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AULA 2 ASS ENF MULHER NO PRÉ-NATAL

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Enfermagem em saúde pública II
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO PRÉ-NATAL
Enf. Prof. Jakson Farias
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO PRÉ-NATAL
A mulher deve procurar o serviço médico caso suspeite de estar grávida ou se o diagnóstico de gravidez já estiver confirmado para começar a realização do pré-natal. 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO PRÉ-NATAL
O pré-natal é caracterizado pelo atendimento de saúde fornecido à mulher durante sua gestação, tendo como objetivos:
- Diagnosticar doenças pré-existentes;
- Encaminhar as gestantes de alto risco para os centros especializados;
- Fornecer apoio social e psicológico;
- Orientação para os diferentes tipos de partos (parto normal, parto cesárea ou parto fórceps);
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO PRÉ-NATAL
Estimular o aleitamento materno;
Educar para os cuidados com a criança;
Educar para o cuidado com sua saúde;
Evitar o uso de medicações e alimentações que façam mal à mãe e ao feto;
Tratar os distúrbios habituais da gravidez;
Monitorar condições da gestante, da gestação e evolução do feto;
Fazer prevenção e tratamento de doença específica da gestação;
Acolher a mulher e a família.
AMAMENTAÇÃO
A amamentação é definida como o ato de o bebê receber o leite materno (da mãe ou de outra pessoa) diretamente da mama ou extraído dela, independentemente de outros líquidos, sólidos ou semissólidos que possa receber.
AMAMENTAÇÃO
A amamentação exclusiva é definida como o ato de o bebê receber o leite materno (da mãe ou de outra pessoa) diretamente da mama ou extraído dela, e nenhum outro líquido ou sólido à exceção de suplementos vitamínicos ou medicamentos que tenham prescrição médica.
AMAMENTAÇÃO
Sua importância já comprovada mostra que o leite materno tem superioridade comparada com outros tipos de leite. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os bebês recebam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. Após os 6 meses, a criança deverá receber alimentação complementar, juntamente com o aleitamento materno, com a finalidade de suprir as necessidades nutricionais da criança.
A amamentação traz benefícios não só nutritivos para o bebê, mas também para a mulher que amamenta. 
Dentre os benefícios para o bebê estão:
Redução da mortalidade infantil;
Redução do número de diarreias, infecções respiratórias, alergias;
Redução da probabilidade de problemas futuros como Diabetes, Obesidade, Colesterol alto e Hipertensão;
Já os benefícios maternos são:
Proteção contra o câncer de mama;
Evita nova gestação;
Proporciona menor custo financeiro com a alimentação da criança; 
Reduz perda de sangue pós-parto;
Redução de peso e realização pessoal;
Obs: Um dos mais importantes benefícios para ambos é ovínculo afetivo criado durante as amamentações.
ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM NA TÉCNICA PARA A BOA AMAMENTAÇÃO:
Posição da mãe: a mãe deve escolher a posição para amamentar seu filho, de acordo com o conforto e a preferência. Dentre as posições, temos deitada, sentada ou em pé.
Posição do bebê: o corpo do bebê deve estar inteiramente de frente para a mãe (barriga combarriga), devendo estar alinhado à cabeça e à coluna em linha reta. 
ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM NA TÉCNICA PARA A BOA AMAMENTAÇÃO:
Boa pega: a boca do bebê deve estar de frente para o bico do peito. A mãe deve apoiar com o braço e a mão o corpo e o bumbum do bebê, aproximando assim a boca do bebê ao peito para que ele possa abocanhar. O queixo do bebê deve tocar o peito da mãe durante a amamentação.
CALENDÁRIO DE CONSULTAS NO PRÉ-NATAL
O Ministério da Saúde preconiza no mínimo 6 consultas de pré-natal. A primeira no primeiro trimestre, a segunda no segundo trimestre e a terceira no terceiro trimestre. Após a 36ª semana, a gestante deverá ser acompanhada semanalmente, a fim de um acompanhamento para avaliação dos batimentos cardíacos fetais, altura uterina, pressão arterial e movimentos fetais.
CALENDÁRIO DE CONSULTAS NO PRÉ-NATAL
Durante as consultas, são solicitados vários exames laboratoriais e de imagem, que devem ser feitos durante o pré-natal. Para uma gestante de baixo risco, recomenda-se que pelo menos duas consultas sejam realizadas pelo médico, uma no início da gestação e outra entre a 29ª e a 32ª semanas de gestação. Caso o nascimento não ocorra até 7 dias após a data provável do parto, a gestante deverá ter uma outra consulta médica. 
CALENDÁRIO DE CONSULTAS NO PRÉ-NATAL
Durante as consultas, são solicitados vários exames laboratoriais e de imagem, que devem ser feitos durante o pré-natal. Para uma gestante de baixo risco, recomenda-se que pelo menos duas consultas sejam realizadas pelo médico, uma no início da gestação e outra entre a 29ª e a 32ª semanas de gestação. Caso o nascimento não ocorra até 7 dias após a data provável do parto, a gestante deverá ter uma outra consulta médica. 
