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Introdução a Medicina Baseada em Evidências

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Medicina Baseada em Evidências – Amanda Longo Louzada 
 
1 INTRODUÇÃO A MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS 
DEFINIÇÃO: 
 É uma maneira de fazer medicina, centrada nos 
seguintes pilares: 
 Melhores evidências 
 Experiência clínica 
 Valores dos pacientes 
 Aplicação dos métodos de pesquisa na pratica 
médica 
PIRÂMIDE BEM: 
 Todas as informações podem ser evidência, mas 
existem hierarquias nessas informações. 
 
 A metanálise serve como uma lupa, para avaliar 
os estudos 
LOCALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES: 
 Vai depender do local onde estamos 
 Na frente do paciente: em aplicativos 
 Atualização rápida: livro eletrônico baseado em 
evidências 
 Ler o assunto pela primeira vez: capítulo de livro-
texto tradicional 
 Conhecer toda a literatura: revisão sistemática 
REVISÃO SISTEMÁTICA: 
 Busca sistemática de estudos na literatura: 
rastreamento abrangente para localizar todos os 
estudos 
 Métodos explicitamente descritos 
 Pode ou não incluir uma meta-analise 
COMO FAZER: 
 Passo 1: fazer uma pergunta que pode ser 
respondida 
 A pergunta deve ter o PICOT: 
 Pacientes 
 Intervenção 
 Controle 
 Outcome (desfecho) 
 Tipo de estudos 
 Exemplo: pacientes assintomáticos quando 
submetidos as vacinas por covid-19, quando 
comparados a um outro tipo de vacina 
apresentam menor incidência de COVID-19 
em ensaios clínicos randomizados 
 Passo 2: fazer uma busca estruturada com 
palavras-chaves que façam sentido 
 Bases de dados conhecidas: Pubmed 
(MEDLINE), EMBASE, Scielo, Psychinfo, 
WebOfScience, Cochrane Library 
 O Google pode ser utilizado, pois a revisão 
sistemática tem a intenção de pegar todas as 
informações sobre assunto, isso irá mostrar 
que a sua pesquisa é mais sensível 
 Passo 3: avaliar a qualidade dos dados 
encontrados 
 Foi lançado em 2021 o RoB2 – Cochrane, que 
é um novo guia de avaliação das informações 
 Gráfico de Funil: para ter o viés da literatura 
 Erro padrão é o tamanho da amostra 
 Quanto maior o tamanho da amostra, mais 
preciso é o risco relativo 
 
COMO FAZER UMA BUSCA ESTRUTURADA NA 
BASE DE DADOS: 
 Pubmed: 
 Escrever o paciente, a doença e a intervenção 
na hora de pesquisar (termos devem ser 
escritos em inglês) 
 Na coluna ao lado é possível selecionar qual 
tipo de estudos você quer (ensaios clínicos 
randomizados, meta-análise ...) 
ETAPAS: 
 Busca em base de dados com palavras-chave 
próprias 
 Exclusão de artigos duplicados que foram 
publicados em mais de uma base concomitante 
 Seleção através de títulos e resumos 
 Exclusão de estudos por 2 avaliadores 
independentes e resolução de discordância por 
um terceiro 
 Leitura de artigos na íntegra 
Medicina Baseada em Evidências – Amanda Longo Louzada 
 
