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Bioquímica Clínica

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E-BOOK
Bioquímica ClínicaBioquímica ClínicaBioquímica Clínica
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econômica.
Impressão do Ebook
Bioquímica clínica é a ciência que medeia a química e a
patologia, investigando alterações metabólicas do corpo
com o intuito de obter diagnóstico e tratamento das
doenças;
 Proteínas
 Lipídeos
Processos Metabólicos:
USO DE TESTES BIOQUÍMICOS
A Bioquímica Clínica compreende mais de 1/3 de todas as
investigações laboratoriais de um hospital.
Propicia análise de amostras biológicas, que se pode
mensurar valores de analitos (substância química alvo)
importantes para controle e manutenção da homeostasia
orgânica.
Carboidratos
 Enzimas
Sais Minerais
 Diagnóstico
 Exclusão de Diagnóstico
 Monitoramento de tratamento
 Monitoramento curso da doença
 Estabelecer prognóstico
 Triagem
AMOSTRAS BIOLÓGICAS:
 Soro
 Plasma
 Urina
 LCR – Líquido Cefalorraquidiano
 Líquido ascítico ou peritoneal
 Líquido pleural
 Líquido sinovial
 Líquido pericárdio
 Líquido amniótico
 Líquido seminal
 Suor
 Saliva
O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS?
Carboidrato: Açúcares, Amidos e Fibras
Glicose é açúcar???
Carboidratos
 
 
 
Glicose
Os carboidratos são metabolizados em glicose (famoso
açúcar no sangue)!
Através do processo digestivo é realizada a absorção das 
moléculas de carboidratos.
As moléculas de carboidratos entram na circulação
sanguínea, aumentando os níveis séricos de glicose.
Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos
TIPOS DE DIABETES MELLITUS 
Diabetes Tipo 1
As células de defesa do organismo atacam as células β-
pancreáticas produtoras de insulina (Infância).
Diabetes Tipo 2
Insuficiência de insulina ou ausência de resposta pelos
receptores das células (geralmente acima 35 anos
associado a fatores ambientais).
Diabetes Gestacional 
Alteração no organismo que não permite produzir e/ou
utilizar a insulina necessária para o desenvolvimento
embrionário
DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM1)
 Doença autoimune.
 Sistema imunológico ataca de forma errada as
células beta pancreática.
 Causa falência da produção de insulina.
 Na maioria dos casos ela ocorre na infância e
adolescência.
 Pode também ser diagnosticados em adultos e
idosos.
INSULINA
DIABETES MELLITUS TIPO 2 (DM2)
Função principal Insulina: Acionar os mecanismos
transportadores de glicose da membrana celular para que a
molécula de glicose saia do meio
extracelular (plasma) e entre para o meio intracelular
(dentro da célula) para exercer o seu papel de fonte de
energia.
Cenário 1: A insulina é produzida, porém os receptores
de insulina nas células ou a própria insulina não
consegue realizar a perfeita conexão com os receptores,
por consequência não conseguem fazer a entrada da
glicose para o interior das células.
Cenário 2: A insulina é produzida quantidade reduzida 
 diante a demanda de glicose (↓ produção insulina).
Ocorre durante a gravidez, na maior parte dos casos, é
provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe.
A gestante precisa produzir insulina extra para atender
às necessidades do bebê, principalmente da metade da
gravidez em
diante.
Resistência a insulina causada pelos hormônios: Cortisol
e o Estrogênio.
FISIOPATOLOGIA DIABETES MELLITUS
DIABETES GESTACIONAL
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
O diagnóstico convencional envolve 04 testes de
detecção, a depender do critério de escolha:
1-Glicose em Jejum (Glicemia)
2-Glicose Pós Prandial
3-Hemoglobina Glicada HbA1C
4-Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva
Glicêmica
Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma
altura do dia. Nesse caso falamos de hipoglicemia ou "baixa
de açúcar", uma situação que pode ser perigosa e se deve
evitar. 
1- Glicemia de Jejum
Jejum 8-10h
Valores de Referência servem para identificar um evento
patológico; Identificar alteração (doenças) em diferentes
populações.
