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Neonatal UTI Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @reidosresumos_ O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. 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Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Exame Físico em Neonatologia............................................................................................................................ 01 Boletim de Apgar..............................................................................................................…………………….............. 01 Exame físico sumário...............................................................................................................…………….............. 02 Cuidados com o RN após nascimento............................................................................................................... 03 Anamnese do recém nascido..................................................................................................................….......... 05 sala de parto.....................................................................................................................…………………………........ 06 exame físico na sala de parto........................................................................................................…................... 06 Encaminhamento.................................................................................................................……………..…….......... 07 Orientações...............................................................................................................……………………………............. 07 Aspecto geral..........................................................................................................…………………..……................... 07 pele e Anexos.......................................................................................................…………….…………....................... 08 gânglios ................................................................................................................……….…….……………………..........10 mucosas................................................................................................................…………………………………............10 Cabeça e pescoço...................................................................................................………….......…………..................10 Tórax...................................................................................................................…………………………..……………......12 Abdômen..............................................................................................................………………………….………...........13 região genital....................................................................................................………….………………......................14 região Anal......................................................................................................……………………..………....................15 dorso...........................................................................................................……………………..…………………..............15 osteoarticular..................................................................................................……………....……………....................15 sistema nervoso..............................................................................................…………......…………........................16 reflexos primitivos.......................................................................................……………………................................16 Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com teste do olhinho…………............................................………..........................................................................18 testes de triagem neonatal…………............................................……….....................................................18 teste do coraçãozinho…………............................................………...............................................................19 teste da orelhinha…………............................................………......................................................................20 teste da linguinha…………............................................………......................................................................20 Teste do pezinho…………............................................………..........................................................................21 fenilcetonúria (pKU)…………............................................………..................................................................23 Hipotireoidismo congênito…………............................................………......................................................25 doença falciforme e outras hemoglobinopatias…………...........................................…......................26 fibrose cística ou mucoviscidose…………............................................………...........................................27 Hiperplasia adrenal congênita…………............................................………..............................................28 Deficiência de Biotinidase (DBT)………............................................………...............................................29 Avaliação do estAdo nutricional do recém -nascido e lactente………...........................................30 Relação peso X idade………............................................……….....................................................................30 Pega correta………............................................……….....................................................................……….....30 nutrição infantil e Aleitamento materno………............................................………..............................30 Causas de má pega ou sucção ineficaz…………............................................………................................31 Problema grave de nutrição………............................................……….......................................................32 Problema de nutrição ou de alimentação…………............................................………...........................32 perda de peso…………............................................………................................................................……..........32 Alimentação…………............................................……….................................................……...........................32 Tipos de aleitamento materno…………............................................………...............................................33 Banho humanizado………............................................………........................................................................35 Higienização do coto Umbilical…………............................................………...............................................35 Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Estado Comportamental do Recém -Nascido…………............................................………............................................36Nervos Cranianos………............................................………..................................................................………………….........36 Reanimação Neonatal………............................................………............................................……………..............................39 Massagem cardíaca………............................................………...........................................…………..….................................40 Medicação…………............................................………....................................................………..………………….......................41 Avaliação da dor…………............................................……….......................................…..………………..................................41 Cuidados Paliativos na uti Neonatal……............................................………...................................................................42 Princípios do cuidado Paliativo Neonatal………............................................………......................................................42 Prematuridade extrema…………............................................………......................................………....................................43 Hipoglicemia Neonatal………............................................………..........................................……………................................43 Acolhimento ao Óbito em UTI Neonatal…………............................................………........................................................43 Hiperglicemia………............................................……….......................................................……………….................…………...44 Distermias…………............................................……….........................................................…………………..………...................44 Hipotermia…………............................................……….......................................................……………….………….....................45 Cuidados para prevenção de hipotermia em RN de muito baixo peso………........................................................45 Hipertermia e febre……............................................………..................................................…………………...........................46 Síndrome do desconforto respiratório do recém nascido - doença de membrana hialina….........................46 Taquipneia transitório do recém- nascido………............................................