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AD 1 - Educação Infantil 1 - Camila Martins

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação a Distância (AD 1) – 2022.1
PRAZO FINAL PARA POSTAGEM: 13/03 
Disciplina: Educação Infantil 1
Coordenadora: Karla da Costa Seabra
Aluno(a): Camila Martins da Costa Guimarães dos Santos
Matrícula: 21212080427 Polo: São Pedro da Aldeia
CRITÉRIOS OBSERVADOS PARA CORREÇÃO:
 Nesta atividade você desenvolverá um texto dissertativo com suas palavras, com base nos
conceitos estudados. É recomendável usar citações indiretas e referências ao longo de seu
texto, mas atente para as normas acadêmicas. Não serão aceitas cópias de qualquer
natureza, a resposta precisa ser de sua autoria. Mínimo de duas e máximo de três
laudas.
 É importante seguir as regras da ABNT para a formatação desse trabalho:
 Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12;
 Espaçamento 1,5 entre linhas;
 As citações devem estar nas referências bibliográficas.
 Situações de nota zero:
 Textos com respostas iguais;
 Desenvolvimento textual totalmente fora do tema proposto;
 Ausência de linha argumentativa própria;
 Cópia do texto de um outro autor.
 
Condição recente das crianças
Com o envelhecimento da população ao longo dos anos, as crianças constituem 
uma grande parcela dos brasileiros e seus diteitos precisam ser garantidos. O Brasil tem 
uma grande população com menos de 18 anos, mais da metade das crianças e 
adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos indígenas do país são 
crianças. Milhares de crianças e jovens precisam de garantias de seus direitos e 
obrigações para atingir seu pleno potencial.Mesmo com todo o esforço e progresso, o 
país não alcançou todas as crianças de maneiras iguais. No entanto, o Brasil conseguiu 
reduzir a incidência de desnutrição crônica tem aumentado significativamente, porém, a 
desnutrição crônica ainda causa problemas significativos para os grupos mais 
vulneráveis, como povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos. A desnutrição crônica entre 
as crianças indígenas é generalizada e, por outro lado, o aumento gradativo do consumo 
de alimentos ultraprocessados está levando ao sobrepeso e à obesidade entre as 
crianças brasileiras. Pela primeira vez, a taxa de mortalidade infantil caiu de 41,1 por 
1,000 para 13,1 casos. A mortalidade infantil aumentou, no entanto, a cobertura vacinal 
anteriormente excelente diminuiu e as crianças não estão recebendo as vacinas muito 
importantes, como poliomelite e MMR.
A proporção de crianças em idade de escolaridade obrigatória que estão fora da 
escola caiu de 19,6% para 3,7 %, com a redução em andamento, ainda temos um 
ambiente onde muitos meninos e meninas estão fora da escola, porém, essa exclusão 
tem um grupo muito especificamente, são os pobres, negros, indígenas, quilombolas, e 
parte do grupo com algum tipo de deficiência, a maioriasão moradores de favelas ou áres 
suburbanas de grandes centros urbanos, na Amazônia, semiárido, rural ou sertão. Uma 
grande porcentagem dessas crianças deixa de ir à escola para trabalhar e ajudar suas 
famílias na renda familiar, e acaba abandonando a escola para trabalhar, tornando-se um 
grande desafio para essas crianças permanecerem na sala de aula. O sistema 
educacional brasileiro não pode garantir oportunidades iguais de aprendizagem para 
todas as crianças, e muitos meninos e meninas são deixados para trás e param de 
frequentar a escola se forem reprovados, levando a violações dos direitos das crianças e 
adolescentes. Em comparação com o resto do mundo, a legislação brasileira para 
crianças e adolescentes é bastante avançada. No entanto, há necessidades de políticas 
públicas que superem e combatam as desigualdades sociais, geográficas e raciais e 
celebrem sua riqueza e diversidade. Devemos garantir os direitos de todas as crianças e 
jovens. Meninos e meninas vivem pelas ruas, seus direitos são violados todos os dias e 
lutam pela sobrevivência.
Racismo estrutural, trabalho precoce e baixa escolaridade são ainda mais 
impactados pela pandemia de Covid-19, tornando esse grupo ainda mais vulnerável. A 
maioria dessas crianças acaba indo para as ruas e o trabalho de rua e infantil acabou 
sendo a solução para garantir o sustento da família. O país precisa desenvolver políticas 
públicas para proteger crianças e jovens e trazer essas crianças de volta à sala de aula. 
Reconhecer o problema e resolvê-lo é o primeiro passo no desenvolvimento de 
programas e serviços destinados a abordar esta situação em crianças e jovens. São 
necessários programas de combate ao trabalho infantil, vinculação da educação em 
tempo integral e criação de bolsas e renda básica para as famílias.
Referência: 
https ://www.unicef.org/brazi l/situacao-das-criancas-e-dos -adolescentes-no-brasil
Acesso no dia 19 de março de 2022 
https://youtu.b e/liBEZ1jc32A 
Acesso no dia 19 de março de 2022 
 
