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Primeira Revolução Industrial A Primeira Revolução Industrial aconteceu pontualmente na Europa Ocidental, entre 1760 e 1850, estabeleceu uma nova relação entre a sociedade e o meio industrial. Foi uma fase marcada pelos seguintes pontos: substituição da energia produzida pela força de trabalho manual por energias como vapor, eólica e hidráulica; substituição da manufatura pela maquinofatura; existência de novas relações de trabalho. As principais invenções dessa fase que modificaram o cenário vivido foram: a utilização do carvão como fonte de energia; o desenvolvimento da máquina a vapor e da locomotiva; desenvolvimento do telégrafo. A produção se modificou, o tempo foi reduzido e a produtividade foi aumentada, a melhoria do meio de transporte facilitou o escoamento da produção bem como o recebimento de matérias primas. A Primeira Revolução Industrial foi gerada pela Revolução Comercial que ocorreu na Europa entre os séculos XV e meados do século XVIII. A expansão do comércio internacional e o aumento da riqueza permitiram o financiamento do progresso técnico e a instalação de indústrias. Segunda Revolução Industrial A Segunda Revolução Industrial ocorreu da metade do século XIX até meados do século XX. A abrangência foi maior do que da Primeira Revolução e espalhou-se por países como Estados Unidos, Japão e demais países da Europa e não somente na Europa Ocidental. As tecnologias da Primeira Revolução Industrial não foram substituídas integralmente, mas foram aperfeiçoadas. Houve um grande incentivo a pesquisa e desenvolvimento, em especial na medicina. As principais invenções dessa fase estão associadas ao uso do petróleo como fonte de energia utilizado no motor à combustão, recém inventado. A eletricidade que era usada somente em laboratórios começou a ser utilizada em motores elétricos e à explosão. O ferro que era muito usado passou a ser substituído pelo aço. As principais causas da eclosão da Segunda Revolução Industrial estão associadas principalmente às grandes Revoluções Liberais ou Revoluções Burguesas, ocorridas no século XIX, e que eram pautadas no pensamento liberal e influenciadas pelo iluminismo. Nesse período, a burguesia representava a classe dominante, estando no poder em diversos países. Essas revoluções foram responsáveis pelo fim do Antigo Regime, pelo fortalecimento do capitalismo e por impulsionar a industrialização. Terceira Revolução Industrial A Terceira Revolução Industrial se iniciou na metade do século XX. Envolveu não só o setor industrial, mas também ao desenvolvimento tecnológico voltado ao setor produtivo, o avanço científico, deixou de ser limitado a alguns países e passou a se espalhar por todo o mundo. A introdução da biotecnologia, robótica, avanços na genética, telecomunicações, eletrônica, transporte e outros, transformaram não só o ambiente produtivo, mas também as relações sociais, o modo de vida e o espaço geográfico. Todo esse desenvolvimento proporcionado pelos avanços relaciona-se com a globalização, tudo aponta para a diminuição do tempo e das distancias, ligando pessoas, lugares, transmitindo informações. A Terceira Revolução Industrial e a nova integração entre ciência, tecnologia e produção possibilitaram avanços na medicina; a invenção de robôs capazes de fazer trabalho extremamente minucioso e preciso; houve avanços na área da genética, trazendo novas técnicas que melhoraram a qualidade de vida das pessoas; bem como diminuição das distâncias entre os povos e a maior difusão de notícias e informações por meio de novos meios de comunicação; o capitalismo financeiro consolidou-se e houve aumento do número de empresas multinacionais. Há divergências entre especialistas sobre o início da Terceira Revolução Industrial. Enquanto alguns afirmam que ela teria começado com a utilização da energia nuclear, outros defendem que ela só teve início a partir da década de 1970, como o uso da robótica nas indústrias automobilísticas. Quarta Revolução Industrial A Quarta Revolução Industrial também é chamada de Indústria 4.0, surgiu em meados de 2010 originária de um projeto na estratégia de alta tecnologia do governo alemão, que visava promover a digitalização da manufatura para estabelecer a Alemanha como um mercado líder e fornecedor de soluções avançadas. O termo Indústria 4.0 foi usado pela primeira vez na Feira de Hannover de 2011, principal feira de automação