 Em diabéticos insulinodependentes, se após a injeção da
dose de insulina, não for consumida uma refeição
substancial adequada à dose da insulina, os níveis de
glicose podem cair abaixo do normal (menos de 3 mmol/L
ou 50 mg/dL) e causar:
 Tremores, ansiedade e irritabilidade;
 Palpitações e taquicardia;
 Sudorese e sensação de calor;
 Palidez e pele fria;
 Fome e mal-estar estomacal;
 Náusea e vômito;
 Dor de cabeça
2- Glicose Pós Prandial
2h após as refeições (glicemia
plasmática
pós-prandial): menor que 140
mg/dL
Reflete os níveis médios de glicemia nos últimos 2 meses.
3- Hemoglobina Glicada HbA1C
4- Teste de Tolerância Oral a Glicose
(TOTG) – Curva Glicêmica
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
5- Frutosamina
Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a
3 semanas e 
pacientes anêmicos).
6- Insulina
Doença autoimune destrói células produtoras de insulina
(↓TIPO 1 e ↑TIPO 2).
7- Peptídeo C
Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e
quantificar a produção de 
insulina (secretado juntamente).
8- Corpos Cetônicos
Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da
quebra de ácido graxo 
em casos de hiperglicemia). Eliminado na urina
Diabetes insipidus
Distúrbio diabético definido como produção excessiva de
urina causado
pela sínteses insuficiente de hormônio antidiurético
(ADH) ou pelos receptores defeituosos de ADH.
Resulta em insuficiência de reabsorção tubular de água no
rim.
↓ ADH = ↑ Urina
 Inibição produção de ADH
 Defeito Receptores de ADH
• Central: Hipófise, comprometendo a liberação do
ADH (Hormônio anti diurético).
• Nefrogênica: Perfeita secreção do ADH, porém o
hormônio não funciona bem devido a um problema
nos rins.
•Existem mais de 300 proteínas diferentes já identificadas
no sangue.
• Proteínas avaliadas rotineiramente no plasma albumina e
as globulinas.
•Amostras mais usadas: sangue, urina, LCR, líquido
amniótico, peritoneal, pleural ou sinovial, saliva ou fezes.
Biomarcadores Proteicos
Proteínas totais e frações
O aumento de proteínas no plasma (hiperproteinemia) está
relacionado à desidratação devido à hemoconcentração ou
doenças como mieloma múltiplo, hepatite crônica ou lúpus
eritematoso.
A hipoproteinemia podem acontecer por:
•Hepatopatias;
•Desnutrição;
•Analbuminemia hereditária;
•Desnutrição grave;
•Anemia grave;
•Por perda proteica: Síndrome nefrótica.
 
Quando se faz a dosagem de proteínas totais também se faz a fração
de albumina, principal proteínas plasmática;
A concentração de globulinas é obtida a partir do resultado entre
concentração de proteínas totais menos a concentração de
albumina;
A concentração é influenciada de forma direta:
 •Estado nutricional
 •Função hepática
 •Função renal
A eletroforese é uma técnica de separação de partículas
de acordo com sua carga elétrica e peso molecular.
Muito utilizada para determinar os níveis de proteínas 
específicas
Quantifica albumina e globulinas;
Separadas de acordo com carga elétrica, peso
molecular e solubilidade.
ELETROFORESEDE PROTEINAS
Moléculas de menor peso molecular terão mais facilidade
de migrar pelo gel do que as de maior peso molecular, e
percorrerão uma distância maior ficando mais próximas
do polo positivo.
A eletroforese de uma amostra de soro separa
suas proteínas em cinco bandas:
•Albumina
•Alfa 1 globulina
•Alfa 2 globulina
•Beta globulina
•Gama globulina
A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é uma das 03
proteínas (transtirretina e albumina) responsáveis pelo
transporte de hormônios da tireoide (T4).
Haptoglobina (α2), usado para detectar e avaliar anemia
hemolítica.
Valor de Referência
Proteína Total: 6,0 a 8,0 g/dL
Albumina: 3,5 a 5,5g/dL
Globulinas: 1,4 a 3,2g/dL
Relação A/G: 1,4 a 2,2
↑ [albumina] Desidratação aguda (hemoconcentração).
↓ [albumina] Analbuminemia hereditária; Doença
hepática; Perda urinária (doença renal, D.M, hipertensão,
Inflamação)
•Órgãos pareados;
•Localizados na região lombar;
•Excretam os produtos finais do metabolismo do
corpo da forma de urina;
•Regulam a concentração de hidrogênio, sódio,
potássio, fosfato e outros íons no liquido extra celular;
Cada rim mede cerca de 12 cm e pesa
aproximadamente 150 g em homens e 135g em
mulheres. Com forma características de feijão.
