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Sigilo Profissional e Documentos Odontolegais

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Documentos Odontolegais
 Art. 154 – Revelar alguém, sem justa 
causa, segredo, de que tem ciência em 
razão de função, ministério, ofício ou 
profissão, e cuja revelação possa produzir 
dano a outrem; 
└ Pena: detenção, de três meses a um ano, 
ou multa. 
 Art. 325 – Revelar fato de que tem ciência 
em razão do cargo e que deva permanecer 
em segredo, ou facilitar-lhe a revelação; 
└ Pena: detenção, de seis meses a dois, ou 
multa, se o fato não constitui crime mais 
grave. 
 Art. 229 – Ninguém pode ser obrigado a 
depor sobre fato: 
└ I – a cujo respeito, por estado ou 
profissão, deva guardar segredo; 
 Art. 207 – São proibidos de depor as 
pessoas que, em razão da função, 
ministério, ofício ou profissão, devam 
guardar segredo, salvo se, desobrigadas 
pela parte interessada, quiserem dar o seu 
testemunho. 
 Art. 448 – A testemunha não é obrigada a 
depor sobre fatos: 
└ II – a cujo respeito, por estado ou 
profissão, deva guardar segredo. 
 Art. 5. Direitos fundamentais dos 
profissionais inscritos: 
└ II – guardar sigilo a respeito das 
informações adquiridas no desempenho 
de suas funções; 
 Art. 9. Constituem deveres fundamentais 
dos inscritos e sua violação caracteriza 
infração ética: 
└ VII – Resguardar o sigilo profissional; 
 Art. 14. Constitui infração ética: 
└ I – Revelar, sem justa causa, fato sigiloso 
de que tenha conhecimento em razão do 
exercício de sua profissão; 
└ II – Negligenciar na orientação de seus 
colaboradores quanto ao sigilo 
profissional. 
└ III – Fazer referência a casos clínicos 
identificáveis, exibir paciente, em 
qualquer meio de comunicação ou sob 
qualquer pretexto, salvo no exercício da 
docência ou em publicações científicas, 
nos quais, a autorização do paciente ou 
seu responsável legal, lhe permite a 
exibição da imagem ou prontuários com 
finalidade didático-acadêmicas. 
 Art. 15. Não constitui quebra de sigilo 
profissional a declinação do tratamento 
empreendido, na cobrança judicial de 
honorários profissionais. 
 Art. 16. Não constitui, também, quebra do 
sigilo profissional a comunicação ao CRO e 
às autoridades sanitárias as condições de 
trabalho indignas, inseguras e insalubres. 
 Autoriza a divulgação de autorretratos 
(selfie) e de imagens ilustrativas ao 
diagnóstico e ao resultado final de 
tratamentos odontológicos, desde que com 
autorização prévia através do TCLE; 
└ Continua proibido o uso de expressões 
que possam caracterizar o 
sensacionalismo, autopromoção e 
mercantilização da Odontologia. 
└ Fica proibido divulgação de 
vídeos/fotos relativos ao transcurso do 
procedimento, exceto em publicações 
científicas; 
 Em todas as publicações deve-se constar 
nome do profissional e número de inscrição, 
sendo vedado a divulgação de trabalhos 
de terceiros. 
 Notificação compulsória de doença; 
 Colaboração com a justiça nos casos 
previstos; 
 Perícia odontológica nos seus exatos limites; 
 Estrita defesa de interesse legítimo dos 
profissionais inscritos; 
 Revelação de fato sigiloso ao responsável 
pelo menor incapaz. 
PRONTUÁRIO 
 Conjunto de documentos que fornecem ao 
CD informações sobre aquele indivíduo que 
está avaliado, com finalidade de 
diagnosticar, planejar, executar e 
acompanhar o tratamento odontológico. 
 Código de Ética Odontológico: 
└ Art. 9. Deveres fundamentais: X – 
Elaborar e manter atualizados os 
prontuários na forma das normas em 
vigor, incluindo prontuários digitais. 
└ Art. 17. É obrigatória a elaboração e a 
manutenção de forma legível e 
atualizada de prontuário e conservação 
em arquivo próprio seja de forma física 
ou digital; 
└ Os profissionais da Odontologia 
deverão manter no prontuário os dados 
clínicos com data, hora, nome, assinatura 
e número de registro do cirurgião-
dentista no CRO. 
 Tempo de guarda: 
└ Parecer CFO 125/92: Tempo de guarda 
de 10 anos, após último atendimento 
realizado pelo profissional, em caso de 
pacientes maiores de 18 anos; 
└ Código de Defesa do Consumidor: 
prescreve em 5 anos a pretensão de 
reparação de danos, iniciando a 
contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dado e de sua autoria; 
└ Lei nº 13.787/18: Dispõe sobre a 
digitalização e a utilização de sistemas 
informatizados para a guarda, o 
armazenamento e o manuseio de 
prontuário de paciente. 
└ No processo de digitalização será 
utilizado certificado digital emitido no 
âmbito da Infraestrutura de chaves 
públicas brasileira (ICP). 
RECEITUÁRIOS OU PRESCRIÇÕES 
FARMACOLÓGICAS 
 Pode servir de instrumento legal nos casos 
de uso indevido pelo paciente; 
 Documenta e responsabiliza o profissional 
pela prescrição; 
 Respaldo jurídico pela Lei 5.081/66 que 
estabelece como área de competência 
prescrever e aplicar especialidades 
farmacêuticas de uso interno e externo em 
Odontologia; 
 Receituários: receita comum, recita 
magistral, receita de controle especial, 
notificação de receita A e B. 
ATESTADO 
 Documento em que se afirma a veracidade 
de um fato ou existência de um estado ou 
situação; 
 O atestado médico/odontológico é a 
afirmação pura e simples de um fato e suas 
consequências; 
 Respaldo jurídico pela Lei 5.081/66; 
 Formalidades: qualificação do profissional, 
qualificação do paciente, finalidade, 
necessidade de repouso, período de 
atendimento, CID-10, local e data, 
assinatura e carimbo do CD. 
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
 Prova sobre o dever de cuidado; 
 Entregues mediante assinatura de 
recebimento, na cópia ou em livros de 
protocolo. 
RECIBOS 
 Declarações escritas que se atesta 
recebimento; 
 Devem ter qualificação do profissional e 
paciente, valor numérico e por extenso, 
data, local, assinatura e numeração; 
 Dados importantes do ponto de vista legal 
e para atender exigências da Receita 
Federal – anexar via ao prontuário; 
ENCAMINHAMENTOS 
 Indicação por escrito, casos não solicitados 
por sua especialidade; 
 Redigidos em duas vias – definição do 
profissional a escolha do paciente. 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 Lei nº 6.259/75 – Art. 7. São de notificação 
compulsória às autoridades sanitárias os 
casos suspeitos ou confirmadas: 
└ De doenças que podem implicar 
medidas de isolamento ou quarentena, 
de acordo com o regulamento sanitário 
internacional; 
└ De doenças constantes de relação 
elaborada pelo Ministério da Saúde, 
para cada unidade da federação a ser 
utilizada. 
DOCUMENTOS ODONTOLEGAIS 
 Relatório: descrição minuciosa de uma 
perícia a fim de responder a solicitação da 
autoridade policial ou judiciária, além de 
declaração de interesse jurídico firmada 
pelo perito; 
 Laudo: escrito pelo perito; 
 Auto: ditado ao escrivão; 
 Dividido em: preâmbulo, quesitos, histórico, 
descrição, discussão, conclusão, resposta 
aos requisitos.

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