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DIVORCIO CONSENSUAL -SEM FILHOS - SEM BENS

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA___VARA DE FAMÍLIA DO JUÍZO DE SERRA - COMARCA DA CAPITAL /ES
* Assistência Judiciária Gratuita
MARIA LUZA FERNANDES DIAS COSTA, brasileira, casada, doméstica, inscrita no RG sob o nº 0859202585/BA e no CPF sob o nº 079.180.147-07, residente e domiciliado na Rua Copo de Leite, n° 84 - Feu Rosa – Serra/ES – CEP 29172-115; Telefone: (27) 99819-9196; (27) 99698-8050 e MARIVALDO BASILIO COSTA, brasileiro, casado, mecânico, Telefone: (27) 9 9892-6874, (27) 9 9896-2646 residente e domiciliado na Rua Juriti n° S/N, Jardim Juara Serra/ES, vem por suas advogadas infra firmadas, devidamente constituídas por meio do instrumento procuratório que segue anexo, com endereço profissional na Avenida Talma Rodrigues Ribeiro, nº 41, CEP n° 29173-795, Portal de Jacaraípe, Serra/ES, endereço que indicam para efeitos do Art. 105 do CPC vem, respeitosamente, perante VOSSA EXCELÊNCIA, com fulcro no Art. 226, parágrafo 6º da Constituição Federal, na forma da Emenda Constitucional 66/2010, apresentar a presente ação de:
DIVÓRCIO CONSENSUAL
Pelos fatos e fundamentos que passam a expor:
I - PRELIMINARMENTE
I -DO REQUERIMENTO DOS BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
Os Autores fazem jus à concessão da gratuidade da Justiça, nos termos dos artigos 99 e 98, do Código de Processo Civil, uma vez que não possui rendimentos suficientes para custear as despesas processuais em detrimento de seu sustento e de sua família.
Ainda, de acordo com a dicção do artigo 4º da Lei 1060/50, segundo o referido diploma legal, basta a afirmação de que não possui condições de arcar com custas e honorários, sem prejuízo próprio e de sua família, na própria petição inicial ou em seu pedido, a qualquer momento do processo, para a concessão do benefício, pelo que nos bastamos do texto da lei, in verbis:
“Art. 4º A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família. 
§ 1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos da lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.”
Ou seja, nos termos da lei, apresentado o pedido de gratuidade e acompanhado de declaração de pobreza, há presunção legal que, a teor do artigo 5º do mesmo diploma analisado, o juiz deve prontamente deferir os benefícios ao seu requerente, excetuando-se o caso em que há elementos nos autos que comprovem a falta de verdade no pedido de gratuidade, caso em que o juiz deve indeferir tal pleito.
Entender de outra forma seria impedir os mais humildes ou aqueles que momentaneamente, devido ao surgimento de algum fato extraordinário, de ter acesso à Justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado de Direito.
Sendo assim, REQUER que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita aos Autores.
II - DOS FATOS E FUNDAMENTOS
II.I – DA UNIÃO MATRIMONIAL
Os Requerentes são casados sob o Regime de comunhão parcial de Bens, desde 31 de Outubro do ano de 2012, tal qual se pode verificar da cópia da certidão de casamento anexa.
Ocorre que, com o passar dos anos, os Requerentes chegaram à conclusão de que não nutriam sentimentos um pelo outro que justificassem a união matrimonial, motivo pelo qual buscaram auxílio junto ao Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário do Espírito Santo, visando por fim a relação conjugal, não havendo mínima possibilidade de conciliação, não lhes restando outra opção, à regularização de suas vidas, senão através do Divórcio, nos termos ora pretendidos. 
II.II - DOS FILHOS
No período em que conviveram matrimonialmente unidos, os Requerentes não tiveram filhos, e o Cônjuge virago não está em estado gravídico.
II.III - DOS BENS
Os Requerentes durante a convivência conjugal não chegaram a adquirir bens passíveis de partilha.
	
II.IV - DA PENSÃO ENTRE OS CÔNJUGES
Declaram os Cônjuges que renunciam ao direito de exigir pensão um do outro, haja vista terem meios próprios de subsistência.
II.V - DA VOLTA AO USO DO NOME DE SOLTEIRO(A)
Por derradeiro, acordam que o Cônjuge Virago voltará a utilizar o nome de solteira, qual seja, MARIA LUZA FERNANDES DIAS.
III - DOS PEDIDOS
DIANTE AO EXPOSTO, e, depois de ouvido o Representante do Ministério Público Requerem a Vossa Excelência, com base no Art. 266, § 6º da Constituição Federal, se digne admitir a presente Ação de Divórcio Consensual, para fim de que seja:
a) julgado procedente a presente ação, decretando-se por sentença o Divórcio Consensual dos Requerentes, e, da mesma forma, homologando-se o presente acordo, em todos os seus termos, conforme dispõe o art. 487, inciso III do CPC, expedindo-se mandado ao Cartório do Registro Civil e Tabelionato competente para devidas averbações de praxe;
b) concedido aos Requerentes o benefício pela Assistência Judiciária Gratuita, por serem pobres na acepção legal, conforme documento declaratório em anexo;
Protestam provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, tais como, documental, e outros mais que se fizerem necessários á regular instrução do feito.
Dá-se à presente causa o valor de R$ 954,00(novecentos e cinquenta e quatro reais) para efeitos meramente fiscais.
Nestes termos,
Pedem e esperam deferimento.
Serra/ ES, 22 de Julho de 2020.
MARIA LUZA FERNANDES DIAS COSTA 				MARIVALDO BASILIO COSTA
LOIANE RAVENY OSCAR FERNANDES DA SILVA	 			JACKELINE POLYANNE FERREIRA MESSNER
 Advogada								 Advogada 
 OAB/ES Nº. 25.594 							 OAB/ES n°. 26.958
WILLIAM VIANI NARDINI NOGUEIRA
Acadêmica de Direito

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