Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pincel Atômico - 07/03/2023 12:53:56 1/3 LUKAS MASCARENHAS SOARES Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (16382) Atividade finalizada em 06/03/2023 15:44:44 (549079 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL [509446] - Avaliação com 6 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 3] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A080922 [73078] Aluno(a): 91226579 - LUKAS MASCARENHAS SOARES - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 1,39 pontos como nota [354509_445 02] Questão 001 Explique o que foram os descimentos. X Eram os deslocamentos forçados dos índios para as proximidades das vilas e agrupamentos europeus. Era o envio de indígenas para o sul do país para incentivar o povoamento do território Era a busca por metais preciosos no interior do país através do envio de indígenas que conheciam o território Eram as entradas de portugueses para o interior em busca de indígenas para servirem de mão de obra na região centro-sul Eram trajetos percorridos de barco para o interior do território com o auxílio dos indígenas que conheciam a região [354511_446 10] Questão 002 “Indígenas e africanos podiam ser encontrados em todos os lugares nas eras quinhentista e seiscentista. Juntos e misturados estavam nas lavouras canavieiras, naquelas de alimentos, pastorando gado e/ou transportando mercadorias. As diferenças eram basicamente demográficas, posto que no início houvesse mais indígenas. Segundo Schwartz, nos engenhos baianos os cativos africanos tinham tanto ocupações especializadas como preços mais valorizados. Ao mesmo tempo em que a produtividade indígena era criticada com a falsa ideia da suposta não adaptação à escravidão, o preço dos africanos subia. Analisando inventários entre 1572 e 1574, Schwartz anotou que o valor médio de um africano era de 20 mil réis, enquanto os índios adultos apareciam em média por 7 mil réis”. SCHWARCZ, Lilia Moritz. GOMES, Flávio dos Santos. Indígenas e africanos. In: ___ (orgs.) Dicionário da escravidão e liberdade. 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Os autores argumentam no pequeno trecho acima que a preferência pelos africanos no trabalho da colônia não se devia à suposta não adaptação dos indígenas ao trabalho escravo, mas sim a outro fator. Que fator é esse? X O preço do africano, que era mais valorizado do que o indígena. A adaptação do africano aos costumes portugueses, diferente dos indígenas. O conhecimento dos africanos no plantio do açúcar. A facilidade dos escravos africanos com o trabalho nas lavouras de açúcar. A força dos africanos, claramente superior a dos indígenas americanos. [354509_445 01] Questão 003 Quais as principais regiões africanas que participaram do tráfico atlântico de escravos? X Especialmente o interior africano foi responsável pela grande quantidade de escravos que serviram de mão de obra para os portugueses Os escravos enviados para o Brasil saíram em sua maioria da Costa da Mina e da África Central (do Gabão até o sul de Angola). Pincel Atômico - 07/03/2023 12:53:56 2/3 A região norte da África, atual Marrocos e deserto do Saara, ofereceu grande parte dos escravos enviados para a América A região da África Oriental, próxima à Índia, foi a maior fornecedora de escravos para o Brasil A região sul, especialmente Botsuana e Namíbia, foi a que mais enviou escravos para o Brasil. [354509_445 96] Questão 004 (ENADE 2014) Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservaram levantados (c.1789) “Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos saber. (...) Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto, e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. (...) Os atuais feitores não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação. (...) A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos mais Engenhos. Podemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.” REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989, p. 123. A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se, sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor historiográfico. A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para registrar a luta pelos seus direitos. X O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de resistência negra escrava. O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um contexto de escravidão. O documento nega as relações conflituosas entre senhores e escravos, ao demonstrar que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de suas próprias causas. Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro escravo no ambiente citadino e rural. Pincel Atômico - 07/03/2023 12:53:56 3/3 [354509_446 04] Questão 005 (ENADE 2017) Estima-se que um milhão de africanos escravizados, mulheres e homens, tenham pisado sobre as pedras do antigo Cais do Valongo, na zona portuária do Rio de Janeiro, entre 1774 e 1831. Trata-se de um quinto de todos os africanos trazidos à força para o Brasil nos mais de três séculos de escravidão. Redescobertos durante as obras do Porto Maravilha, em 2011, o calçamento original do cais e seu entorno foram considerados Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco, em 9 de julho de 2017. É o primeiro reconhecimento da ONU de um sítio diretamente relacionado à escravidão na América. Todos os outros locais relativos ao tráfico de cativos, cuja memória está protegida pela organização, encontra-se na África. Cais do Valongo, na zona portuária do Rio, vira Patrimônio da Humanidade. Carta Capital. Ano XXIII, n. 961, 19 jul. 2017 (adaptado). A partir das informações apresentadas no texto e considerando a importância do tombamento do Cais do Valongo para a memória da diáspora africana, avalie as afirmações a seguir. I. A patrimonialização do Cais do Valongo alinha-se a outras iniciativas internacionais que objetivam reconhecer e valorizar a contribuição dos povos africanos na Europa e na Ásia, mas sobretudo na formação das Américas. II. Embora espaços como Nova Orleans, Havana e Salvador sejam reconhecidos pelas manifestações da cultura afrodescendentes, distingue-se o Cais do Valongo como espaço de memória por simbolizar o rompimento do silêncio sobre a experiência traumática da diáspora africana nas Américas. III. O Cais do Valongo é o único sítio arqueológico das Américas que registra o fluxo de escravos da África para o continente, fenômeno ao qual se associam outras políticas públicas que objetivam proteger e promover os direitos humanos, sobretudo das populações historicamente excluídas. IV. A escassez de patrimônios referentes ao tráfico de escravizados para fora da África evidencia o esforço dos países africanos em serem reconhecidos como únicos representantes legítimos da memória da escravidão V. O Cais do Valongo é reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, sendo atribuição da ONU preservá-lo e mantê-lo, medidas que interessam o governo local pela possibilidade de desoneração dos cofres públicos. É correto apenas o que se afirma em X I, II e III. I, III e IV. III, IV e V. I, II e V. II, IV e V. [354510_446 06] Questão 006 (ENADE 2005) Desde o século XVI, as Bandeiras marcaram o períodocolonial brasileiro. Partiam da Capitania de São Vicente, mais especialmente de Porto Feliz, às margens do rio Tietê, rumo ao interior desconhecido pelos portugueses. Além da prospecção de metais preciosos, as Bandeiras tinha como objetivo central o início da extração do látex na Amazônia. a organização da exploração da pecuária nos pampas. X a preação de indígenas para o trabalho compulsório. a contenção do expansionismo espanhol na região platina. o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar pelas capitanias.
Compartilhar