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QUESTÕES AIN 06 TCE E MORTE ENCEFÁLICA

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 06 – TCE E MORTE ENCEFÁLICA 
1. Em relação as posturas de decorticação e descerebração, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A postura de flexão dos membros superiores e de extensão dos membros inferiores é denominada 
descerebração. 
b) A decorticação geralmente indica lesões acima do tronco encefálico. 
c) Tanto as posturas descerebradas quanto as decorticadas podem ser confundidas com convulsões. 
d) Na descerebração observa-se extensão de membros inferiores e superiores acompanhada de adução, 
extensão e rotação interna dos ombros, cotovelos e punhos. 
 
2. De acordo com a Escala de Coma de Glasgow atualizada, paciente com ausência persistente de 
abertura ocular, ausência de resposta audível, extensão do membro superior ao nível do cotovelo e com 
apenas uma pupila reagindo ao estímulo, é considerado: 
a) Glasgow 4 
b) Glasgow 7 
c) Glasgow 3 
d) Glasgow 5 
 
3. De acordo com a Doutrina de Monro-Kellie, são considerados mecanismos compensatórios, EXCETO: 
a) Deslocamento de líquor do compartimento intratecal para o compartimento intracraniano. 
b) Deslocamento de sangue venoso para as veias jugulares. 
c) Deslocamento de sangue arterial para o sistema carotídeo externo. 
d) Deslocamento de tecido cerebral (hérnias). 
 
4. Em relação a morte encefálica, assinale a alternativa incorreta: 
a) A morte encefálica é decorrente de lesão diencefálica e bi-hemisférica aguda e irremediável. 
b) Deve haver evidência de efeitos de drogas sedativas ou qualquer anormalidade metabólica sistêmica 
suficientemente grave para produzir o quadro clínico de morte encefálica. 
c) O diagnóstico de ME é fundamentado na ausência de função do tronco encefálico confirmado pela falta 
de seus reflexos ao exame clínico e de movimentos respiratórios ao teste de apneia. 
d) É obrigatória a realização de exames complementares para demonstrar, de forma inequívoca, a 
ausência de perfusão sanguínea ou de atividade elétrica ou metabólica encefálica. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
5. De acordo com a Academia Americana de Neurologia, qual dos seguintes pré-requisitos deve ser 
considerado na avaliação clínica para o diagnóstico de morte encefálica? 
a) Temperatura central maior que 36 graus C. 
b) Presença de anormalidade ácido-básica. 
c) Pressão arterial sistólica menor que 100mmHg. 
d) Presença de fotorreatividade à luz brilhante. 
 
6. Sobre a Escala de coma de Glasgow pontua 3 pontos o paciente que, na resposta motora: 
A) Obedece comando. 
B) Extensão anormal. 
C) Ausente. 
D) Flexão anormal. 
 
7. Um motoqueiro de 22 anos de idade foi vítima de acidente automobilístico na Marginal Pinheiros, tendo 
sofrido traumatismo cranioencefálico grave. Evoluiu em coma arresponsivo, aperceptivo e em Glasgow 
3T. Não tem mais reflexos de tronco, sendo aventada a possibilidade de abertura de protocolo de morte 
encefálica (ME). Ao exame físico, encontrava‐se sem sedação há mais de 24 h, com pressão arterial de 
110 x 72 mmHg, em uso de noradrenalina, com frequência cardíaca de 108 bpm, saturação de oxigênio 
de 95%, sob ventilação mecânica, e temperatura esofágica de 35,5 °C. Apresenta poliúria. Exames 
laboratoriais mostraram: sódio 172 mEq/L; potássio 3,5 mEq/L; creatinina 1,2 mg/dL; ureia 68 mg/dL; 
hemoglobina 12,8 g/dL; leucócitos 16.800 /mm³ ; e plaquetas 178.000 /mm³. Com base nesse caso 
hipotético, assinale a alternativa correta. 
A) O protocolo de ME deve ser aberto, o intervalo mínimo entre os dois exames clínicos deve ser de 1 h e 
a declaração de óbito deve ser feita pelo médico do Instituto Médico Legal (IML). 
B) O protocolo de ME não deve ser aberto, pois a hipernatremia é uma causa de coma reversível que 
deve ser corrigida previamente. 
C) O protocolo de ME deve ser aberto, o intervalo mínimo entre os dois exames clínicos deve ser de 1 h e 
a declaração de óbito deve ser feita pelo médico assistente, caso a família autorize a doação de órgãos. 
D) O protocolo de ME deve ser aberto somente após a autorização dos familiares. 
E) O protocolo de ME deve ser aberto, o intervalo mínimo entre os dois exames clínicos deve ser de 6 h e 
a declaração de óbito deve ser feita pelo médico do IML 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
8. Em relação ao atendimento inicial do paciente em suspeita de morte encefálica, assinale a alternativa 
CORRETA: 
A) Paciente admitido em coma aperceptivo, com pupilas midriáticas e sem reflexo corneano deve ter 
protocolo de morte encefálico nas primeiras horas. 
B) Paciente com história de parada cardíaca, revertida no pré-hospitalar, admitido em Glasgow 3 e sem 
drive respiratório. Deve-se descartar síndrome coronariana aguda com eletrocardiograma em 10 min, e 
logo iniciar protocolo de morte encefálica. 
C) Paciente em coma aperceptivo, com causa de coma definido por Hemorragia Subaracnoide Fisher IV, 
após 6 horas de atendimento, deve ter protocolo de morte encefálica iniciado. 
D) Paciente em coma aperceptivo, com causa de coma definido por sangramento e edema cerebral 
difusos após trauma cranioencefálico grave, deve ter os cuidados estabelecidos nas primeiras horas, com 
abordagem e preparo da família sobre doação de órgãos. 
 
