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Neonatal
UTI
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reclusão ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº
9.610)
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar
através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Rei dos
Resumos agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
 
 
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Exame Físico em Neonatologia............................................................................................................................ 01
Boletim de Apgar..............................................................................................................…………………….............. 01
Exame físico sumário...............................................................................................................…………….............. 02
Cuidados com o RN após nascimento............................................................................................................... 03
Anamnese do recém nascido..................................................................................................................….......... 05
sala de parto.....................................................................................................................…………………………........ 06
exame físico na sala de parto........................................................................................................…................... 06
Encaminhamento.................................................................................................................……………..…….......... 07
Orientações...............................................................................................................……………………………............. 07
Aspecto geral..........................................................................................................…………………..……................... 07
pele e Anexos.......................................................................................................…………….…………....................... 08
gânglios ................................................................................................................……….…….……………………..........10 
mucosas................................................................................................................…………………………………............10 
Cabeça e pescoço...................................................................................................………….......…………..................10 
Tórax...................................................................................................................…………………………..……………......12 
Abdômen..............................................................................................................………………………….………...........13 
região genital....................................................................................................………….………………......................14 
região Anal......................................................................................................……………………..………....................15 
dorso...........................................................................................................……………………..…………………..............15 
osteoarticular..................................................................................................……………....……………....................15 
sistema nervoso..............................................................................................…………......…………........................16 
reflexos primitivos.......................................................................................……………………................................16 
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teste do olhinho…………............................................………..........................................................................18
testes de triagem neonatal…………............................................……….....................................................18
teste do coraçãozinho…………............................................………...............................................................19
teste da orelhinha…………............................................………......................................................................20
teste da linguinha…………............................................………......................................................................20
Teste do pezinho…………............................................………..........................................................................21
fenilcetonúria (pKU)…………............................................………..................................................................23
Hipotireoidismo congênito…………............................................………......................................................25
doença falciforme e outras hemoglobinopatias…………...........................................…......................26
fibrose cística ou mucoviscidose…………............................................………...........................................27
Hiperplasia adrenal congênita…………............................................………..............................................28
Deficiência de Biotinidase (DBT)………............................................………...............................................29
Avaliação do estAdo nutricional do recém -nascido e lactente………...........................................30
Relação peso X idade………............................................……….....................................................................30
Pega correta………............................................……….....................................................................……….....30
nutrição infantil e Aleitamento materno………............................................………..............................30
Causas de má pega ou sucção ineficaz…………............................................………................................31
Problema grave de nutrição………............................................……….......................................................32
Problema de nutrição ou de alimentação…………............................................………...........................32
perda de peso…………............................................………................................................................……..........32
Alimentação…………............................................……….................................................……...........................32
Tipos de aleitamento materno…………............................................………...............................................33
Banho humanizado………............................................………........................................................................35
Higienização do coto Umbilical…………............................................………...............................................35
 
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Estado Comportamental do Recém -Nascido…………............................................………............................................36Nervos Cranianos………............................................………..................................................................………………….........36
Reanimação Neonatal………............................................………............................................……………..............................39
Massagem cardíaca………............................................………...........................................…………..….................................40
Medicação…………............................................………....................................................………..………………….......................41
Avaliação da dor…………............................................……….......................................…..………………..................................41
Cuidados Paliativos na uti Neonatal……............................................………...................................................................42
Princípios do cuidado Paliativo Neonatal………............................................………......................................................42
Prematuridade extrema…………............................................………......................................………....................................43
Hipoglicemia Neonatal………............................................………..........................................……………................................43
Acolhimento ao Óbito em UTI Neonatal…………............................................………........................................................43
Hiperglicemia………............................................……….......................................................……………….................…………...44
Distermias…………............................................……….........................................................…………………..………...................44
Hipotermia…………............................................……….......................................................……………….………….....................45
Cuidados para prevenção de hipotermia em RN de muito baixo peso………........................................................45
Hipertermia e febre……............................................………..................................................…………………...........................46
Síndrome do desconforto respiratório do recém nascido - doença de membrana hialina….........................46
Taquipneia transitório do recém- nascido………............................................………......................................................47
Hidrocefalia……............................................………..........................................................………………………..……..................48
Convulsão no período neonatal ……............................................………................................….........................................49
Infecção neonatal precoce……............................................……….........................................……………...............................50
Vias de transmissão das infecções ……............................................………........................................................................51
Fatores de risco para infecção hospitalar em recém nascido …………....................................................................51
Infecção congênita no Rn……............................................……….................................................…………….........................52
 
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Vírus da imunodeficiência humana adquirida – HIV/AIDS……............................................…...................................53
Atenção ao recém-nascido de mãe HIV+………............................................……….............................................................53
Icterícia……............................................………......................................................................…………………………………………....54
Acompanhamento Após alta hospitalar............................................................................................................................ 55
Fototerapia..................................................................................................................................................................................56
Cuidados durante o procedimento.......................................................................................................................................56
Exsanguineotransfusão...........................................................................................................................................................57
Inserção do cateter de inserção periferica (PICC)...........................................................................................................58
Normas e diretrizes assistenciais (PICC)............................................................................................................................59
Os materiais necessários para o procedimento de punção do PICC..........................................................................60
Sondagem orogástrica e nasogástrica................................................................................................................................61
Descrição do procedimento.....................................................................................................................................................62
CPAP Nasal....................................................................................................................................................................................63
CPAP Nasal II................................................................................................................................................................................64
Vacinas...........................................................................................................................................................................................65
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boletim de Apgarboletim de Apgar
EXAME FÍSICO EMEXAME FÍSICO EM 
NEONATOLOGIANEONATOLOGIA
Pré-termo: 
menos do que 37 semanas completas (menos
do que 259 dias completos).
Prematuro tardio:
 de 34 semanas a 36 e 6/7
Definições
 Período neonatal: 
intervalo de tempo que vai do nascimento até
o momento em que a criança atinge 27 dias, 23
horas e 59 minutos.
 Período neonatal precoce: 
intervalo de tempo que vai do nascimento até
o momento em que a criança atinge 6 dias, 23
horas e 59 minutos.
 Período neonatal tardio: 
intervalo de tempo que vai do 7o dia até o
momento em que a criança atinge 27 dias, 23
horas e 59 minutos.
sem Termo: 
de 37 semanas completas até menos de 42 semanas
completas (259 a 293 dias).
Pós-termo: 
42 semanas completas ou mais (294 dias ou mais).
respiração (choro);
Frequência Cardíaca;
Cor da pele;
tônus muscular;
Resposta reflexa.
Apgar de 7 ou mais nos 
primeiros minutos 
assegura uma 
adaptação neonatal 
adequada.
Idade gestacional:
 duração da gestação medida do primeiro dia do
último período normal de menstruação até o
nascimento; expressa em dias ou semanas
completos.
01
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Antes do início do atendimento do rN na sala 
de parto, é importante já deter informações 
sobre:
história gestacional;
idade gestacional;
Eventuais intercorrências.
temperatura:
exame físicoexame físico
sumáriosumário
Identificar:
 
malformação congênita, traumatismo obsté-
trico (hematomas, fratura de clavícula, etc),
desconfor- to respiratório, sopro cardíaco,
massa abdominal (como hepatoesplenomegalia),
fenda palatina, atresia de coa- nas, atresia de
esôfago e anomalia anorretal.
 
– bebê deve estar sem roupa e em 
balança previamente tarada:
 
• Alto peso ou macrossômico: > 4 kg
• Peso médio do rN ao nascer: 3 – 3,5 kg
• Baixo peso ou microssômico: < 2,5 kg
• Muitobaixo peso: < 1,5 kg e > 1 kg
• Extremo baixo peso: < 1kg
 Peso
Estatura 
 deve ser utilizada uma régua antropométrica
ou graduada. Evita-se fita métrica pela
possibilidade de erro. A cabeça do bebê deve
ficar na extremidade fixa, com as pernas bem
esticadas.
• Estatura média do rN: 50 cm
MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL
02Rei dos Resumos 
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 Deve-se administrar, de forma profilática,
vitamina K rotineiramente em todos os
recém-nascidos. É necessário para previnir
sangramento precoce por deficiência
desta vitamina (doença hemorrágica do rN).
Administra-se 1 mg por via intramuscular.
Deve- se aplicar colírio oftálmico de
antibiótico em ambos os olhos, nas 
 primeiras hora após o nascimento, abrindo
as pálpebras com os dedos e aplicando as
gotas no ângulo interno da pálpebra
inferior. Podem ser utilizados:
Perímetro cefálico 
– medido com fita métrica, passando pela região 
mais proeminente do occipital até as bordas 
supraorbitárias (ou glabela).
• Média: 34 – 36 cm.
Perímetro torácico – 
Deve ser, em média, 2 centímetros menor do 
que o perímetro cefálico.
medido com a mesma fita métrica, passando 
pela linha intermamilar.
– Cuidados com o RN– Cuidados com o RN 
após nascimentoapós nascimento
Perímetro abdominal – 
medido com fita métrica, logo acima do
coto umbilical.
• Cerca de 2 centímetros menor do que o
perímetro torácico.
 • É necessário identificar o recém-nascido,
pela pulseirinha e impressão do pé direito na
declaração de nascido vivo e prontuário
hospitalar, juntamente com a digital da sua
mãe.
Capurro somático:
 
