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Prova AV1 - TRANGENICOS

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O que é DNA recombinante?
Biotecnologia e Bioinformática
Novas tecnologias e produtos são desenvolvidos todos os anos nas 
áreas de:
Medicina - desenvolvimento de novos medicamentos e terapias.
Agricultura- desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas, 
biocombustíveis, tratamento biológico.
Biotecnologia Industrial - produção de produtos químicos, papel, 
têxteis e alimentos.
O marco no desenvolvimento da Biotecnologia moderna, contudo, foi a 
inserção do DNA recombinante ou rDNA nas bactérias, de modo que o 
DNA estranho se replicasse naturalmente.
Os cientistas Boyer e Cohen, realizaram alguns experimentos 
expressando em bactérias genes de outras espécies. 
Isso incluiu genes da rã Xenopus laevis que, em 1974, foram inseridos 
com sucesso na bactéria Escherichia coli, criando o primeiro 
Organismo Geneticamente Modificado (OGM), que expressava um 
gene de um organismo de um domínio diferente – bactéria 
transgênica.
A partir disso, vários avanços foram obtidos, como, por exemplo, a 
produção de insulina humana e o mosquito transgênico, que foi 
liberado no Brasil para combater a dengue. 
Diferença entre transgênicos e OGM (Organismos 
Geneticamente Modificados)
Um OGM é um organismo que sofreu qualquer alteração no seu 
material genético (DNA), enquanto transgênicos são os organismos 
que receberam um gene de outra espécie. Todo transgênico é um OGM, 
mas nem todo OGM é um transgênico.
Uma planta transgênica pode ser criada por meio da transferência de 
um gene de interesse (também chamado de gene doador) para a planta, 
fazendo com que ela adquira aquela nova característica, pela técnica do 
DNA recombinante, que faz parte da engenharia genética. Para 
transferir um gene de uma espécie para outra, primeiro é necessário 
obter o gene de interesse, inseri-lo em um vetor de DNA e ligar os dois, o 
que gera o DNA recombinante. Então, este é inserido na célula 
hospedeira, que passará a produzir essa característica. 
Mas o que precisamos para criar um transgênico? 
➢ DNA doador: gene de interesse para clonagem / gene a ser inserido em 
outra espécie ou célula.
➢ Endonuclease de restrição: Enzima que corta o DNA, tanto o DNA 
doador quanto o DNA vetor, em locais específicos, de modo que o DNA 
doador é inserido no vetor.
➢ Vetor: DNA utilizado para inserir o gene de interesse na célula 
hospedeira, funcionando como veículo para transformação.
➢ DNA ligase: Enzima utilizada para ligar as extremidades livres e 
adaptáveis do DNA do vetor e do DNA doador e, assim, formar o vetor 
recombinante.
➢ Célula hospedeira: Célula na qual será inserido o vetor com o gene-
alvo ( pode ser qualquer tipo de célula; nesse caso, uma célula 
vegetal).
➢ A técnica envolve a obtenção do DNA de interesse, o gene com a 
característica que se quer adicionar à célula hospedeira.
➢ Trata-se do corte do gene com enzimas de restrição, que corta o DNA, 
deixando extremidades livres de fita simples, chamadas de 
extremidades coesivas.
➢ Depois disso, é necessário escolher o vetor, sendo os mais empregados 
os plasmídeos. Entretanto, dependendo do seu objeto, pode-se utilizar 
vetores de vírus, cosmídeos e os cromossomos artificiais.
➢ De qualquer modo, todo vetor deve ter essas três características em 
comum: sítio para corte pela enzima de restrição, origem de replicação 
e um gene marcador que vai permitir a seleção de quem recebeu ou 
não o DNA recombinante.
➢ Selecionado o vetor, ele também é tratado com a mesma enzima de 
restrição que o gene doador.
➢ Em seguida, ambos são colocados juntos (em um microtubo), contendo 
a enzima DNA ligase.
➢ Nesse momento, devido ao corte coesivo realizado pela enzima de 
restrição, tanto no DNA doador quanto no vetor, as extremidades do 
corte se ligam pela complementariedade do DNA (A-T e C-G), e a DNA 
ligase termina de ligar o DNA do vetor com DNA de alvo, gerando uma 
molécula de DNA recombinante.
➢ E é assim que chamaremos essa molécula agora.
EXTREMIDADES COESIVAS

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