Reportagem em anexo: 
https ://www.unicef.org/brazi l/situacao-das-criancas-e-dos -adolescentes-no-brasil 
O Brasil possui uma população de210,1 milhões de pessoa, dos quais 
53.759.457 têm menos de 18 anos de idade (Estimativa IBGE para 2019). Mais da 
metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço 
dos cerca de 820 mil indígenas do País é criança. São dezenas de milhões de pessoas 
que possuem direitos e deveres e necessita de condições para desenvolver com plenitude
todo o seu potencial. Embora o País tenha feito grandes progressos em relação à sua 
população mais jovem, esses avanços nã atingiram todas as crianças e todos os 
adolescentes brasileiros da mesma forma. Nas últimas décadas, o Brasil reduziu 
significativamente a taxa de desnutrição crônica entre menores de 5 anos (de 19,6% em 
1990 para 7% em 2006), atingindo, antes do prazo, a meta dos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM). Entretanto, a desnutrição crônica ainda é um 
problema em grupo mais vulneráveis, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. De 
acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, a prevalência de desnutrição crônica entre 
crianças indígenas menores de 5 anos era de 28,6%. Os números variam entre etnias, 
alcançando 79,3% das crianças ianomâmis. Ao mesmo tempo, aumenta 
progressivamente o consumo de alimentos ultraprocessados (alimentos com baixo valor 
nutricional e ricos em gorduras, sódio e açúcares) e a prevalência de sobrepeso e 
obesidade no Brasil. Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos possui excesso de peso, 
17,1% dos adolescentes estão com sobrepeso e 8,4% são obesos. 
Entre 1990 e 2018, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,1 mortes 
para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em 2016, pela 
primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram, 
voltando a cair nos anos posteriores. No entanto, desde 2015, a coberturas vacinais – que
vinham se mantendo em patamares de excelência – entraram em uma tendência de 
queda. De 2015 a 2019, a cobertura vacinal da poliomielite caiu de 98,29% para 79,42%, 
e a da trípliceviral, de 96,07% para 91,57% (PNI). De 1990 a 2019, o percentual de 
crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para3,7% (Pnad 
2019). No entanto, mesmo com tantos avanços, em 2019, 1 ,5 milhão de meninos e 
meninas a inda estavam fora da escola (Pnad, 2019). E essa exclusão escolar tem rosto 
e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. 
Uma parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos 
grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos deixam a 
escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar. Além do desafio de acesso 
escolar, há quem esteja na escola sem aprender. O sistema de educação brasileiro não 
tem sido capaz de garantir oportunidadesde aprendizagem a todos. Muitos meninos e 
meninas são deixados para trás. Ao ser reprovados diversas vezes, saem da escola. Em 
2018, 6,4 milhões de estudantes das escolas estaduais e municipais tinham dois ou mais
anos de atraso escolar. 
 
