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. DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE LOS SANTOS ESCRITÓRIO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DIVISÃO DE TREINAMENTOS ABORDAGEM DE CRIME/SUSPEITA Uma Parada de Alto Risco deve ser conduzida quando houver uma causa provável para acreditar que o veículo contenha um ocupante suspeito de ter cometido um crime grave, especialmente de natureza que levaria a polícia a acreditar que o(s) suspeito(s) pode(m) estar armado(s) (como um assalto à mão armada, ou um mandado pendente para o proprietário registrado). A tática de parada de alto risco é formulada para melhorar a segurança do funcionário e do público. 1. O REPORTE DURANTE UMA PARADA DE ALTO RISCO 1. RÁDIO: Após a fundada suspeita ser comprovada, a unidade primária deverá usar em um reporte de rádio, como alerta para as demais viaturas, o ''Código Seis-Charles". O "Código Seis-Charles" deverá ser reportado em conjunto com a placa, modelo, número de ocupantes (se houver), a suspeita, a rua em que está e o bairro. Por exemplo: "7A7, Código Seis-Charles em um Nebula preto, dois ocupantes, placa 9ABC521. Estamos na Sunset BLVD, em Temple". 1.1. O APOIO: As unidades, após alertadas sobre a parada de tráfego suspeita, deverão responder em código três (com luzes e sirenes). Além disso, é dever reportar ao controle que está respondendo, utilizando do inglês simples, como manda o manual do Departamento de Polícia da cidade de Los Santos. 2. FUNÇÕES Durante uma parada de alto risco, a situação é dividida em pequenas funções para o trabalho essencial e coordenado. É necessário que os oficiais tenham ciência de funções pré-estabelecidas e não dependam apenas de um supervisor para tal. 2.1 UNIDADE PRIMÁRIA: A função principal da unidade primária é dar comandos verbais ao(s) suspeito(s). Nem sempre é necessário a utilização do megafone ou que os policiais fiquem na viatura. Para segurança, eles podem desembarcar e oferecer a própria cobertura armada até a chegada do apoio. 2.2. UNIDADES DE APOIO: É imprescindível o apoio para uma abordagem suspeita. De modo simples, os policiais nesta função deverão oferecer cobertura armada para a unidade primária. Ao chegar em cena, comunique a central, como por exemplo: "6A87 em cena." 2.3. REVISTA: Para o início deste procedimento, os policiais deverão se dividir em três pequenos grupos. Três (no mínimo) deverão avançar sempre pela direita do veículo abordado, abrir o porta-malas e checar se há alguém ali — fazer o mesmo com o interior do veículo. No fim dessa checagem, deverá ser informado com um simples gesto ou grito aos demais oficiais. Após a confirmação da equipe de revista, uma equipe com algemas de, no mínimo, três oficiais, deverá estar à postos. Avançarão sempre pela esquerda. Ao chegarem diante dos suspeitos, deverão algemá-los. Os mesmos oficiais que o algemaram, deverão revistar os suspeitos. Em caso de dois ou mais abordados, é necessário colocar em locais diferentes para revista, como por exemplo: suspeito 1 é revistado no capô; Suspeito 2 é revistado na parte de trás; Suspeito 3 é revistado em outra viatura. Não é necessário que os suspeitos sejam postos em frente à câmera da viatura, afinal, todos os oficiais utilizam câmeras corporais em alta definição e com gravação de áudio. 3. ORDENS E COMANDOS VERBAIS É de extrema importância que os comandos verbais durante uma abordagem dessas sejam comandos claros, concisos e coesos. Algum dos abordados, como forma de provocação, ou até mesmo negação, podem permanecer dentro do veículo. Após sete a dez minutos com suspeitos nesta situação, o Time-D (SWAT) deverá ser acionado, caracterizando como suspeito embarricado em veículo. Ordens claras servem para a segurança dos policiais e dos próprios suspeitos. Fale alto e em um bom tom. Se necessário, use o megafone. 