Proteína C reativa (PCR)
É uma proteína produzida pelo fígado e está presente em
pequenas quantidades no plasma. Proteína de fase aguda
da inflamação, que aumenta pelo menos 25% da
concentração sérica durante estados inflamatórios.
Não confundir com reação em cadeia da polimerase (PCR); 
PCR é a técnica da biologia molecular.
MARCADORES RENAIS
Rim
Néfron
• Unidade funcional do Rim;
• Cada rim pode conter até 1 milhão de
néfrons.
Doenças Renais
 Doença renal aguda e crônica;
 Síndrome urêmica;
 Nefropatia diabética;
 Nefropatia hipertensiva;
 Doenças glomerulares;
 Litíase renal. 
Insuficiência
Renal Aguda
Insuficiência Renal
Crônica 
Rim Normal
Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos
nitrogenados depurados pelos rins após a filtração
glomerular.
Dosar [] de metabólitos e proteínas no soro e metabólitos,
glicose e proteínas na urina, são usados como indicadores
de função renal.
Acumulo de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio, fosfato,
potássio no sangue, promove desequilíbrio no organismos.
Lesão Renal
1- Creatinina
2- Clearance de Creatinina
3- Cistatina C
4- Ureia
5- Ácido Úrico
6- Exame de Urina
1- Creatinina
↑ [] creatinina no sangue e ↓[] na urina = Diminuição
da filtração glomerular.
A dosagem de creatinina plasmáticas e da depuração
renal (urina) são usadas como indicadores diagnósticos
da função renal.
ATENÇÃO: Exercícios físicos promovem aumento de
creatinina no soro.
Plasmática:
Homem: 0,9 a 1,3 mg/dL
Mulher: 0,6 a 1,1 mg/dL
Urinária:
Homem: 14 a 26
mg/kg/dia
Mulher: 11 a 20
mg/kg/dia
2- Clearance de Creatinina
Relação entre a quantidade de creatinina excretada na
urina e a concentração de creatinina no plasma.
crianças: 70 a 140 ml/min/1,73 m2
homens : 85 a 130 ml/min/1,73 m2
mulheres: 75 a 115 ml/min/1,73 m2
3- Cistatina C
Cistatina C é livremente filtrada pelo glomérulo renal e,
então, reabsorvida e metabolizada no túbulo renal
proximal, não ocorrendo secreção renal ou extra-renal.
Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de
Filtração Glomerular em crianças e adultos.
4- Ureia
O catabolismo das proteínas e aminoácidos resulta na
formação da ureia, a qual é eliminada do corpo
predominantemente pelos rins.
Rim
Proteínas 
 
Aminoácido 
 
Amônia 
 
Ureia
Ligeiramente mais elevadas em homens do que nas mulheres
Amônia Fígado Ureia
Urina
Metabolismo de proteínas
e outros compostos
nitrogenados
90% da ureia é excretada através dos rins. (glomérulo) 
 Na doença renal crônica há um acúmulo de ureia no sangue.
Ref. Plasmático: 10 a 45 mg/dL
5- Ácido Úrico
Composto nitrogenado encontrado em pequenas
quantidades nos mamíferos e seus sais acumulam nas
articulações (gota).
Ocorre a filtração glomerular de todo o ácido úrico no
plasma que adentra o glomérulo;
Reabsorção no túbulo proximal de aproximadamente 94%
do ácido úrico filtrado;
Reabsorção posterior no túbulo distal.
A excreção líquida de do ácido úrico é de 6% a 12% da
quantidade filtrada.
Homem: 3,5 a 7,2 mg/dL
Mulher: 2,6 a 6,0 mg/dL
Proteinúria = Presença de proteínas
na urina 
Dano aos glomérulos e/ou aos túbulos
renais.
•Albumina
•Lesão da membrana glomerular
•Reabsorção tubular deficiente
•Nefropatia diabética 
•Pré Eclampsia
6- Exame de Urina
Glicosúria: Presença de glicólise na urina.
Importância no monitoramento do diabetes mellitus
Limiar Renal: a partir de 180mg/dL de glicose no sangue o
túbulo cessa a reabsorção, assim liberando a glicose na
urina.
