento e os processos 
mentais”. (DAVIDOFF, 1983) 
• “A psicologia tenta descobrir por que as pessoas fazem as coisas 
que fazem, compreender a capacidade humana de adaptação ao 
seu meio, a natureza da inteligência do homem, as causas 
originais dos conflitos internos, o seu comportamento como 
animal social. Busca uma resposta para a velha interrogação: O 
que é o homem?” (CABRAL). 
• Wilhelm Wundt (1832 – 1920) o 1879 – fundou o 
primeiro laboratório de psicologia experimental do mundo, 
conferindo assim à psicologia o estatuto de ciência plena. 
o Investigar os processos elementares da consciência 
(experiência imediata), suas combinações e relações, 
da mesma forma que os químicos estudavam os 
elementos fundamentais da matéria. 
• Nas palavras de Edward Titchener, psicólogo britânico e um dos 
alunos mais capazes de Wundt: 
• “O mundo da psicologia contém olhares, tons e sentidos; é o 
mundo do escuro e do claro, do barulho e do silêncio, do áspero 
e do liso; seu espaço e às vezes grande às vezes pequeno; seu 
tempo às vezes curto, às vezes longo.. Contém também os 
pensamentos, emoções, lembranças, imaginações, volições 
(escolhas) que naturalmente se atribuem a mente...” 
(DAVIDOFF, 1983, p. 10 
Todo esse complexo que não é único -> é individual e diz respeito às 
nossas relações, crenças -> isso forma a nossa identidade -> olhar para 
todas essas variações 
VISÕES/ABORDAGENS – PSICOLOGIA 
Psicanalise é a base da psicossomática. 
• Psicanálise – Sigmund Freud (1856 – 1939) Médico 
neurologista e psiquiatra (passagem do século XIX para o século 
XX); 
• Temas de investigação cientifica: fantasias, sonhos, 
esquecimentos, interioridade do homem; 
• Teoria: conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento 
da vida psíquica. 
• Método de investigação: interpretativo • Sonhos / 
Delírios / Associações livres / Atos falhos 
• Análise: busca autoconhecimento ou a cura. 
Psicanalise -> estabelece dinâmica psíquica com três instâncias -> 
todas as nossas ações são mediadas por essas -> (1) IDE -> questões 
inconscientes -> pulsões (tensões) que investimos tanto na questão da vida 
como na morte. (2) EGO -> nosso mediador apoiado na realidade -> 
função de mediar as pulsões que vem do IDE e do superego. (3) 
SUPEREGO -> senso crítico -> construído na fase entre 3 – 5 anos onde 
vivenciamos o complexo de édipo -> quando bem resolvido tendência a 
ser menos punitivo; quando não bem resolvido pessoa mais 
punitiva/critica consigo mesmo. 
• Behaviorismo: criado em 1913 por John B. Watson (1878 – 
1959) psicólogo (comportamento é o objeto da psicologia – 
observável, mensurável – importante para o alcance de status de 
ciência). 
Behaviorismo -> psicologia comportamental/cognitiva -> trabalha 
com aquilo que é mensurado (na psicanálise não mensura as instancias 
psíquicas) -> aqui é mensurado -> não é a linha que a psicossomática 
apoia. 
• Burrhus Frederic Skinner (1904 – 1990) psicólogo, inventor, 
filósofo (conhecimento por meio da análise experimental do 
comportamento). 
• TCC (Terapia Cognitivo Comportamental: criada em 1960 
por Aaron Beck (1921 – 99 anos) neurologista, psiquiatra, 
professor universitário, psicólogo (modelo cognitivo da 
depressão). 
PSICOLOGIA DA SAÚDE 
Área dentro da medicina que promove estudos que possam 
retratar a relação de questões psíquica no processo saúde e adoecimento. 
• Comportamento humano e saúde 
• Comportamento humano e doença 
• “Um subcampo da psicologia que aplica princípios e pesquisas 
psicológicas para a melhoria da saúde e o tratamento e a 
prevenção de doenças. Seus interesses incluem condições 
sociais, fatores biológicos e até mesmo traços de personalidade” 
(STRAUB, 2014). 
PSICOLOGIA MÉDICA 
• “A psicologiamédica é um capitulo novo na história da 
medicina. Pretende estudar a psicologia do estudante, do 
médico, do paciente, da relação entre estes, da família e do 
próprio contexto institucional dessas relações” (MELLO 
FILHO et al, 2010) 
• A psicologia médica é a psicologia da relação médico-paciente” 
(SCHNEIDER apud MELLO FILHO, 2010) • “A psicologia 
médica é a psicologia da prática médica (FERNANDEZ apud 
MELLO FILHO, 2010) 
• Proporcionar conceitualização ampla do contexto 
psicobiológico e psicossocial da saúde e da enfermidade e 
facilitar o desenvolvimento de suas habilidades de interação 
interpessoal” (JEAMMET, 1982) 
O papel da psicologia médica 
• Instrumentalizar o aluno com conhecimentos psicológicos 
para compreender melhor o paciente a quem trata. 
• Capacitar o aluno para perceber, valorizar e manejar, no 
contato com seu paciente, os aspectos psicossociais, a relação e 
a comunicação. 
• “A verdadeira formação humanística brota das experiências 
pessoais de cada um, e implica a consciência do próprio sistema 
de valores (resultante daquela experiência). Implica o 
autoconhecimento e envolve, também, a consciência do outro 
(eventualmente, um “paciente”) como depositário e criador de 
valores. Como alguém que reage não apenas ao tratamento 
clínico mas aos significados que, para ele, estão associados à 
doença, à vida, à Medicina, ao médico”. (PESSOTTI, 1996) 
Formação humanística não vem necessariamente do estudo de livros, 
vem das experiências vividas durante toda a vida -> os valores e crenças 
que são trazidas e a maneira pela qual imaginamos o médico que seremos. 
Não é a competência que retrata realmente o médico que seremos, habilita 
na parte técnica e nas relações de perceber as demandas e agir de coerência 
a elas mas o ser vem da nossa história, o que decidimos e investimos na 
nossa formação pessoal e não técnica. Intenção individual que temos: 
aquilo que somos e como seremos enxergados pelos outros. 
ENSINO DE PSICOLOGIA MÉDICA 
Estudar psicologia é estudar as construções das relações do 
ESTUDANTE – MÉDICO – PACIENTE – FAMILIA – CONTEXTO 
