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Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) da 1ª Vara da Família e Sucessões da Comarca de Sapucaia do Sul.
POLIANA SOUZA, brasileira, casada, médica veterinária, portadora do RG nº 25.652.798-05 e CPF nº 658.895.131-00, residente e domiciliada na Rua Cinco de Maio, 98, Centro, Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul e POLICARPO SOUZA, brasileiro, casado, empresário, portador do RG nº 95.174.649-26 e CPF n° 944.418.541-92, residente e domiciliada na Rua Cinco de Maio, 98, Centro, Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul, ambos representados por sua advogada que ao final subscreve, com endereço profissional na Rua Buarque de Macedo, 9464, Centro, Sapucaia do Sul, onde recebe as intimações, vem à V.Exa., formular o presente pedido de
DIVÓRCIO CONSENSUAL
pelos motivos de fato e direito, expostos a seguir, requerem:
1) Da Assistência Judiciária
Os Requerentes afirmam não ter condições econômicas para arcar com o pagamento dos custos oriundos da presente Ação, sem comprometer o orçamento familiar. Para tanto, anexam a presente peça Inicial, os comprovantes de renda. Motivo pelo qual pleiteiam a concessão dos benefícios da assistência judiciária, nos termos do art. 5º, inciso LXXIV, da CRFB/88, arts. 98 e 99, do CPC/2015 e Lei 1.060/50, requerendo desde já, a juntada da Declaração de Hipossuficiência.
2) Dos Fatos
Os requerentes são casados entre si, pelo Regime de Comunhão Parcial de Bens, cujo ato foi realizado no dia 10 de março de 2010. Ocasião em que a requerente passou a assinar como Poliana Souza, conforme certidão de casamento anexa.
Após incompatibilidades, pretendem, portanto, o rompimento do vínculo matrimonial, razão pela qual requerem a homologação do presente divórcio, nos termos seguintes:
3) Dos Filhos
Dessa união não adveio nenhum filho do casal.
4) Da Alteração do Nome
Em razão do divórcio, a requerente passará a usar no nome de solteira, qual seja: Poliana Mendez.
5) Dos bens
Durante o matrimônio o casal não adquiriu bens de valor e os móveis da residência já foram partilhados pelos requerentes
6) Do Direito
A entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 66/2010, modificou o §6º do art. 266 da Constituição Federal, deixando de condicionar o divórcio à prévia separação judicial ou de fato, facilitando os cônjuges o exercício pleno de sua antonímia privada. Portanto, após 2010, o divórcio passou a ser Direito potestativo, bastando para a sua decretação a manifestação de vontade de uma das partes, sem termos ou condições, já que suprimida a exigência do requisito temporal e do sistema bifásico para que o casamento pudesse ser dissolvido pelo divórcio.
O art. 1.571, IV, do Código Civil, traz que a sociedade conjugal termina pelo divórcio. Já o art. 731, do Código de Processo Civil, elenca os requisitos para a homologação do divórcio consensual. Todos atendidos nessa exordial
Presentes, portanto, os requisitos legais autorizadores da homologação do divórcio consensual
7) Dos Pedidos
1) requer seja deferido os benefícios da Gratuidade da Justiça, nos termos do artigo 98 e seguintes do CPC e artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, visto que os requerentes são pessoas pobres na acepção jurídica do termo, conforme declaração anexa;
2) A intimação do ilustre Ministério Público;
3) a procedência do pedido, homologando o acordo, nos termos da presente, declarando o divórcio do casal e expedindo-se o competente mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil e ao Cartório de Registro de Imóveis;
4) seja dispensada audiência de tentativa de conciliação, tendo em vista o firme propósito das partes, que inclusive assinam a presente exordial.
Dá-se a causa o valor de alçada.
Termos em que, pedem deferimento.
Sapucaia do Sul, 07 de fevereiro de 2020
Érica Bortolini Vicari
OAB/RS

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