3.1. ORDEM EM CARROS: Em uma situação que há dois ou mais suspeitos, os comandos deverão ser para um de cada vez. Ou seja, antes de ordenar para que um suspeito saia, esclareça a posição dele no veículo: "Passageiro dianteiro direito, é a sua vez!" ou "Passageiro traseiro esquerdo, agora é você!" 3.1.1. UM SUSPEITO: O suspeito deverá jogar as chaves para fora do veículo. Em seguida, abrir a porta do motorista por fora; Sair com as mãos para cima; Erguer a camisa e fazer um 360º para verificação da sua cintura; Será ordenado para que ele(a) dê alguns passos para a esquerda; Ajoelhar-se; Deitar com braços e pernas abertos; Manter a cabeça virada para o lado esquerdo. 3.1.2. DOIS SUSPEITOS OU MAIS: O motorista deverá sair primeiro; Sair com as mãos para cima; Erguer a camisa e fazer um 360º para verificação da sua cintura; Será ordenado para que ele(a) dê alguns passos para a esquerda; Ajoelhar-se; Deitar com braços e pernas abertos; Manter a cabeça virada para o lado esquerdo. O passageiro traseiro esquerdo deverá ser o segundo. Em caso de apenas dois, o passageiro dianteiro direito deverá ser o próximo. Todos os ocupantes que estão na direita do veículo, devem ser trazidos para o lado esquerdo deste: Abra a porta por fora; Saia com as mãos para cima; Caminhe de costas até o porta-malas; Dê passos largos para a esquerda; Dê alguns passos para frente (ou trás); Erguer a camisa e fazer um 360º para verificação da sua cintura; Ajoelhar-se; Deitar com braços e pernas abertos; Manter a cabeça virada para o lado esquerdo. Um suspeito nunca deverá ficar a frente do veículo abordado. 3.2. ORDEM EM MOTOS: Diferentemente de carros, neste caso não é necessário que os oficiais chequem o interior de um automóvel. Portanto, é muito mais simples que o suspeito venha na direção dos oficiais, e não o contrário. 3.2.1. UM SUSPEITO: Desligar a moto; Jogar as chaves; Colocar a moto no "pezinho"; Descer com as mãos na cabeça; Dar alguns passos pra trás na direção dos policiais; Ajoelhar-se e cruzar os pés. Os oficiais deverão avançar nesse suspeito e algemá-lo ali. 3.2.2. DOIS SUSPEITOS: Devem, assim como em carros, permanecer do lado esquerdo da moto. Ou seja, na via. O suspeito 1 (geralmente o condutor), deverá fazer os procedimentos seguintes: Desligar a moto; Jogar as chaves; Colocar a moto no "pezinho"; Descer com as mãos na cabeça; Dar alguns passos pra trás na direção dos policiais; Ajoelhar-se e cruzar os pés. Os oficiais deverão avançar nesse suspeito e algemá-lo ali. O passageiro deverá seguir a mesma linha de procedimento que o condutor. Eles devem vir um por vez. Assim que o condutor fora algemado, deverá ser retirado do local e levado para a revista em algum carro policial. Com isso, a ordem para o passageiro poderá ser prosseguida. 3.3. ABORDAGEM A PÉ: Geralmente, abordagens a pé são feitas em suspeitos que ou desembarcaram de algum veículo suspeito, ou acabaram de cometer um ato ilícito, ou também podem estar em uma região que está a acontecer uma situação policial. Os comandos devem ser simples e claros: Colocar as duas mãos na cabeça e entrelaçar os dedos; Algemá-lo e explicitar o motivo, além de acalmá-lo em um possível ato de nervosismo; Iniciar a revista na viatura ou em alguma parede próxima. 4. FINALIZANDO A ABORDAGEM Como em todos os procedimentos feitos pelo Departamento de Polícia da cidade de Los Santos, onde as motivações e energia dos policiais são esclarecidas, na abordagem suspeita não é diferente. Ao acabar os procedimentos de revista, checagem de documentos e afins, é hora de acabar. Caso o abordado tenha alguma pendência que seja necessária a ida até uma Estação de Polícia para detenção, os Direitos de Miranda deverão ser lidos e o indivíduo conduzido; Caso não, os oficiais — de preferência a primária — deverão informar o motivo e dar explicações do porquê daquilo tudo.