………......................................................47 Hidrocefalia……............................................………..........................................................………………………..……..................48 Convulsão no período neonatal ……............................................………................................….........................................49 Infecção neonatal precoce……............................................……….........................................……………...............................50 Vias de transmissão das infecções ……............................................………........................................................................51 Fatores de risco para infecção hospitalar em recém nascido …………....................................................................51 Infecção congênita no Rn……............................................……….................................................…………….........................52 Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Vírus da imunodeficiência humana adquirida – HIV/AIDS……............................................…...................................53 Atenção ao recém-nascido de mãe HIV+………............................................……….............................................................53 Icterícia……............................................………......................................................................…………………………………………....54 Acompanhamento Após alta hospitalar............................................................................................................................ 55 Fototerapia..................................................................................................................................................................................56 Cuidados durante o procedimento.......................................................................................................................................56 Exsanguineotransfusão...........................................................................................................................................................57 Inserção do cateter de inserção periferica (PICC)...........................................................................................................58 Normas e diretrizes assistenciais (PICC)............................................................................................................................59 Os materiais necessários para o procedimento de punção do PICC..........................................................................60 Sondagem orogástrica e nasogástrica................................................................................................................................61 Descrição do procedimento.....................................................................................................................................................62 CPAP Nasal....................................................................................................................................................................................63 CPAP Nasal II................................................................................................................................................................................64 Vacinas...........................................................................................................................................................................................65 Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com boletim de Apgarboletim de Apgar EXAME FÍSICO EMEXAME FÍSICO EM NEONATOLOGIANEONATOLOGIA Pré-termo: menos do que 37 semanas completas (menos do que 259 dias completos). Prematuro tardio: de 34 semanas a 36 e 6/7 Definições Período neonatal: intervalo de tempo que vai do nascimento até o momento em que a criança atinge 27 dias, 23 horas e 59 minutos. Período neonatal precoce: intervalo de tempo que vai do nascimento até o momento em que a criança atinge 6 dias, 23 horas e 59 minutos. Período neonatal tardio: intervalo de tempo que vai do 7o dia até o momento em que a criança atinge 27 dias, 23 horas e 59 minutos. sem Termo: de 37 semanas completas até menos de 42 semanas completas (259 a 293 dias). Pós-termo: 42 semanas completas ou mais (294 dias ou mais). respiração (choro); Frequência Cardíaca; Cor da pele; tônus muscular; Resposta reflexa. Apgar de 7 ou mais nos primeiros minutos assegura uma adaptação neonatal adequada. Idade gestacional: duração da gestação medida do primeiro dia do último período normal de menstruação até o nascimento; expressa em dias ou semanas completos. 01 Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Antes do início do atendimento do rN na sala de parto, é importante já deter informações sobre: história gestacional; idade gestacional; Eventuais intercorrências. temperatura: exame físicoexame físico sumáriosumário Identificar: malformação congênita, traumatismo obsté- trico (hematomas, fratura de clavícula, etc), desconfor- to respiratório, sopro cardíaco, massa abdominal (como hepatoesplenomegalia), fenda palatina, atresia de coa- nas, atresia de esôfago e anomalia anorretal. – bebê deve estar sem roupa e em balança previamente tarada: • Alto peso ou macrossômico: > 4 kg • Peso médio do rN ao nascer: 3 – 3,5 kg • Baixo peso ou microssômico: < 2,5 kg • Muitobaixo peso: < 1,5 kg e > 1 kg • Extremo baixo peso: < 1kg Peso Estatura deve ser utilizada uma régua antropométrica ou graduada. Evita-se fita métrica pela possibilidade de erro. A cabeça do bebê deve ficar na extremidade fixa, com as pernas bem esticadas. • Estatura média do rN: 50 cm MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 02Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Deve-se administrar, de forma profilática, vitamina K rotineiramente em todos os recém-nascidos. É necessário para previnir sangramento precoce por deficiência desta vitamina (doença hemorrágica do rN). Administra-se 1 mg por via intramuscular. Deve- se aplicar colírio oftálmico de antibiótico em ambos os olhos, nas primeiras hora após o nascimento, abrindo as pálpebras com os dedos e aplicando as gotas no ângulo interno da pálpebra inferior. Podem ser utilizados: Perímetro cefálico – medido com fita métrica, passando pela região mais proeminente do occipital até as bordas supraorbitárias (ou glabela). • Média: 34 – 36 cm. Perímetro torácico – Deve ser, em média, 2 centímetros menor do que o perímetro cefálico. medido com a mesma fita métrica, passando pela linha intermamilar. – Cuidados com o RN– Cuidados com o RN após nascimentoapós nascimento Perímetro abdominal – medido com fita métrica, logo acima do coto umbilical. • Cerca de 2 centímetros menor do que o perímetro torácico. • É necessário identificar o recém-nascido, pela pulseirinha e impressão do pé direito na declaração de nascido vivo e prontuário hospitalar, juntamente com a digital da sua mãe. Capurro somático: • Formato da orelha; • Glândula mamária; • Formação do mamilo; • textura da pele; • Pregas plantares. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 03Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com • tetraciclina 1%; • Nitrato de prata 1%; • iodopovidona 2,5%; ou • Eritromicina 0,5%. Vestir o RN e mante- lo aquecido todos os RNs precisam receber a vacina contra hepatite B, independente do peso ao nascer. Administrado nas primeiras 12 horas de vida. A vacina BCG também pode ser realizada na maternidade. Para os bebês com peso de nascimento igual ou superior a 2 kg. Realizar tipagem sanguínea e fazer os testes da orelhinha, da linguinha, dos olhinhos, do coraçãozinho e do pezinho. O teste do coraçãozinho é realizado após 24 horas de vida e antes da alta hospitalar e o teste do pezinho é realizado após 48 horas de vida, tempo mínimo suficiente para uma ingestão de leite materno importante para analisar a existência de algumas alterações. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 04Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com anamnese do recém nascidoanamnese do recém nascido Todos os recém-nascidos devem ser estimulados a iniciar a amamentação na primeira hora de vida, exceto os bebês cujas mães são portadoras do vírus HIV e/ou HTLV. Nesses casos indica-se fórmula infantil. identificamos ele como “RN de” seguido pelo nome da mãe. Anotações como data e hora de nascimento são importantes para avaliar a evolução desse recém- nascido e, também, para diferenciar alterações que podem ser consideradas fisiológicas ou patológicas a depender do tempo de vida (Ex: icterícia neonatal). Identificação recém-nascido: Identificar idade, escolaridade, ocupação e estado civíl ajudam a levantar informações a respeito de aspectos psicossociais da dinâmica familiar que o recém-nascido irá ser inserido Analisar a presença de modificações /doenças genéticas, anomalias congênitas ou patologias cromossômicas. informações da mãe e do pai: ► Antecedentes familiares: questionar, principalmente, toxoplasmose, citomegalovírus, HIV, HTLV, hepatite C, hepatite B, rubéola, sífilis e herpes. Antecedentes maternos: ► Doenças infectocontagiosas maternas: questionar sobre uso de medicamentos, presença de histórico de depressão/ tristeza ou violência e condição de saúde. