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Modelos De Conhecimento

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@laismazzini 
 
MODELOS DE CONHECIMENTO 
uma abordagem holística, o que implica dizer que a 
empresa é um organismo vivo que contém um sentido de identidade e finalidade. De modo 
coletivo, cria o conhecimento, que se iniciou no indivíduo por meio de insights. 
 “tornar o conhecimento disponível para os outros é a atividade 
central da empresa criadora de conhecimento”. 
Nonaka (2008, p. 43) observa ainda que uma dimensão 
cognitiva que consiste em modelos mentais, crenças e perspectivas tão inseridas em nós que as 
consideramos naturais, não podendo, portanto articulá-las com facilidade. Por este mesmo 
motivo, esses modelos implícitos moldam profundamente a percepção do mundo ao nosso 
redor. 
A produção do conhecimento envolve um modelo mental. De acordo com Moreira (2004, p 07), 
“ uma representação interna de informações que corresponde, analogamente, 
ao estado de coisas que estiver sendo representado, seja qual for ele. Modelos mentais são 
análogos estruturais do mundo”. Isso quer dizer que cada pessoa faz uma elaboração interna a 
partir do conhecimento compartilhado e o transforma. O resultado é um novo modelo mental. 
Moreira (2004, p. 8) aponta também que, [...] interagindo com o sistema, a pessoa 
continuamente modifica seu modelo mental a fim de chegar a uma funcionalidade que lhe 
satisfaça. É claro que os modelos mentais de uma pessoa são limitados por fatores tais como seu 
conhecimento e sua experiência prévia com sistemas similares e pela própria estrutura do 
sistema de processamento de informação humano. 
A criação do conhecimento estão presentes os modelos mentais que representam aspectos 
significativos do nosso mundo físico e social. Todo nosso conhecimento sobre o mundo depende 
da nossa habilidade de construir modelos sobre ele. E conclui afirmando que Modelos mentais 
são internos às mentes das pessoas. Eles são tácitos e não podem ser explorados diretamente. 
Podem, no entanto, ser investigados indiretamente via modelos conceituais com os quais as 
pessoas se comunicam com as outras verbalmente, simbolicamente ou pictoricamente 
(MOREIRA, 2004, p. 16). 
Podemos observar que na formação e compartilhamento do 
conhecimento, especialmente no tácito. 
 
1. ocorre quando o conhecimento é compartilhado de indivíduo para 
indivíduo. Isso pode ocorrer através da observação, imitação de uma prática. 
2. nesse caso, o conceito tácito torna-se explícito por meio de 
analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. 
3. os conhecimentos são compartilhados por meio de reuniões, 
conversas telefônicas, documentos, manuais, dentre outros. Envolve a interação entre 
conceitos. 
4. diz respeito ao aprender fazendo. 
O conhecimento acumulado no nível individual necessita ser socializado, iniciando, dessa forma, 
um novo conhecimento. 
@laismazzini 
 
De acordo com Carvalho (2012), criado, desenvolve-se, é convertido, e depois 
é substituído por outro conhecimento recém-criado. 
 o SECI – Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. 
 , a interação ocorre entre indivíduos; 
 , a relação se dá entre indivíduos e grupos; 
 a relação entre o grupo e a organização; 
 a interação se amplia para indivíduo, grupo e organização. 
 
Conforme Takeuchi e Nonaka (2008, p. 98), “os quatro modos de conversão do conhecimento 
forma uma espiral. Na espiral de criação do conhecimento, a interação entre o conhecimento 
tácito e explícito é amplificada por meio de quatro modos de conversão do conhecimento”. Os 
autores complementam ainda que a espiral se torna maior a medida que sobe para níveis 
ontológicos. Carvalho (2012) esclarece que por níveis ontológicos entende-se o indivíduo, o 
grupo, a organização e a interorganização. 
 
 chamada de socialização. 
 indivíduos que compartilham experiências e saberes. 
 diálogo, observação, imitação. É uma transmissão de conhecimentos de ordem 
@laismazzini 
 
prática, e, a partir da interação entre pessoas, as visões individuais são compartilhadas. Quando 
alguém conta o que sabe, explica ou demonstra como faz, ou quando se observa o outro em 
atividade, trata-se de compartilhar o conhecimento no modelo socialização. 
De acordo com Davenport e Prusak (1998 apud BEHR; NASCIMENTO, 2008), 
 complexo, substancial, não passível de ensino, não articulado, não 
observável em uso e não documentado. Sendo assim, o conhecimento tácito é o mais difícil de 
ser transmitido, ao mesmo tempo, a empresa que o detém possui forte valor agregado. 
 externalização. 
indivíduo e o grupo, criado por meio do diálogo e reflexão coletiva, com o 
objetivo de construir um conceito. 
 explícito-explícito. 
grupo e a organização, o conhecimento sistêmico. Diversos 
conhecimentos explícitos são combinados, formando novos conhecimentos explícitos. 
Carvalho (2012) orienta que nesse tipo de conversão de conhecimento se faz necessária a 
participação da equipe de TI (tecnologia da informação), para que seja criado o sistema de 
compartilhamento da informação da maneira mais apropriada às necessidades da organização. 
Além disso, a rede de informações deve servir a outro aspecto importante, como é o 
conhecimento estratégico da organização, bem como a elaboração das tarefas e processos 
realizados no dia a dia. 
 explícito-tácito, que envolve a internalização. Ocorre quando 
todo o “conhecimento produzido é colocado em prática e o modelo da rede de informação é 
internalizado por todos os membros da organização” (CARVALHO, 2012, p. 95). De acordo com 
o autor, isso não implica dizer que todo colaborador conhecerá detalhes das informações a que 
tem acesso, já que o conhecimento aprofundado é domínio daqueles que lidam com os 
determinados dados. No entanto, todos passam a ter uma visão mais abrangente e consistente 
sobre fluxo, armazenamento e organização de dados e informações. 
De acordo com Senge (2009), com maior possibilidade de 
adaptação, característica vital em tempos turbulentos. O autor aborda que a visão compartilhada 
permite que pessoas envolvidas se sintam conectadas, sendo que, dessa forma, os interesses 
comuns emergem com maior força. 
Tomaél et al. (2006, p. 155-156 apud Porém, Santos & Beluzzo, 2012, p. 9) afirmam sobre a 
inteligência competitiva: investigar o ambiente 
de atuação da organização (interno e externo), para levantar novas oportunidades de negócios 
e reduzir os riscos, é um processo composto por várias etapas, que envolvem a identificação, a 
coleta, o tratamento e a disseminação de dados, informação e conhecimento. 
 que contribuem efetivamente para uma melhor 
execução das estratégias organizacionais. É através desse sistema de informação que a 
organização poderá prospectar, selecionar, filtrar, analisar e disseminar a massa informacional 
necessária para torna-la competitiva. 
As empresas que conseguirem alinhar gestão da informação com o conhecimento, e disseminá-
lo a toda a empresa, de maneira estratégica, estará agregando valor em seus processos e 
. Com isso, há uma grande possibilidade de que todos 
ganhem com isso, tanto empresas quanto trabalhadores. 
@laismazzini 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gestão do conhecimento - Yaeko Ozaki e Marcia Eloisa Avona

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