Sangramento que pode ocorrer do rim até
a uretra:
- Cálculos renais
- Doenças glomerulares
- Tumores
- Anemia hemolíticas
- Reações pós transfusionais.
Hematúria: Presença de sangue na urina.
PH: Ajuda na determinação de existência de distúrbio
eletrolítico.
Colabora na identificação de cristais presentes na
urina.
Referência: 5,5 – 6,5
PERFIL LIPÍDICO
Os lipídeos são as gorduras que os alimentos apresentam e
que trazem benefícios para a saúde, especialmente aqueles
que tem origem vegetal e animal.
Auxiliam no desenvolvimento e manutenção no organismo.
- Atuam como reserva de energia;
- Isolante térmico;
- Auxílio na absorção de vitaminas;
- Estrutura da Célula
- Composição de Hormônios
Substâncias orgânicas, oleosas ou gorduras, insolúveis em
água e solúveis em solventes orgânicos (éter, álcool,
clorofórmio).
Glicerídeos (óleos - líquido TA) e gorduras (sólidos TA)
são os triglicerídeos mais abundantes);
Ceras (cera de ouvido, da colmeia das abelhas, das
cascas de frutas);
Esteróides (hormônios sexuais, hormônios
corticoides, colesterol);
Fosfolipídeos, glicolipídeos.
Glicerídeos
Queijo, creme de leite
Nozes, castanha, óleo de
canola..
Óleos soja, algodão, milho.
O colesterol é fundamental para:
- Estrutura do Corpo Humano (Células);
- Crescimento
- Reprodução
- Precursor de Hormônios e Vitamina D
Lipoproteínas
Os lipídios sintetizados no fígado e intestino são
transportados no sangue em complexos chamados de
lipoproteínas (associações entre proteínas e lipídios).
Classificação de Lipoproteínas 
• Se o LDL não é utilizado, ele fica circulando no
sangue, pode se
acumular nos vasos gerando aterosclerose e
problemas vasculares.
• O HDL recolhe o colesterol dos tecidos e o leva ao
fígado. Assim, o
HDL reduz o risco de doenças cardiovasculares.
 Obstrução vascular (Infarto do miocárdio);
 Isquemia;
 Lesão de células musculares lisas
(aneurisma);
 Hemorragias;
 Esclerose (endurecimento do tecido).
Complicações
Formação de placa fibrogordurosa (Placa de ateroma)
intravascular, favorecida por dislipidemia (excesso de
lipídios na circulação sanguínea).
Dislipidemias
Excesso de lipídios na corrente sanguínea,
especialmente triglicerídeos e colesterol, o que
predispõe à aterosclerose
Dislipidemias primárias: hereditárias, porém hábitos de
vida podem desencadeá-las.
Dislipidemias secundárias: podem ter origem a partir de
outras doenças, como, obesidade, diabetes mellitus,
insuficiência renal.
Soma das frações:
LDL: colesterol ruim, aterogênico
HDL: colesterol bom, que auxilia na
excreção do excesso de colesterol ruim
VLDL: relacionado à concentração de
triglicerídeos
OBS: Os Triglicerídeos são transportados no
sangue pela VLDL.
 Aumento do colesterol (total): Hipercolesterolemia
pura
 Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura
 Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia
mista
Dosagem de Colesterol Total
Equação de Friedewald
Geralmente dosa CT, VLDL e
HDL para encontrar o LDL.
LDL = ?
CT = 180 mg/dL
HDL = 80 mg/dL
VLDL (TG) = 100 mg/dL
LDL= 180 – 80 – (100/5) = 80 mg/dL
LDL = 80 mg/dL
HDL = 80 mg/dL
VLDL (TG) = 100 mg/dL
Colesterol total = 80 + 80 + (100 /5) = 180 mg/dL
Colesterol total = ?
CT = LDL + HDL + (TG/5)
Marcadores bioquímicos da função hepática
 Armazenamento e liberação de glicose.
 Metabolismo de lipídeos.
 Metabolismode proteínas.
 Processamento de drogas e hormônios.
 Destruição de células sanguíneas (Hemocaterese).
 Emulsificação da gordura durante o processo de
digestão através da secreção da bile.
 Armazenamento de vitaminas e minerais ex.: A, B12,
D, E, K, minerais como ferro e cobre.