• Formato da orelha;
• Glândula mamária;
• Formação do mamilo;
• textura da pele;
• Pregas plantares.
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03Rei dos Resumos 
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• tetraciclina 1%;
• Nitrato de prata 1%;
• iodopovidona 2,5%; ou
• Eritromicina 0,5%.
Vestir o RN e mante- lo aquecido 
todos os RNs precisam receber a vacina
contra hepatite B, independente do peso ao
nascer. Administrado nas primeiras 12 horas
de vida. 
A vacina BCG também pode ser realizada na
maternidade. Para os bebês com peso de
nascimento igual ou superior a 2 kg.
Realizar tipagem sanguínea e 
fazer os testes da orelhinha, 
da linguinha, dos olhinhos, do 
coraçãozinho e do pezinho. 
O teste do coraçãozinho é realizado
após 24 horas de vida e antes da alta
hospitalar e o teste do pezinho é
realizado após 48 horas de vida, tempo
mínimo suficiente para uma ingestão
de leite materno importante para
analisar a existência de algumas
alterações.
MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL
04Rei dos Resumos 
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anamnese do recém nascidoanamnese do recém nascido 
 Todos os recém-nascidos devem ser
estimulados a iniciar a amamentação na
primeira hora de vida, exceto os bebês
cujas mães são portadoras do vírus HIV
e/ou HTLV. Nesses casos indica-se
fórmula infantil.
identificamos ele como “RN de” seguido pelo nome da 
mãe. Anotações como data e hora de nascimento são 
importantes para avaliar a evolução desse recém- 
nascido e, também, para diferenciar alterações que 
podem ser consideradas fisiológicas ou patológicas a
depender do tempo de vida (Ex: icterícia neonatal).
Identificação recém-nascido: 
Identificar idade, escolaridade, ocupação e 
estado civíl ajudam a levantar informações a 
respeito de aspectos psicossociais da 
dinâmica familiar que o recém-nascido irá 
ser inserido
Analisar a presença de modificações 
/doenças genéticas, anomalias congênitas ou 
patologias cromossômicas.
informações da mãe e do pai: 
► Antecedentes familiares: 
questionar, principalmente, toxoplasmose, 
citomegalovírus, HIV, HTLV, hepatite C, 
hepatite B, rubéola, sífilis e herpes. 
Antecedentes maternos: 
► Doenças infectocontagiosas maternas: 
questionar sobre uso de medicamentos, 
presença de histórico de depressão/ 
tristeza ou violência e condição de saúde.
MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL
05Rei dos Resumos 
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levantar informações sobre paridade
e número de gestações, se ocorreram
abortos, espontâneos ou
provocados. 
questionar sobre parto múltiplo, se
sim, saber a ordem do nascimento.
Identificar o local do parto, o
profissional responsável e o nome do
acompanhante. Anotar a
apresentação da criança, se o parto
foi vaginal ou cesário e sua indicação.
História gestacional: 
período natal e pós-natal: 
sala de parto:sala de parto: 
 Identificar se a gestação está ou não
sendo a termo e qual a provável iG.
Anotar se a criança respirou ou chorou
ao nascer, se tinha um bom tônus
muscular e se houve eliminação de
mecônio, e caracterizá-lo.
Apgar: avaliar ao primeiro e quinto
minuto. Continuar avaliando a cada 5
minutos se for necessário. 
Clampeamento do coto umbilical: 
Amamentação na 1a hora de vida: 
se imediato, entre 30 e 60 segundos ou entre
1 a 3 minutos.
evita hipoglicemia para o rN, diminui os
riscos de hemorragia materna, estimula o
contato inicial mãe-filho.
exame físico na sala de parto:exame físico na sala de parto: 
Analisar a condição de adaptação do rN e
descartar malformações congênitas que
podem por em risco a vida do bebê. 
Fazer medidas antropométricas (peso,
comprimento, perímetro cefálico, perímetro
torácico e perímetro abdominal). Avaliar idade
gestacional pelo capurro ou new ballard (nos
prematuros). 
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06Rei dos Resumos 
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encaminhamento:encaminhamento:
ao ALCON (alojamento conjunto), Cti neonatal
ou Uti neonatal, a depender de diversos
fatores contidos na ficha de avaliação.
orientações:orientações: 
• Orientar sobre o aleitamento materno,
posição do rN no berço, cuidados com o coto
umbilical, conduta no caso de cólicas e
obstrução nasal, higiene do rN e estímulo ao
desenvolvimento, além do retorno após 1a
semana de vida.
Aspecto gerALAspecto gerAL
Avaliar a atitude do rN:
Semiflexão dos membros com lateralização
da cabeça.
O estado de hidratação pode ser avaliado
pela umidade da mucosa oral,
temperatura e adequada diurese.
importante lembrar que o edema de
pálpebra é fisiológico nessa faixa etária.
Necessário avaliar a presença de sinais de
desconforto
respiratório, como:
Batimento de asas nasais.
retração da fúrcula esternal.
Movimentação dos músculos intercostais.
Presença de alterações:
Estado de hidratação:
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07Rei dos Resumos 
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Cianose central.
Alterações da Fr.
Presença de gemidos durante a
respiração.
Choro fraco.
fáceis
Pode ser típica ou atípica. Típica significa
que há alguma alteração sindrômica.
• Exemplos: síndrome de Down e síndrome de
Cornélia de Lange.
Bebê arlequim:
► textura e umidade: 
peLe e AneXospeLe e AneXos
Depende da idade gestacional. O bebê pré-
termo tem pele fina e gelatinosa; o a termo
tem pele lisa, brilhante úmida e fina; e o pós
termo tem pele seca e enrugada, muitas vezes
com descamação.
Geralmente o recém-nascido apresenta cor
rosácea, observada mais em crianças com a
pele mais clara, é a chamada Eritrodermia
fisiológica. Acontece pela existência de maior
número de hemácias no recém-nascido.
Palidez acentuada pode sugerir anemia e deve
ser investigada.
► Cor
 quando há uma linha delimitanto o hemicorpo
direito e o hemicorpo esquerdo, sendo que um
deles apresenta eritrodermia e o outro tem
coloração normal. É um achado normalmente
benigno.
MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL
08Rei dos Resumos 
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quando central é preocupante, estando
associada a doenças cardiorrespira-tórias.
 são pontos amarelos-esbranquiçados
que aparecem com frequência na base do
nariz, queixo, pálpebras e região frontal.
Aparece como resultado da obstrução de
glândulas sebáceas por ação do estrógeno
materno. Somem em poucas semanas.
são pelos finos, eventualmente presentes
próximo à área de inserção dos cabelos e
no dorso. Achado mais comum em
prematuros, desaparecendo em poucos
dias.
— Mílium sebáceo:
Lanugem:
Cianose:
Achados fisiológicos:
material gorduroso e esbranquiçado,
oferece proteção e isolamento térmico
ao rN. também é mais comum bebês pré-
termos.
Vérnix caseoso:
mais comum nas pálpebras. Ocorre
em decorrência de dilatação capilar
superficial e desaparecem com o
crescimento.
Manchas ectásicas: 
mancha azul-acidentada, normalmente
localizada no dorso e na região
lombossacral. Encontrado principalmente
em rN com tonalidade mais escura da pele.
Mancha mongólica:
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09Rei dos Resumos 
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► Procurar por assimetrias no
crânio que, geralmente , são
transitórias e variam de acordo
com a apresentação fetal na hora
do parto.
Palpar suturas, que são as
sobreposições das bordas, são
comuns, principalmente no parto
normal e desaparecem em poucos
dias.
► Ao palpar as fontanelas deve-se
avaliar:
• tensão.
• tamanho.
•Abaulamento ou depressão. 
• Pulsações.
são lesões elementares, em pápula ou
mácula, com causa desconhecida. É um
processo fisiológico, que regride sem
nenhuma intervenção.
é a coloração amarelada da pele. é
bastante comum entre os recém-
nascidos, se ocorrer entre 48 a 120 horas
de vida. Deve-se considerar preocupante
se surgir durante as primeiras 24 horas
de vida.
• icterícia: 
Eritema tóxico: 
todas as cadeias ganglionares
devem ser palpadas, principalmente
cervicais, axilares e inguinais.
gÂngLiosgÂngLios
Observar cor, umidade e presença de
lesões.
mUcosAsmUcosAs
Cabeça e pescoçoCabeça e pescoço 
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10Rei dos Resumos 
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edema de partes moles na área de
apresentação fetal, não respeita os
limites ósseos e sua regressão ocorre
nos primeiros dias pós-parto.
rompimento de um vaso subperiosteal
secundário ao traumatismo do parto,
tem consistência líquida e restringe-se
aos limites ósseos. Demora mais a
regredir do que a bossa.
Palpando o couro cabeludo 
também pode-se identificar:
Bossa serossanguinolenta: 
Cefalohematoma: 
► Necessário avaliar a medida do
perímetro cefálico (PC), no rN a
termo normalmente está entre 34-36
cm. Crianças com 37 semanas ou
mais, que apresentarem PC igual ou
menor que 31,5 cm no sexo feminino e
menor do que 32 cm no sexo
masculino, recebem o diagnóstico de
microcefalia.
Pálpebras geralmente edemaciadas pelo
uso do colírio nitrato de prata. Avaliar
distância entre os olhos, simetria
entre as pupilas e reatividade pupilar.
importante saber que em rN,
principalmente pré-termos, estrabismo
e nistagmo horizontal transitórios
podem ser encontrados. realizar teste
do olhinho.
Olhos:
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11Rei dos Resumos 
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Analizar forma, consistência e a altura
de implantação do pavilhão auricular.
Notar se há a presença de condutos
auditivos externos (exemplos: fístulas
retroauriculares e apêndices pré-
auriculares). Fazer teste da orelhinha e
reflexo cócleo-palpebral.
Ouvidos:
Nariz: A analise é melhor durante o choro ou ao
tracionar a mandíbula do rN para baixo. Deve-
se observar mucosas, avaliar a forma do
palato (normal ou em ogiva) e sua
integralidade (descartar fenda palatina).
 