CALENDÁRIO DE CONSULTAS NO PRÉ-NATAL
PROCEDIMENTOS DO PRÉ-NATAL 
Calculo da Idade Gestacional: é o cálculo realizado para descobrir a idade do embrião ou do feto em semanas, contadas a partir da data do início do último período de menstruação. A gestação tem por volta de 280 dias ou 40 semanas, contadas sempre após o primeiro dia do último período menstrual. 
A partir da data informada pela gestante, contam-se os dias para completar o mês. Depois, contam-se os meses até chegar à data atual.
PROCEDIMENTOS DO PRÉ-NATAL 
Data atual ou Data do atendimento: (31/07/2014)
Data da última menstruação DUM: (07/01/2014)
• 24 dias – Janeiro	/29 dias - Fevereiro / 31 dias - Março / 30 dias – Abril /31 dias – Maio / 30 dias – Junho / 31 dias – Julho
Com os meses contados, somam-se todos os dias e divide-se por 7, que representa uma semana.
24 + 29 + 31 + 30 + 31 + 30 + 31= 206 ÷ 7 = 29,4 dias ou 29 semanas e 4 dias.
PROCEDIMENTOS DO PRÉ-NATAL 
Para se obter a data provável de parto (DPP), é utilizada a Regra de Naegele, em que se juntam 7 dias ao primeiro dia da última menstruação. Nos meses de janeiro, fevereiro e março somam-se 9 meses. No restante dos meses, subtraem-se 3 meses.
Exemplo: 07 / 01 / 2014
 +7 +9_____
 DPP= 14 10 2014
CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
Considera-se hipertensão arterial sistêmica o aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15 mmHg ou mais da pressão diastólica (mínima), em relação aos níveis dos parâmetros normais.
Em caso de confirmação dos níveis pressóricos aumentados, a gestante deverá ser encaminhada para a realização de pré-natal de alto risco.
VACINAÇÃO NA GRAVIDEZ
INFLUENZA: Qualquer idade gestacional ou em até 45 dias após o parto, para aquelas que não o fizeram durante a gravidez, um uma dose única.
Tríplice bacteriana (Difteria, Tétano e Coqueluche acelular): Assegura-se a cada gravidez uma dose desta vacina a partir de 20ª semana de gestação.
Hepatite B: A vacina deve ser administrada em três doses, preferencialmente a partir do segundo trimestre da gestação. 
PROGRAMA DO CANCER DE MAMA
TIPOS:
Carcinoma
Sarcoma
SINAIS E SINTOMAS:
- Dor mamária (60%);
- Nódulos;
- Secreção (sanguinolenta, purulenta, transparente ou em aspecto de borra de café);
- Alterações da pele (abaulamento, retrações e exantemas).
PROGRAMA DO CANCER DE MAMA
FATORES DE RISCO
- História familiar;
- Idade;
- Menarca precoce (antes dos 11 anos);
- Menopausa tardia (depois dos 55 anos);
- Nulípara;
- Primeira gravidez após os 30 anos
- Uso de contraceptivos orais;
- Dieta rica em gordura animal;
- Dieta pobre em fibras;
- Obesidade (principalmente após menopausa);
- Radiações ionizantes.
PROGRAMA DO CANCER DE MAMA
EXAMES CLINICOS DAS MAMAS
 - Assimetria;
- Abaulamentos;
- Retrações;
- Eczemas,
- Ulcerações;
 - Gânglios linfáticos e nódulos.
PROGRAMA DO CANCER DE MAMA
Identificando nódulos benignos da mama:
PROGRAMA DO CANCER DE MAMA
Detecção precoce do câncer de mama
- Autoexame realizado mensalmente;
- Exame clínico anual de mamas;
- Exame mamográfico.
CANCER DE COLO DOUTERO
Configura como um problema de saúde pública com cerca de 500.000 novos casos por ano no mundo, onde 50% evoluem à óbito e o mais preocupante é a subnotificação por parte dos profissionais de saúde.
CANCER DE COLO DO UTERO
FATORES DE RISCO
- Início precoce da atividade sexual;
- Múltiplos parceiros – prostituição;
- Número de parceiros na vida/parceiras do parceiro;
- Gravidez em idade jovem;
- Multiparidade;
- Infecção pelo HPV – 90% tumores
- Tabagismo.
CANCER DE COLO DO UTERO
SINTOMATOLOGIA
Secreção amarelada, fétida, sanguinolenta, ciclos menstruais irregulares, sangramento pós-coito, dor no baixo ventre, dor lombar, hematúria, alterações miccionais.
CITOLOGIA
COLPOSCOPIA
HISTOLOGIA
CANCER DE COLO DO UTERO
Estimativa de prognóstico: sobrevida em 5 anos
Estágio				%
 I				81,6
 II				61,3
 III				36,7
 IV				12,1

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