Resumo do artigo Anna Justina Ferreira Nery

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UNIGAMA – CENTRO UNIVERSITÁRIO GAMA E SOUZA
Curso de Graduação em Enfermagem
Jéssica Andreza Ribeiro Sa Silva
RESUMO DO ARTIGO ANNA JUSTINA FERREIRA NERY 
Um marco na história da enfermagem brasileira das autoras Maria Manuela Vila Nova Cardoso e Cristina Maria Loyola Miranda
RIO DE JANEIRO
2023
JÉSSICA ANDREZA RIBEIRO SA SILVA
RESUMO DO ARTIGO ANNA JUSTINA FERREIRA NERY
Um marco na história da enfermagem brasileira das autoras Maria Manuela Vila Nova Cardoso e Cristina Maria Loyola Miranda
Trabalho apresentado no curso de graduação de enfermagem da UNIGAMA - Centro Universitário Gama e Souza
Professora: Luciana da Veiga Martins de Oliveira
RIO DE JANEIRO
2023
 
Com objetivo de caracterizar a vida de Anna Nery dando-lhe assim o devido reconhecimento Maria Manuela Vila Nova Cardoso e Cristina Maria Loyola Miranda optaram em reconstruir a historia anterior através de estudos e pesquisas qualificativa que deram uma visão positivista da historia.
Anna Nery nasceu em 13 de dezembro de 1814 em porto de cacheira na Bahia e sendo batizada como Ana Justina Ferreira pelo Padre Carlos Melequiades do Nascimento no dia 25 de março de 1815.
Segundo os dados encontrados sobre a característica da residência de Anna Nery para a época refere-se que a família dela era de uma classe social alta.
Embora não tenham muitos dados sobre seus pais, podemos destacar os quatro irmãos que eram conceituados e de grande influencia politica, a família de Anna Nery vivia no modelo de patriotas legítimos que prestavam e colocavam suas vidas a serviço da pátria.
Naquele modelo de sociedade as profissões masculinas eram vista como status, os homens da família, sobretudo do mais velho ao mais novo definia a posição social de toda família, já a mulher no caso Anna seguia as regras impostas para as mulheres com a ideologia de que mulher só servia para as tarefas dor lar, educar os filhos e servir aos homens da família com obediência.
De acordo com as regras regime naquele tempo para as jovens mulheres Anna teve seu casamento arranjado com um capitão tenente da marinha de nome Isidoro Antônio Neri.
Anna teve uma vida de casada conforme o modelo da sociedade na época, Seu marido por conta do oficio militar era muito ausente e viajava por todo território nacional, uma vez ou outra retornava por curto período, tempo suficiente para que o casal pudesse ter três filhos.
Anna passa a desempenhar papel de esposa, mãe e uma mulher com reputação a zelar diante da sociedade e da igreja, não passando muito tempo com o filho mais velho na idade de cinco anos Anna fica viúva e passa ter autonomia diante da sociedade mais ainda sim com posturas a ser preservadas de mulher recatado sendo exemplo para outras mulheres na mesma situação de viúva.
Passando o tempo Anna se muda para salvador com seus dois filho mais novo motivada a dar uma boa educação para eles aproveitando o fato do filho mais velho estar na capital já inserido na universidade.
Com o tempo todos os filhos de Anna havia passado pela vida universitária estando apenas o mais novo nos períodos iniciais de medicina e se encaminhando para a vida militar assim como seus tios e familiares sendo dois dos filhos de Anna médicos e um cadete na escola militar.
Em 1865 com a entrada da tríplice aliança entre Brasil, Uruguai e argentina, Anna presencia seus filhos e parentes partindo para guerra do Paraguai e não hesita em enviar uma carta com conteúdo de cunho patriota se colocando a disposição para atender seus compatriotas com o mesmo afinco que atenderia seus filhos e enviou para o presidente da província se voluntariando a servir a pátria e da mesma forma estar ao lado dois filho o qual ela refere ser o maior bem que ela possuía.
O presidente da província por meio de carta lhe envia uma breve resposta contratando Anna como primeira enfermeira podendo assim estar junto de seus três filho e parentes.
Embora não haja registro sobre a atuação inicial de Anna na guerra podemos supor que foi de grande valia com um desempenho diferencial pois logo ela estaria indo para o rio grande do sul tomar estudos com as irmãs da caridade de são Vicente sobre a enfermagem. Anna também passou por estagio de curto período na argentina, Segundo a obra de Rosendo Muniz Barreto foi lhe concedido o titulo de mãe dos brasileiros pelos soldados por seu acolhimento diferenciado e sua bondade para com aqueles feridos, foram escritas diversas citações que mencionava de forma poética o cuidado e o carinho que Anna levava aos que ali precisavam.
Além de lidar com a dor dos feridos e os sofrimentos da guerra de todos ali presente Anna também teve que lidar com o falecimento de um dos seus filhos e de seu sobrinho assim como de outros soldados, Mesmo com a dor da perda de um filho que é uma dor imensurável ela continuava o trabalho, transformou sua casa em um hospital e acolheu órfãos para cuidar. Os cuidados se estendiam a todos inclusive para os soldados adversários e desempenhava esse papel com amor sem um pingo de rancor pela morte do filho, ela se destacava pela sua bondade e misericórdia, construindo sem intenção um legado de abnegação e perseverança no cuidado com o próximo, não só para os seus familiares mais para todo e qualquer um que ela viesse atender sendo brasileiro ou não, esse foi o diferencial o qual fez o nome Anna Nery ser reconhecido diante os soldados e logo tomando grande proporção por seus cuidados como de mãe deixando os alistados mais aliviados não tratando apenas da ferida do corpo mais também consolo, palavras de animo e conforto para o momento que viviam.
No fim da guerra Anna adotou alguns órfãos e voltou para o brasil e foi homenageada considerada a primeira enfermeira de guerra do Brasil, ela foi condecorada pelo governo com medalhas humanitária de primeira classe.
Uma visão fenomenal diante de todos a visão de uma mulher com tamanho grau de importância enaltecendo a enfermagem e o valor da figura feminina sendo nomeada como símbolo da enfermagem no Brasil.