Pescoço:
Espirros são frequentes. Notar se
há batimento de asas
nasais ou obstrução nasal.
Boca
TóraxTórax
Palpar o músculo esternocleidomas-
toideo para verificar se há a presença
de torcicolo congênito.
► Os mamilos podem estar hipertro-
fiados ao nascimento por influência do
estrógeno materno, as vezes ocorren-
do galactorréia. Deve-se contraindicar a
expressão das mamas, que pode levar à
mastite.
► Forma cilíndrica. Com Pt cerca de 2 cm
menor que o PC. Assimetria é indicativo de
patologia.
MANUAL- UTI NEONATALMANUAL- UTI NEONATAL
12Rei dos Resumos 
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Aparelho respiratório:
Aparelho cardiorrespiratório:
A respiração é abdominal, sendo as 
variações de frequência respiratória e 
rítmo cardíaco comuns. 
Podendo ter pausas de 5 segundos, 
normalmente em pré-termos. 
Apneia é a parada respiratória de mais 
de 20 segundos ou quando associada a 
cianose e bradicardia.
Fr média é de 40-60 irpm. Mais de 60 irpm é 
considerado taquipneia, lembrando que 
tiragem intercostal é anormal.
• Ausculta: presença do murmúrio 
vesicular, podem ser encontrados 
estertores finos e crepitantes assim 
como roncos o que é comum logo após o 
nascimento.
ABdomeABdome
 também é auxiliado com o rN calmo.
Sopros e arritmias podem estar
presentes ao nascimento e ter caráter
transitório, principalmente nas
primeiras 48 horas de vida.
Ausculta: 
O abdome é semigloboso, tendo o PA 2 a 3
cm a menos que o PC. Abdome globoso e
distendido sugere obstrução. Abdome
escavado sugere hérnia diafragmática.
inspeção:
Som timpânico, exceto no local de presença
hepática.
Percussão
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Palpação:
É mais indicado no RN Dormindo. Realizar
tanto a superficial quanto a profunda.
No rN normal, não há a presença de
massas abdominais. O fígado pode ser
palpável no rN, em média de 1 a 2 cm do
rebordo costal. Os rins e o baço,
normalmente não são palpáveis.
Presença de ruído hidroaéreos. quando
aumentados,
sugerem obstrução, quando ausentes,
sugerem doença grave.
região genitALregião genitAL
é rugosa no rN a termo. Durante a
palpação verifica-se a presença dos
testículos (se não houver presentes isso
indica criptorquidia), sua sensibilidade (não
deve ser hipersensível), sua consistência
(firme e parenquimatosa) e o tamanho
testicular (1cm). 
Sexo masculino:
penis
Ausculta:
normalmente entre 2-3 cm. A glande
normalmente não está exposta e o orifício
do prepúcio é estreito. Dentre as mudanças 
 tem-se a hipospádia (orifício da uretra na
face ventral) e epispádia (orifício da uretral
na face dorsal). A rafe peniana também deve
ser observada.
Bolsa escrotal: 
Sexo feminino:
• O tamanho dos grandes lábios depende do
depósito de gordura e da iG; e o sulco entre os
pequenos e grandes lábios é recoberto por
vérnix.
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região AnALregião AnAL
Importante analisar a linha média de todo RN
na busca de malformações da coluna
vertebral, e a presença de escoliose. Ainda na
observação do dorso é possível a visualização
de importantes alterações de fechamento do
tubo neural, a exemplo da espinha bífida
(mielocele ou mielomeningocele).
O exame inicial é obrigatório para a
detecção de patologias anorretais e
fístulas.
Mão:
• Observa-se o hímen ao afastar os
pequenos lábios. A saída de secreção
esbranquiçada ou translúcida é devido
o estrógeno materno. No 2° ou 3° dia
de vida pode ocorrer sangramento
vaginal. 
dorsodorso
Analisar as pregas palmares (se única, há
indicativo da Síndrome de Down). Pode-se
encontrar polidactilia, sindacrilia, aracnoda-
ctilia e clinodactilia. 
Observar simetria na movimentação
(descartar possíveis
fraturas de parto).
 