INSTITUCIONAL – DESSAS RELAÇÕES -> maneira como são 
construídas e mantidas. Todas essas relações estabelecidas dentro do 
campo institucional (faculdade, posto saúde, policlínica). 
• Resultado satisfatório / modificação da conduta / Self o 
SELF – identidade – personalidade 
• Relação professor/aluno – modelo aprendido o Referências 
• Ensino da Psicossomática o Questões psicológicas 
Self - identidade e personalidade (é um ciclo que não se 
desassocia)-> se a disciplina não trouxer nenhuma transformação no self 
significa que a disciplina não serviu pra nada -> a disciplina serve para 
trazer essa reflexão crítica do ser. SELF -> processo que acontece também 
quando temos 2 anos de idade -> é quando “eu” percebo uma entidade 
única, separada do outro, “eu” percebo que eu existo, até certo ponto existe 
relação de simbiose com a mãe; Importante ter esse self e identificar 
durante todo o processo da nossa existência se isso está bem estabelecido. 
Identidade: é um processo de identificação com formas de vidas com pares 
e grupos, na vida adulta essa identidade cobra um pouco mais -> profissão, 
questão sexual. Personalidade -> Conjunto de comportamentos que são 
respostas diante situações vividas que são duradouras mas não 
permanentes. Self + identidade + personalidade = traz resultado 
satisfatório para construção dentro de nós, como médicos -> quando bem 
construído pode ter modificações de condutas (reflexão sobre a conduta) 
-> processo de aperfeiçoamento. 
Referências -> construção do aprendizado a partir das 
referências. Escolha das referências que desejamos seguir ou não. 
Ensino da psicossomática -> relação mente e corpo e processo 
de adoecimento. 
• Principal objetivo -> estudo das relações humanas / contexto 
médico 
• Objetivo central -> prevenção da Iatropatogenia (quando 
médico tem ação que gera um dano para o paciente). Iatrogenia 
é o resultado dessa conduta. 
• Novo objetivo -> visão crítica da formação prática médica -> ser 
pessoas que coloquem em pratica as virtudes, reflexões críticas 
sobre a prática médica. 
Integração entre ensino e prática -> parte teórica com prática -> no 
contexto de ensino são as vivências do aprendizado médico (relação com 
os professores, laboratórios). Prática médico diz respeito a instituição 
(UTI, emergência) -> consequências para pessoa do doente. Integração 
entre ensino e prática são abordadas para fazer processo de prevenção da 
iatropatogenia. 
• Contexto do ensino: vivências do aprendizado médico (etapas) 
• Prática médica: Ambulatório / Enfermaria / Emergência / CTI 
(Consequências – pessoa doente). Prevenção da Iatropatogenia. 
Objetivos dentro da disciplina: 
• Compreensão do indivíduo – biopsicossocial; 
• Personalidade – modo de adoecer e relação equipe de saúde -> 
conhecer o paciente -> alguns quando adoecem tendem a 
regressão -> entender isso e compreender que nesse momento 
precisa de um acolhimento. 
• Ouvir / respeitar o indivíduo – marco sociocultural 
• Perceber a atmosfera psicológica -> perceber se consegue 
acolher a demanda ou se precisa de uma 
interconsulta/encaminhamento. 
• Planejar terapêutica – necessidades globais -> só se consegue 
planejar a terapêutica se escutar o paciente. 
• Perceber as dificuldades emocionais – médico -> do paciente e 
do médico, não é só o paciente que apresenta dificuldades 
emocionais no momento de assistência à saúde. 
• Compreender a necessidade de encaminhamentos 
Procura um modelo para relação médico-paciente 
• Perceber o implícito 
• Experiencias emocionais 
• Escutar o que não é dito em palavras 
• Elaboração de conflitos 
• Ampliar o sentido da pesquisa semiótica – significado/sentido 
O aluno de Medicina: 
• Tensões em relação ao aprendizado; 
• Inseguro; 
• Assustado com críticas; 
• Valorização do potencial humano; 
• Experiências pessoal como indivíduo; 
• Descubram e valorizem o fato de que “o que buscam saber 
vindo de fora, já trazem dentro de si” (ESCOBAR, 1996) 
• Encorajamento para aceitar e lidar com o emocional, deixando 
que faça parte do seu processo de formação. 
• Acreditamos que assim, possam compreender, futuramente, que 
o emocional e imaginário do seu paciente possa também ser 
aceito. 
AULA 03 – 28/03/2023 
•Ensino de Psicologia Médica 
 • A formação psicológica do médico 
Eu descobri algo importante que mudou a história da sociedade e não se 
encontra pelo tamanho que se tem. Ser médico está à frente sobre a vida 
das pessoas, ser e agir como médicos. 
O médico vale principalmente pelo que de fato ele é, antes do que pelo 
que sabe, diz ou faz.  Formação psicologia tem a ver com o fato do 
que eu sou, antes do que eu faço? 
- Moral, ética, construção do que você é. 
A competência ela fica vaga quando não se tem claro como se é 
executado e colocando em prática. Dependendo do que eu sou, da 
importância que eu dou para outro. A competência depende do que eu 
sou. Que tipo de médicos estamos construindo? Como vamos executar as 
competências, como lidamos com a sexualidade, frustações 
•70% dos pacientes apresentam fatores psíquicos no contexto da doença. 
•. Que tipo de médico as faculdades devem formar na atualidade? 
As questões psíquicas como formação e execução, paciente deve ser 
analisado como todo. 
- Humanista, bom de Técnica, escutar o paciente, adaptação das 
circunstâncias, gentileza. 
Melo Filho fala da necessidade desse tripé de forma essencial na 
formação do médico: 
•conhecimento —> informações, leitura, o que estuda, o que escolhe das 
aulas. 
•habilidade —> fazer Técnico, laboratórios 
•atitudes —> posicionamento diz respeito a posição psicológica, 
condição de conflito acaba boicotando. Posicionamento de forma 
construtiva. Existir a troca com educação,geração imediatista consegue 
as coisas no grito, não será aceito, virando uma discussão. 
 
