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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA LOGISTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADE

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UNINASSAU 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 
LOGÍSTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADE 
ANDRESSA RIBEIRO DE QUEIROZ 
FLAVIA MARIA SALES DO NASCIMENTO 
LAYON DOS SANTOS VASCONCELO 
 
 
 
A remediação ambiental visa recuperar áreas contaminadas e danosas ao meio ambiente e à 
saúde pública. À chamada remediação ambiental consiste em um conjunto de medidas 
destinadas a recuperar áreas contaminadas. Isso é feito por meio da eliminação das fontes 
geradoras de poluição, dos riscos à população e pela diminuição do nível de contaminação da 
água e do solo. 
Essas áreas contaminadas são definidas como locais que contêm substâncias potencialmente 
danosas ao meio ambiente e à saúde pública. Pode ser um terreno, em ambiente natural, ou 
espaços ocupados por instalações industriais, comerciais, prédios e outras benfeitorias, nos 
quais há depósitos de materiais contaminantes. Esses resíduos podem estar legalmente 
armazenados, ser despejados acidentalmente ou até de maneira criminosa. 
Os exemplos mais comuns de áreas contaminadas são os lixões e aterros sanitários 
desativados — que representam diversos riscos ao meio ambiente. 
Como é feita a remediação ambiental? 
O processo de remediação ambiental é complexo, pois exige um estudo aprofundado sobre as 
causas e consequências da contaminação, além da definição das medidas mais eficazes para 
recuperar o local contaminado e de investimentos públicos e/ou privados para concretizar o 
plano de ações. 
A remediação ambiental de áreas contaminadas compreende as seguintes etapas: 
• Avaliação inicial para verificar a suspeita de contaminação, potencial de 
contaminação ou se a área já está contaminada; 
• Coleta de amostras do solo e água para confirmar se existe contaminação; 
• Investigação mais abrangente para quantificar a contaminação e delimitar o local 
afetado; 
• Análise de riscos das substâncias químicas ao meio ambiente e à saúde humana; 
• Planejamento de intervenção e das medidas de remediação ambiental; 
• Execução das medidas planejadas para remediar a área contaminada; 
• Monitoramento da área descontaminada para confirmar os resultados das medidas de 
remediação. 
 
Técnicas de remediação ambiental de áreas contaminadas 
As técnicas de remediação ambiental estão organizadas em dois grupos, in situ e ex situ. 
 
Remediação ambiental in situ 
As técnicas in situ correspondem às medidas que são executadas na própria área 
contaminada, o que geralmente é mais econômico e apresenta baixo risco de gerar 
contaminações secundárias. Exemplos de técnicas in situ de remediação ambiental: 
 
• Barreira Hidráulica; 
• Barreira Reativa; 
• Biorremediação; 
• Bombeamento; 
• Extração de vapores; 
• Extração Multifásica; 
• Processo Oxidativo. 
Remediação ambiental ex situ 
As técnicas ex situ são mais onerosas e arriscadas, uma vez que implicam no transporte dos 
resíduos contaminantes até o local onde serão submetidos a tratamento, antes da destinação 
final. Além disso, existe o risco de uma contaminação secundária durante o processo de 
remoção e transporte desses materiais. 
Em operações ex situ de remediação de áreas contaminadas, é feita a escavação do local 
afetado para remover os resíduos tóxicos, que serão transportados para tratamento antes da 
destinação final. Na remediação ex situ, os resíduos contaminados seguem para: 
Aterro sanitário: local destinado à decomposição final de resíduos domésticos, comerciais e 
industriais; 
Biopilhas: técnica que reduz a concentração de hidrocarbonetos de petróleo no solo; 
Dessorção térmica: processo que elimina ou reduz os níveis de contaminação do solo por 
hidrocarbonetos de petróleo não recicláveis, como a gasolina e o diesel; 
Coprocessamento: processamento de resíduos sólidos industriais para gerar energia 
alternativa às indústrias do setor de cimento. 
 
