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Aristóteles por Morrall - Política por Aristóteles

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Curso de Graduação em Relações Internacionais 
Professora: Célia Lessa 
Disciplina: Política I 
Horário: 08h - 11h (terças-feiras) Período: 1/2013 
Discente: Lara Brito de Menezes 
 
Primeiro Texto (Referência): 
Morral, John. Aristóteles. Brasília: Editora da UnB, 1981. Capítulos V e VI. 
 
 
 
FICHAMENTO 
 
 
 
 
Capítulo V: A Busca do Ideal 
 
 “O estudo da política, assinala Aristóteles [...], deve compreender tanto o real quanto o 
ideal.” (P. 75) 
 “A outorga de leis a uma comunidade depende do tipo de constituição que possua.” (P. 75) 
 “... necessidade de avaliação correta da forma constitucional de cada polis. Essa forma 
constitucional [...] é condicionada pela distribuição de poder entre as classes sociais que 
formam determinada polis.” (P. 75) 
 “Aristóteles [...] tem em mente alguma combinação política que reconcilia características 
tanto da democracia quanto da oligarquia.” (P. 76) 
 Cinco tipos de democracia. (P. 76) 
 “A menção da lei como ‘soberania final’…” (P. 76) 
 Quatro tipos de oligarquia. (P. 77) 
 “... observação que, na prática, as formas oligárquica e democrática podem misturar-se [...], 
especialmente na situação fluida subseqüente a uma revolução.” (P. 77) 
 Distinção da democracia e oligarquia com base em estruturas políticas e fisionomia social. 
(P. 77) 
 “A política consegue vencer a brecha entre os extremos sociais e políticos ricos e pobres 
mediante a introdução de um [...] terceiro elemento social que [...] trata-se da classe média.” 
(P. 79) 
 “Aristóteles argumenta que essa classe média evitará os vícios éticos que assolam as 
outras duas classes.” (P. 79) 
 Preferência pela população agrária e hoplitas. (P. 80) 
 “Terâmenes [...] e Sólon são os arquétipos práticos da política tal como vista por 
Aristóteles.” (P. 81) 
 “... convicção de que a democracia popular plena fora um passo em falso para Atenas.” (P. 
81) 
 “Aristóteles [...] advoga a efetiva limitação da cidadania à classe média dos cidadãos 
hoplitias...” (P. 81) 
 Maneiras de evitar a revolução: 
“O conselho de Aristóteles, tanto à forma oligárquica de regime quanto à democrática, é 
temperar suas características...” (P. 82) 
 “A única forma que Aristóteles vê para salvar a situação de ser governada por essa escória 
é insistir para que as sessões da Assembléia não se realizem sem a participação da 
população agrícola.” (P. 83) 
 “... a democracia, alargando demasiadamente a participação popular, será no final das 
contas o arquiteto de sua própria ruína.” (P. 83) 
 “... diagnostica a principal fraqueza da democracia em sua dependência de um proletariado 
pobre, e portanto irresponsável.” (P. 83) 
 Omissão das limitações efetivas dos poderes da Assembleia. (P. 84) 
“... certamente teria enfraquecido seu argumento principal sobre a arbitrariedade jurídica da 
democracia e sobre necessidade de modificá-las...” (P. 85) 
 Construção dos regimes oligárquicos. (P. 86) 
 Motivos de desagregação dos vários tipos de polis e meios para evitá-los (evitar a 
revolução). (P. 86) 
 “Embora Aristóteles rejeite o relativismo na ética, e denuncie os sofistas como guias 
políticos [...] é difícil não considerar sua técnica no Livro V da Política como aplicação dos 
métodos deles.” (P. 87) 
 “A tendência de Aristóteles durante toda a sua discussão da mudança revolucionária é 
atribuir a causa da revolta na polis ao ressentimento pessoal [...] e coisas semelhantes.” (P. 
88) 
 “... crença de que a força motivadora principal na construção do estado é a amizade 
pessoal...” (P. 88) 
 “... não dá ênfase a fatores econômicos [...] porque acredita que estes também se fundam 
na moral...” (P. 88) 
 O autor aponta semelhanças e divergências entre a discussão aristotélica (Política) e 
maquiavélica (O Príncipe). (P. 88) 
 “... assinala a anomalia de Platão, ao admitir que possa haver deterioração nem sua polis 
ideal.” (P. 89) 
 “... problema de Aristóteles quanto a polis ideal, que, à primeira vista, estaria fora de 
sintonia com o tom geral de seu pensamento político.” (P. 90) 
 