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 05Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com levantar informações sobre paridade e número de gestações, se ocorreram abortos, espontâneos ou provocados. questionar sobre parto múltiplo, se sim, saber a ordem do nascimento. Identificar o local do parto, o profissional responsável e o nome do acompanhante. Anotar a apresentação da criança, se o parto foi vaginal ou cesário e sua indicação. História gestacional: período natal e pós-natal: sala de parto:sala de parto: Identificar se a gestação está ou não sendo a termo e qual a provável iG. Anotar se a criança respirou ou chorou ao nascer, se tinha um bom tônus muscular e se houve eliminação de mecônio, e caracterizá-lo. Apgar: avaliar ao primeiro e quinto minuto. Continuar avaliando a cada 5 minutos se for necessário. Clampeamento do coto umbilical: Amamentação na 1a hora de vida: se imediato, entre 30 e 60 segundos ou entre 1 a 3 minutos. evita hipoglicemia para o rN, diminui os riscos de hemorragia materna, estimula o contato inicial mãe-filho. exame físico na sala de parto:exame físico na sala de parto: Analisar a condição de adaptação do rN e descartar malformações congênitas que podem por em risco a vida do bebê. Fazer medidas antropométricas (peso, comprimento, perímetro cefálico, perímetro torácico e perímetro abdominal). Avaliar idade gestacional pelo capurro ou new ballard (nos prematuros). MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 06Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com encaminhamento:encaminhamento: ao ALCON (alojamento conjunto), Cti neonatal ou Uti neonatal, a depender de diversos fatores contidos na ficha de avaliação. orientações:orientações: • Orientar sobre o aleitamento materno, posição do rN no berço, cuidados com o coto umbilical, conduta no caso de cólicas e obstrução nasal, higiene do rN e estímulo ao desenvolvimento, além do retorno após 1a semana de vida. Aspecto gerALAspecto gerAL Avaliar a atitude do rN: Semiflexão dos membros com lateralização da cabeça. O estado de hidratação pode ser avaliado pela umidade da mucosa oral, temperatura e adequada diurese. importante lembrar que o edema de pálpebra é fisiológico nessa faixa etária. Necessário avaliar a presença de sinais de desconforto respiratório, como: Batimento de asas nasais. retração da fúrcula esternal. Movimentação dos músculos intercostais. Presença de alterações: Estado de hidratação: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 07Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Cianose central. Alterações da Fr. Presença de gemidos durante a respiração. Choro fraco. fáceis Pode ser típica ou atípica. Típica significa que há alguma alteração sindrômica. • Exemplos: síndrome de Down e síndrome de Cornélia de Lange. Bebê arlequim: ► textura e umidade: peLe e AneXospeLe e AneXos Depende da idade gestacional. O bebê pré- termo tem pele fina e gelatinosa; o a termo tem pele lisa, brilhante úmida e fina; e o pós termo tem pele seca e enrugada, muitas vezes com descamação. Geralmente o recém-nascido apresenta cor rosácea, observada mais em crianças com a pele mais clara, é a chamada Eritrodermia fisiológica. Acontece pela existência de maior número de hemácias no recém-nascido. Palidez acentuada pode sugerir anemia e deve ser investigada. ► Cor quando há uma linha delimitanto o hemicorpo direito e o hemicorpo esquerdo, sendo que um deles apresenta eritrodermia e o outro tem coloração normal. É um achado normalmente benigno. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 08Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com quando central é preocupante, estando associada a doenças cardiorrespira-tórias. são pontos amarelos-esbranquiçados que aparecem com frequência na base do nariz, queixo, pálpebras e região frontal. Aparece como resultado da obstrução de glândulas sebáceas por ação do estrógeno materno. Somem em poucas semanas. são pelos finos, eventualmente presentes próximo à área de inserção dos cabelos e no dorso. Achado mais comum em prematuros, desaparecendo em poucos dias. — Mílium sebáceo: Lanugem: Cianose: Achados fisiológicos: material gorduroso e esbranquiçado, oferece proteção e isolamento térmico ao rN. também é mais comum bebês pré- termos. Vérnix caseoso: mais comum nas pálpebras. Ocorre em decorrência de dilatação capilar superficial e desaparecem com o crescimento. Manchas ectásicas: mancha azul-acidentada, normalmente localizada no dorso e na região lombossacral. Encontrado principalmente em rN com tonalidade mais escura da pele. Mancha mongólica: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 09Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com ► Procurar por assimetrias no crânio que, geralmente , são transitórias e variam de acordo com a apresentação fetal na hora do parto. Palpar suturas, que são as sobreposições das bordas, são comuns, principalmente no parto normal e desaparecem em poucos dias. ► Ao palpar as fontanelas deve-se avaliar: • tensão. • tamanho. •Abaulamento ou depressão. • Pulsações. são lesões elementares, em pápula ou mácula, com causa desconhecida. É um processo fisiológico, que regride sem nenhuma intervenção. é a coloração amarelada da pele. é bastante comum entre os recém- nascidos, se ocorrer entre 48 a 120 horas de vida. Deve-se considerar preocupante se surgir durante as primeiras 24 horas de vida. • icterícia: Eritema tóxico: todas as cadeias ganglionares devem ser palpadas, principalmente cervicais, axilares e inguinais. gÂngLiosgÂngLios Observar cor, umidade e presença de lesões. mUcosAsmUcosAs Cabeça e pescoçoCabeça e pescoço MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 10Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com edema de partes moles na área de apresentação fetal, não respeita os limites ósseos e sua regressão ocorre nos primeiros dias pós-parto. rompimento de um vaso subperiosteal secundário ao traumatismo do parto, tem consistência líquida e restringe-se aos limites ósseos. Demora mais a regredir do que a bossa. Palpando o couro cabeludo também pode-se identificar: Bossa serossanguinolenta: Cefalohematoma: ► Necessário avaliar a medida do perímetro cefálico (PC), no rN a termo normalmente está entre 34-36 cm. Crianças com 37 semanas ou mais, que apresentarem PC igual ou menor que 31,5 cm no sexo feminino e menor do que 32 cm no sexo masculino, recebem o diagnóstico de microcefalia. Pálpebras geralmente edemaciadas pelo uso do colírio nitrato de prata. Avaliar distância entre os olhos, simetria entre as pupilas e reatividade pupilar. importante saber que em rN, principalmente pré-termos, estrabismo e nistagmo horizontal transitórios podem ser encontrados. realizar teste do olhinho. Olhos: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 11Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Analizar forma, consistência e a altura de implantação do pavilhão auricular. Notar se há a presença de condutos auditivos externos (exemplos: fístulas retroauriculares e apêndices pré- auriculares). Fazer teste da orelhinha e reflexo cócleo-palpebral. Ouvidos: Nariz: A analise é melhor durante o choro ou ao tracionar a mandíbula do rN para baixo. Deve- se observar mucosas, avaliar a forma do palato (normal ou em ogiva) e sua integralidade (descartar fenda palatina). Pescoço: Espirros são frequentes. Notar se há batimento de asas nasais ou obstrução nasal. Boca TóraxTórax Palpar o músculo esternocleidomas- toideo para verificar se há a presença de torcicolo congênito. ► Os mamilos podem estar hipertro- fiados ao nascimento por influência do estrógeno materno, as vezes ocorren- do galactorréia. Deve-se contraindicar a expressão das mamas, que pode levar à mastite. ► Forma cilíndrica. Com Pt cerca de 2 cm menor que o PC. Assimetria é indicativo de patologia. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 12Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Aparelho respiratório: Aparelho cardiorrespiratório: A respiração é abdominal, sendo as variações de frequência respiratória e rítmo cardíaco comuns. Podendo ter pausas de 5 segundos, normalmente em pré-termos. Apneia é a parada respiratória de mais de 20 segundos ou quando associada a cianose e bradicardia. Fr média é de 40-60 irpm. Mais de 60 irpm é considerado taquipneia, lembrando que tiragem intercostal é anormal. • Ausculta: presença do murmúrio vesicular, podem ser encontrados estertores finos e crepitantes assim como roncos o que é comum logo após o nascimento. ABdomeABdome também é auxiliado com o rN calmo. Sopros e arritmias podem estar presentes ao nascimento e ter caráter transitório, principalmente nas primeiras 48 horas de vida. Ausculta: O abdome é semigloboso, tendo o PA 2 a 3 cm a menos que o PC. Abdome globoso e distendido sugere obstrução. Abdome escavado sugere hérnia diafragmática. inspeção: Som timpânico, exceto no local de presença hepática. Percussão MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 13Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Palpação: É mais indicado no RN Dormindo. Realizar tanto a superficial quanto a profunda. No rN normal, não há a presença de massas abdominais. O fígado pode ser palpável no rN, em média de 1 a 2 cm do rebordo costal. Os rins e o baço, normalmente não são palpáveis. Presença de ruído hidroaéreos. quando aumentados, sugerem obstrução, quando ausentes, sugerem doença grave. região genitALregião genitAL é rugosa no rN a termo. Durante a palpação verifica-se a presença dos testículos (se não houver presentes isso indica criptorquidia), sua sensibilidade (não deve ser hipersensível), sua consistência (firme e parenquimatosa) e o tamanho testicular (1cm). Sexo masculino: penis Ausculta: normalmente entre 2-3 cm. A glande normalmente não está exposta e o orifício do prepúcio é estreito. Dentre as mudanças tem-se a hipospádia (orifício da uretra na face ventral) e epispádia (orifício da uretral na face dorsal). A rafe peniana também deve ser observada. Bolsa escrotal: Sexo feminino: • O tamanho dos grandes lábios depende do depósito de gordura e da iG; e o sulco entre os pequenos e grandes lábios é recoberto por vérnix. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 14Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com região AnALregião AnAL Importante analisar a linha média de todo RN na busca de malformações da coluna vertebral, e a presença de escoliose. Ainda na observação do dorso é possível a visualização de importantes alterações de fechamento do tubo neural, a exemplo da espinha bífida (mielocele ou mielomeningocele). O exame inicial é obrigatório para a detecção de patologias anorretais e fístulas. Mão: • Observa-se o hímen ao afastar os pequenos lábios. A saída de secreção esbranquiçada ou translúcida é devido o estrógeno materno. No 2° ou 3° dia de vida pode ocorrer sangramento vaginal. dorsodorso Analisar as pregas palmares (se única, há indicativo da Síndrome de Down). Pode-se encontrar polidactilia, sindacrilia, aracnoda- ctilia e clinodactilia. Observar simetria na movimentação (descartar possíveis fraturas de parto). osteoArticULArosteoArticULAr Membros: Pesquisar por agenesia.Ossos: Nesses casos sente-se uma crepitação no local e também irá se observar dor no rN. Costuma ter evolução benigna com o uso da tipóia. Fratura de clavícula: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 15Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Observar se há presença de pés tortos, que podem ser tanto de origem posicional (posição no útero – benigno) ou congênito. • Deve ser feito simultaneamente ao exame físico geral. • Avalia postura, resposta ao manuseio e choro. Atentar para a displasia do quadril (há certa instabilidade da articulação ao nascimento), é importante tratar no período neonatal. sistemA nerVososistemA nerVoso Articulação coxo-femural: Pés: • Deve ser feito após 12 horas de vida (para não ser influenciado pelo estresse pós-parto). • É a busca pelos reflexos primitivos, que são respostas motoras involuntárias presentes nos bebês desde o nascimento, até mais ou menos 6 meses. reflexos primitivosreflexos primitivos quando os lábios do rN são tocados por um objeto, ele inicia movimentos de sucção dos lábios e língua. SUCÇÃO VoRACIDADE quando a bochecha é tocada perto da boca, o rN desloca a face e a boca para o lado do estímulo. Evitar realizar logo após amamentação. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 16Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com É quando o profissional faz uma leve pressão com o seu dedo na palma da mão ou abaixo dos dedos dos pés. PREENÇÃO cutâneo- plantar Decorrente por um estímulo brusco, como bater palmas ou soltar os braços semiestendidos do rN. Acontece extensão e abdução dos membros superiores, com a abertura das mãos e, em seguida, flexão e adução dos braços, voltando a posição original. Acontece quando o rN é segurado em posição ortostática. Em contato com a superfície, o rN estende as pernas que estavam antes fletidas e quando inclinada para a frente, inicia a marcha. MARCHA quando em decúbito ventral, rN levanta a cabeça após alguns segundos, afastando o mento da superfície, sem virar-se para algum dos lados. fuga à asfixia É obtido por meio do estímulo contínuo na planta do pé, no sentido calcanhar- artelhos. A resposta normal se manifesta com os dedos adquirindo postura de extensão. Reflexo de moro Em decúbito dorsal, o profissional estabiliza o tórax do rN com uma mão e lateraliza a cabeça com a outra. Acontece extensão dos membros do lado para qual a face está voltada e flexão dos contralaterais. Reflexo de magnus- de-Klejin ou do esgrimista A partir de estimulo sonoro emitido a aproximadamente 30 cm da criança ela deve piscar os olhos, em resposta. O estímulo deve ser realizado em ambas as orelhas, devendo ser obtido, no máximo, em duas a três tentativas. Reflexo cócleo- palpebral MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 17Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com teste do oLHinHoteste do oLHinHo Em decúbito dorsal, o profissional estabiliza o tórax do rN com uma mão e lateraliza a cabeça com a outra. Ocorre extensão dos membros do lado para qual a face está voltada e flexão dos contralaterais. Reflexo de magnus- de-Klejin ou do esgrimista O exame é uma forma de rastreamento de qualquer alteração que possa comprometer a transparência dos meios oculares. A luz lançada pelo oftalmoscópio monocular direto atravessa as camadas do globo ocular – transparentes – e reflete a coloração dos vasos que nutrem a retina. Por isso, a opacificação de qualquer camada deixa o reflexo vermelho diminuído ou ausente. Inicia o estimulo sonoro emitido a aproximadamente 30 cm da criança ela deve piscar os olhos, em resposta. O estímulo deve ser realizado em ambas as orelhas, precisamente obtido, no máximo, em duas a três tentativas. Reflexo cócleo- palpebral fAtores de riscofAtores de risco Catarata retinoblastoma Glaucoma toxoplasmose Sífilis hiV herpes rubéola Álcool Cocaína Crack Hereditários infecções exposição a drogas testes de triagem neonataltestes de triagem neonatal MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 18Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com teste do corAçãoZinHoteste do corAçãoZinHo alterações mais comunsalterações mais comuns talidomida Misoprostol Benzodiazepínicos Ambos os olhos do bebê devem ser iluminados, assim, poderemos visuali- zar o reflexo vermelho. Glaucoma congênito - ( Da Córnea) Catarata congênita- ( Do Cristalino) toxoplasmose- ( Do Vítreo pela inflamação) retinoblastoma- (Do Vítreo pelo tumor intraocular) medicações o teste do coraçãozinho é feito a partir da colocação do oxímetro de pulso. Os sensores são posicionados no membro superior direito (MSD) – pré-ductal – e em um dos membros inferiores (Mi) – pós-ductal, sendo que as extremidades devem ser aquecidas para uma aferição adequada. Avaliação do monitor: quando o rN não apresenta alterações, o monitor mostra uma onda de traçado homogêneo, com a saturação periférica maior ou igual a 95%, tanto na medida dos MSD quanto do Mi, sendo a diferença entre ambos menor que 3%. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 19Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com realizado, preferencialmente, no 1 mês de vida do RN para que dificuldades relacionadas à amamentação sejam evitadas, diminuindo a ocorrência de desmame precoce e introdução desnecessária da mamadeira. teste dA oreLHinHAteste dA oreLHinHA fatores de risco:fatores de risco: Resultado for anormal, é preciso realizar uma nova aferição após 1 hora. Caso essa alteração permaneça, realiza- se o ecocardiograma nas 24 horas seguintes. Entre 24 e 48 horas de vida, ainda na maternidade. Observações: Asfixiados (APGAR < 6 no 5o minuto de vida) história familiar de surdez congênita infecções congênitas do grupo tOrChS Septicemia neonatal/meningite hemorragia intraventricular Convulsões ou outra doença do SNC Anomalias craniofaciais Espinha bífica Defeitos cromossômicos Como é feito? Ele é feito enquanto o bebê dorme, justamente para evitar algum tipo de incômodo. É introduzida uma delicada sonda no conduto auditivo da criança, que vai produzir o estímulo sonoro e captar seu retorno. teste dA LingUinHAteste dA LingUinHA MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 20Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com teste do peZinHoteste do peZinHo O teste é realizado por meio da aplicação do Protocolo de avaliação do frênulo lingual com escores para bebês. Ele é dividido nas seguintes categorias: • história clínica; • Avaliação anatomofuncional; • Avaliação da succção não nutritiva e nutritiva. • Elevação da língua: deve-se realizar a lavagem das mãos e calçar as luvas de procedimento, após isso, os dedos indicadores são introduzidos embaixo da língua, em suas margens laterais, para que haja elevação. Como é realizado? Técnica resteste: O bebê deve estar desperto e com fome, para que a avaliação da sucção nutritiva possa ser realizada. Procedimento de coleta: Luvas de procedimento: Posição da criança: Assepsia: o profissional precisa lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento. Esse ato deve ser repetido a cada novo atendimento. o responsável é orientado a ficar em pé e segurar a criança com a cabeça encostada em seu ombro. O calcanhar deve estar abaixo do nível do coração. É realizada no calcanhar com algodão ou gaze esterilizada, umedecida com álcool 70%. O local deve ser massageado para ativar a circulação – verificar se fica com colora- ção avermelhada. Sempre aguardar a secagem completa do álcool e nunca usar álcool iodado ou antisséptico colorido – podem interferir na análise da amostra. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL21Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Depois da punção, aguarda-se até o momento em que se forme uma gota de sangue, ela deve ser retirar com algodão seco ou gaze esterilizada, pois pode conter fluidos teciduais que interferem nas análises. Coleta de sangue: Punção: As lancetas devem ser autorretrateis, estéreis, descartáveis, com profundidade entre 1,8 mm e 2,0 mm e largura entre 1,5 mm e 2,0 mm. A punção deve ser feita nas laterais da região plantar do calcanhar – onde há pouca possibilidade de atingir o osso. Observações: • O sangue deve estar distribuído de forma homogênea por todo o papel filtro, sendo a coleta realizada apenas no verso do papel. • O papel apenas deve ser afastado do pé do rN quando estiver totalmente preenchido, lembrando de nunca retornar ao local já preenchido para completar o círculo – superposição de sangue interfere nos resultados. Os limites estabelecidos no papel filtro servem para estipular a quantidade de sangue necessária para as análises, sendo que o excesso de sangue também inviabiliza a amostra. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 22Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com O programa nacional de triagem neonatal verifica a existência de 6 doenças. É um erro inato do metabolismo com padrão de herança autossômica recessiva. Nessas crianças há acúmulo do aminoácido Fenilalanina (FAL) no sangue e aumento da excreção urinária de Ácido Fenilpirúvico Doenças:Doenças: fenilcetonúria (pKU)fenilcetonúria (pKU) atraso global no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), deficiência mental, comportamento agitado ou padrão autista convulsões, alterações eletroencefalográficas e odor característico na urina. crianças que não iniciam o tratamento antes do 3 meses de vida, desenvolvem quadro clássico de: Sintomas • Verificação imediata pós-coleta: o papel filtro é levado acima da cabeça e observado contra a luz. todos os círculos deverão ter um aspecto translúcido e homogêneo na região molhada com sangue. Observar também o lado oposto. Os recém-nascidos com peso ≤ 1.500g (muito baixo peso ou extremo baixo peso) deverão realizar uma nova coleta em papel filtro no período do 16o ao 28o dia de vida para análise da hiperplasia Adrenal Congênita. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 23Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com É realizado pela análise da tripsina imunorre- ativa (irt). Essa análise só deve ser realizada em amostras de sangue colhidas até 30 dias de vida do recém-nascido, já que após esse período os resultados não são confiáveis como teste de triagem. triagem: baseia-se no acompanhamento médico regular, suporte dietético, uso de enzimas pancreáticas, suplementação de vitaminas A, D, E, K e fisioterapia respiratória. Quando houver complicações infecciosas, antibioticoterapia de amplo espectro deve ser usada. Além do esquema vacinal habitual, essas crianças devem receber imunização antipneumocócica e anti-hemófilos. Diagnóstico Tratamento Classificação Fenilcetonúria Clássica: Fenilcetonúria leve: atividade da enzima Fenilalanina hidroxilase praticamente inexistente (<1%), com níveis de Fenilalanina Plasmática superiores a 20 mg/dl. atividade enzimática entre 1%-3%, com níveis de Fenilalanina Plasmática entre 10 mg/dl e 20 mg/dl. para confirmação dos casos suspeitos, analisa-se a dosagem de Cloretos no suor, pelo chamado “teste do suor”. Em caso de criança positiva, haverá quantidades anormais de sal nas secreções corporais, no pulmão e no pâncreas. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 24Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Primária: falha na glândula. Secundária: por deficiência do hormônio estimulador da tireoide hipofisário (TSH). —Disgenesia tireoidiana com ectopia (85%) —Disormoniogênese tireoidiana: falhas na síntese de t4 (15%) É a incapacidade da tireoide de produzir quantidades adequadas de hormônio tireoidiano, causando a redução generalizada dos processos metabólicos. Considera-se a mesma uma emergência pediátrica. hipotonia muscular, dificuldades respirató- ria, cianose, icterícia prolongada, consti- pação, bradicardia, anemia, sonolência exce- ssiva, livedo reticularis, choro rouxo, hérnia umbilical, alargamento das fontanelas, mixedema, sopro cardíaco, dificuldade na alimentação com deficiência no crescimento. HipotireoidismoHipotireoidismo congênitocongênito sintomas: classificação Terciária: por deficiência do hormônio liberador de tireotrofina hipotalâmico (trh). resistência periférica à ação dos hormônios tireóideos. triagem: avaliação dos valores de t4 e tSh no sangue coletado. *Apenas 10% dos casos não são detectáveis por até 2-6 semanas – essas crianças são menos afetadas pela doença MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 25Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com doença falciforme e outrasdoença falciforme e outras hemoglobinopatiashemoglobinopatias Diagnóstico Doença falciforme (DF): doença genética com padrão de herança autossômico recessivo, refletindo em defeito na cadeia beta da hemoglobina (hb). caso o teste do pezinho gere indícios de alteração, a dosagem do t4 total e livre e do tSh deve ser feita em amostra de sangue venoso para confirmação diagnóstica. Nos casos de etiologia secundária ou terciária, é indicado testes laboratoriais com estímulo de trh. Conforme a reposição dos hormô- nios tireoidianos deficitários. 1) Levotiroxina sódica; e/ou 2) Sal sódico de isômero sintético da tiroxina (t4) Hemoglobinopatias tratamento: Mutações que afetam genes reguladores: Alterações de genes estruturais: podem ter 2 origens. causam alterações no quantitativo de hemoglobina – talassemias. causa formação de moléculas de hemoglobina com características bioquímicas diferentes das hemoglobinas normais. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 26Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com fibrose cística oufibrose cística ou mucoviscidosemucoviscidose sintomas: Sintomas triagem: tratamento: irritabilidade, febre moderada, anemia hemolítica, síndrome mão-pé (dactilite), infecções e esplenomegalia. o tratamento deve ser iniciado antes do 4 mês de vida para a prevenção de infecções e outras complicações. As principais medidas preconizadas são: Antibioticoterapia profilática (esquema especial de vacinação); Suplementação de ácido fólico; Seguimento clínico especializado. É uma doença marcada por períodos de remissão e exacerbação são intercalados. Nos pulmões esse muco aumenta a viscosidade das vias aéreas, bloqueando-as e possibilitando a proliferação bacteriana (pseudomonas e estafilococos), levando à infecção crônica, lesão pulmonar e ao óbito por disfunção respiratória. doença hereditária com padrão de herança autossômica recessiva, considerada grave. Afeta pulmões e o pâncreas, num processo obstrutivo causado pelo aumento da viscosidade do muco. É feita pela análise da tripsina imunorreativa (irt). Essa análise só deve ser realizada em amostras de sangue colhidas até 30 dias de vida do recém-nascido, já que após esse período os resultados não são confiáveis como teste de triagem. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 27Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Hiperplasia adrenalHiperplasia adrenal congênitacongênita diagnóstico: Sintomas tratamento: para confirmação dos casos suspeitos, analisa-se a dosagem de Cloretos no suor, pelo chamado “teste do suor”. Em caso de criança positiva, haverá quantidades anormais de sal nas secreções corporais, no pulmão e no pâncreas. Baseia-se no acompanhamento médico regular, suporte dietético,uso de enzimas pancreáticas, suplementação de vitaminas A, D, E, K e fisioterapia respiratória. Quando houver complicações infecciosas, antibioticoterapia de amplo espectro deve ser usada. Além do esquema vacinal habitual, essas crianças devem receber imunização antipneumocócica e anti- hemófilos. É um conjunto de síndromes transmitidas de forma autossômica recessiva. Elas são definidas por diferentes deficiências enzimáticas na síntese dos esteroides adrenais. Sexo feminino: b. Sexo masculino: c. Deficiência de mineralcorticoides (a partir da 2o semana): virilização da genitália externa, pelo excesso de andrógenos durante a vida intra-uterina. normalmente, há diferenciação normal da genitália externa na vida intrauterina. depleção de volume, desidratação, hipotensão, hiponatremia e hiperpotassemia, podendo evoluir para óbito se não tratada. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 28Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Deficiência deDeficiência de Biotinidase (DBT)Biotinidase (DBT) triagem: tratamento: É feita com a quantificação da 17-hidroxi- progesterona, seguido de testes confir- matórios no soro. Doença metabólica hereditária que cursa com defeito no metabolismo de biotina. O organismo é incapaz de reaproveitá- la ou de usar a sua forma ligada a proteína que vem da dieta. Essa herança é autossômica recessiva. Pacientes assintomáticos com hAC forma não clássica não necessitam de tratamento. Para as do sexo feminino com hipergonadismo, além de reposição hormonal com baixas doses de glicocorticoide, deve haver tratamento proposto no Protocolo Clínico e Diretrizes terapêuticas da Síndrome dos Ovários Policísticos e hirsutismo. sintomas: clinicamente se manifesta a partir da 7o semana de vida, com distúrbios neurológicos e cutâneos, como crises epilépticas, hipotonia, microcefalia, atraso no desen- volvimento neuropsicomotor, alopécia e dermatite eczematoide. Distúrbios visuais, auditivos, atraso motor e de linguagem também são vistos. 