industrial global e que acontece todos os anos na Alemanha. A revolução que vivemos agora, tem como principal característica a interconexão de todas as etapas da produção. Através de sensores conectados as máquinas, os equipamentos se tornam inteligentes e capazes de tomar ações com base em dados previamente coletados, analisados na nuvem e cruzados. Essas ações podem ser combinadas de infinitas formas, uma vez que temos uma capacidade enorme de coleta, análise e armazenamento de dados. Baseada em um novo fenômeno tecnológico – a digitalização das informações e a utilização dos dados para tornar a indústria mais eficiente, esta nova revolução visa reduzir falhas, aumentar a sustentabilidade da indústria e a lucratividade. Nesse sentido, um dos maiores progressos da Indústria 4.0 pode ser a superação das fontes não-renováveis de energia, que foram a base das outras revoluções industriais. A economia de energia e recursos provida pelas novas tecnologias, além da utilização de fontes de energia alternativas, como eólica, solar, e geotermal, pode fazer com que mais um grande passo em direção a um futuro sustentável seja tomado. Pilares da Indústria 4.0 Análise de dados Análise e gestão de grandes quantidades de dados propicia o aumento de performance e otimização dos processos industriais, equalizando o consumo de energia com a qualidade de produção ao propiciar uma melhor leitura de cenários e tomadas de decisão mais velozes. Robótica Ao incorporar robôs inteligentes aos processos da Indústria, o setor ganha em desempenho e disponibilidade, deixando a execução de tarefas de produção logísticas e repetitivas a cargo das máquinas. Além de reduzir os custos, estes robôs representam um importante aumento na produção. Simulação Na indústria 4.0, a simulação computacional é utilizada em plantas industriais para análise dados em tempo real, aproximando o mundo físico e virtual, e no aperfeiçoamento em configurações de máquinas para testar o próximo produto na linha de produção virtual antes de qualquer mudança real, gerando otimização de recursos, melhor performance e mais economia. Integração de sistemas Atualmente, nem todos os sistemas são totalmente integrados, faltando uma coesão entre empresa-clientes e até mesmo o processo de produção de uma indústria carece de uma integração plena. A indústria 4.0 propõe uma melhor harmonia entre todos que façam parte do ecossistema, garantindo uma gestão integral de experiência para que cadeias de valor sejam realmente automatizadas. Internet das Coisas (IoT) A internet das coisas (em inglês, IoT – Internet of Things) consiste na conexão entre rede de objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos embarcados, permitindo uma coleta e troca de informações mais rápida e efetiva. Na indústria de produtos e serviços, a IoT representa a integração de tecnologias que antes não estavam conectadas e que agora estão interligadas por meio de uma rede baseada em IP. Ciber segurança A indústria do futuro demanda que todas as áreas da empresa estejam conectadas, tanto as redes corporativas (TI) quanto as de automação e operacionais (TA). Desta forma, é fundamental que as empresas contem com sistemas de cibe segurança robustos para proteger sistemas e informações de possíveis ameaças e falhas que podem causar transtornos na produção. Cloud computing O número de tarefas relacionadas à produção debens e serviços na Indústria tem crescido cada vez mais, demandando o uso de aplicativos e dados compartilhados entre diferentes localidades e sistemas para além dos limites dos servidores de uma empresa. A computação em nuvem fornece recursos que refletem em uma importante redução de custo, tempo e eficiência na execução destas tarefas. Manufatura aditiva Também conhecida como impressão em 3D, este pilar envolve a produção de peças a partir de camadas sobrepostas de material, normalmente em forma de pó, para se obter um modelo 3D. Esta estratégia pode ser utilizada para criar produtos personalizados que oferecem vantagens de construção e desenhos complexos. Realidade aumentada Utilizando os recursos deste pilar, é possível, por exemplo, enviar instruções de montagem via celular para o desenvolvimento de peças de protótipo e utilizar óculos de realidade aumentada para a gestão e operação de determinadas máquinas, melhorando procedimentos de trabalho. Aluno: Alan Barbosa Rodrigues - Unifacs
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