2 INTRODUÇÃO A MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS 
 Exclusão de estudos com justificativa de porque 
não respondem à questão de pesquisa 
 Resultado final de artigos 
 Agrupamento de artigos semelhantes o bastante 
em meta-análise 
META-ANÁLISE: 
 Uma análise estatística que combina os 
resultados de vários estudos considerados 
semelhantes o bastante 
 Média Ponderada: 
 Desfechos dicotômicos (RR, OR e RAR) 
 Peso de cada estudo = N total e N de eventos 
 Resultado Principal = dependerá do teste de 
inconsistência 
 Pode ser feita se for entre 0 – 25% 
 É representada por um losango laranja 
 O florest Plot: gráfico principal das revisões 
sistemáticas e meta-analises: 
 Tamanho do quadrado: indica o peso relativo 
 Quanto maior o quadrado maior o tamanho 
amostral 
 Posição do quadrado: estimativa central do 
tamanho do efeito 
 Linha Horizontal: é o intervalo de confiança 
 Losango: média ponderada de todos os 
estudos 
VANTAGENS: 
 Aumentar o poder estático para responder a 
pergunta 
 Estimativa de efeito mais precisa 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA EVIDÊNCIA: 
 Oxford: 
 Nível 1: ensaio clínico randomizado, grau de 
recomendação A 
 A: revisão sistemática ou vários ensaios 
clínicos randomizados sobre o mesmo tema 
 B: ensaio clínico único com pequeno intervalo 
de confiança 
 C: ensaio clínico em que se intervenção 
ocorre o paciente não morre, e se não ocorre 
o paciente morre 
 Nível 2: Coorte, grau de recomendação B 
 A: revisão sistemática 
 B: coortes ou coorte grande 
 Nível 3: caso controle, grau de recomendação 
B 
 A: revisão sistemática 
 B: casos controle individuais 
 Nível 4: série de casos, grau de recomendação 
C 
 Nível 5: opinião de especialistas, grau de 
recomendação D 
 Us preventive services task force: 
 A: alta certeza de que o benefício é substancial 
 B: alta certeza de que o benefício é moderado 
ou moderada certeza de que o benefício é 
substancial 
 Moderada certeza de que o benefício é 
pequeno (julgamento profissional e interesse 
do paciente) 
 D: moderada ou alta certeza de que não existe 
benefício ou que os danos superam os 
benefícios 
 I: evidencia suficiente 
ENTENDENDO A LITERATURA: 
 
RECOMENDAÇÕES ATUALIZADAS: 
 Câncer de próstata: recomendação grau C 
 Pacientes acima de 70 anos – recomendação 
grau D 
 Uso de AAS para gestantes em risco de pré-
eclâmpsia: grau de recomendação B 
 Para gestante a partir de 12 semanas, com 
história de pré-eclâmpsia, gestação multifetal, 
HAS crônicas, DMG 1 ou 2, doença renal e 
doenças autoimunes 
 Rastreamento de clamídia: grau de 
recomendação B 
 Rastreamento de clamídia para mulheres 
sexualmente ativas até os 24 anos de idade ou 
acima de 25 anos em risco para infecção 
 Rastreamento de DM: grau de recomendação B 
 Rastreamento de diabetes me indivíduos entre 
35 – 70 anos de idade com sobrepeso ou 
obesidade 
 DMG: grau de recomendação B 
 Rastreamento de DMG em gestantes acima de 
24 semanas 
 Câncer colorretal: grau de recomendação A ou B 
 Rastreamento em adultos de 45 – 75 anos 
Medicina Baseada em Evidências – Amanda Longo Louzada 
 
3 INTRODUÇÃO A MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS 
 Ganho de peso gestantes: grau de 
recomendação B 
 Aconselhamento para ganho de peso saudável 
durante a gestação 
 Rastreamento de HAS: grau A de recomendação 
 Para todo os indivíduos acima de 18 anos 
 Rastreamento de câncer de pulmão: grau B de 
recomendação 
 Anual com TC de baixa dose, adultos 50 – 80 
anos, história de tabagismo 20 maços\ano 
atual ou que pararam em até 15 anos 
 Recomendação de cessação do tabagismo: grau 
A de recomendação 
 Recomendação de cessação de tabagismos e 
intervenções comportamentais em todos os 
tabagistas e intervenções farmacológicas em 
não-gestantes 
 Rastreamento de Vitamina D: grau I de 
recomendação 
 Em todos os indivíduos 
 Rastreamento de perda auditiva: grau I de 
recomendação 
 Em idosos 
 Rastreamento de Esclerose de Carótida: grau D 
de recomendação 
 Em indivíduos assintomáticos

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