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GESTÃO POR COMPETÊNCIAS Prezado (a) aluno (a)! Nessa oitava aula, vamos estudar sobre a Gestão do Capital Intelectual. Essa gestão é importante pois traz diversos benefícios para a organização, traremos alguns exemplos de como essa gestão impacta positivamente. Para essa abordagem, as empresas não são apenas os bens tangíveis, mas também os intangíveis, que são de grande valor na organização. Como a Gestão do Capital Intelectual é de grande importância para o desenvolvimento organizacional, é um tema muito discutido, e com isso existem diversos métodos feitos por diferentes autores. Vamos abordar alguns dos principais métodos e entender como eles funcionam. Não existe um método considerado ‘certo’ para seguir, pode variar de acordo com a necessidade e objetivo de cada organização. Bons estudos! AULA 8 – GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL 8 A GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL A gestão do capital intelectual é uma abordagem de gestão estratégica que visa gerenciar e maximizar o valor dos ativos intangíveis de uma organização, como o conhecimento, a experiência e a criatividade dos colaboradores, as informações e patentes, a cultura organizacional e outros recursos intangíveis que contribuem para o sucesso da empresa (TAROUCO, 2016). Ela envolve a identificação, avaliação e gestão dos ativos intangíveis da organização. Isso inclui a criação de sistemas para capturar, compartilhar e aplicar conhecimentos e informações importantes, bem como o desenvolvimento de políticas e práticas que incentivem a inovação, a criatividade e o aprendizado contínuo. Essa abordagem abrange o reconhecimento de que o valor de uma organização não se resume apenas aos seus ativos tangíveis, como equipamentos e instalações, mas também aos seus ativos intangíveis. Por isso, a gestão do capital intelectual visa maximizar o valor desses ativos intangíveis, a fim de impulsionar o desempenho e o sucesso da organização. A gestão do capital intelectual inclui a implementação de processos e práticas de gestão que permitam identificar e gerenciar os ativos intangíveis de forma eficiente e eficaz, como o compartilhamento de conhecimento, a formação e desenvolvimento de funcionários, a gestão da propriedade intelectual, entre outras. Essa gestão pode trazer diversos benefícios para a organização, entre eles a melhoria da eficiência e eficácia. Alguns outros benefícios da gestão do capital intelectual incluem: Aumento da inovação e criatividade: a gestão do capital intelectual pode ajudar a identificar e gerenciar os ativos intangíveis da organização, como o conhecimento, habilidades e competências dos funcionários, o que pode ajudar a aumentar a inovação e criatividade na organização. Melhoria da tomada de decisão: ao gerenciar o capital intelectual, a organização pode ter uma melhor compreensão dos recursos disponíveis e das competências existentes, o que pode ajudar na tomada de decisões estratégicas. Aumento da eficiência e eficácia: a gestão do capital intelectual pode ajudar a melhorar a eficiência e eficácia da organização, ao otimizar os processos e recursos existentes e identificar áreas onde a organização pode melhorar. Fortalecimento da cultura organizacional: a gestão do capital intelectual pode ajudar a fortalecer a cultura organizacional, ao promover a colaboração, o compartilhamento de conhecimento e a aprendizagem contínua. Melhoria da reputação e imagem da marca: uma organização que gere bem o seu capital intelectual pode ser vista como uma empresa inovadora, que valoriza o seu pessoal e que está sempre buscando melhorar e se desenvolver. A gestão do capital intelectual é uma abordagem importante para as organizações que buscam maximizar o valor de seus ativos intangíveis, investir em seus colaboradores e impulsionar sua inovação e sucesso a longo prazo. Ativos intangíveis são recursos que não têm uma forma física tangível, mas que possuem valor para a organização. Dentre os ativos intangíveis de uma organização podemos incluir: Propriedade intelectual: incluindo patentes, marcas registradas, direitos autorais, segredos comerciais e outros direitos de propriedade intelectual que protegem as criações, inovações e processos da empresa. Conhecimento: incluindo o conhecimento tácito e explícito dos colaboradores, competência e habilidades específicas, capacidade de aprendizado, treinamento e desenvolvimento, além da cultura organizacional. Relacionamento com clientes: incluindo a marca, reputação, satisfação