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CICLO CARDÍACO
Ciclo cardíaco é um processo que reúne as atividades padrão do funcionamento do 
miocárdio. Conhecido como bomba natural do corpo humano, esse órgão realiza 
batimentos de modo regular e sincronizado, por meio de movimentos de contração 
(sístole) e relaxamento (diástole).
As principais estruturas relacionadas ao ciclo cardíaco são:
Como funciona:
O ciclo cardíaco funciona a partir de impulsos elétricos e diferenças de pressão. São essas as 
forças que fazem as câmaras cardíacas se contraírem e relaxarem. O detalhamento desse processo 
por uma fase chamada contração isovolumétrica, que corresponde à sístole dos ventrículos (câmaras 
cardíacas inferiores). Nesse momento, o eletrocardiograma mostra o pico da onda R e a pressão nos 
ventrículos aumenta, sem, contudo, elevar o volume dentro deles. Até que a elevação da pressão 
ventricular resulta na abertura das válvulas semilunares e no início da etapa de ejeção rápida. Como 
o nome sugere, na ejeção rápida há um envio veloz de sangue para a artéria aorta, responsável por 
distribuir o sangue para os vasos menores. Em seguida, a queda de volume nos ventrículos perde 
velocidade, caracterizando a ejeção lenta. O fechamento das válvulas semilunares encerra a ejeção 
ventricular, fazendo a pressão cair dentro dessas câmaras – porém, sem que o volume se altere. 
É o chamado relaxamento isovolumétrico. O próximo passo vem com a abertura das válvulas 
atrioventriculares para que o sangue que chegou aos átrios passe aos ventrículos através do 
enchimento rápido. Depois, vem o enchimento lento dos ventrículos e a sístole atrial para completar 
a passagem de sangue dos átrios aos ventrículos. Termina assim um ciclo cardíaco, logo após a onda P 
do traçado do ECG.
Onde começa: 
No relaxamento isovolumétrico. O próximo passo vem com a abertura das válvulas 
atrioventriculares para que o sangue que chegou aos átrios passe aos ventrículos através do 
enchimento rápido. Depois, vem o enchimento lento dos ventrículos e a sístole atrial para completar a 
passagem de sangue dos átrios aos ventrículos. Termina assim um ciclo cardíaco, logo após a onda P do 
traçado do ECG.
Sua� fa�e�:
Câmaras cardíacas (átrios e ventrículos)
Nó sinusal
Válvulas atrioventriculares (AV)
Válvulas semilunares
Artéria aorta
Artéria e veia pulmonar
Veias cavas.
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ritmo-sinusal
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ritmo-sinusal
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/hipertensao-arterial
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/hipertensao-arterial
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/extrassistoles
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/extrassistoles
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/eletrocardiograma-digital
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/eletrocardiograma-digital
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ondas-do-eletrocardiograma
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ondas-do-eletrocardiograma
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ondas-do-eletrocardiograma
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ondas-do-eletrocardiograma
1. Contração isovolumétrica
Nesse momento, os ventrículos acabaram de receber o sangue proveniente dos átrios. A pressão 
ventricular aumenta, fazendo com que as válvulas atrioventriculares (localizadas entre as câmaras 
superiores e inferiores) se fechem. Como sua função é bombear o sangue rico em oxigênio através da 
aorta e artéria pulmonar, os ventrículos começam a se contrair. Após uma fração de segundo, atingem 
a pressão que precisam para abrir as válvulas semilunares (pulmonar e aórtica), que dão acesso às 
artérias. Desse modo, o sangue irriga os pulmões via artéria pulmonar e o restante do corpo, 
começando pela aorta.
2. Ejeção ventricular rápida
O impulsionamento do sangue de cada ventrículo para as artérias exige nova elevação da pressão. 
Portanto, os ventrículos seguem em sístole, contraídos para que o líquido seja ejetado. Num primeiro 
momento, essa ação é rápida, enviando cerca de 70% do volume total dentro das câmaras cardíacas 
inferiores.
3. Ejeção ventricular lenta
O aumento da pressão alcança seu pico depois de os ventrículos enviarem a maior parte do 
sangue oxigenado rumo às artérias. Sobra aproximadamente 30% do volume para que as câmaras sejam 
esvaziadas e possam se encher novamente no próximo ciclo cardíaco. Inicia-se, então, a fase de ejeção 
ventricular lenta para finalizar o processo de ejeção.
4. Relaxamento isovolumétrico
Corresponde ao fim da sístole ventricular, quando as câmaras seguem para a fase de 
relaxamento. Há queda nas pressões internas sem alteração no volume contido pelos ventrículos, o 
que deu origem ao nome relaxamento isovolumétrico. Enquanto isso, o átrio direito recebe mais sangue 
proveniente das veias cavas superior e inferior, que será enviado aos pulmões durante a pequena 
circulação ou circulação pulmonar. O processo serve para enriquecer o sangue com oxigênio, como 
explica este material sobre o sistema circulatório: “As artérias pulmonares saem do ventrículo direito 
para os pulmões, carregando sangue não oxigenado (também chamado sangue venoso). Este sangue recebe 
oxigênio nos pulmões e volta para o coração, através de veias pulmonares para o átrio esquerdo. O sangue 
passa, então, para o ventrículo esquerdo, sendo distribuído para todo o organismo através da rede arterial”.
5. Diástase
 Enquanto estão em repouso, os ventrículos vão recebendo sangue de forma lenta, sem a necessidade de 
contração dos átrios. Essa é a etapa de enchimento ventricular lento ou diástase.