Atitude Médica 
 • Arte médica  primórdios, exercida por deuses 
 • Ciência médica - século XIX  medicina cientifica 
 • Formação psicológica- influências místicas, ser herói 
e saber mais que outros 
 • Relação unidirecional mais dinâmicas 
 • Atualidade - Maior participação doente/familia 
 • Conduta médica / esclarecida / participação do 
paciente 
 • Forças dinâmicas - 
hospital/equipe/sociedade/consigo próprio 
Sábio  pessoa ponderada, flexível, pensando. 
 
Crise da medicina - crise da identidade médica 
Transformações socioeconômicas (consulta do médico era x, hoje está 
chegando a 35,00) / número excessivo de profissionais (inúmeras 
faculdade de medicina)/ ter - ser/ pressão da indústria farmacêutica( pode 
mexer caráter ética-não se vender para as indústrias) / avanços da 
tecnologia (equipamentos )/ avalancha de novas informações (novas 
pesquisas, estudar sempre)/ a desidealização da figura do médico (o 
médico não é herói mais - Google, já vai falando o que tem e o que 
sente), a importância da formação psicológica, não tem mais ideia 
mística. 
Ideia mística - todo mundo se rende ao médico, reino e todo mundo se 
rende a mim, os pacientes eles processam e buscam seus direitos, querem 
informação. 
 