osteoArticULArosteoArticULAr
Membros:
Pesquisar por agenesia.Ossos:
Nesses casos sente-se uma crepitação
no local e também irá se observar dor
no rN. Costuma ter evolução benigna
com o uso da tipóia. 
Fratura de clavícula:
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Observar se há presença de pés
tortos, que podem ser tanto de origem
posicional (posição no útero – benigno)
ou congênito.
• Deve ser feito simultaneamente ao
exame físico geral.
• Avalia postura, resposta ao manuseio
e choro.
Atentar para a displasia do quadril (há
certa instabilidade da articulação ao
nascimento), é importante tratar no
período neonatal.
sistemA nerVososistemA nerVoso
Articulação coxo-femural:
Pés:
• Deve ser feito após 12 horas de vida
(para não ser influenciado pelo estresse
pós-parto).
• É a busca pelos reflexos primitivos, que
são respostas motoras involuntárias
presentes nos bebês desde o nascimento,
até mais ou menos 6 meses.
 reflexos primitivosreflexos primitivos
quando os lábios do rN são tocados
por um objeto, ele inicia movimentos
de sucção dos lábios e língua.
SUCÇÃO
VoRACIDADE
quando a bochecha é tocada perto da
boca, o rN desloca a face e a boca para
o lado do estímulo. Evitar realizar logo
após amamentação.
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É quando o profissional faz uma leve
pressão com o seu dedo na palma da
mão ou abaixo dos dedos dos pés.
PREENÇÃO
cutâneo- plantar
 Decorrente por um estímulo brusco, como
bater palmas ou soltar os braços
semiestendidos do rN. Acontece extensão
e abdução dos membros superiores, com a
abertura das mãos e, em seguida, flexão e
adução dos braços, voltando a posição
original.
 Acontece quando o rN é segurado em
posição ortostática. Em contato
com a superfície, o rN estende as
pernas que estavam antes fletidas e
quando inclinada para a frente, inicia
a marcha.
MARCHA
 quando em decúbito ventral, rN levanta
a cabeça após alguns segundos,
afastando o mento da superfície, sem
virar-se para algum dos lados.
fuga à asfixia
 É obtido por meio do estímulo contínuo
na planta do pé, no sentido calcanhar-
artelhos. A resposta normal se manifesta
com os dedos adquirindo postura de
extensão.
Reflexo de moro
 Em decúbito dorsal, o profissional
estabiliza o tórax do rN com uma mão e
lateraliza a cabeça com a outra. Acontece
extensão dos membros do lado para qual a
face está voltada e flexão dos
contralaterais.
Reflexo de magnus- de-Klejin ou 
do esgrimista
 A partir de estimulo sonoro emitido a
aproximadamente 30 cm da criança ela
deve piscar os olhos, em resposta. O
estímulo deve ser realizado em ambas as
orelhas, devendo ser obtido, no máximo, em
duas a três tentativas.
Reflexo cócleo- palpebral
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teste do oLHinHoteste do oLHinHo
Em decúbito dorsal, o profissional
estabiliza o tórax do rN com uma mão
e lateraliza a cabeça com a outra.
Ocorre extensão dos membros do
lado para qual a face está voltada e
flexão dos contralaterais.
 Reflexo de magnus- de-Klejin ou 
do esgrimista
 O exame é uma forma de rastreamento de
qualquer alteração que possa comprometer a
transparência dos meios oculares. A luz lançada
pelo oftalmoscópio monocular direto atravessa
as camadas do globo ocular – transparentes – e
reflete a coloração dos vasos que nutrem a
retina. Por isso, a opacificação de qualquer
camada deixa o reflexo vermelho diminuído ou
ausente.
 Inicia o estimulo sonoro emitido a
aproximadamente 30 cm da criança
ela deve piscar os olhos, em resposta.
O estímulo deve ser realizado em
ambas as orelhas, precisamente
obtido, no máximo, em duas a três
tentativas.
Reflexo cócleo- palpebral
fAtores de riscofAtores de risco
Catarata 
retinoblastoma 
Glaucoma
toxoplasmose 
Sífilis 
hiV 
herpes 
rubéola
 Álcool 
Cocaína 
Crack
Hereditários
infecções
exposição a drogas
testes de triagem neonataltestes de triagem neonatal
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teste do corAçãoZinHoteste do corAçãoZinHo
 alterações mais comunsalterações mais comuns
 talidomida 
Misoprostol 
Benzodiazepínicos
 Ambos os olhos do bebê devem ser
iluminados, assim, poderemos visuali-
zar o reflexo vermelho.
Glaucoma congênito - ( Da Córnea)
Catarata congênita- ( Do Cristalino)
toxoplasmose- ( Do Vítreo pela inflamação)
retinoblastoma- (Do Vítreo pelo tumor
intraocular)
medicações
 o teste do coraçãozinho é feito a partir da
colocação do oxímetro de pulso. Os sensores
são posicionados no membro superior direito
(MSD) – pré-ductal – e em um dos membros
inferiores (Mi) – pós-ductal, sendo que as
extremidades devem ser aquecidas para uma
aferição adequada.
 Avaliação do monitor: 
quando o rN não apresenta alterações, o
monitor mostra uma onda de traçado
homogêneo, com a saturação periférica
maior ou igual a 95%, tanto na medida dos
MSD quanto do Mi, sendo a diferença entre
ambos menor que 3%.
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 realizado, preferencialmente, no 1 mês de vida
do RN para que dificuldades relacionadas à
amamentação sejam evitadas, diminuindo a
ocorrência de desmame precoce e introdução
desnecessária da mamadeira. 
teste dA oreLHinHAteste dA oreLHinHA
 fatores de risco:fatores de risco:
Resultado for anormal, é preciso
realizar uma nova aferição após 1 hora.
Caso essa alteração permaneça, realiza-
se o ecocardiograma nas 24 horas
seguintes.
Entre 24 e 48 horas de vida, ainda na
maternidade.
Observações:
Asfixiados (APGAR < 6 no 5o minuto de vida)
história familiar de surdez congênita
infecções congênitas do grupo tOrChS
Septicemia neonatal/meningite
hemorragia intraventricular Convulsões ou
outra doença do SNC Anomalias craniofaciais
Espinha bífica
Defeitos cromossômicos
 Como é feito?
Ele é feito enquanto o bebê dorme,
justamente para evitar algum tipo de
incômodo. É introduzida uma delicada sonda
no conduto auditivo da criança, que vai
produzir o estímulo sonoro e captar seu
retorno.
teste dA LingUinHAteste dA LingUinHA
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teste do peZinHoteste do peZinHo
O teste é realizado por meio da aplicação
do Protocolo de avaliação do frênulo
lingual com escores para bebês. Ele é
dividido nas seguintes categorias:
• história clínica;
• Avaliação anatomofuncional;
• Avaliação da succção não nutritiva e
nutritiva.
• Elevação da língua: 
deve-se realizar a lavagem das mãos e
calçar as luvas de procedimento, após
isso, os dedos indicadores são
introduzidos embaixo da língua, em suas
margens laterais, para que haja
elevação.
Como é realizado?
Técnica
resteste:
O bebê deve estar desperto e com
fome, para que a avaliação da sucção
nutritiva possa ser realizada. 
Procedimento de coleta:
Luvas de procedimento: 
Posição da criança: 
Assepsia:
o profissional precisa lavar as mãos e
calçar as luvas de procedimento. Esse ato
deve ser repetido a cada novo atendimento.
o responsável é orientado a ficar em pé e
segurar a criança com a cabeça encostada
em seu ombro. O calcanhar deve estar
abaixo do nível do coração.
É realizada no calcanhar com algodão ou
gaze esterilizada, umedecida com álcool 70%.
O local deve ser massageado para ativar a
circulação – verificar se fica com colora-
ção avermelhada. Sempre aguardar a
secagem completa do álcool e nunca usar
álcool iodado ou antisséptico colorido –
podem interferir na análise da amostra.
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Depois da punção, aguarda-se até o
momento em que se forme uma gota de
sangue, ela deve ser retirar com algodão
seco ou gaze esterilizada, pois pode
conter fluidos teciduais que interferem
nas análises.
Coleta de sangue: 
 Punção:
 As lancetas devem ser autorretrateis,
estéreis, descartáveis, com profundidade
entre 1,8 mm e 2,0 mm e largura entre 1,5
mm e 2,0 mm. A punção deve ser feita nas
laterais da região plantar do calcanhar –
onde há pouca possibilidade de atingir o
osso.
Observações:
• O sangue deve estar distribuído de forma
homogênea por todo o papel filtro, sendo a
coleta realizada apenas no verso do papel.
• O papel apenas deve ser afastado do pé do
rN quando estiver totalmente preenchido,
lembrando de nunca retornar ao local já
preenchido para completar o círculo –
superposição de sangue interfere nos
resultados.
Os limites estabelecidos no papel filtro
servem para estipular a quantidade de
sangue necessária para as análises, sendo
que o excesso de sangue também inviabiliza
a amostra.
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O programa nacional de 
triagem neonatal verifica a 
existência de 6 doenças.
É um erro inato do metabolismo com
padrão de herança autossômica recessiva.
Nessas crianças há acúmulo do aminoácido
Fenilalanina (FAL) no sangue e aumento da
excreção urinária de Ácido Fenilpirúvico
Doenças:Doenças: 
fenilcetonúria (pKU)fenilcetonúria (pKU)
 atraso global no desenvolvimento
neuropsicomotor (DNPM),
 deficiência mental, 
comportamento agitado ou padrão
autista
convulsões, 
alterações eletroencefalográficas e
odor característico na urina.
crianças que não iniciam o tratamento
antes do 3 meses de vida, desenvolvem
quadro clássico de:
Sintomas
• Verificação imediata pós-coleta: 
o papel filtro é levado acima da cabeça e
observado contra a luz. todos os círculos
deverão ter um aspecto translúcido e
homogêneo na região molhada com sangue.
Observar também o lado oposto.
Os recém-nascidos com peso ≤ 1.500g
(muito baixo peso ou extremo baixo peso)
deverão realizar uma nova coleta em papel
filtro no período do 16o ao 28o dia de vida
para análise da hiperplasia Adrenal
Congênita.
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É realizado pela análise da tripsina imunorre-
ativa (irt). Essa análise só deve ser realizada
em amostras de sangue colhidas até 30 dias
de vida do recém-nascido, já que após esse
período os resultados não são confiáveis
como teste de triagem.
triagem: 
baseia-se no acompanhamento médico
regular, suporte dietético, uso de
enzimas pancreáticas, suplementação de
vitaminas A, D, E, K e fisioterapia
respiratória. 
Quando houver complicações infecciosas,
antibioticoterapia de amplo espectro
deve ser usada. 
Além do esquema vacinal habitual, essas
crianças devem receber imunização
antipneumocócica e anti-hemófilos.
Diagnóstico 
Tratamento 
Classificação 
Fenilcetonúria Clássica: 
Fenilcetonúria leve:
atividade da enzima Fenilalanina hidroxilase
praticamente inexistente (<1%), com níveis de
Fenilalanina Plasmática superiores a 20 mg/dl.
 atividade enzimática entre 1%-3%, com níveis
de Fenilalanina Plasmática entre 10 mg/dl e 20
mg/dl.
para confirmação dos casos suspeitos,
analisa-se a dosagem de Cloretos no suor,
pelo chamado “teste do suor”. Em caso de
criança positiva, haverá quantidades
anormais de sal nas secreções corporais,
no pulmão e no pâncreas.
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Primária: falha na glândula.
Secundária: por deficiência do hormônio
estimulador da tireoide hipofisário (TSH).
—Disgenesia tireoidiana com ectopia (85%)
—Disormoniogênese tireoidiana: falhas na
síntese de t4 (15%)
É a incapacidade da tireoide de produzir
quantidades adequadas de hormônio
tireoidiano, causando a redução generalizada
dos processos metabólicos. Considera-se a
mesma uma emergência pediátrica.
hipotonia muscular, dificuldades respirató-
ria, cianose, icterícia prolongada, consti-
pação, bradicardia, anemia, sonolência exce-