1 - contaminação de recursos hídricos subterrâneos ou superficiais; 
O excesso de água aplicada na irrigação retorna aos rios, por meio do escoamento superficial 
e subsuperficial ou vai para os depósitos subterrâneos, por percolação profunda, arrastando 
consigo resíduos de fertilizantes, de defensivos, de herbicidas e de outros elementos tóxicos, 
denominados de sais solúveis. Os recursos hídricos assim contaminados requerem tratamento 
apropriado quando destinados ao suprimento de água potável. 
A contaminação das águas superficiais, notadamente de rios e córregos, é rápida e acontece 
imediatamente após a irrigação. Tem-se verificado sérios problemas decorrentes da aplicação 
de herbicidas na irrigação por inundação; na irrigação por sulco, a água aplicada carreia, além 
de herbicidas, fertilizantes, defensivos e sedimentos. Também pode ocorrer de forma mais 
lenta por meio do lençol freático subsuperficial, que recebe fertilizantes, defensivos e 
herbicidas dissolvidos na água aplicada. Essa contaminação pode ser agravada se houver sais 
solúveis no solo, pois, ao se infiltrar, a água já contendo os sais aplicados na lavoura ainda 
dissolverá os sais do solo, tornando-se mais prejudicial. 
A contaminação da água subterrânea é bem mais lenta. O tempo necessário à percolação até o 
lençol subterrâneo aumenta com o decréscimo da permeabilidade do solo e com a 
profundidade do lençol. Para atingir um lençol freático situado a cerca de 30 m de 
profundidade, dependendo da permeabilidade do solo, podem ser necessários de 3 a 50 anos. 
Aí reside um sério problema, pois só muito tempo após a ação poluidora é que se saberá que 
a água subterrânea vem sendo poluída; esse problema se agrava os poluentes são sais 
dissolvidos, nitratos, pesticidas e metais pesados. 
Um estudo geológico prévio pode revelar concentração de sais solúveis no perfil do solo e 
indicar as áreas mais favoráveis, ou seja, com menor potencial de contaminação dos recursos 
hídricos. Quanto maiores as perdas por percolação e por escoamento superficial na irrigação, 
maiores serão as chances de contaminação dos mananciais e da água subterrânea. Torna-se 
necessário, cada vez mais, dimensionar e manejar os sistemas de irrigação com maior 
eficiência, bem como dosar corretamente os fertilizantes, herbicidas e defensivos. 
 
2 contaminação do solo; 
A contaminação do solo é um grave problema ambiental que não afeta apenas áreas rurais, 
diversas substâncias e resíduos que são utilizadas pela indústria podem poluir o solo e 
contaminar os lençóis freáticos. Por isso, é extremamente importante o diagnóstico ambiental 
o mais cedo possível, já que isso é um requisito mandatório legal em casos de desativação de 
unidades operacionais e indicado para novos usuários. A RCRambiental conta com uma equipe 
especializada no processo de remoção e tratamento de solo contaminado, desenvolvendo 
soluções de acordo com a necessidade de seus clientes. 
Como funciona o tratamento de solo 
Para recuperar a área contaminada, é necessário seguir alguns passos: primeiro há uma 
investigação preliminar que serve para estudar o histórico do local; em sequência, é feita a 
investigação de constatação, responsável por comprovar a necessidade ou não da remediação 
do solo contaminado; feito isso, o grau da contaminação e o tipo de contaminantes são 
detectados, e uma análise de risco é elaborada. A partir de todos esses dados, os profissionais 
da RCR criam um projeto de remediação personalizado para o seu caso. 
Quais são os procedimentos usados no tratamento de solo? 
A melhor técnica de remediação varia de acordo com o nível de contaminação do solo e da 
área atingida. Entre as opções, os destaques são: tratamento térmico, solidificação, 
estabilização e transformação química. Esses procedimentos são classificados levando em 
consideração o local de implementação. 
Para ilustrar, descontaminação “in situ” são focalizadas exatamente no local contaminado; 
enquanto as “ex situ” ocorrem quando a terra contaminada é removida do local. No primeiro 
caso, são utilizados tratamentos físico-químicoslavagem de solo, solidificação e/ou 
estabilização. 
 
