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@laismazzini 
 
origina-se no latim “cognoscere”, que significa conhecer, saber. 
→ O ato de conhecer envolve processos mentais, como “percepção, atenção, memória, 
interpretação, raciocínio lógico, julgamento, além de habilidades como a capacidade de 
planejar uma atividade ou de solucionar um problema” (CORDIOLI, 2008, p. 86). 
→ Então, entende-se que a produção do conhecimento pode ser pessoal e individual. 
 nas experiências individuais, nas observações, nos 
relacionamentos, na leitura de publicações, na internet, na religião, no desenvolvimento das 
ciências e nos diferentes estudos que realizamos. 
 intimamente ligado à convivência em grupo, quando 
o conhecimento de uma pessoa é transmitido à outra, de forma que cada ser humano evolui 
movido pela necessidade de compreender a si mesmo, conhecer o outro e o mundo em que está 
inserido. Assim, o conhecimento pessoal pode ser transformado em conhecimento coletivo, 
impactando nos grupos sociais. 
, o conhecimento é compreendido como o conteúdo da memória; 
, está associado a grupos sociais e a instituições; , especificamente na 
área da inteligência artificial, refere-se à cognição de uma pessoa nos processos eletrônicos; 
, como fator de produção coletiva (NORTH, 2010). 
 
 é tácito (pessoal e individual e construído socialmente); 
 é orientado para a ação (novos conhecimentos são gerados por intermédio da 
percepção); 
 é sustentado por regras (que são inconscientes e dificultam as pessoas de aceitar coisas 
novas); e 
 está em constante mutação. 
 
Só existe organização quando os seus integrantes se comunicam e cooperam uns com os outros 
com a finalidade de alcançar um objetivo comum, uma vez que pessoas isoladamente não 
conseguiriam alcançar (CHIAVENATO, 2009). 
São exemplos de organização: escolas, exército, comunidades de bairro, empresas privadas, 
empresas públicas, comunidades religiosas, hospitais, instituições bancárias, sindicatos, lojas 
comerciais e outras organizações voltadas para a produção de bens ou produtos ou para a 
prestação de serviços. Na visão tradicional de organização, seus integrantes são os proprietários, 
os administradores e os empregados. 
 Organizações que valorizam o conhecimento são conhecidas como empresas 
inteligentes e empresas criadoras do conhecimento. 
“Em uma economia onde a única certeza é a incerteza, a fonte certa de vantagem competitiva 
duradoura é o conhecimento”. 
Dessa forma, Nonaka (2008, p. 39) reflete a respeito da empresa “criadora de conhecimento”, 
onde a inovação constante é o negócio principal. E continua explicando que: [...] quando os 
@laismazzini 
 
mercados transformam-se, as tecnologias proliferam, os competidores multiplicam-se e os 
produtos tornam-se obsoletos quase do dia para a noite, as empresas bem-sucedidas são as que 
criam consistentemente novos conhecimentos, disseminam-no amplamente pela organização e 
o incorporam rapidamente em novas tecnologias e produtos. 
Isso quer dizer que, para ter sucesso e garantir longevidade, as organizações atuais devem criar, 
disseminar e incorporar novas tecnologias e produtos ou serviços aos clientes ou consumidores. 
O mesmo autor aponta que ter capacidade de resposta rápida aos clientes, criar novos 
mercados, desenvolver novos produtos com agilidade e dominar tecnologias emergentes 
caracterizam as organizações que pensam no conhecimento e em seu relevante papel. 
Após estudos aprofundados para compreender , Veraszto et al. (2008) 
concluíram que a tecnologia tem o seu lado cultural (metas, valores, códigos éticos e crença no 
desenvolvimento e na criatividade humana) e tem o seu aspecto organizacional (economia e 
atividades industriais, trabalhadores, consumidores/ usuários); é um saber que se adquire pelas 
teorias, práticas e pesquisas tecnológicas. Homem, cultura, saberes e necessidades, trabalho e 
instrumentos fazem parte da concepção de tecnologia. Podemos compreender, então, a 
importância do conhecimento, uma vez que ele é criado, aplicado e utilizado pelas próprias 
pessoas. 
As organizações devem proporcionar às pessoas um trabalho desafiador, que agregue 
experiências e conhecimentos; devem saber conquistar, reter e motivá-las, pois são elas que 
detêm o conhecimento que contribuirá para o sucesso organizacional. 
 
 dar poder e autonomia (empowerment) aos trabalhadores; 
 criar condições para disseminação de informação para facilitar a tomada de decisões e 
a busca pelo novo; 
 recompensar os trabalhadores pelos objetivos organizacionais atingidos; e 
 definir as competências que a organização necessita para alcançar os seus objetivos, de 
modo a criar condições internas para que os trabalhadores desenvolvam essas 
competências. 
Cada gestor e a organização como um todo passam a ter o papel de aumentar e aplicar 
continuamente o capital humano (CHIAVENATO, 2009). O conhecimento de uma organização 
inclui patentes, processos, tecnologias, competências dos trabalhadores, informações sobre a 
clientela, os mercados e os fornecedores. North (2010) denomina “empresas inteligentes”, 
aquelas que são orientadas para o conhecimento. 
 atendem às “exigências diferenciadas dos clientes” (NORTH, 2010, p. 24), equilibrando, 
por exemplo, a queda de preços para os produtos ou serviços; 
 oferecem soluções para os problemas dos clientes, intensificando em conhecimentos 
dificilmente imitáveis ou não substituíveis em curto prazo; 
 desenvolvem produtos melhores que os dos concorrentes; 
 transferem conhecimentos para clientes, fornecedores, parceiros e competidores e 
também promovem troca com eles; 
 têm como valores fundamentais a confiança, a liberdade para as inovações e a 
autenticidade; 
@laismazzini 
 
 utilizam benchmarking interno e externo, destacando as melhores práticas em prol da 
melhoria contínua; 
 fomentam contatos informais, reuniões, trabalho em equipe, de forma que estimulam 
a comunicação e os espaços sociais e profissionais; 
 utilizam tecnologia da informação e de comunicação, unindo sócios, clientes, 
fornecedores e outras fontes externas de conhecimento; 
 consideram os gestores como responsáveis pela criação de condições favoráveis ao 
estabelecimento de objetivos organizacionais. 
As empresas criadoras do conhecimento ou as empresas inteligentes impulsionam o 
conhecimento dos trabalhadores em prol do desempenho do próprio negócio e 
consequentemente contribuem para o desenvolvimento de seus profissionais e da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gestão do conhecimento - Yaeko Ozaki e Marcia Eloisa Avona

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