ssiva, livedo reticularis, choro rouxo, hérnia
umbilical, alargamento das fontanelas,
mixedema, sopro cardíaco, dificuldade na
alimentação com deficiência no crescimento.
HipotireoidismoHipotireoidismo 
congênitocongênito
sintomas:
classificação 
Terciária: por deficiência do hormônio
liberador de tireotrofina hipotalâmico
(trh).
resistência periférica à ação dos
hormônios tireóideos.
triagem: 
avaliação dos valores de t4 e tSh no
sangue coletado.
*Apenas 10% dos casos não são
detectáveis por até 2-6 semanas –
essas crianças são menos afetadas
pela doença
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doença falciforme e outrasdoença falciforme e outras 
hemoglobinopatiashemoglobinopatias
Diagnóstico 
Doença falciforme (DF): doença genética
com padrão de herança autossômico
recessivo, refletindo em defeito na
cadeia beta da hemoglobina (hb).
 caso o teste do pezinho gere indícios
de alteração, a dosagem do t4 total e
livre e do tSh deve ser feita em
amostra de sangue venoso para
confirmação diagnóstica. Nos casos
de etiologia secundária ou terciária, é
indicado testes laboratoriais com
estímulo de trh.
 Conforme a reposição dos hormô-
nios tireoidianos deficitários.
1) Levotiroxina sódica; e/ou
2) Sal sódico de isômero sintético da
tiroxina (t4)
Hemoglobinopatias 
tratamento: 
 Mutações que afetam genes reguladores:
Alterações de genes estruturais:
podem ter 2 origens.
causam alterações no quantitativo de
hemoglobina – talassemias.
 causa formação de moléculas de
hemoglobina com características
bioquímicas diferentes das hemoglobinas
normais. 
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fibrose cística oufibrose cística ou
mucoviscidosemucoviscidose
sintomas: 
Sintomas
triagem: 
tratamento: 
irritabilidade, febre moderada, anemia
hemolítica, síndrome mão-pé (dactilite),
infecções e esplenomegalia.
o tratamento deve ser iniciado antes do
4 mês de vida para a prevenção de
infecções e outras complicações. As
principais medidas preconizadas são:
Antibioticoterapia profilática (esquema
especial de vacinação);
Suplementação de ácido fólico; 
 Seguimento clínico especializado.
 É uma doença marcada por períodos de
remissão e exacerbação são intercalados.
Nos pulmões esse muco aumenta a
viscosidade das vias aéreas, bloqueando-as e
possibilitando a proliferação bacteriana
(pseudomonas e estafilococos), levando à
infecção crônica, lesão pulmonar e ao óbito
por disfunção respiratória. 
doença hereditária com padrão de herança
autossômica recessiva, considerada grave.
Afeta pulmões e o pâncreas, num processo
obstrutivo causado pelo aumento da
viscosidade do muco.
É feita pela análise da tripsina imunorreativa
(irt). Essa análise só deve ser realizada em
amostras de sangue colhidas até 30 dias de
vida do recém-nascido, já que após esse
período os resultados não são confiáveis
como teste de triagem.
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Hiperplasia adrenalHiperplasia adrenal 
congênitacongênita
diagnóstico: Sintomas
tratamento:
para confirmação dos casos suspeitos,
analisa-se a dosagem de Cloretos no suor,
pelo chamado “teste do suor”. Em caso de
criança positiva, haverá quantidades
anormais de sal nas secreções corporais,
no pulmão e no pâncreas.
 Baseia-se no acompanhamento médico
regular, suporte dietético,uso de enzimas
pancreáticas, suplementação de vitaminas
A, D, E, K e fisioterapia respiratória.
Quando houver complicações infecciosas,
antibioticoterapia de amplo espectro
deve ser usada. Além do esquema vacinal
habitual, essas crianças devem receber
imunização antipneumocócica e anti-
hemófilos.
É um conjunto de síndromes transmitidas
de forma autossômica recessiva. Elas
são definidas por diferentes deficiências
enzimáticas na síntese dos esteroides
adrenais.
 Sexo feminino: 
b. Sexo masculino: 
c. Deficiência de mineralcorticoides (a partir
da 2o semana): 
virilização da genitália externa, pelo excesso de
andrógenos durante a vida intra-uterina.
normalmente, há diferenciação normal da
genitália externa na vida intrauterina.
depleção de volume, desidratação, hipotensão,
hiponatremia e hiperpotassemia, podendo
evoluir para óbito se não tratada.
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 Deficiência deDeficiência de 
Biotinidase (DBT)Biotinidase (DBT)
triagem: 
tratamento:
É feita com a quantificação da 17-hidroxi-
progesterona, seguido de testes confir-
matórios no soro.
Doença metabólica hereditária que cursa
com defeito no metabolismo de biotina. O
organismo é incapaz de reaproveitá- la ou
de usar a sua forma ligada a proteína que
vem da dieta. Essa herança é autossômica
recessiva.
Pacientes assintomáticos com hAC
forma não clássica não necessitam de
tratamento. Para as do sexo feminino
com hipergonadismo, além de reposição
hormonal com baixas doses de
glicocorticoide, deve haver tratamento
proposto no Protocolo Clínico e
Diretrizes terapêuticas da Síndrome dos
Ovários Policísticos e hirsutismo.
sintomas: 
clinicamente se manifesta a partir da 7o
semana de vida, com distúrbios neurológicos
e cutâneos, como crises epilépticas,
hipotonia, microcefalia, atraso no desen-
volvimento neuropsicomotor, alopécia e
dermatite eczematoide. Distúrbios visuais,
auditivos, atraso motor e de linguagem
também são vistos.
1) Deficiência profunda: atividade enzimática
< 10%*;
2) Deficiência parcial: atividade enzimática
entre 10 e 30%*;
3) Sem deficiência: atividade > 30%*.
Classificação:
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 AVALiAção do estAdoAVALiAção do estAdo 
nUtricionAL do recÉm-nUtricionAL do recÉm- 
nAscido e LActentenAscido e LActente
tratamento:
É simples e de baixo custo. Baseia-se na
utilização de biotina em doses diárias, a
depender da subclassificação da deficiência
de biotina (teste quantitativo).
Classificação:
Perguntar:
Se há dificuldade da criança se alimentar, se
deixou de comer (desde quando), e como é
essa alimentação? É no peito? tem outros
alimentos? Outro tipo de leite? qual? Como é
preparado? qual a frequência de cada uma
dessas alimentações?
► Observar:
• relação peso x idade
• Pega e posição da amamentação
 reLAção peso X idAdereLAção peso X idAde
Deve ser avaliado com uso do gráfico da OMS.
O peso adequado está entre as curvas +2 e -2
escores z. Abaixo da curva -2 escores z a
criança possui baixo peso e deve ser
orientada corretamente. 
 pegA corretApegA corretA
Criança com boca aberta
• Lábio inferior virado para fora
• queixo encosta no peito materno
• Aréola é mais visível acima da boca do
que abaixo
POSiçãO COrrEtA
Existem 4 posições frequentes pelas
quais pode ser realizada a amamentação
do bebê:
nutrição infantil nutrição infantil ee 
Aleitamento maternoAleitamento materno
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tratamento:
CAUSAS DE MÁ PEGA OUCAUSAS DE MÁ PEGA OU 
SUCçãO iNEFiCAzSUCçãO iNEFiCAz
► Posição sentada (tradicional):
• Corpo da criança de frente para o da
mãe (barriga com barriga);
• Cabeça e corpo da criança alinhados;
• Cabeça e corpo da criança voltados
para a mama da mãe, com nariz de
frente para o mamilo;
• A mãe sustenta todo o corpo da
criança (e não apenas pescoço e
ombros) e a sua curvatura do cotovelo
apoia a cabeça do bebê.
► Posição invertida:
Criança é apoiada no braço materno,
sendo seu ventre apoiado sobre as
costelas da mãe e sua cabeça pelas
mãos da mesma.
 Mãe em decúbito dorsal, com criança
sobre ela;
• Corpo da criança de frente para o
da mãe (barriga com barriga).
► Posição deitada:
► Posição de cavalinho:
Criança sentada, com as pernas
abertas, na coxa materna.
É válido ressaltar que apesar de mais
comuns, essas não são as únicas
posições existentes.
► posição inadequada, retardo do início da
amamentação, uso de mamadeira (em
especial nos primeiros dias após o parto),
papilas (mamilos) da mãe planos ou
invertidos ou ainda falta de experiência e
orientação.
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LEitE MAtErNO
Problema grave deProblema grave de 
nutrição.nutrição.
►Perdimento de mais de 10% do peso ao
nascer na primeira semana de vida.
É necessário ir para o hospital urgente
e prevenir hipoglicemia e hipotermia.
• Peso x idade abaixo de -2 escores z.
• tendência horizontal ou decrescente.
• Baixo ganho de peso (menos de 600g/mês).
• recebe outros alimentos que não leite
materno (líquidos, outros leites ou
alimentos).
• Mãe relata problema de alimentação – não
mama bem ou mama menos de 8x ao dia.
► É considerado normal que a criança
perca até 10% do seu peso ao nascer nos
primeiros 7 dias de vida, em decorrência a
eliminação de líquidos e diminuição de
edemas. Se a perda de peso for maior ou
posterior a esse período, pode ser sinal
alimentação inadequada ou doença grave,
► O alimento ideal para crianças de até 6
meses de idade é o leite materno. Em
quantidade adequada para cada idade, ele
fornece todos os nutrientes necessários
para o desenvolvimento infantil. 
Problema de nutriçãoProblema de nutrição 
ou de alimentação.ou de alimentação.
perdA de pesoperdA de peso
ALimentAçãoALimentAção
► Componentes: 
proteínas, gorduras, lactose, vitaminas e
ferro. Contém ácidos graxos importantes
para o crescimento do cérebro, olhos e
vasos sanguíneos do lactente que outros
leites não possuem.
• Seus nutrientes são absorvidos mais
facilmente do que de outros leites.
• Possui toda a água necessária, mesmo em
climas quentes e secos.
• Possui anticorpos, então protege
contra infecções.
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AMAMENtAçãO
• Auxilia a relação mãe-filho.
• Beneficia a saúde materna: estimula a
involução uterina, que por sua vez diminui
o risco de hemorragias e anemia. também
diminui risco de câncer de ovário e mama.
quando a criança recebe somente leite
materno, sem nenhum outro liquido ou
sólido, com exceção de medicamentos,
suplementos minerais e vitamínicos e
hidratação oral, em caso de patologia
que cause desidratação.
quando a criança recebe, além do leite
materno, água ou bebidas a base de
água, como sucos de frutas.
tiPOS DE ALEitAMENtOtiPOS DE ALEitAMENtO 
MAtErNOMAtErNO
Quando a criança recebe leite materno
e outros tipos de leite. Aconselhamento
materno sobre possíveis dificuldades
na amamentação.
Aleitamento materno 
exclusivo:
Aleitamento materno 
predominante:
quando, além do leite materno, a
criança recebe alimentos sólidos
ou semi-sólidos. 
Aleitamento materno 
complementado:
Aleitamento materno 
misto ou parcial:
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Se o lactente for
classificado como 
PROBLEMA DE NUtriçãO.
• Por mamar menos de 8x em 24horas:
Aumentar frequência. Oferecer sempre e
durante o tempo que o lactente quiser, dia
ou noite.
• Por receber outros alimentos oulíquidos:
reduzir a quantidade gradativamente a
medida que amamenta mais. Esses líquidos
devem ser oferecidos em copo e não
mamadeira. Por não amamentar de forma alguma:
recomendar retorno à amamentação
e fornecer orientações sobre
aleitamento
quando ela não puder ser realizada,
tem-se as formulas infantis. Como
última opção para lactentes menores
de 2 meses de idade, recomenda-se o
uso de:
• Leite de vaca integral (em pó) –
5gramas/50ml de água (5 gramas = 1
colher de chá) – primeiro diluir uma
parte e depois acrescentar o
restante da água;
• Leite de vaca fluido diluído – 2/3 de
leite para 1/3 de água.
A água sempre deve ser filtrada e