Lavagem do solo 
 
A lavagem do solo é a técnica mais indicada para áreas extremamente contaminadas, 
especialmente em solos compostos, em sua maioria, por argilas. Por serem minerais placoides 
microscópicos, a argila tem uma forte capacidade de absorver diferentes elementos químicos, 
dificultando a mobilização de substâncias. Para a realização dessa técnica, a porção do solo 
afetada é removida mecanicamente e lavada com ácidos em um laboratório, e depois é 
devolvida ao local de origem. 
Estabilização ou solidificação 
Esse procedimento é baseado na cimentação do solo para diminuir a velocidade de sua 
contaminação ou até mesmo interrompê-la. A estabilização/solidificação apresenta uma certa 
complexidade principalmente por conta do tipo de cimento utilizado: ele deve percolar do solo 
se solidificar no momento exato que alcançar a poluição, para não solidificar o solo não 
contaminado. 
 
3 Contaminação Atmosférica 
"Entre os elementos indispensáveis à vida, o ar é um dos principais. Mesmo com enorme 
relevância para os seres vivos, o ar tem sofrido drásticos impactos provenientes da ação 
antrópica. 
As atividades humanas provocam a poluição do ar, que pode refletir em enormes danos para a 
natureza e para o próprio homem. 
Nos últimos anos, o que mais se destaca nos meios de comunicação são notícias relacionadas 
ao clima, tais como: a poluição do ar que é gerada pela queima de combustíveis fósseis, emissão 
de gases industriais, queimadas, entre outros. 
Isso tem provocado aumento das temperaturas globais, efeito estufa, elevação dos níveis dos 
oceanos, entre outros que estão relacionados. Diante da situação, é preciso que a sociedade 
atual tome atitudes rigorosas em relação à poluição do ar. 
Existem inúmeras dicas corretivas e preventivas para tentar amenizar esse problema, dentre 
elas: 
 
• Estipular limites dos níveis de poluição nos ambientes urbanos e rurais. 
• Critérios rigorosos quanto às normas de emissão de gases. 
• Monitoramento periódico das fontes poluidoras. 
• Incentivar o uso de tecnologias menos poluentes." 
 
" Uso de equipamentos que reduzem os níveis de gases emitidos, dos quais podemos citar: 
catalisadores automotivos, filtros despoluidores nas chaminés das indústrias, além de outros. 
 
• Monitorar constantemente lugares onde são depositados resíduos sólidos, para que não haja 
incêndios. 
• Controle diário da qualidade do ar. 
• Promover o reflorestamento de áreas degradadas. 
• Elaboração de projetos de caráter preventivo contra possíveis poluições atmosféricas de 
grande proporção. 
• Controlar as queimadas (lavouras, pastagens e florestas). 
• Evitar o uso de agrotóxicos, dando preferência para o controle biológico. 
• Preservação de florestas naturais. 
• Implantação de sistema de transporte coletivo de qualidade. 
• Criação e expansão de áreas verdes nas áreas urbanas, como praças arborizadas, parques 
ecológicos, jardins, etc." 
 
4 - Atração e Proliferação de vetores 
Inúmeros fatores contribuem para atração e proliferação de pragas e vetores em áreas 
portuárias, tais como: geração de resíduos provenientes de perdas durante o transbordo de 
graneis sólidos (grãos alimentícios); intenso tráfego de veículos automotores (automóveis, 
caminhões, embarcações e locomotivas), bem como o descarte inapropriado de equipamentos 
e ferramentas de manutenção destes; além do constante trânsito de trabalhadores e usuários 
destas áreas, que promove o aumento de resíduos principalmente alimentícios. 
 
 
	Como funciona o tratamento de solo
	Quais são os procedimentos usados no tratamento de solo?
	Estabilização ou solidificação

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