•. Que tipo de médico quero ser, devo ser, esperam que eu seja? 
• O que te move? 
Somos responsáveis por esse processo, onda automática de ler e tirar 10 
e na hora de ter que lidar com paciente e vai vim a dúvida de como agir 
com paciente, está sozinho com paciente. Responsabilidade de como ser 
como médico, fiz o que precisava ser feito como humano e trabalhar em 
paz. 
 
Identidade médica 
- Temperamento —> humor 
 - Moral —> valores que você tem diante da sociedade que vivemos e 
aprendemos pais e com o convívio. 
Personalidade —> comportamento duradouros para as relações, 
construções, da moral. O outro que fala da sua personalidade. 
Ética —> valores da sociedade de conduta para respeita a humanidade 
Caráter  a respeito da conduta se é respeitosa 
Atribuído do ego—> como se coloca no mundo, se motiva, as questões 
de memora, como ver o mundo e sua vivencia. 
Necessidade de forma equilibrada sendo necessário que se tenha 
Autonomia / estabilidade / autenticidade se isso não existir as pressões 
realmente tome conta da gente, poderia ter sido melhor e adequado. 
 
Relação Médico - Paciente 
Não é possível conceber a formação Psicológica do médico em termos 
individualizados. Sem pautar nas relações estabelecidas por ele. 
Doença orgânica - significados simbólicos de ordem psíquica  as vezes 
eu adoeço e sinto culpa. 
 • Regressão —> paciente que vai voltar a tempo 
anteriores, se comporta como criança quando adoece é comum regredir, 
necessidade de ser cuidado como na infância (mecanismo de defesa) 
 • Transferência—> experiências que o paciente teve no 
passado influenciam o modo como ele age e recebe na relação médico-
paciente (Paciente – médico) 
 • Contratransferência —> a experiência que o médico 
teve no seu passado sendo gerado pela situação que o paciente chega 
relembrando as experiências passadas do médico. (Médico – paciente) 
 
Relação Médico - Paciente 
 •Predominância de características psíquicas / personalidade do 
médico 
 •Depressivo - pessimismo/ negativismo/auto desvalia 
 •Maníaco - otimismo exagerado 
 •Paranoide - desconfiança excessiva 
 •Fóbico - evitar /ansiedade 
 •Histriónico: Chamar a atenção / sedução 
 •Esquizoide: Distanciamento e desinteresse relações sociais 
 •Psicopata: falta de empatia e remorso 
 •Narcisista: Grandiosidade superior aos outros 
 
•Atributos do Médico 
 •Esquema referencial: conhecimentos, afetos e experiências 
- Pensa/age/comunica] 
Maneira de pensar, agir e comunicar com outro 
 •Empatia - Capacidade da área afetiva —> se colocar ao lado 
dele para visualizar a necessidade dele (o que ele acha que é bom para 
ele), falta de habilidade de lidar com sentimento 
 •Intuição - Capacidade da área cognitiva, percepção do campo 
cognitivo 
 •Simpatia - Agradar/Cativar – ser gentil 
 •Capacidade de ser Continente - Conter-se - situações difíceis – 
angustiantes, aquilo que temos medo 
 •Capacidade de se deprimir- entender que sou ser humano e 
posso cometer erros, reconhecimento de falhas/responsabilidade- 
promover correções. Entender que sou ser humano e posso comenter 
erros e fazer o possível que pode ser concertado 
 •Capacidade de comunicação - várias vias verbais e não verbal, 
o olhar fala. 
 • Principais falhas na pessoa do médico: 
 • Não saber escutar, envolve interesse, tempo,respeito, 
disposição para isso 
 •descompasso semântico —> falar Técnico com o paciente e 
não entende nada, compreende errado, pergunte ao paciente se ele 
entendeu 
 •Contratransferência com perda de delimitação de papéis  
angustia muito – irmão que não pode ver ele, acaba tratando o paciente 
como seria tratado o irmão 
 •Preconceito 
 •Dificuldades com a verdade  dificuldade pessoal em relação 
da problemática com paciente 
 •Função apostólica  médico quer catequisar o paciente, 
moral não só religioso, lição de moral 
 
•Formação Psicológica / Identidade Médica 
 •O remédio mais usado em Medicina é o próprio médico, o 
qual como os demais medicamentos precisa ser conhecido em sua 
posologia, efeitos colaterais e toxicidade.

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