 
Capítulo VI: A Busca do Real 
 
 “... tratamento arbitrariamente seletivo dos argumentos de Platão.” (P. 91) 
 “Aristóteles se concentra integralmente na sugestão de Platão quanto ao comunismo da 
propriedade e de esposas, argumentos que parecem ser elementos secundários na 
argumentação de Platão. Nada se diz sobre a posição da justiça na política, a necessidade 
da filosofia para o correto exercício das funções de estado, a educação dos filósofos-
governantes, a teoria das Formas [...], aspectos muito mais importantes da visão de Platão.” 
(P. 91) 
 “... hábito aristotélico de avaliar as filosofias dos demais pensadores segundo as 
classificações que inventara para as suas próprias.” (P. 91) 
 “... no tratamento aristotélico de Leis [...] mais uma vez Aristóteles se ocupa apenas na 
questão da propriedade e sua distribuição.” (P. 92) 
 “A principal crítica de Aristóteles a Platão [...] é a de que [...] ele virtualmente ‘engoliu’ o 
indivíduo na polis.” (P. 92) 
 “... em matéria de organização política [...] é impossível formular precisamente todas as 
regras.” (P. 92) 
 “... sistemas ultra-racionalistas não levam em conta o caráter e o ritmo das mudanças 
humanas.” (P. 92) 
 Livro II: exame de Estados historicamente “ideais”. (P. 93) 
 Livro VI e VIII: tentativa do próprio Aristóteles de construir uma polis ideal segundo suas 
opiniões. (P. 93) 
 “... a contemplação pura parece ser considerada como a marca mais característica do ser 
Divino e do ser humano...” (P. 94) 
 “... investigação da analogia indivíduo-polis [...] logo se transforma em debate sobre a 
tendência da autoridade de tornar-se dominação tirânica.” (P. 95) 
 “Aponta a ambição pessoal e pública e a sede de conquista como sendo a motivação dos 
governos em geral.” (P. 95) 
 “... rechaçou a noção de que a política tenha direito à autonomia em relação às normas 
éticas que governam o indivíduo.” (P. 95) 
 “... a atividade militar não é [...] o principal objetivo da atividade de uma polis. Para ele, o 
objetivo principal é ‘a fruição do companheirismo numa vida boa e a felicidade que com isso 
pode se obter.’” (P. 96) 
 “Abandonou [...] o culto da excelência individual competitiva.” (P. 96) 
 “Só não existe conflito quando a vida ativa se baseia no relacionamento recíproco amigável 
entre indivíduos de opinião semelhante...” (P. 96) 
 Ao descrever o Estado ideal, Aristóteles entra nos termos da educação dos cidadãos – 
sendo os phronesis os ideais -, diferenciando a recebida pelas crianças da dos jovens de 
mais idade e discordando de Platão ao desenvolver uma linha educacional menos 
indulgente em relação aos pequenos. 
 Aborda a necessidade de exercício físico, porém critica os excessos de Esparta nessa área. 
 Elege a música como elemento essencial à educação superior. Seu discurso acerca dela é 
analisado por Moral como extremamente conservador, chegando ao patamar do 
preconceito e distorcendo com frequência os fatos, no mais consegue preservar a crença 
no crescimento e desenvolvimento que tornou a sua filosofia tão conhecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Texto (Referência): 
 
Aristóteles. Política. In: Aristóteles. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Os Pensadores). Livro I. 
 