 Ação antitóxica contra substâncias nocivas ex:
álcool, cafeína, gorduras etc. (Desintoxicar o
organismo)
1- Bilirrubina
É formada, em sua maior parte, a partir da degradação do
grupo heme presente na hemoglobina.
1- BILIRRUBINA TOTAL
2- BILIRRUBINA DIRETA
3- BILIRRUBINA INDIRETA
4- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO)
5- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP)
6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT)
7- FOSFATASE ALCALINA (ALT)
Lesão Hepática
Hiperbilirrubinemia fração não conjugada: Encontrada em
recém-nascidos, anemias hemolíticas e malária.
Hiperbilirrubinemia fração conjugada: Hepatites, tumores
hepáticos, cálculos biliares, agressão medicamentosa,
esteatose hepática e cirrose.
Hiperbilirrubinemia de ambas frações: Problemas pós-
hepáticos como a colestase (↓Bile). É a redução ou a
interrupção do fluxo biliar. Apesar da
bile não estar fluindo, o fígado continua a produzir
bilirrubina, que escapa para o interior da corrente
sanguínea.
A bilirrubina livre formada liga-se à
albumina, conhecida como bilirrubina não
conjugada ou indireta, para ser
transportada até o fígado, onde é
convertida em bilirrubina conjugada ou
direta. Está é então liberada na bile, que dá
coloração às fezes, e uma pequena parte é
reabsorvida e dá coloração a urina
(urobilinogênio).
A hiperbilirrubinemia leva ao depósito de
bilirrubina nos tecidos e olhos, dando a eles
coloração amarelada chamada icterícia.
Alanina Aminotransferase (ALT)
A ALT é enzima também conhecida por TGP
(transaminase glutâmico pirúvica);
É encontrada em grande quantidade no citoplasma dos
hepatócitos, embora esteja presente em menor
quantidade no músculo esquelético, nos rins e no
cérebro;
O aumento da atividade enzimática no soro, está
associado com lesão hepatocelular superficial.
Aspartato transaminase (AST)
A AST é uma enzima também conhecida por TGO
(transaminase oxalacética);
É encontrada no músculo esquelético, tecido
cardíaco,hemácias, mas especialmente na mitocôndria
dos hepatócitos e por isso, quando há aumento da
atividade enzimática no soro, pode-se concluir que a
lesão
hepatocelular é mais profunda pois compromete
organelas.
A GGT é uma enzima presente no túbulo renal proximal, no
fígado, no pâncreas e no intestino.
Mesmo o tecido renal tendo a maior [] de GGT, a atividade
enzimática aumentada no soro é determinante para o
diagnóstico de patologia hepática.
Indicador sensível da presença de doenças hepatobiliar.
Pode ser encontrada aumentada no uso abusivo de álcool,
medicamentos como paracetamol, benzodiazepínicos e
antibióticos
A ALP é uma enzima originada do fígado, osso ou na
placenta, no entanto, a ALP do soro de adultos normais se
origina principalmente do fígado ou do trato biliar.
Atividades elevadas da ALP está associados com
investigação de doenças hepatobiliar e na doença óssea.
ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no
soro de mulheres gravidas.
Fosfatase Alcalina (ALP ou FAL)
Gama glutamil transferase (GGT)
Marcadores Bioquímicos do Infarto Agudo do
Miocárdio
Compreender:
Os marcadores bioquímicos do infarto agudo do miocárdio
(IAM).
Interpretar os resultados e correlacionar com a data e
horário provável do IAM.
 Infarto Agudo do Miocárdio
Obstrução do fluxo sanguíneo, com ↓ do aporte
sanguíneo (Isquemia).
Necrose tecidual.
Aterosclerose
A lipoproteína LDL sofre oxidação na célula arterial,
exercendo efeito pró-aterogênico. Placa gordurosa /
coagulo sanguíneo.
 Infarto Agudo do Miocárdio
Área do infarto
Obstrução Coranariana
Sintomas 
Marcadores Cardíacos de Diagnósticos
1- CK: Creatinoquinase
1.1 - CK-MB: Creatinoquinase de músculo e cérebro
2- Troponinas T e I
3- Mioglobina
4- LDH – Desidrogenase lática
5- AST – Aspartato aminotransferase
Enzima associada à produção de ATP principalmente nas
células musculares esquelética, cardíacas e cerebrais. 