fervida e a mistura deve ser feita em
até 1 hora antes de ser administrada.
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Como é realizada?
O banho humanizado é um método 
 de origem japonesa, utilizada no
primeiro banho do recém-nascido.
Nesse Método, o bebê é levado para
a bacia, banheira ou balde enrolado
em uma fralda e, apenas dentro da
água, ele começa a ser descoberto.
De início, cria-se um ambiente
parecido ao útero materno e a
retirada gradual da fralda marca a
passagem da vida intrauterina
para a vida extrauterina. 
Esse processo diminui o estresse
do neonato na sua transição para
a vida pós-parto e também faz com
que o mesmo não se sinta inseguro,
por estar em um ambiente que
lembra o ventre materno.
BAnHo HUmAniZAdoBAnHo HUmAniZAdo
HigieniZAção do cotoHigieniZAção do coto 
UmBiLicALUmBiLicAL
A limpeza deve ser realizada três
vezes ao dia, podendo ser feita após o
banho ou durante a troca de fraldas.
A higienização deve ser rotineira até a
cicatrização da ferida, 
A higienização é feita inicialmente a partir da
lavagem correta das mãos do profissional ou
familiar que irá realizar a mesma. 
Depois, utiliza-se o um algodão embebido em
álcool 70% para limpar o local, realizando
movimentos circulares para retirar toda a
sujeira e microorganismos. Por fim, é
realizada a limpeza do coto.
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Olfato (nervo I)ESTADO COMPORTAMENTALESTADO COMPORTAMENTAL 
DO RECÉM-NASCIDODO RECÉM-NASCIDO
Estado 1 (sono quieto): 
Estado 2 (sono ativo): 
Estado 3 (alerta quieto): 
olhos fechados, respiração regular,
sem movimentos grosseiros.
olhos fechados, respiração irregular,
com ou sem movimentos grosseiros.
olhos abertos, respiração regular,
sem movimentos grosseiros.
Estado 4 (alerta ativo): 
Estado 5 (choro): 
olhos abertos, respiração irregular,
com movimentos grosseiros, sem
chorar.
olhos abertos ou fechados, chorando
NERVOS CRANIANOSNERVOS CRANIANOS
Estado 6: 
outro estado; descrever (exemplo: coma)
Aproximar ao nariz do RN um cotonete
embebido em substância de odor forte
como hortelã, menta, cravo da índia ou
alho. Observar a resposta da criança,
como movimentos de sugar, caretas,
modificação da atividade.
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Visão (nervo II)
A resposta visual varia de acordo coma
a maturação da criança. Com 26
semanas, o RN pisca em resposta a
exposição ao estímulo luminoso. Com 32
semanas, enquanto se mantém o
estímulo luminoso a criança persiste
com os olhos fechados; 
nesta idade também tem a capacidade
de fixar o olhar com um estimulo visual.
Com 34 semanas, aproximadamente 90%
das crianças tem a capacidade de
seguir estímulo visual.
Observar a posição ocular, o movimento
espontâneo dos olhos e o movimento
ocular desencadeado pelo reflexo de
olhos de boneca. Esta resposta já pode
ser observada desde 25 semanas de
idade gestacional.
Pupila (nervo III)
O tamanho da pupila no RN pré-termo é
aproximadamente 3-4 mm, um pouco
maior que no RN a termo. A reação à luz
se inicia por volta de 30 semanas, mas
não é consistente até 32-35 semanas.
Movimentos extraoculares 
(nervos III, IV, VI)
realizar uma estimulação com picada de
agulha na região facial. A resposta
esperada é a de caretas do RN.
A intensidade da mastigação, que envolve
o masseter e o pterigóide, é dependente
da função do nervo trigêmeo e pode ser
analisada pela sucção e pela força da
pressão positiva quando se testa a
sucção com o dedo.
Sensibilidade facial e 
capacidade de 
mastigação (nervo V)
Observar o aspecto da face em repouso,
na movimentação, na amplitude e simetria
com os movimentos espontâneos e
provocados.
Motilidade facial 
(nervo VII)
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Audição (nervo VIII)
Atividade do 
esternocleidomastóideo
(nervo XI)
Avaliar a resposta a estímulos auditivos
com a criança no estado de sono quieto
ou alerta quieto, sem qualquer outro
estímulo. Podem ser usados guizos, sinos
ou a própria voz do examinador. 
Sucção e deglutição (nervos 
V, VII, IX, X, XII)
A sucção depende dos nervos cranianos V, VII
e XII, e a deglutição dos IX e X. Caso a criança
esteja se alimentando extremamente bem há
pouca necessidade de se avaliar a função
desses nervos, porém se houver dificuldade
na alimentação via oral está indicada a
avaliação do RN. 
A sucção e a deglutição está envolvida
por grupos musculares responsáveis
pela movimentação da mandíbula, da
língua e da deglutição com a interrupção
da respiração. No RN a termo saudável, a
coordenação de sucção, deglutição e
respiração pode levar 48 horas para
apresentar um padrão e ritmo maduro. 
A atividade deste músculo é difícil de ser
avaliada no RN, principalmente no pré-
termo. Uma manobra útil é a de estender
a cabeça para o lado, com a criança em
posição supina. A rotação passiva da
cabeça revela a configuração e o volume
do músculo, e a função pode ser estimada
se a criança tenta fletir a cabeça.
Avaliar o tamanho, simetria, a atividade
em repouso e a movimentação da língua.
Motilidade da língua 
(nervo XII)
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Enxugá-lo e remover campos úmidos.
 Recoloca-lo e avaliar frequência cardíca
(FC) e ritmo respiratório.
A respiração deve ser regular tendo 
 expansão torácica visível. A frequência
cardíaca deve ser maior que 100 bpm.
Se a respiração for inadequada ou ausente,
inicia-se a ventilação com pressão positiva
com máscara e reanimador neonatal em ar
ambiente se RN com idade gestacional maior
ou igual a 34 semanas ou, com FiO2=0,4 se RN
com idade gestacional < 34 semanas. 
A frequência da ventilação deve ser 40 – 60
ventilações por minuto, com reavaliações a
cada 30 segundos.
Paladar (nervos VII, IX)
Ventilação com pressão 
positiva (VPP)
É dificilmente avaliado no exame neurológico
neonatal; Depende da função dos nervos VII
(2/3 anteriores da língua) e IX (1/3 posterior da
língua). O RN têm capacidade de discriminar
paladares e demonstrar satisfação pela
expressão facial, frequência de sucção, ou
alteração da frequência cardíaca. 
Colocar o RN sob calor agradável. 
 Posicioná-lo em decúbito dorsal, com
pescoço em leve extensão, para manter a
permeabilidade das vias aéreas. Se
necessário, aspirar inicialmente a boca e
depois as narinas, lateralizando a cabeça
para um dos lados, mantendo o pescoço
em leve extensão.
REANIMAÇÃO NEONATALREANIMAÇÃO NEONATAL
Primeiros passos da 
reanimação:
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 Colocar oxímetro de pulso em mão
direita em Rn pré-termo ou pulso radial
direito em Rn a termo. Conectar cabo no
oxímetro somente após colocar o sensor
no RN.
 Se após 30 segundos, RN permanecer com
FC<100 ou não der início a respiração
espontânea regular, reavaliar técnica e
iniciar ou aumentaroferta de oxigênio de
acordo com oximetria de pulso. 
 Se não houver resposta em 30 segundos,
reavaliar técnica e considerar intubação.
30 ventilações e 90 compressões
por minuto.
Massagem cardíacaMassagem cardíaca
Se após 30 segundos de ventilação com
pressão positiva efetiva, a FC estiver abaixo
de 60 bpm, Iniciar massagem cardíaca. Realizar
massagem cardíaca de maneira coordenada
com a ventilação para cada três compressões
torácicas.
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MedicaçãoMedicação
Classificação da dor
Se depois da massagem cardíaca e VPP o
neonato permanece com FC menor que 60
bpm, considerar a administração de adre-
nalina, na concentração de 1:10.000, diluída
em soro fisiológico. 
Pode-se usar 1 dose de 0,5 a 1 ml/kg via
endotraqueal. Se após adrenalina endo-
traqueal não houver melhora da FC, deve- se
checar a efetividade da técnica de venti-
lação e da massagem cardíaca.
Avaliação da dorAvaliação da dor
No recém-nascido a avaliação da
dor é difícil e subjetiva e podem
ser observados sinais fisioló-
gicos e comportamentais.
-Colocação de prong nasal peça nasal
para respiração com CPAP NASAL) 
-Aspiração nasal/oral/traqueal
-Sondagem vesical
-Exame de fundo de olho
-Punção de calcanhar/venosa / arterial
/ lombar
-Injeção intramuscular (IM)
-Remoção de dreno torácico
-Acesso venoso central (flebotomia e
punção de intracath) 
-Drenagem e punção de tórax
-Enterocolite necrosante
1- pouco intensa
2- moderada e intensa
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CUIDADOS PALIATIVOSCUIDADOS PALIATIVOS 
NA UTI NEONATALNA UTI NEONATAL
Os estabelecimentos de atendimento à
saúde deverão proporcionar condições
para a permanência em tempo integral de
um dos pais ou responsável, nos casos de
internação de criança ou adolescente
VISITAS ABERTAS
CUIDADO PALIATIVO (CP)
É importante que a equipe esteja vigilante
para que o tratamento respeite os
princípios bioéticos da beneficência, não-
maleficência, justiça e autonomia, de
forma a proporcionar o melhor
tratamento em benefício do paciente.
Segundo a OMS, é o cuidado ativo total
do corpo, mente e espírito da criança, e
envolve também dar apoio à família. Ele i 
inicia quando a doença é diagnosticada,
e continua mesmo se houver ou não
tratamento dirigido à doença. 
Cuidados Paliativos Pediátricos
Os profissionais de saúde devem
avaliar e aliviar o sofrimento físico,
psicológico e social da criança.
 PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS DO CUIDADODO CUIDADO 
PALIATIVO NEONATALPALIATIVO NEONATAL
Aquecimento que melhor proporcione
a possibilidade de alta hospitalar.
 Alimentação enteral, quando possível.
Se a condição clínica da criança
permitir, preferencialmente via oral.
Mas, em alguns casos pode estar
indicada a alimentação por sonda
gástrica ou gastrostomia.
 Hidratação endovenosa 
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Liberar horários de visitas para os
demais familiares, inclusive irmãos
menores.
Assegurar a permanência da família
junto ao bebê o maior tempo possível,
estimulando contato físico (inclusive
oferecer à mãe segurar o RN no colo).
PrematuridadePrematuridade 
extremaextrema
 HIPOGLICEMIA NEONATALHIPOGLICEMIA NEONATAL
< 23sem – em geral, não reanimar
23 a 24sem – avaliar o desejo dos pais
24 a 25sem – realizar reanimação e
reavaliação
>25sem – realizar reanimação e
cuidado intensivo
Acolhimento aoAcolhimento ao 
Óbito em UTIÓbito em UTI 
NeonatalNeonatal
Assegurar que os pais sejam
comunicados tão logo quanto
possível, no caso de súbita
piora e/ou morte do bebêFornecer orientações clínicas
do estado e evolução do bebê,
de forma clara.
O recomendado é que os níveis
glicêmicos do recém-nascido sejam
mantidos entre 60-80 mg/dl; glicemia
abaixo de 40 mg/dl pode estar
associado a sequelas neurológicas. 
A glicemia de sangue total é 15-18%
mais baixa que a glicemia plasmática.
Considera-se hipoglicemia quando a
glicemia em sangue total é menor que
40mg/dl.
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Triagem
 HIPERGLICEMIAHIPERGLICEMIA
A fita reagente é aceita por sua
rapidez e deve ser iniciada na 2 hora de
vida e a seguir de 6/6horas por 48
horas. Nos FMD e demais casos em que
ocorrem hiperinsulinismo, a triagem
deve ser iniciada com 1 hora, depois às
2, 4, 6 horas, e a seguir a cada 6 horas. 
Valores na fita abaixo de 40 mg/dl
devem ser seguidos de confirmação
diagnóstica por meio de dosagem
laboratorial.
Hiperglicemia no período neonatal
é definida como glicemia de sangue
total superior a 125 mg/dl (145
mg/dl de glicemia plasmática).
 