1) Deficiência profunda: atividade enzimática < 10%*; 2) Deficiência parcial: atividade enzimática entre 10 e 30%*; 3) Sem deficiência: atividade > 30%*. Classificação: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 29Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com AVALiAção do estAdoAVALiAção do estAdo nUtricionAL do recÉm-nUtricionAL do recÉm- nAscido e LActentenAscido e LActente tratamento: É simples e de baixo custo. Baseia-se na utilização de biotina em doses diárias, a depender da subclassificação da deficiência de biotina (teste quantitativo). Classificação: Perguntar: Se há dificuldade da criança se alimentar, se deixou de comer (desde quando), e como é essa alimentação? É no peito? tem outros alimentos? Outro tipo de leite? qual? Como é preparado? qual a frequência de cada uma dessas alimentações? ► Observar: • relação peso x idade • Pega e posição da amamentação reLAção peso X idAdereLAção peso X idAde Deve ser avaliado com uso do gráfico da OMS. O peso adequado está entre as curvas +2 e -2 escores z. Abaixo da curva -2 escores z a criança possui baixo peso e deve ser orientada corretamente. pegA corretApegA corretA Criança com boca aberta • Lábio inferior virado para fora • queixo encosta no peito materno • Aréola é mais visível acima da boca do que abaixo POSiçãO COrrEtA Existem 4 posições frequentes pelas quais pode ser realizada a amamentação do bebê: nutrição infantil nutrição infantil ee Aleitamento maternoAleitamento materno MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 30Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com tratamento: CAUSAS DE MÁ PEGA OUCAUSAS DE MÁ PEGA OU SUCçãO iNEFiCAzSUCçãO iNEFiCAz ► Posição sentada (tradicional): • Corpo da criança de frente para o da mãe (barriga com barriga); • Cabeça e corpo da criança alinhados; • Cabeça e corpo da criança voltados para a mama da mãe, com nariz de frente para o mamilo; • A mãe sustenta todo o corpo da criança (e não apenas pescoço e ombros) e a sua curvatura do cotovelo apoia a cabeça do bebê. ► Posição invertida: Criança é apoiada no braço materno, sendo seu ventre apoiado sobre as costelas da mãe e sua cabeça pelas mãos da mesma. Mãe em decúbito dorsal, com criança sobre ela; • Corpo da criança de frente para o da mãe (barriga com barriga). ► Posição deitada: ► Posição de cavalinho: Criança sentada, com as pernas abertas, na coxa materna. É válido ressaltar que apesar de mais comuns, essas não são as únicas posições existentes. ► posição inadequada, retardo do início da amamentação, uso de mamadeira (em especial nos primeiros dias após o parto), papilas (mamilos) da mãe planos ou invertidos ou ainda falta de experiência e orientação. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 31Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com LEitE MAtErNO Problema grave deProblema grave de nutrição.nutrição. ►Perdimento de mais de 10% do peso ao nascer na primeira semana de vida. É necessário ir para o hospital urgente e prevenir hipoglicemia e hipotermia. • Peso x idade abaixo de -2 escores z. • tendência horizontal ou decrescente. • Baixo ganho de peso (menos de 600g/mês). • recebe outros alimentos que não leite materno (líquidos, outros leites ou alimentos). • Mãe relata problema de alimentação – não mama bem ou mama menos de 8x ao dia. ► É considerado normal que a criança perca até 10% do seu peso ao nascer nos primeiros 7 dias de vida, em decorrência a eliminação de líquidos e diminuição de edemas. Se a perda de peso for maior ou posterior a esse período, pode ser sinal alimentação inadequada ou doença grave, ► O alimento ideal para crianças de até 6 meses de idade é o leite materno. Em quantidade adequada para cada idade, ele fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento infantil. Problema de nutriçãoProblema de nutrição ou de alimentação.ou de alimentação. perdA de pesoperdA de peso ALimentAçãoALimentAção ► Componentes: proteínas, gorduras, lactose, vitaminas e ferro. Contém ácidos graxos importantes para o crescimento do cérebro, olhos e vasos sanguíneos do lactente que outros leites não possuem. • Seus nutrientes são absorvidos mais facilmente do que de outros leites. • Possui toda a água necessária, mesmo em climas quentes e secos. • Possui anticorpos, então protege contra infecções. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 32Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com AMAMENtAçãO • Auxilia a relação mãe-filho. • Beneficia a saúde materna: estimula a involução uterina, que por sua vez diminui o risco de hemorragias e anemia. também diminui risco de câncer de ovário e mama. quando a criança recebe somente leite materno, sem nenhum outro liquido ou sólido, com exceção de medicamentos, suplementos minerais e vitamínicos e hidratação oral, em caso de patologia que cause desidratação. quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas a base de água, como sucos de frutas. tiPOS DE ALEitAMENtOtiPOS DE ALEitAMENtO MAtErNOMAtErNO Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite. Aconselhamento materno sobre possíveis dificuldades na amamentação. Aleitamento materno exclusivo: Aleitamento materno predominante: quando, além do leite materno, a criança recebe alimentos sólidos ou semi-sólidos. Aleitamento materno complementado: Aleitamento materno misto ou parcial: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 33Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Se o lactente for classificado como PROBLEMA DE NUtriçãO. • Por mamar menos de 8x em 24horas: Aumentar frequência. Oferecer sempre e durante o tempo que o lactente quiser, dia ou noite. • Por receber outros alimentos oulíquidos: reduzir a quantidade gradativamente a medida que amamenta mais. Esses líquidos devem ser oferecidos em copo e não mamadeira. Por não amamentar de forma alguma: recomendar retorno à amamentação e fornecer orientações sobre aleitamento quando ela não puder ser realizada, tem-se as formulas infantis. Como última opção para lactentes menores de 2 meses de idade, recomenda-se o uso de: • Leite de vaca integral (em pó) – 5gramas/50ml de água (5 gramas = 1 colher de chá) – primeiro diluir uma parte e depois acrescentar o restante da água; • Leite de vaca fluido diluído – 2/3 de leite para 1/3 de água. A água sempre deve ser filtrada e fervida e a mistura deve ser feita em até 1 hora antes de ser administrada. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 34Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Como é realizada? O banho humanizado é um método de origem japonesa, utilizada no primeiro banho do recém-nascido. Nesse Método, o bebê é levado para a bacia, banheira ou balde enrolado em uma fralda e, apenas dentro da água, ele começa a ser descoberto. De início, cria-se um ambiente parecido ao útero materno e a retirada gradual da fralda marca a passagem da vida intrauterina para a vida extrauterina. Esse processo diminui o estresse do neonato na sua transição para a vida pós-parto e também faz com que o mesmo não se sinta inseguro, por estar em um ambiente que lembra o ventre materno. BAnHo HUmAniZAdoBAnHo HUmAniZAdo HigieniZAção do cotoHigieniZAção do coto UmBiLicALUmBiLicAL A limpeza deve ser realizada três vezes ao dia, podendo ser feita após o banho ou durante a troca de fraldas. A higienização deve ser rotineira até a cicatrização da ferida, A higienização é feita inicialmente a partir da lavagem correta das mãos do profissional ou familiar que irá realizar a mesma. Depois, utiliza-se o um algodão embebido em álcool 70% para limpar o local, realizando movimentos circulares para retirar toda a sujeira e microorganismos. Por fim, é realizada a limpeza do coto. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 35Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Olfato (nervo I)ESTADO COMPORTAMENTALESTADO COMPORTAMENTAL DO RECÉM-NASCIDODO RECÉM-NASCIDO Estado 1 (sono quieto): Estado 2 (sono ativo): Estado 3 (alerta quieto): olhos fechados, respiração regular, sem movimentos grosseiros. olhos fechados, respiração irregular, com ou sem movimentos grosseiros. olhos abertos, respiração regular, sem movimentos grosseiros. Estado 4 (alerta ativo): Estado 5 (choro): olhos abertos, respiração irregular, com movimentos grosseiros, sem chorar. olhos abertos ou fechados, chorando NERVOS CRANIANOSNERVOS CRANIANOS Estado 6: outro estado; descrever (exemplo: coma) Aproximar ao nariz do RN um cotonete embebido em substância de odor forte como hortelã, menta, cravo da índia ou alho. Observar a resposta da criança, como movimentos de sugar, caretas, modificação da atividade. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 36Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Visão (nervo II) A resposta visual varia de acordo coma a maturação da criança. Com 26 semanas, o RN pisca em resposta a exposição ao estímulo luminoso. Com 32 semanas, enquanto se mantém o estímulo luminoso a criança persiste com os olhos fechados; nesta idade também tem a capacidade de fixar o olhar com um estimulo visual. Com 34 semanas, aproximadamente 90% das crianças tem a capacidade de seguir estímulo visual. Observar a posição ocular, o movimento espontâneo dos olhos e o movimento ocular desencadeado pelo reflexo de olhos de boneca. Esta resposta já pode ser observada desde 25 semanas de idade gestacional. Pupila (nervo III) O tamanho da pupila no RN pré-termo é aproximadamente 3-4 mm, um pouco maior que no RN a termo. A reação à luz se inicia por volta de 30 semanas, mas não é consistente até 32-35 semanas. Movimentos extraoculares (nervos III, IV, VI) realizar uma estimulação com picada de agulha na região facial. A resposta esperada é a de caretas do RN. A intensidade da mastigação, que envolve o masseter e o pterigóide, é dependente da função do nervo trigêmeo e pode ser analisada pela sucção e pela força da pressão positiva quando se testa a sucção com o dedo. Sensibilidade facial e capacidade de mastigação (nervo V) Observar o aspecto da face em repouso, na movimentação, na amplitude e simetria com os movimentos espontâneos e provocados. Motilidade facial (nervo VII) MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 37Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Audição (nervo VIII) Atividade do esternocleidomastóideo (nervo XI) Avaliar a resposta a estímulos auditivos com a criança no estado de sono quieto ou alerta quieto, sem qualquer outro estímulo. Podem ser usados guizos, sinos ou a própria voz do examinador. Sucção e deglutição (nervos V, VII, IX, X, XII) A sucção depende dos nervos cranianos V, VII e XII, e a deglutição dos IX e X. Caso a criança esteja se alimentando extremamente bem há pouca necessidade de se avaliar a função desses nervos, porém se houver dificuldade na alimentação via oral está indicada a avaliação do RN. A sucção e a deglutição está envolvida por grupos musculares responsáveis pela movimentação da mandíbula, da língua e da deglutição com a interrupção da respiração. No RN a termo saudável, a coordenação de sucção, deglutição e respiração pode levar 48 horas para apresentar um padrão e ritmo maduro. A atividade deste músculo é difícil de ser avaliada no RN, principalmente no pré- termo. Uma manobra útil é a de estender a cabeça para o lado, com a criança em posição supina. A rotação passiva da cabeça revela a configuração e o volume do músculo, e a função pode ser estimada se a criança tenta fletir a cabeça. Avaliar o tamanho, simetria, a atividade em repouso e a movimentação da língua. Motilidade da língua (nervo XII) MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 38Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Enxugá-lo e remover campos úmidos. Recoloca-lo e avaliar frequência cardíca (FC) e ritmo respiratório. A respiração deve ser regular tendo expansão torácica visível. A frequência cardíaca deve ser maior que 100 bpm. Se a respiração for inadequada ou ausente, inicia-se a ventilação com pressão positiva com máscara e reanimador neonatal em ar ambiente se RN com idade gestacional maior ou igual a 34 semanas ou, com FiO2=0,4 se RN com idade gestacional < 34 semanas. A frequência da ventilação deve ser 40 – 60 ventilações por minuto, com reavaliações a cada 30 segundos. Paladar (nervos VII, IX) Ventilação com pressão positiva (VPP) É dificilmente avaliado no exame neurológico neonatal; Depende da função dos nervos VII (2/3 anteriores da língua) e IX (1/3 posterior da língua). O RN têm capacidade de discriminar paladares e demonstrar satisfação pela expressão facial, frequência de sucção, ou alteração da frequência cardíaca. Colocar o RN sob calor agradável. Posicioná-lo em decúbito dorsal, com pescoço em leve extensão, para manter a permeabilidade das vias aéreas. Se necessário, aspirar inicialmente a boca e depois as narinas, lateralizando a cabeça para um dos lados, mantendo o pescoço em leve extensão. REANIMAÇÃO NEONATALREANIMAÇÃO NEONATAL Primeiros passos da reanimação: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 39Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Colocar oxímetro de pulso em mão direita em Rn pré-termo ou pulso radial direito em Rn a termo. Conectar cabo no oxímetro somente após colocar o sensor no RN. Se após 30 segundos, RN permanecer com FC<100 ou não der início a respiração espontânea regular, reavaliar técnica e iniciar ou aumentaroferta de oxigênio de acordo com oximetria de pulso. Se não houver resposta em 30 segundos, reavaliar técnica e considerar intubação. 30 ventilações e 90 compressões por minuto. Massagem cardíacaMassagem cardíaca Se após 30 segundos de ventilação com pressão positiva efetiva, a FC estiver abaixo de 60 bpm, Iniciar massagem cardíaca. Realizar massagem cardíaca de maneira coordenada com a ventilação para cada três compressões torácicas. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 40Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com MedicaçãoMedicação Classificação da dor Se depois da massagem cardíaca e VPP o neonato permanece com FC menor que 60 bpm, considerar a administração de adre- nalina, na concentração de 1:10.000, diluída em soro fisiológico. Pode-se usar 1 dose de 0,5 a 1 ml/kg via endotraqueal. Se após adrenalina endo- traqueal não houver melhora da FC, deve- se checar a efetividade da técnica de venti- lação e da massagem cardíaca. Avaliação da dorAvaliação da dor No recém-nascido a avaliação da dor é difícil e subjetiva e podem ser observados sinais fisioló- gicos e comportamentais. -Colocação de prong nasal peça nasal para respiração com CPAP NASAL) -Aspiração nasal/oral/traqueal -Sondagem vesical -Exame de fundo de olho -Punção de calcanhar/venosa / arterial / lombar -Injeção intramuscular (IM) -Remoção de dreno torácico -Acesso venoso central (flebotomia e punção de intracath) -Drenagem e punção de tórax -Enterocolite necrosante 1- pouco intensa 2- moderada e intensa MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 41Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com CUIDADOS PALIATIVOSCUIDADOS PALIATIVOS NA UTI NEONATALNA UTI NEONATAL Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente VISITAS ABERTAS CUIDADO PALIATIVO (CP) É importante que a equipe esteja vigilante para que o tratamento respeite os princípios bioéticos da beneficência, não- maleficência, justiça e autonomia, de forma a proporcionar o melhor tratamento em benefício do paciente. Segundo a OMS, é o cuidado ativo total do corpo, mente e espírito da criança, e envolve também dar apoio à família. Ele i inicia quando a doença é diagnosticada, e continua mesmo se houver ou não tratamento dirigido à doença. Cuidados Paliativos Pediátricos Os profissionais de saúde devem avaliar e aliviar o sofrimento físico, psicológico e social da criança. PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS DO CUIDADODO CUIDADO PALIATIVO NEONATALPALIATIVO NEONATAL Aquecimento que melhor proporcione a possibilidade de alta hospitalar. Alimentação enteral, quando possível. Se a condição clínica da criança permitir, preferencialmente via oral. Mas, em alguns casos pode estar indicada a alimentação por sonda gástrica ou gastrostomia. Hidratação endovenosa MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 42Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Liberar horários de visitas para os demais familiares, inclusive irmãos menores. Assegurar a permanência da família junto ao bebê o maior tempo possível, estimulando contato físico (inclusive oferecer à mãe segurar o RN no colo). PrematuridadePrematuridade extremaextrema HIPOGLICEMIA NEONATALHIPOGLICEMIA NEONATAL < 23sem – em geral, não reanimar 23 a 24sem – avaliar o desejo dos pais 24 a 25sem – realizar reanimação e reavaliação >25sem – realizar reanimação e cuidado intensivo Acolhimento aoAcolhimento ao Óbito em UTIÓbito em UTI NeonatalNeonatal Assegurar que os pais sejam comunicados tão logo quanto possível, no caso de súbita piora e/ou morte do bebêFornecer orientações clínicas do estado e evolução do bebê, de forma clara. O recomendado é que os níveis glicêmicos do recém-nascido sejam mantidos entre 60-80 mg/dl; glicemia abaixo de 40 mg/dl pode estar associado a sequelas neurológicas. A glicemia de sangue total é 15-18% mais baixa que a glicemia plasmática. Considera-se hipoglicemia quando a glicemia em sangue total é menor que 40mg/dl. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 43Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Triagem HIPERGLICEMIAHIPERGLICEMIA A fita reagente é aceita por sua rapidez e deve ser iniciada na 2 hora de vida e a seguir de 6/6horas por 48 horas. Nos FMD e demais casos em que ocorrem hiperinsulinismo, a triagem deve ser iniciada com 1 hora, depois às 2, 4, 6 horas, e a seguir a cada 6 horas. Valores na fita abaixo de 40 mg/dl devem ser seguidos de confirmação diagnóstica por meio de dosagem laboratorial. Hiperglicemia no período neonatal é definida como glicemia de sangue total superior a 125 mg/dl (145 mg/dl de glicemia plasmática). Geralmente há a perda urinária de glicose, com diurese osmótica e risco de desidratação; há ainda aumento da osmolaridade plasmática, com maior risco de sangramento cerebral. Po- dendo acintecer agravo nos episódios de apnéia. Quadro clínico DISTERMIASDISTERMIAS As distermias (hipotermia e hipertermia) são tem bastante importância clinica pois podem levar a sintomas (apnéia, taquicardia, taquipnéia, alterações de perfusão), que são quadros similares a sepse e doença respiratória. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 44Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Classifica-se distermia como sendo temperatura cutânea menor que 36,5o C (hipotermia) e maior que 37,5o C (hipertermia). leve: temperatura entre 36,0 e 36,4oC. moderada: temperatura entre 32,0 e 35,9o C grave : temperatura menor que 32,0o C HIPOTERMIAHIPOTERMIA A hipotermia pode ocorrer em decorrência da perda de calor para o ambiente que está fora das condições ideais ou durante procedimentos demorados que expõem o bebê ao frio. CUIDADOS PARA PREVENÇÃOCUIDADOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOTERMIA EM RN DEDE HIPOTERMIA EM RN DE MUITO BAIXO PESOMUITO BAIXO PESO A sala de parto deverá estar com temperatura de 25oC e a sala de recepção 26oC. Assim que a criança nascer, deve-se envolvê-la em campo aquecido, cobri-la e levá-la à sala de reanimação, onde será envolta por saco plástico e gorro. Manter o recém-nascido com saco plástico e gorro durante toda a manipulação e Fazer orifício no plástico, retirar membro inferior para carimbar e realizar a vacina e vitamina K. Pesar o bebê com o plástico e gorro (a balança já deve estar tarada com o gorro) MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 45Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com Dose: 10-15 mg/kg/dose Intervalo: 6-8 horas Via de administração: via oral Apresentação: gotas 200 mg/ml Terapêutica: HIPERTERMIA EHIPERTERMIA E FEBREFEBRE O recém-nascido pode ter temperatura corporal elevada por estar em um ambiente muito aquecido, por excesso de roupas, baixa ingestão hídrica, infecção ou alterações nos mecanismos centrais de controle térmico. Medicações: Dipirona Dose: 10-15 mg/kg/dose Intervalo: 6/6 horas Via de administração: oral ou endovenosa Apresentação: ampola 500 mg/ml gotas 500mg/ml Paracetamol SÍNDROME DO DESCONFORTOSÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM- NASCIDORESPIRATÓRIO DO RECÉM- NASCIDO - DOENÇA DE MEMBRANA HIALINA- DOENÇA DE MEMBRANA HIALINA MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 46Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com É uma doença respiratória neonatal de período autolimitado e de boa evolução, acometendo principalmente recém- nascidos a termo ou próximos ao termo. O quadro clínico é constituído por sinais de insuficiência respiratória, como taquipneia e retração subcostal e tiragem intercostale episódios de cianose. Ocorre em crianças mais maduras e os quadros são normalmente menos graves. A doença é provocada por maior presença de transudato alveolar, o que acarreta distúrbio de troca gasosa em nível capilar. TAQUIPNEIA TRANSITÓRIATAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RECÉM-NASCIDODO RECÉM-NASCIDO A síndrome do desconforto respi- ratório do recém-nascido (SDR) ou doença de membrana hialina (DMH) acomete principalmente os recém- nascidos pré-termo, sendo incomum após 38 semanas de gestação. A doença pode atingir até 50% dos RN com idade gestacional entre 28 e 30 semanas. A- Promovem diminuição: retardo de crescimento intrauterino, sofrimento fetal crônico, rotura pro- longada de membranas e, especi-almente, o uso materno antenatal de corti- costeroide e o uso profilático ou tera- pêutico precoce do surfactante exó- geno. fatores que interferem na manifestação da doença Diabete mellitus materno, gestação múl- tipla, asfixia perinatal, hidropisia fetal e interrupções súbitas da gestação (como sangramentos do terceiro trimestre e sofrimento fetal agudo e interrupção iatrogênica). B- Promovem piora do quadro: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 47Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com HIDROCEFALIAHIDROCEFALIA Congênitas: É uma doença de etiologia heterogênea, na qual um distúrbio na circulação do líquido céfaloraquidiano (LCR) causa seu acúmulo no sistema ventricular resul- tando na sua dilatação progressiva. divide-se em fetal e neonatal. As etiologias das duas são bastante semelhantes. A hidrocefalia fetal tende a ser mais grave e acompanhada em cerca de 80% das vezes de outras anomalias congênitas. acomete RN pré-termo com antecedente de hemorragia peri e intraventricular extensa. Em RN com passado de meningite de qualquer etiologia (purulenta, asséptica, fúngica). Deve ser distinguida de atrofia cerebral. destacam-se macrocefalia, aumento rápido do PC e sinais de hipertensão intracraniana, como vômitos, irritabilidade, prostração, disjunção das suturas cranianas, aumento da fontanela anterior, desvio do olhar para baixo. Pós-hemorragia peri e intraventricular: Pós-meningite: Quadro clínico: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 48Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com CONVULSÃO NOCONVULSÃO NO PERÍODO NEONATALPERÍODO NEONATAL Tratamento: Por meio da avaliação clínica sugestiva e evidência ao exame utrassonográfico cerebral de aumento progressivo do tamanho dos ventrículos, a derivação ventrículo peritoneal é o procedimento indicado, a ser realizado tão logo as condições clínicas permitam, na ten- tativa de preservar as estruturas não lesadas. inclui nistagmo, piscar, desvio ocular, movimento de sugar, mastigar, beijo- cas; movimentos de membros. classificação das convulsões Convulsão sutil: movimentos rítmicos inicialmente de 1 a 3/segundo declinando progressivamente. Convulsão clônica: flexão ou extensão sustentada de grupos musculares axial ou apendicular. Focal: postura sustentada de membros ou assi- métrica de tronco e/ou pescoço. Gene- ralizada: extensão tônica de membros supe- riores e inferiores. Convulsão tônica: movimentos de velocidade rápida e predileção pelo grupo muscular flexor. Focal, envolve músculos flexores de membro superior. Multifocal, apresenta contração assíncrona de muitas par- tes do corpo. Convulsão mioclônica: MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 49Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com INFECÇÃO NEONATALINFECÇÃO NEONATAL PRECOCEPRECOCE Tratamento das convulsões no período neonatal Assegurar estabilidade das funções vitais: Corrigir os distúrbios decorrentes de convulsões repetidas. Considerar a possi- bilidade de manter níveis glicêmicos um pouco maiores nas crianças com convul- sões frequentes. vias aéreas pérveas, oxigenação, ventilação, estado hemodinâmico e nutricional. O tratamento com drogas anticonvul- sivantes se justifica pelos efeitos adversos das convulsões na ventilação, circulação e metabolismo cerebral. As infecções neonatais precoces tem apare- cimento nas primeiras 48 horas de vida. A transmissão acontece durante a passagem pelo canal de parto, por corioamiotite ou disseminação hematogênica. O quadro clínico normalmente é multissistêmico, com ou sem localização (pneumonia ou meningite). Fatores de risco para aquisição perinatal fisometria, febre materna periparto, leucograma materno alterado em amni- orrexe prolongada, infecção urinária e outros focos de bacteremia com menos de 48 horas de tratamento. Quadro clínico: Representado por sinais iniciais vagos e inespecíficos. Instabilidade térmica, coloração cutânea alterada, hipoati- vidade, apneia, hepatomegalia, descon- forto respiratório etc. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 50Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com VIAS DE TRANSMISSÃOVIAS DE TRANSMISSÃO DAS INFECÇÕESDAS INFECÇÕES Tratamento: Associação de penicilina cristalina ou ampicilina + aminoglicosídeo (amicacina ou gentamicina)promovem cobertura ade- quada para as bactérias mais comuns. através da placenta ou por via ascendente, nos casos de ruptura prematura de membrana. Após o nascimento, o processo de colonização continua por meio de contato direto com mãe, pessoas da família e do hospital; ou por contato indireto com objetos inanimados como termômetros, estetoscópios e transdutores. FATORES DE RISCO PARAFATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO HOSPITALAR EMINFECÇÃO HOSPITALAR EM RECÉM-NASCIDOSRECÉM-NASCIDOS Peso ao nascimento - quanto menor o peso maior o risco de IH. Defesa imunológica diminuída - quanto mais prematuro o recém-nascido, me- nor é a imunidade humoral e celular. Necessidade de procedimentos invasi- vos - quanto mais prematuro ou doente o recém-nascido maior é a necessidade de procedimentos invasivos, tanto os mais simples quanto os mais complexos. MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 51Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com INFECÇÃO CONGÊNITAINFECÇÃO CONGÊNITA NO RNNO RN Recém-nascidos assintomáticos A maior parte das crianças acome- tidas não apresentam sintomas ao nascer e os sinais só aparecem tardiamente na infância ou mesmo na idade adulta. Nos recém- nascidos que apresentam sintomas ao nascimento, o quadro clínico é bastante variável e podem ocorrer tanto lesões isoladas como acometimento multissistêmico grave. A maioria é assintomática inicialmente, embora 80-90% dos RN possam apresen- tar doença neurológica e ocular tardia- mente na vida. Até dois terços dos RN podem ser assintomáticos ao nascer mas acabam desenvolvendo sequelas até os cinco anos de idade. Rubéola Toxoplasmose Sifilis Mais de 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento, com surgimento de sintomas, geral- mente, nos primeiros 3 meses de vida. São bastante comuns nas infecções congênitas e podem não estar presen- tes ao nascimento, só ocorrendo tar- diamente na infância ou idade adulta. Manifestações oculares MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL 52Rei dos Resumos Licenciado para - M oara A ntunes E spindola - 06491990907 - P rotegido por E duzz.com De acordO com o ministério da saúde, deve- se, limpar, com compressas macias, todo sangue e secreções visíveis na superfície corporal do RN, logo após o nascimento, e encaminhá-lo imediatamente para banho em água corrente. É contraindicado o primeiro banho em banheiras pediátricas. Quando for necessária a realização de aspiração de vias aéreas do recém- nascido, deve-se proceder delicadamente, evitando traumatismo em mucosas. Iniciar a primeira dose do AZT solução oral, preferencialmente, ainda na sala de parto,
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