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peça de direito de pedir

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PAULO MODESTO, brasileiro, solteiro, representante comercial autônomo, portador da Cédula de Identidade RG nº 12345/SP e inscrito no CPF/MF n° 678910, residente na Rua da Mata, n° 100 - Bairro Vila Silvia Guarulhos/SP - CEP: 09876, proprietário do veículo automotor Fiat - placa ABC 1234;
ROBERTO BRISAS, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG n° 13579/SP e inscrito no CPF/MF nº 111213, residente na Avenida sem volta, n° 171 - Bairro Jd. das Cotovias - São Paulo/SP - CEP: 08642, proprietário do veículo automotor Honda placa GHT 0396
PRELIMINARMENTE I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Não podendo o autor arcar com o ônus financeiro do presente processo sem sacrificar o seu sustento e o de sua família, requer-se o benefício da assistência gratuita, de acordo com o art. 5º, LXXIV da Constituição Federal, Lei nº 1.060/50 e demais normas legais que se relacionem com a espécie, haja vista que não tem rendimento fixo e os trabalhos eventuais foram interrompidos com o acidente de que trata a presente ação, além de ser idoso com mais de 60 anos.
DOS FATOS
No dia 13 de janeiro de 2022 por volta das 14:45, o Autor trafegava altura do número 980 na rua do destino cidade de São Paulo, veículo este um Fiat – placa ABC 1234, ano 2009, de cor vermelha, quando teve seu veículo abalroado abruptamente na parte traseira pelo réu Roberto Brisas, que pilotava o veículo automotor Honda placa GHT 0396de cor prata, ocasionando assim o sinistro. 
Em decorrência do acidente o autor Paulo Modesto sofreu danos materiais, uma vez que seu veículo foi atingida, e ficou com amassados e ralados, e ainda, sofreu uma lesão corporal grave, O requerente foi assistido pela equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), na qual foi levado ao hospital HMU( HOSPITAL MUNICIPAL URBANO), para lhe ser prestado os devidos socorros onde foi constatado que o mesmo teve  escoriações em seu braço e uma fratura exposta na perna esquerda (fratura exposta de tíbia diafisária direita, precisando de intervenção cirúrgica  resultando ao Autor sequelas e deformidades permanentes, além de ficar afastado das suas atividades laborais por 90 dias, tudo conforme o Boletim de Ocorrência, Prontuário Médico e Laudo do IML, anexos. Fisioterapêutica).
O réu foi conduzido ao 11* distrito policial, para o registro do boletim de ocorrência. Em virtude dos fatos o carro foi levado a perícia. Devo salientar que após a perícia foi constatado que o réu estava dirigindo velocidade excessiva e segundo a testemunhos colhidos de transeuntes o réu além do excesso de velocidade o mesmo não sinalizava sua manobra.
Mesmo após praticamente um ano do ocorrido e algumas tentativas de entrar em contato pelo número fornecido no BO, o Autor continua com o veículo danificado, sem conseguir utilizá-lo (fotos anexas) e sofrendo com a lesão, sem qualquer respaldo do Réu. 
Assim, nota-se que não houve outra opção ao Autor, senão buscar no Poder Judiciário auxílio para o ressarcimento de seu prejuízo. 
Isso posto, vem à presença deste Juízo, requerer a reparação dos danos sofridos, como medida de justiça.
DO DIREITO
	
Evidentemente, para que surja a obrigação de indenizar, três condições devem ser atendidas, a saber: ato ilícito, dano e nexo de causalidade.
Dispõe o Código Civil:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo".

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