e lealdade dos clientes, bem como as relações com fornecedores e parceiros. Tecnologia: incluindo softwares, sistemas, bancos de dados, infraestrutura de TI e outros ativos tecnológicos. Informações: incluindo dados e informações internas e externas, análises e pesquisas que são valiosas para a tomada de decisões e a criação de novas oportunidades de negócios. Propriedade imaterial: incluindo direitos de uso de recursos naturais, como direitos de água ou de mineração, e concessões governamentais para a prestação de serviços públicos, como concessões de energia elétrica ou de telefonia. Os ativos intangíveis são cada vez mais importantes para as organizações, pois são uma fonte de vantagem competitiva e podem contribuir significativamente para o sucesso a longo prazo da empresa (PEREZ, 2006). A gestão eficaz desses ativos pode gerar um retorno substancial sobre o investimento e ajudar a criar valor para os acionistas. O conhecimento é um dos principais ativos intangíveis para as organizações. Para Drucker (1994): No passado, as fontes de vantagem competitiva eram o trabalho e os recursos naturais, agora e no próximo século, a chave para construir a riqueza das nações é o conhecimento (DRUKER 1994, P. 183). A identificação dos ativos intangíveis de uma organização pode ser um processo complexo e envolver diversas áreas da empresa, como recursos humanos, finanças, tecnologia da informação, marketing, entre outras. Alguns passos que podem ajudar na identificação dos ativos intangíveis são: Análise dos processos internos: avaliar as atividades e processos da organização para identificar aqueles que geram conhecimento ou informações valiosas, como processos de desenvolvimento de produtos, gestão de projetos, entre outros. Revisão das patentes, marcas registradas e outros direitos de propriedade intelectual: identificar e avaliar os direitos de propriedade intelectual registrados pela organização e analisar seu valor potencial para a empresa. Entrevistas com colaboradores: conversar com os colaboradores para identificar suas habilidades e conhecimentos específicos, bem como sua experiência na empresa e sua visão sobre a cultura organizacional. Análise de pesquisas de mercado: avaliar pesquisas de mercado e dados de clientes para identificar a reputação da marca, a satisfação do cliente e outros fatores que possam contribuir para a criação de valor para a organização. Revisão dos contratos e acordos de parceria: analisar contratos e acordos com fornecedores, parceiros e clientes para identificar quaisquer direitos de propriedade intelectual, tecnologias ou informações confidenciais que possam ser valiosos para a organização. É importante lembrar que a identificação dos ativos intangíveis deve ser um processo contínuo, pois esses ativos podem mudar com o tempo e a evolução da organização. Por isso, é importante que a empresa tenha uma cultura de valorização desses ativos e uma estratégia clara para sua gestão e desenvolvimento. Partindo da ideia de que o capital intelectual é a chave para a inovação e o desenvolvimento organizacional, diversos autores têm apresentado diferentes métodos e modelos de capital intelectual. Entre esses autores destacam-se: KAPLANe NORTON (1997) – “Balanced Scorecard” methodology; SVEIBY (1997) – “Intangible Assets Monitor” model; EDVINSSON e MALONE (1997) – “Skandia Navigator” model; MOURITSEN et al. (2001) – “IC Accounting System” methodology; ANDRIESSEN (2005) – “Value Explorer” methodology; VIEDMA (2001, 2003a, 2003b) – “Intellectual Capital Benchmarking System” methodology. 8.1 Balanced Scorecard Robert S. Kaplan e David P. Norton, são dois renomados professores e autores de livros na área de administração e estratégia empresarial, juntos, eles criaram o conceito do Balanced Scorecard (BSC), que se tornou uma das metodologias mais populares para gerenciamento estratégico e avaliação de desempenho em empresas. O Balanced Scorecard é uma ferramenta que permite às organizações medir seu desempenho e alinhar as atividades e metas com a visão estratégica da empresa. O BSC é baseado em quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. Kaplan e Norton também são autores do livro “A Estratégia em Ação” (The Strategy-Focused Organization), que apresenta um conjunto de princípios e práticas para a implementação bem-sucedida de estratégias nas organizações, focando na criação de valor para os clientes e acionistas. Além de seu trabalho com o Balanced Scorecard, Kaplan e Norton também são conhecidos por suas contribuições para a área de contabilidade gerencial e custeio baseado em atividades (ABC). Eles são professores da Harvard Business School e fundadores da Balanced Scorecard Collaborative, uma organização dedicada a ajudar empresas a implementar o Balanced Scorecard em seus negócios. 