UNIC EF/BRZ/Fred Borba 
Para o UNICEF, a face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e 
meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada hora, alguém entre 10 e 19 
anos de idade é assassinado no País [estimativa do UNICEF baseada em dados do 
Datasus (2018)] — quase todos meninos, negros, moradores de favelas. 
O Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à 
proteção da infância e da adolescência. No entanto, é necessário adotar políticas 
públicas capazes de combater e superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas 
do País e celebrar a riqueza de sua diversidade.
 AD1:
 Você deverá assistir o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=J3w9TZYxC3s .
Após assisti-lo, discuta:
1) As diferenças entre criança e infância na sociedade atual. 
R: Por diversas vezes no nosso dia a dia confundimos o conceito de infância
e crianças como se fosse a mesma coisa, crianças diz respeito ao ser nos
momentos iniciais da vida, no geral podemos dizer que não há diferenças
entre uma criança e outra em suas bases biológicas e estrutura do seu corpo.
Com o surgimento da concepção moderna de infância, a crianças passa a ser
vista como um ser frágil que necessita de cuidados e educação.
2) Você deverá analisar as questões mais significativas observadas no vídeo para as
discussões contidas nas aulas (ser criança X ter infância), analisando seu
conteúdo. 
R: Ser criança não significa ter infância, criança o ser é a partir do seu
nascimento como a Maria José do vídeo, ela era uma criança que não teve
sua infância, pois ela foi substituída pelo trabalho de casa que fazia para sua
mãe, e como ela não teve sua infância, perdeu o momento em que ela
gostava de escrever e desenhar, com seus filhos ela acabou agindo da
mesma maneira. As crianças devem sim ter seus compromissos com seus
afazeres em casa, mais precisam ter sua infância para poder se lembrar de
como foram felizes fazendo tudo o que gostavam.
3) Use as situações que foram mais marcantes para você no vídeo para exemplificar
a sua discussão. 
R: Infelizmente a parte que mais me chamou a atenção que nem no momento
de tristeza dela com a morte de um ente querido ela pode usufruir da sua
infância e sim deixar tudo de lado para poder fazer os seus afazeres.
4) Você também poderá trazer outras situações (reportagens, exemplos pessoais, etc)
para exemplificar o seu trabalho.
http://www.youtube.com/watch?v=J3w9TZYxC3s
R: A infância é uma momento ou uma privilégio que só pode ser experimentada por 
crianças, a pesar de suas conhecimentos, hábitos e valores. 
Exclusivamente a partir do século XVIII, o ideia foi se delineando para atender a 
uma necessidade social de saber e de nomear os elementos próprios de um 
determinado período da vida das pessoas. 
Com relativa frequência, se define popularmente certos comportamentos adultos 
considerados inadequados, infantis ou simplórios como sendo “ações infantis ou 
criancices”, supondo-se que, de crianças, se deva esperar apenas burrices ou 
inconsequências. 
Ao mesmo tempo, afirmar-se também que adultos ou crianças muito felizes e que 
compartilham sorrisos fartos se comportam como “pintos no lixo”, ligando esta 
expressão de felicidade e prazer à situação de exuberância, de sobra e de fartura. 
No Brasil, as pessoas são consideradas crianças desde o momento em que nascem
até completarem doze anos, mas nada impede que meninos e meninas com mais 
idade permaneçam vivenciando certos aspectos relativos à infância.
Não parece certo elencar determinados aspectos comuns e genéricos que 
caracterizam a infância em todas as culturas. 
 ótica biológica serve a uma parte da verdade quando explica a vida por etapas 
sucessivas, mais ou menos demarcadas, que consideram certa regularidade, do 
nascimento à vida adulta. 
Para saber mais sobre a infância das crianças é fundamental conhecer a forma 
particular como se deu a sua existência em cada fase, individualmente e em grupo, 
na família e na escola, na rua, na comunidade e em cada cultura específica. 
Esse jeito próprio e único de cada criança ser, de sentir, de se relacionar, enfim, de 
viver, impacta e é impactado por muitos aspectos intervenientes, como: as relações
interpessoais e aspectos sócio-afetivos com outras crianças e adultos em geral; 
Para tentar explicar então porque a infância é uma prerrogativa das crianças mas 
sem efeito de mão dupla, é preciso tentar entender que condutas, costumes e 
condições podem impedir a um determinado grupo de crianças o exercício de uma 
infância plena e feliz? 
Nessa trilha, os adultos contribuem também para que suas crianças descubram o 
real valor do dinheiro na sociedade em que vivem já que, comprovadamente, ainda 
que a propaganda aposte no oposto, TER é bastante diferente de SER, não apenas 
no que se refere aos bens materiais.
Referência bibliográfica:
 https://cbtij.org.br/ser-crianca-e-ter-infancia/
Site: www.multirio.rj.gov.br/riomidia
Observação 1: Esse é um trabalho acadêmico de pesquisa e não aceitaremos
informações sem a indicação da referência bibliográfica no corpo do texto. As referências
completas também deverão estar indicadas no final do trabalho.
Exemplos de citações indretas:
Ex.1: Durante muitos séculos, o cuidado e a educação da criança eram tarefas
familiares, principalmente das mulheres. A criança era considerada um adulto em
miniatura e logo que superava a fase de dependência de necessidades físicas passava a
participar das atividades cotidianas dos adultos e era integrada a esse meio social como
um adulto. (Oliveira, 2002)
Ex.2: Segundo Oliveira (2002) apesar do contexto doméstico ser o mais utilizado
para a educação das crianças, alguns espaços alternativos foram sendo criados ao longo
da história para amparar as crianças em situações desfavoráveis, como é o caso da
“roda”.
Referência Bibliográfica:
Oliveira, Z. R. (2002). Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez.
Bom trabalho!
http://www.multirio.rj.gov.br/riomidia
https://cbtij.org.br/ser-crianca-e-ter-infancia/

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