Geralmente há a perda urinária de
glicose, com diurese osmótica e risco
de desidratação; há ainda aumento da
osmolaridade plasmática, com maior
risco de sangramento cerebral. Po-
dendo acintecer agravo nos episódios
de apnéia.
Quadro clínico
 DISTERMIASDISTERMIAS
As distermias (hipotermia e hipertermia)
são tem bastante importância clinica
pois podem levar a sintomas (apnéia,
taquicardia, taquipnéia, alterações de
perfusão), que são quadros similares a
sepse e doença respiratória.
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Classifica-se distermia como sendo
temperatura cutânea menor que
36,5o C (hipotermia) e maior que 37,5o
C (hipertermia). 
leve: temperatura entre 36,0 e 36,4oC.
moderada: temperatura entre 32,0 e
35,9o C
grave : temperatura menor que 32,0o C
 
 HIPOTERMIAHIPOTERMIA
A hipotermia pode ocorrer em
decorrência da perda de calor para o
ambiente que está fora das condições
ideais ou durante procedimentos
demorados que expõem o bebê ao frio.
 
 CUIDADOS PARA PREVENÇÃOCUIDADOS PARA PREVENÇÃO 
DE HIPOTERMIA EM RN DEDE HIPOTERMIA EM RN DE 
MUITO BAIXO PESOMUITO BAIXO PESO
A sala de parto deverá estar com 
temperatura de 25oC e a sala de 
recepção 26oC.
 Assim que a criança nascer, deve-se 
envolvê-la em campo aquecido, cobri-la e 
levá-la à sala de reanimação, onde será 
envolta por saco plástico e gorro.
 Manter o recém-nascido com saco 
plástico e gorro durante toda a 
manipulação e Fazer orifício no plástico, 
retirar membro inferior para carimbar 
e realizar a vacina e vitamina K.
 Pesar o bebê com o plástico e gorro (a 
balança já deve estar tarada com o 
gorro)
 
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Dose: 10-15 mg/kg/dose
Intervalo: 6-8 horas
Via de administração: via oral
Apresentação: gotas 200 mg/ml
 
 
Terapêutica: 
 HIPERTERMIA EHIPERTERMIA E 
FEBREFEBRE
O recém-nascido pode ter temperatura
corporal elevada por estar em um
ambiente muito aquecido, por excesso de
roupas, baixa ingestão hídrica, infecção
ou alterações nos mecanismos centrais
de controle térmico.
 