9. Homem, 22 anos, vítima de atropelamento com TCE grave, evoluiu para morte encefálica. Família 
decidiu por fazer doação dos órgãos. Nesse sentido, assinalar a alternativa CORRETA. 
A) Conforme normativa do SNT (Sistema Nacional de Transplantes) do Brasil, a família que autorizou a 
doação pode decidir e definir para quem irá os órgãos e tecidos doados. 
B) A resolução CFM 2.173/17, estabelece que os procedimentos para determinação de morte encefálica 
devem ser iniciados em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de 
reatividade supra espinhal e apneia persistente. 
C) A retirada dos órgãos poderá será feita após 2(dois) exames clínicos, realizados por médicos 
diferentes, com intervalos de 1(uma) hora entre os exames. 
D) Pelo menos 1(um) dos médicos realizadores do exame clínico, obrigatoriamente, precisa ser 
neurologista. 
E) Todos os pacientes com morte encefálica, independente do fator etiológico, são potenciais doadores 
de órgãos e tecidos 
GABARITO: 
1. A 
2. C 
3. A 
4. B 
5. A 
6. D  Em relação a resposta motora temos que a flexão anormal ou decorticação, equivale a 3 
pontos. Gabarito letra D. 
7. A  Essa questão aborda a mudança no PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA. Temos um 
paciente com ACIDENTE DE TRÂNSITO/TRAUMA, de cara você deve lembrar que quem deve 
assinar a declaração de óbito é o médico legista do IML por ser morte traumática. Em relação às 
mudanças no protocolo de morte encefálica, vamos pontuar os mais importantes: Hipernatremia 
não é mais impeditiva para realizar o protocolo. Entende-se como parte da irreversibilidade do 
quadro; Pode ser realizada por médico clínico treinado; O intervalo agora é de 1 hora entre os 
exames; A saturação de oxigênio deve ser acima de 94%; A temperatura central deve estar acima 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
de 35º; Deve haver estabilidade hemodinâmica com pressão arterial sistólica acima de 100 
mmHg. 
8. A  Quaetão que aborda paciente com suspeita de morte encefálica, vamos analisar cada 
alternativa: A) Correta - O coma aperceptivo e ausência de reflexos de tronco, como fotomotor e 
corneano são compatíveis com o paciente em morte encefálica, também são avaliados no exame 
clínico o reflexo óculo-cefálico,o teste calórico, o reflexo de tosse e o teste de apnéia. B) Errada - 
Para iniciar o protocolo, não é preciso descartar síndrome coronariana aguda, basta que o 
paciente apresente coma aperceptivo com ausência de atividade motora supraespinhal, apneia 
persistente. Deve apresentar lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar 
a morte encefálica, ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de morteencefálica. Temperatura corporal superior a 35 graus, sat. arterial de oxigênio acima de 94% e 
PAS maior ou igual a 100mmHG para adultos. C) Errada - Para iniciar o protocolo, não basta o 
coma aperceptivo e a causa do coma definida, é preciso também ausência de atividade motora 
supraespinhal, apneia persistente. Deve apresentar ausência de fatores tratáveis que possam 
confundir o diagnóstico de morte encefálica. Temperatura corporal superior a 35 graus, sat. 
arterial de oxigênio acima de 94% e PAS maior ou igual a 100mmHG para adultos. D)Errada -
Para iniciar o protocolo, não basta o coma aperceptivo e a causa do coma definida, e jamais 
abordar família sobre doação de órgãos, se nem os pré-requisitos básicos para a abertura do 
protocolo o paciente apresenta 
9. B  Questão sobre protocolo de MORTE ENCEFÁLICA(ME). A última atualização foi feita pela 
resolução CFM 2.173 em novembro de 2017, onde sistematiza a pergunta “Quando iniciar o 
protocolo de ME?”, a saber: “...os procedimentos para determinação de morte encefálica devem 
ser iniciados em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de 
reatividade supra espinhal e apneia persistente”. Ou seja, quando o paciente apresentar: COMA 
NÃO PERCEPTIVO; AUSÊNCIA DE REATIVIDADE SUPRA ESPINHAL; APNÉIA 
PERSISTENTE. Eu inicio o protocolo, que será seguido dos testes clínicos do tronco 
encefálico(oculomotor, vestibulococlear,etc) e teste da apnéia, seguido do exame 
complementar(EEG,Arteriografia,etc)

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