8.2 Intangible Assets Monitor O Intangible Assets Monitor é uma metodologia desenvolvida pelo consultor sueco Karl-Erik Sveiby para avaliar os ativos intangíveis de uma empresa. A metodologia é baseada em cinco categorias de ativos intangíveis: capital humano, capital estrutural, capital de relacionamento, capital de mercado e capital de inovação. O capital humano inclui as habilidades, conhecimentos e experiência dos funcionários da empresa, bem como sua capacidade de criar valor. O capital estrutural se refere aos processos, sistemas e tecnologias que permitem à empresa criar valor. O capital de relacionamento inclui a qualidade das relações da empresa com seus clientes, fornecedores, parceiros e comunidade. Capital de mercado é a reputação da empresa e sua capacidade de atrair e reter clientes. Já o capital de inovação se refere à capacidade da empresa de desenvolver novos produtos, serviços e processos. A metodologia Intangible Assets Monitor é baseada em uma abordagem qualitativa e utiliza entrevistas com funcionários, análise de documentos e outras fontes de informações para avaliar os ativos intangíveis da empresa. A avaliação é realizada com base em uma escala de pontuação que mede a qualidade e a eficácia dos ativos intangíveis em cada categoria. A metodologia de Sveiby é amplamente utilizada em todo o mundo, sendo considerada uma importante ferramenta para avaliar o valor dos ativos intangíveis de uma empresa e identificar áreas de melhoria na gestão desses ativos. A metodologia é especialmente útil para empresas que buscam melhorar sua capacidade de inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços. 8.3 Skandia Navigator O Skandia Navigator é uma ferramenta de gestão estratégica desenvolvida por Leif Edvinsson e Michael Malone no início da década de 1990, enquanto trabalhavam na Skandia Insurance Company, na Suécia. Essa ferramenta baseia-se na premissa de que as medidas contábeis tradicionais, como lucros e perdas, não fornecem uma imagem completa do valor de uma empresa. Em vez disso, o Skandia Navigator adota uma abordagem mais holística para medir o valor de uma empresa, incorporando medidas financeiras e não financeiras. Ele consiste em sete indicadores-chave de desempenho (KPIs) que são usados para medir o desempenho de uma empresa em diferentes áreas. Esses KPIs incluem: KPIs financeiros - medidas como lucratividade, crescimento e valor para o acionista. KPIs do cliente - medidas de satisfação, fidelização e retenção do cliente. KPIs de processo - medidas de eficiência e eficácia do processo. KPIs de Aprendizagem e Crescimento - medidas de desenvolvimento de funcionários, gestão do conhecimento e inovação. KPIs de Capital Humano - medidas de satisfação, engajamento e produtividade dos funcionários. KPIs de Liderança e Cultura - medidas de eficácia da liderança, cultura organizacional e valores. KPIs de Responsabilidade Social - medidas do impacto de uma empresa na sociedade e no meio ambiente. Ao usar o Skandia Navigator, as empresas podem obter uma visão mais abrangente de seu desempenho e tomar decisões estratégicas mais informadas. 8.4 IC Accounting System É um método de contabilidade desenvolvido pelo professor Jan Mouritsen no Centro Interdisciplinar (IDC) Herzliya, em Israel. Esse sistema baseia-se no princípio de que as organizações podem ser vistas como uma rede de atividades interconectadas que criam valor. Essa abordagem leva em conta os vários relacionamentos e dependências entre diferentes partes da organização e ajuda a identificar os custos e benefícios associados a cada atividade. O sistema envolve o uso de medidas de desempenho financeiro e não financeiro, como a satisfação do cliente e o engajamento dos funcionários, para fornecer uma visão mais abrangente do desempenho da organização. Também enfatiza a importância da comunicação e colaboração entre diferentes departamentos e equipes dentro da organização. O IC Accounting System tem sido aplicado em uma variedade de indústrias, incluindo saúde, manufatura e serviços financeiros. Foi reconhecida por sua capacidade de fornecer uma visão mais precisa e diferenciada do desempenho organizacional, bem como seu potencial para melhorar a tomada de decisões e a alocação de recursos. 