Existem três formas:
1- Creatinoquinase (CK)
1.1: CK-MB: encontrada principalmente na musculatura
cardíaca;
1.2: CK-MM: encontrada principalmente na musculatura
esquelética;
1.3: CK-BB: encontrada no cérebro.
Enzima que catalisa fosforilação da creatina
1- CK Total
Os níveis de CK aumentam no sangue quando ocorre
lesão muscular 
ou cardíaca.
Nas primeiras 4 a 6 horas depois de um ataque cardíaco,
a concentração
de CK no sangue começa a aumentar. Atinge o valor
máximo pelas 18 a
24 horas e volta ao normal dentro de 2 ou 3 dias.
Intervalo de Referência:
Homens: ATE 171 U/L
Mulheres: ATE 145 U/L
1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB)
Os níveis de CK-MB, juntamente com a CK total, são
medidos em pessoas que têm dor no peito para
diagnosticar se sofreram um ataque cardíaco.
Uma vez que uma CK total alta pode indicar lesão no
músculo cardíaco ou nos outros músculos, a CK-MB ajuda a
distinguir a origem da lesão.
CK-MB é aplicado para avaliar o músculo cardíaco.
A concentração da CK-MB se eleva de 4 a 8 horas após o
processo lesivo, atinge um pico em 24 horas e normaliza em
2 a 3 dias após um episódio único e limitado.
A intensidade da elevação se correlaciona com o volume de
tecido lesado e com o prognóstico.
2 - Troponina
São proteínas estruturais envolvidas no processo de
contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas e
normalmente não estão encontradas na circulação.
Troponina subunidade T (cTnT)
A elevação dos níveis de cTnT no soro ocorre entre 4 e 8
horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e
permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento
isquêmico único.
São consideradas como os marcadores bioquímicos mais
específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão
isquêmica do miocárdio.
↑ especificidade (100%);
Sensibilidade (95%);
Útil na angina instável;
Troponina subunidade T (cTnT)
Intervalo de Referência:
Troponina T: inferior 0,01 ng/mL
Troponina subunidade I (cInI)
A elevação dos níveis de cInI no soro ocorre entre 4 e 8
horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e
permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento
isquêmico único.
São consideradas como os marcadores bioquímicos mais
específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão
isquêmica do miocárdio. Alta especificidade (Gold
standard).
Intervalo de Referência:
Troponina I: inferior 0,05 ng/mL.
A mioglobina é usada em conjunto com a Troponina para
diagnosticar ou excluir IAM.
Proteína do grupo heme;
Encontrada no músculo esquelético e cardíaco;
Transportar O2 no musculo;
É liberada na circulação rapidamente após lesão muscular.
Homem: Inferior a 154,9 ng/mL
Mulher: Inferior a 106,0 ng/mL
Os níveis de mioglobina começam a se elevar 2 a 3 horas
após o infarto ou outra lesão muscular, atinge seu máximo
em 8 a 12 horas e volta ao normal em um dia.
A vantagem da mioglobina sobre outros marcadores
cardíacos é que ela aumenta antes da Troponina.
Entretanto, não é específica de lesão cardíaca porque pode
provir do músculo cardíaco ou do músculo esquelético.
3- Mioglobina
4- Desidrogenase lática (LDH)
LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a
piruvato. É indicador geral da existência e severidade de
um dano tecidual.
 Enzima de ampla distribuição pelos tecidos, está
aumentada em varias situações, como:
Doenças hepáticas;
Infarto agudo do miocárdio;
Anemia hemolítica.
Intervalo de Referência:
Adulto : 135,0 a 214,0 U/L
Crianças (2-15 anos) : 120,0 a 300,0 U/L
Recém-nascidos (4-20 dias) : 225,0 a 600,0 U/L
Crianças (20 dias a 2 anos) : 200,0 a 450,0 U/L
5- Aspartato aminotransferase (AST)
Marcadores de Necrose Miocárdica
H
Início da
lesão
cardíaca 
1 2 3 4 5 6
Mioglobina 
Troboninas 
CK- MB 
MARCADORES TUMORAIS
Tumores:
Fatores de Risco Câncer
Proteínas que regula o
crescimento celular 
Proto-oncogenes 
Mutação 
Crescimento
celular normal 
Desenvolvimento do Câncer
Existem genes queconstituem apenas uma pequena proporção do genoma 
 humano, mas tem papeis importantíssimos no desencadeamento do câncer.