6. Enchimento ventricular rápido
A segunda fase de enchimento dos ventrículos é mais veloz, pois sofre pressão do sangue que ficou 
armazenado nos átrios enquanto os ventrículos se contraíam. Assim, as válvulas tricúspide (do lado direito) 
e mitral (do lado esquerdo) se abrem, permitindo a passagem do líquido rapidamente. O volume de sangue 
restante é expulso das câmaras superiores por meio da sístole atrial.
Problema� relacionado� ao ciclo cardíaco:
https://midia.atp.usp.br/impressos/redefor/EnsinoBiologia/Fisio_2011_2012/Fisiologia_v2_semana06.pdf
https://midia.atp.usp.br/impressos/redefor/EnsinoBiologia/Fisio_2011_2012/Fisiologia_v2_semana06.pdf
Anormalidades na anatomia das estruturas cardíacas e na condução dos batimentos são capazes de 
impactar o ciclo cardíaco. Assim como déficits na irrigação sanguínea, como os provocados por cardiopatias 
isquêmicas.
 .................
Débito e frequência cardíaco�: 
O débito cardíaco é a forma de calcular o fluxo sanguíneo impulsionado pelo coração a cada 
batimento. Ele permite descobrir qual é a condição e o desempenho cardíaco de cada paciente. Esse 
monitoramento é um dos elementos mais importantes em relação à circulação sanguínea, uma vez que 
revela o volume do fluxo sanguíneo que irriga todos os tecidos do corpo. A frequência cardíaca e o 
volume sistólico (ou o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração para a circulação 
sanguínea) são as medidas que indicam o valor do débito cardíaco no paciente. 
Como o funcionamento cardíaco ocorre de forma padronizada, o mesmo volume do sangue que o 
átrio direito recebe deve ser semelhante ao que expele do ventrículo esquerdo. Ou seja: não devem 
existir vazamentos. Quando o paciente apresenta um débito cardíaco abaixo do nível esperado, pode ser 
o indicativo de algumas enfermidades, como: hipertensão, arritmias, choque cardiogênico e insuficiência 
cardíaca. Todas estão associadas a perda desse volume. Por isso, ele é considerado um aliado dos 
diagnósticos.
O comprometimento da função cardíaca pode surgir através de uma variedade de mecanismos 
fisiopatológicos. As etiologias comuns incluem hipertensão, doença coronariana, problemas congênitos, 
isquemia e infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, choque, arritmias, doenças genéticas, 
anormalidades estruturais, derrames pericárdicos, êmbolos, tamponamento e muitos 
outros. Dependendo do curso temporal, nem todas essas doençasapresentam efeitos clinicamente 
aparentes. Pode levar décadas para que problemas crônicos como hipertensão ou aterosclerose 
coronariana causem sintomas perceptíveis. 
Para fazer o diagnóstico da redução no débito cardíaco, é necessário calcular a entrada e saída do 
sangue do coração. Para descobrir o valor da DC, basta multiplicar a frequência cardíaca (FC) pelo volume 
sistólico (VS). A frequência cardíaca indica o número de batimentos do coração por minuto. Ou quantas 
vezes foi ejetado o sangue por minuto. Enquanto o volume sistólico representa o quanto de volume de 
sangue foi expelido a cada um desses batimentos. Geralmente, o valor padrão do VS gira em torno de 70 
ml. 
De forma geral, os valores abaixo indicam quando um débito cardíaco está diminuído e quando ele 
é aumentado. 
Nas duas situações, o médico avalia outros fatores para identificar os motivos pelos quais 
ocorreram essas alterações. 
 ...............
 
Débito cardíaco diminuído:  resultado do cálculo fica abaixo de 4.000ml por min;
Débito cardíaco aumentado: acima de 8.000 ml por minuto. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/repolarizacao-ventricular
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/repolarizacao-ventricular
 ..........
 Bulha� cardíaca�:
Primeira bulha (B1): fechamento da valva mitral e tricúspide, o componente mitral 
antecedendo o tricúspide. Coincide com o ictus cordis e o pulso carotídeo. É mais grave e tem 
duração um pouco maior que a 2ª bulha. O som pode ser representado por “TUM”.
Segunda bulha (B2): é constituído por 4 grupos de vibrações, porém só são audíveis as 
originadas pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Ouve-se o componente aórtico 
em toda região precordial (principalmente foco aórtico), enquanto o ruído da pulmonar é 
auscultado em uma área limitada (foco pulmonar). Durante a expiração as duas valvas fecham 
dando origem ao som representado por “TA”. Na inspiração, devido ao prolongamento da 
sístole ventricular (maior afluxo de sangue), o componente pulmonar sofre um retardamento, 
sendo possível perceber os 2 componentes. Esse fenômeno é chamado de desdobramento 
fisiológico da 2ª bulha que pode ser auscultado como “TLA”.
Terceira bulha (B3): é um ruído protodiastólico de baixa frequencia que se origina da vibração 
da parede ventricular distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade 
durante o enchimento ventricular rápido. É mais audível na área mitral com o paciente em 
decúbito lateral esquerdo. Pode ser representada por “TU”.
Quarta bulha (B4): ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida 
mais raramente em crianças e adultos jovens normais. Sua gênese não está completamente 
esclarecida, mas acredita-se que seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo 
na contração atrial em encontro com o sangue no interior do ventrículo, no final da 
diástole.

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