 
 
FICHAMENTO 
 
 
 
 
Livro I 
 
 “... o Estado [...] é uma forma mais elevada de comunidade e engloba tudo o mais, objetiva 
o bem nas maiores proporções e excelência possíveis.” (P. 143) 
 “... as relações [...] diferem não apenas no tamanho, mas na espécie.” (P. 143) 
 “Acostumamo-nos a analisar outras coisas compostas até que não possam mais ser 
subdividas; façamos o mesmo com o Estado e com as partes que o compõem...” (P. 144) 
 “... deve haver união entre os elementos que não podem subsistir uns sem os outros.” (P. 
144) 
 “... aquele que pode antever, pela inteligência, as coisas, é senhor e mestre por natureza; e 
aqueleque com a força do corpo é capaz de executá-las é por natureza escravo.” (P. 144) 
 “A família é a associação estabelecida por natureza para suprir as necessidades diárias dos 
homens [...] mas, quando várias famílias estão unidas [...] e essa associação aspira a algo 
mais do que suprir as necessidades cotidianas, constitui-se a primeira sociedade, a aldeia.” 
(P. 145) 
 “Quando várias aldeias unem-se numa única comunidade, grande o bastante para ser auto-
suficiente [...], configura-se a cidade, ou Estado...” (P. 145) 
 “Portanto, a cidade-Estado é uma forma natural de associação [...] e sua natureza é, por si, 
uma finalidade.” (P. 145-146) 
 “... a auto-suficiência é, a um só tempo, finalidade e perfeição.” (P. 146) 
 “... é evidente que o Estado é uma criação da natureza e que o homem é, por natureza, um 
animal político.” (P. 146) 
 “A natureza [...] não faz nada em vão, e o homem é o único animal que tem o dom da 
palavra.” (P. 146) 
 “... o poder da palavra tende a expor o conveniente e o inconveniente, assim como o justo e 
o injusto. Essa é uma característica do ser humano, o único a ter noção do bem e do mal, 
da justiça e da injustiça.” (P. 146) 
 “O Estado tem, por natureza, mais importância do que a família e o indivíduo, uma vez que 
o conjunto é necessariamente mais importante do que as partes.” (P. 146) 
 “Um instinto social é implantado por natureza em todos os homens.” (P. 147) 
 “A administração da justiça [...] é o princípio da ordem numa sociedade política.” (P. 147) 
 “... uma família consiste de escravos e de homens livres.” (P. 147) 
 “... nenhum homem pode viver bem, ou mesmo viver, a menos que atenda às próprias 
necessidades.” (P. 148) 
 “... um escravo, sendo uma criatura viva, como qualquer outro servo, é uma ferramenta 
equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta para manejar ferramentas.” (P. 148) 
 “Instrumentos, no senso comum, são objetos produtivos, enquanto a propriedade é útil em 
si mesma.” (P. 149) 
 “... produção e [...] ação, [...] são diferentes em espécie e ambas requerem ferramentas que 
precisam também ser diferentes em espécie. Assim, há instrumentos de produção e 
instrumentos de ação.” (P. 149) 
 “... o escravo, como propriedade, é um dos agentes da ação.” (P. 149) 
 “... um ser humano pertence a outro sempre que fizer parte da propriedade...” (P. 149) 
 “... é conveniente, e não apenas necessário, que alguém faça as leis e outros a 
obedeçam...” (P. 149-150) 
 “... alma rege o corpo com regras despóticas, enquanto o intelecto rege os apetites com 
regras estabelecidas e reais.” (P. 150) 
 “Há o escravo e a escravidão por natureza, assim como há os por convenção.” (P. 151) 
 “Parece, portanto, que a força nada é sem a excelência, e que a disputa verdadeira gira em 
torno daquilo que é direito, isto é, entre aqueles que dizem que o direito, nesse sentido, 
identifica-se com o sentimento humano, e os que identificam o direito com a ‘lei do mais 
forte’.” (P. 152) 
 “... ninguém poderia usar a palavra escravo apropriadamente para quem fosse indigno de 