São os Proto-oncogenes e os Genes Supressores de tumor
Genes Supressores 
Câncer 
Oncogenes
Proteínas 
Ineficientes 
Proteínas que impedem
o crescimento celular 
Mutação 
Substância produzida por um tumor, encontrada no
sangue, nos fluidos corporais ou nos tecidos, e que pode ser
usada para predizer a presença do tumor, seu tamanho e a
resposta ao tratamento.
Marcadores Tumorais
Marcadores Tumorais
Marcadores Tumorais
1- Fosfatase Alcalina (ALP)
2- Lactato Desidrogenase (LDH)
3- Antígeno prostático específico (PSA)
4- Alfa-fetoproteína (AFP)
5- Tireoglobulina (TG)
6- Β-HCG
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA)
8- CA 15-3 / CA 125 / CA 19-9
9- BRCA1 – BRCA2
A ALP pode ser originada do fígado, osso ou da placenta.
Atividades elevadas da ALP são vistas com câncer primário
ou secundário de Osso e Fígado. Estará em alguns casos
aumentada em câncer de próstata
ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no
soro de mulheres gravidas.
1- Fosfatase Alcalina (ALP)
2- Lactato Desidrogenase (LDH)
LDH é uma enzima da via glicolítica e é liberada como
resultado de dano celular.
A elevação da LDH no câncer é particularmente não
especifica.mCâncer de fígado, leucemia aguda, câncer de
testículo, câncer de mama, cólon, estômago e pulmão.
O PSA é produzido pelas células epiteliais dos ductos da
glândula prostática e mama. O PSA é secretado no lúmen
do ducto prostático e no fluido seminal. É atualmente
um dos marcadores tumorais disponíveis mais
promissores. Órgão-específico.
O uso clinico mais importante de PSA é o
monitoramento do tratamento definitivo de câncer de
próstata.
OBS: A mama produz PSA em baixas concentrações, sob
condições fisiológicas.
3- Antígeno Prostático Específico (PSA)
O câncer de próstata é o mais incidente em homens, quando
detectado 
precocemente e potencialmente curável por prostatectómica
radical.
É produzida pela glândula tireoide como precursor do
hormônio da tireoide. O principal uso da medida de TG é
como marcador tumoral para pacientes com um diagnóstico
de câncer de tireoide.
Após a retirada do tumor o aumento de TG pode ser
relacionado como recidiva do tumor.
4- Alfa-fetoproteína (AFP)
5- Tireoglobulina (TG)
É um marcador de carcinoma hepatocelular e células
germinativas. A AFP é sintetizada em grandes quantidades
durante o desenvolvimento embrionário pelo saco vitelino
fetal e fígado. A AFP é intimamente relacionada genética e
estruturalmente à albumina, tendo homologias extensas na
sequência de aminoácidos.
Os níveis de β-HCG no sangue estão aumentados em
pacientes com alguns tipos de câncer de testículo e ovário
(tumores de células germinativas). 
Podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a
resposta ao tratamento e para detectar precocemente uma
recidiva.
6- Gonadotrofina Coriônica Humana (β-HCG)
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA)
Glicoproteína produzida pelo feto, secretada pelas
células do trato digestório.
Possui distribuição em vários tecidos, sendo usadas
como marcador tumoral do trato gastrointestinal,
pulmão, ovário, mama e útero.
Marcador de baixa especificidade. 
Aumento dos níveis séricos em algumas doenças
benignas, como hepatite, doença pulmonar obstrutiva
crônica, artrite reumatoide e pancreatite.
CA 15-3
Glicoproteína sintetizada por células epiteliais
glandulares.
Marcado tumoral de câncer de mama.
CA 125
Antígeno produzido por células epiteliais do ovário.
Marcador tumoral de ovário.
Indicador de resposta ao tratamento e possível recidiva.
CA19-9
Antígeno de superfície relacionado com tumores do trato
gastrointestinal, possuindo maior relação com câncer de
pâncreas.
Aplicado no acompanhamento da resposta ao tratamento.
OBRIGADA
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com o Professora Kaline Sousa. para
o curso de "Bioquímica Clínica".

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