8.5 Value Explorer Value Explorer é um método de análise estratégica e planejamento desenvolvido pelo professor Daan Andriessen, professor de Capital Intelectual na Universidade de Ciências Aplicadas de Inolland, na Holanda. O método Value Explorer é baseado no conceito de criação de valor, que envolve a identificação dos principais impulsionadores de valor em uma organização e o desenvolvimento de estratégias para otimizar esses drivers. O método envolve um processo estruturado de análise, incluindo a identificação das partes interessadas da organização, a compreensão de suas necessidades e expectativas e a identificação dos recursos e capacidades da organização. Esse método enfatiza a importância da colaboração e do diálogo entre diferentes partes interessadas na organização, incluindo funcionários, clientes, fornecedores e investidores. Essa abordagem ajuda a garantir que as estratégias desenvolvidas estejam alinhadas com as necessidades e expectativas de todas as partes interessadas e que os recursos da organização sejam efetivamente aproveitados para criar valor. Ele tem sido usado em uma variedade de indústrias e organizações, incluindo saúde, educação e serviços financeiros. Foi reconhecida por sua capacidade de fornecer uma visão abrangente do potencial de criação de valor de uma organização, bem como seu potencial para promover a colaboração e a inovação dentro das organizações. 8.6 Intellectual Capital Benchmarking System O Intellectual Capital Benchmarking System (ICBS) é uma estrutura para medir e gerenciar o capital intelectual nas organizações. Foi desenvolvido por Martín Viedma, professor de Contabilidade e Finanças da Universidade de Granada, na Espanha. Ele baseia-se na ideia de que o capital intelectual é um fator-chave do desempenho organizacional e que a gestão eficaz do capital intelectual pode levar a melhores resultados financeiros e não financeiros.A estrutura inclui um conjunto de indicadores-chave de desempenho (KPIs) que são usados para medir diferentes aspectos do capital intelectual, incluindo capital humano, capital estrutural e capital relacional. A estrutura do ICBS é projetada para ser flexível e adaptável a diferentes tipos de organizações e indústrias. Ele pode ser usado para comparar o desempenho do capital intelectual de uma organização com o de seus pares, identificar áreas de melhoria e desenvolver estratégias para otimizar o capital intelectual da organização. Tem sido usada em uma variedade de contextos, incluindo organizações do setor público, universidades e pequenas e médias empresas (PMEs). Foi reconhecido por sua capacidade de fornecer uma visão abrangente do capital intelectual de uma organização, bem como seu potencial para informar a tomada de decisões estratégicas e a alocação de recursos. Existem outros métodos e modelos além desses apresentados acima, porém não há um modelo único de gestão de capital intelectual que seja mais utilizado hoje em dia, pois cada organização tem suas próprias necessidades e características, e pode escolher a metodologia que melhor atenda às suas demandas. Cada modelo apresenta uma abordagem diferente para gerenciar o capital intelectual e oferece vantagens e desvantagens distintas. Por isso, é importante que as organizações avaliem suas necessidades e objetivos específicos para escolher a metodologia que melhor atenda às suas demandas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRIESSON, Daniel. Implementing the KPMG Value Explorer: Critical success factors for applying IC measurement tools. Journal of Intellectual Capital, Reino Unido, v. 6, n. 4, p. 474-488, 2005. DRUCKER, P. F. Post-Capitalist Society. Editora: Routledge. Abingdon - Inglaterra, 1994. EDVINSSON, L.; MALONE, M. S. Intellectual Capital: Realizing Your Company's True Value by Finding Its Hidden Brainpower. New York: HarperBusiness, 1997. KAPLAN, R. S; NORTON, D. P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Gulf Professional Publishing. Houston - Texas, 1997. MOURITSEN, J.; JOHANSEN, M. R.; LARSEN, H. T.; BUKH, P. N. Reading an intellectual capital statement: Describing and prescribing knowledge management strategies. Journal of Intellectual Capital, Reino Unido, v. 2, n. 4, p. 359-383, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1108/EUM0000000006086. Acesso em: 10 de mai. 2023. NASCIMENTO, Eduardo Mendes et al. Ativos intangíveis: análise do impacto do grau de intangibilidade nos indicadores de desempenho empresarial. Enfoque: Reflexão Contábil, v. 31, n. 1, p. 37-52, 2012. 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