sê-lo.” (P. 152) 
 “... existem dois tipos de nobreza e de liberdade: um absoluto, outro relativo.” (P. 153) 
 “... em alguns casos [...] é conveniente e justo, para um, ser escravo e, para outro, ser 
senhor; o primeiro pratica a obediência e o outro, a autoridade [...]. O abuso dessa 
autoridade é nocivo para ambas as partes; pois a parte e o todo, a alma e o corpo, têm 
interesses idênticos; e o servo é, em certo sentido, parte de seu senhor...” (P. 153) 
 “O poder sobre os homens livres é, por natureza, diferente do poder sobre os servos...” (P. 
153) 
 “É óbvio que a administração da família não é a mesma coisa que enriquecer...” (P. 155) 
 “Essas, portanto, são as principais formas de vida, isto é, as auto-suficientes, não aquelas 
que dependem do comércio e da troca. São elas o nomadismo, a agricultura, a pirataria, a 
pesca e a caça. Muitos vivem bem combinando alguns desses tipos...” (P. 156) 
 “A natureza [...] deve ter feito todas as coisas especificamente para benefício do homem. 
Isso significa que é parte do plano da natureza o fato de que a arte da guerra, da qual a 
caçada é parte, deva ser um modo de adquirir propriedade...” (P. 156) 
 “... bens são coisas que podem ficar armazenadas e que são úteis, ou necessárias, para 
prover a subsistência. Isso é verdade tanto para a família como para o Estado.” (P. 157) 
 “A quantidade de riqueza que daria independência financeira adequada para uma vida boa 
não é ilimitada, como pensava Sólon.” (P. 157) 
 “... há um limite, a riqueza é um instrumento e existem restrições em relação a seu uso [...] 
e esse limite ocorre em tamanho e número.” (P. 157) 
 “... um certo tipo de riqueza é dever natural daqueles que estão no comando de uma casa 
ou de uma cidade...” (P. 157) 
 “... o processo de troca [...] tem origem numa situação freqüentemente encontrada na 
natureza, isto é, muito aqui e não o suficiente ali.” (P. 157-158) 
 “... o processo de compra e venda é diferente; não se trata de um modo natural de adquirir 
bens.” (P. 158) 
 “... aquilo que começou como uma troca necessária de bens tornou-se comércio, a outra 
forma de enriquecimento.” (P. 158) 
 “A riqueza é frenqüentemente vista como uma pilha de dinheiro...” (P. 159) 
 “... buscamos definir a riqueza e o enriquecimento de diferentes maneiras; e estamos certos 
em fazê-lo, uma vez que essas são realmente coisas distintas...” (P. 159) 
 “... todas as [...] artes aspiram a um objetivo próprio sem limites; e desejam assegurar isso 
no mais alto grau; por outro lado, os meios em direção aos fins não são ilimitados; o fim, em 
si mesmo, estabelece um limite para cada caso.” (P. 159) 
 “O enriquecimento, então, [...] dá-se de duas maneiras; uma necessária e outra aceitável 
[...]; a outra, comercial...” (P. 161) 
 Três componentes da arte de enriquecer. (P. 162) 
 Os principais ramos do método de troca. (P. 162) 
 “Entre homem e mulher a relação superior/inferior é permanente. O domínio sobre as 
crianças é monárquico porque, em virtude do amor e do respeito à idade, o pai exerce o 
poder de um rei.” (P. 165) 
 “... na administração da casa as pessoas têm importância muito maior do que os bens 
matérias e são mais consideradas do que os bens que tornam ricas as famílias; também os 
homens livres são mais considerados do que os escravos.” (P. 165) 
 Indagação de outros possíveis valores que podem ser atribuídos aos servos e outros 
estratos considerados inferiores ou subordinados, como a mulher. Investigação acerca do 
dominador e do dominado, se a virtude de um é a mesma do outro. (P. 165-167)

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