Medicações:
Dipirona 
Dose: 10-15 mg/kg/dose 
Intervalo: 6/6 horas
Via de administração: oral ou endovenosa
Apresentação: ampola 500 mg/ml gotas
500mg/ml
 
Paracetamol 
 SÍNDROME DO DESCONFORTOSÍNDROME DO DESCONFORTO 
RESPIRATÓRIO DO RECÉM- NASCIDORESPIRATÓRIO DO RECÉM- NASCIDO 
- DOENÇA DE MEMBRANA HIALINA- DOENÇA DE MEMBRANA HIALINA
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 É uma doença respiratória neonatal de
período autolimitado e de boa evolução,
acometendo principalmente recém-
nascidos a termo ou próximos ao termo.
O quadro clínico é constituído por sinais
de insuficiência respiratória, como
taquipneia e retração subcostal e
tiragem intercostale episódios de
cianose. Ocorre em crianças mais
maduras e os quadros são normalmente
menos graves. 
A doença é provocada por maior
presença de transudato alveolar, o que
acarreta distúrbio de troca gasosa em
nível capilar. 
 TAQUIPNEIA TRANSITÓRIATAQUIPNEIA TRANSITÓRIA 
DO RECÉM-NASCIDODO RECÉM-NASCIDO
A síndrome do desconforto respi-
ratório do recém-nascido (SDR) ou
doença de membrana hialina (DMH)
acomete principalmente os recém-
nascidos pré-termo, sendo incomum
após 38 semanas de gestação. A doença
pode atingir até 50% dos RN com idade
gestacional entre 28 e 30 semanas. 
 
A- Promovem diminuição: 
 retardo de crescimento intrauterino,
sofrimento fetal crônico, rotura pro-
longada de membranas e, especi-almente,
o uso materno antenatal de corti-
costeroide e o uso profilático ou tera-
pêutico precoce do surfactante exó-
geno.
 
fatores que interferem na
manifestação da doença
 
Diabete mellitus materno, gestação múl-
tipla, asfixia perinatal, hidropisia fetal e
interrupções súbitas da gestação (como
sangramentos do terceiro trimestre e
sofrimento fetal agudo e interrupção
iatrogênica).
 
B- Promovem piora do quadro:
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 HIDROCEFALIAHIDROCEFALIA
Congênitas: 
É uma doença de etiologia heterogênea,
na qual um distúrbio na circulação do
líquido céfaloraquidiano (LCR) causa seu
acúmulo no sistema ventricular resul-
tando na sua dilatação progressiva. 
 
divide-se em fetal e neonatal. As etiologias
das duas são bastante semelhantes. A
hidrocefalia fetal tende a ser mais grave e
acompanhada em cerca de 80% das vezes
de outras anomalias congênitas. 
 
 acomete RN pré-termo com antecedente
de hemorragia peri e intraventricular
extensa.
Em RN com passado de meningite de
qualquer etiologia (purulenta, asséptica,
fúngica). Deve ser distinguida de atrofia
cerebral.
destacam-se macrocefalia, aumento
rápido do PC e sinais de hipertensão
intracraniana, como vômitos,
irritabilidade, prostração, disjunção das
suturas cranianas, aumento da
fontanela anterior, desvio do olhar para
baixo. 
 
Pós-hemorragia peri e 
intraventricular: 
Pós-meningite: 
Quadro clínico: 
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 CONVULSÃO NOCONVULSÃO NO 
PERÍODO NEONATALPERÍODO NEONATAL
Tratamento: 
Por meio da avaliação clínica sugestiva
e evidência ao exame utrassonográfico
cerebral de aumento progressivo do
tamanho dos ventrículos, a derivação
ventrículo peritoneal é o procedimento
indicado, a ser realizado tão logo as
condições clínicas permitam, na ten-
tativa de preservar as estruturas não
lesadas. 
 
inclui nistagmo, piscar, desvio ocular,
movimento de sugar, mastigar, beijo-
cas; movimentos de membros.
 
classificação das 
convulsões 
Convulsão sutil: 
movimentos rítmicos inicialmente de 1 a
3/segundo declinando progressivamente. 
 
Convulsão clônica: 
flexão ou extensão sustentada de grupos
musculares axial ou apendicular. Focal:
postura sustentada de membros ou assi-
métrica de tronco e/ou pescoço. Gene-
ralizada: extensão tônica de membros supe-
riores e inferiores.
 
Convulsão tônica:
movimentos de velocidade rápida e
predileção pelo grupo muscular flexor.
Focal, envolve músculos flexores de
membro superior. Multifocal, apresenta
contração assíncrona de muitas par-
tes do corpo. 
 
Convulsão mioclônica: 
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 INFECÇÃO NEONATALINFECÇÃO NEONATAL 
PRECOCEPRECOCE
Tratamento das convulsões no 
período neonatal
Assegurar estabilidade das funções vitais: 
Corrigir os distúrbios decorrentes de
convulsões repetidas. Considerar a possi-
bilidade de manter níveis glicêmicos um
pouco maiores nas crianças com convul-
sões frequentes.
vias aéreas pérveas, oxigenação, ventilação,
estado hemodinâmico e nutricional. 
 
O tratamento com drogas anticonvul-
sivantes se justifica pelos efeitos
adversos das convulsões na ventilação,
circulação e metabolismo cerebral.
 
As infecções neonatais precoces tem apare-
cimento nas primeiras 48 horas de vida. A
transmissão acontece durante a passagem
pelo canal de parto, por corioamiotite ou
disseminação hematogênica. O quadro clínico
normalmente é multissistêmico, com ou sem
localização (pneumonia ou meningite).
 
Fatores de risco para 
aquisição perinatal
fisometria, febre materna periparto,
leucograma materno alterado em amni-
orrexe prolongada, infecção urinária e
outros focos de bacteremia com menos
de 48 horas de tratamento.
 
Quadro clínico: 
Representado por sinais iniciais vagos e
inespecíficos. Instabilidade térmica,
coloração cutânea alterada, hipoati-
vidade, apneia, hepatomegalia, descon-
forto respiratório etc.
 
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 VIAS DE TRANSMISSÃOVIAS DE TRANSMISSÃO 
DAS INFECÇÕESDAS INFECÇÕES
Tratamento: 
Associação de penicilina cristalina ou
ampicilina + aminoglicosídeo (amicacina ou
gentamicina)promovem cobertura ade-
quada para as bactérias mais comuns. 
 
através da placenta ou por via
ascendente, nos casos de ruptura
prematura de membrana. 
Após o nascimento, o processo de
colonização continua por meio de
contato direto com mãe, pessoas da
família e do hospital; ou por contato
indireto com objetos inanimados
como termômetros, estetoscópios e
transdutores.
 
 FATORES DE RISCO PARAFATORES DE RISCO PARA 
INFECÇÃO HOSPITALAR EMINFECÇÃO HOSPITALAR EM 
RECÉM-NASCIDOSRECÉM-NASCIDOS
Peso ao nascimento - quanto menor o
peso maior o risco de IH.
 Defesa imunológica diminuída - quanto
mais prematuro o recém-nascido, me-
nor é a imunidade humoral e celular.
Necessidade de procedimentos invasi-
vos - quanto mais prematuro ou doente
o recém-nascido maior é a necessidade
de procedimentos invasivos, tanto os
mais simples quanto os mais complexos.
 
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 INFECÇÃO CONGÊNITAINFECÇÃO CONGÊNITA 
NO RNNO RN
Recém-nascidos assintomáticos
A maior parte das crianças acome-
tidas não apresentam sintomas ao
nascer e os sinais só aparecem
tardiamente na infância ou mesmo na
idade adulta. 
Nos recém- nascidos que apresentam
sintomas ao nascimento, o quadro
clínico é bastante variável e podem
ocorrer tanto lesões isoladas como
acometimento multissistêmico grave. 
A maioria é assintomática inicialmente,
embora 80-90% dos RN possam apresen-
tar doença neurológica e ocular tardia-
mente na vida.
 
Até dois terços dos RN podem ser
assintomáticos ao nascer mas acabam
desenvolvendo sequelas até os cinco
anos de idade.
 
Rubéola 
Toxoplasmose 
Sifilis 
Mais de 50% das crianças infectadas
são assintomáticas ao nascimento,
com surgimento de sintomas, geral-
mente, nos primeiros 3 meses de vida.
 
São bastante comuns nas infecções
congênitas e podem não estar presen-
tes ao nascimento, só ocorrendo tar-
diamente na infância ou idade adulta. 
 
Manifestações oculares
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De acordO com o ministério da saúde, deve-
se, limpar, com compressas macias, todo
sangue e secreções visíveis na superfície
corporal do RN, logo após o nascimento, e
encaminhá-lo imediatamente para banho
em água corrente. É contraindicado o
primeiro banho em banheiras pediátricas.
 
Quando for necessária a realização de
aspiração de vias aéreas do recém-
nascido, deve-se proceder delicadamente,
evitando traumatismo em mucosas.
Iniciar a primeira dose do AZT solução
oral, preferencialmente, ainda na sala de
parto,

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