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E-BOOK Bioquímica ClínicaBioquímica ClínicaBioquímica Clínica Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um Aluno Premium? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Seja bem-vindo! Vamos fazer história juntos! @CESSETEMBRO @ANOVACLASSE http://cessetembro.com.br/cursos http://www.anovaclasse.com.br/ http://instagram.com.br/CESSETEMBRO http://instagram.com.br/ANOVACLASSE Clique no ícone da impressora. 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Carboidratos Enzimas Sais Minerais Diagnóstico Exclusão de Diagnóstico Monitoramento de tratamento Monitoramento curso da doença Estabelecer prognóstico Triagem AMOSTRAS BIOLÓGICAS: Soro Plasma Urina LCR – Líquido Cefalorraquidiano Líquido ascítico ou peritoneal Líquido pleural Líquido sinovial Líquido pericárdio Líquido amniótico Líquido seminal Suor Saliva O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS? Carboidrato: Açúcares, Amidos e Fibras Glicose é açúcar??? Carboidratos Glicose Os carboidratos são metabolizados em glicose (famoso açúcar no sangue)! Através do processo digestivo é realizada a absorção das moléculas de carboidratos. As moléculas de carboidratos entram na circulação sanguínea, aumentando os níveis séricos de glicose. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos TIPOS DE DIABETES MELLITUS Diabetes Tipo 1 As células de defesa do organismo atacam as células β- pancreáticas produtoras de insulina (Infância). Diabetes Tipo 2 Insuficiência de insulina ou ausência de resposta pelos receptores das células (geralmente acima 35 anos associado a fatores ambientais). Diabetes Gestacional Alteração no organismo que não permite produzir e/ou utilizar a insulina necessária para o desenvolvimento embrionário DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM1) Doença autoimune. Sistema imunológico ataca de forma errada as células beta pancreática. Causa falência da produção de insulina. Na maioria dos casos ela ocorre na infância e adolescência. Pode também ser diagnosticados em adultos e idosos. INSULINA DIABETES MELLITUS TIPO 2 (DM2) Função principal Insulina: Acionar os mecanismos transportadores de glicose da membrana celular para que a molécula de glicose saia do meio extracelular (plasma) e entre para o meio intracelular (dentro da célula) para exercer o seu papel de fonte de energia. Cenário 1: A insulina é produzida, porém os receptores de insulina nas células ou a própria insulina não consegue realizar a perfeita conexão com os receptores, por consequência não conseguem fazer a entrada da glicose para o interior das células. Cenário 2: A insulina é produzida quantidade reduzida diante a demanda de glicose (↓ produção insulina). Ocorre durante a gravidez, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe. A gestante precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê, principalmente da metade da gravidez em diante. Resistência a insulina causada pelos hormônios: Cortisol e o Estrogênio. FISIOPATOLOGIA DIABETES MELLITUS DIABETES GESTACIONAL DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL O diagnóstico convencional envolve 04 testes de detecção, a depender do critério de escolha: 1-Glicose em Jejum (Glicemia) 2-Glicose Pós Prandial 3-Hemoglobina Glicada HbA1C 4-Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia. Nesse caso falamos de hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que pode ser perigosa e se deve evitar. 1- Glicemia de Jejum Jejum 8-10h Valores de Referência servem para identificar um evento patológico; Identificar alteração (doenças) em diferentes populações. Em diabéticos insulinodependentes, se após a injeção da dose de insulina, não for consumida uma refeição substancial adequada à dose da insulina, os níveis de glicose podem cair abaixo do normal (menos de 3 mmol/L ou 50 mg/dL) e causar: Tremores, ansiedade e irritabilidade; Palpitações e taquicardia; Sudorese e sensação de calor; Palidez e pele fria; Fome e mal-estar estomacal; Náusea e vômito; Dor de cabeça 2- Glicose Pós Prandial 2h após as refeições (glicemia plasmática pós-prandial): menor que 140 mg/dL Reflete os níveis médios de glicemia nos últimos 2 meses. 3- Hemoglobina Glicada HbA1C 4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR 5- Frutosamina Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e pacientes anêmicos). 6- Insulina Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e ↑TIPO 2). 7- Peptídeo C Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção de insulina (secretado juntamente). 8- Corpos Cetônicos Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de ácido graxo em casos de hiperglicemia). Eliminado na urina Diabetes insipidus Distúrbio diabético definido como produção excessiva de urina causado pela sínteses insuficiente de hormônio antidiurético (ADH) ou pelos receptores defeituosos de ADH. Resulta em insuficiência de reabsorção tubular de água no rim. ↓ ADH = ↑ Urina Inibição produção de ADH Defeito Receptores de ADH • Central: Hipófise, comprometendo a liberação do ADH (Hormônio anti diurético). • Nefrogênica: Perfeita secreção do ADH, porém o hormônio não funciona bem devido a um problema nos rins. •Existem mais de 300 proteínas diferentes já identificadas no sangue. • Proteínas avaliadas rotineiramente no plasma albumina e as globulinas. •Amostras mais usadas: sangue, urina, LCR, líquido amniótico, peritoneal, pleural ou sinovial, saliva ou fezes. Biomarcadores Proteicos Proteínas totais e frações O aumento de proteínas no plasma (hiperproteinemia) está relacionado à desidratação devido à hemoconcentração ou doenças como mieloma múltiplo, hepatite crônica ou lúpus eritematoso. A hipoproteinemia podem acontecer por: •Hepatopatias; •Desnutrição; •Analbuminemia hereditária; •Desnutrição grave; •Anemia grave; •Por perda proteica: Síndrome nefrótica. Quando se faz a dosagem de proteínas totais também se faz a fração de albumina, principal proteínas plasmática; A concentração de globulinas é obtida a partir do resultado entre concentração de proteínas totais menos a concentração de albumina; A concentração é influenciada de forma direta: •Estado nutricional •Função hepática •Função renal A eletroforese é uma técnica de separação de partículas de acordo com sua carga elétrica e peso molecular. Muito utilizada para determinar os níveis de proteínas específicas Quantifica albumina e globulinas; Separadas de acordo com carga elétrica, peso molecular e solubilidade. ELETROFORESEDE PROTEINAS Moléculas de menor peso molecular terão mais facilidade de migrar pelo gel do que as de maior peso molecular, e percorrerão uma distância maior ficando mais próximas do polo positivo. A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em cinco bandas: •Albumina •Alfa 1 globulina •Alfa 2 globulina •Beta globulina •Gama globulina A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é uma das 03 proteínas (transtirretina e albumina) responsáveis pelo transporte de hormônios da tireoide (T4). Haptoglobina (α2), usado para detectar e avaliar anemia hemolítica. Valor de Referência Proteína Total: 6,0 a 8,0 g/dL Albumina: 3,5 a 5,5g/dL Globulinas: 1,4 a 3,2g/dL Relação A/G: 1,4 a 2,2 ↑ [albumina] Desidratação aguda (hemoconcentração). ↓ [albumina] Analbuminemia hereditária; Doença hepática; Perda urinária (doença renal, D.M, hipertensão, Inflamação) •Órgãos pareados; •Localizados na região lombar; •Excretam os produtos finais do metabolismo do corpo da forma de urina; •Regulam a concentração de hidrogênio, sódio, potássio, fosfato e outros íons no liquido extra celular; Cada rim mede cerca de 12 cm e pesa aproximadamente 150 g em homens e 135g em mulheres. Com forma características de feijão. Proteína C reativa (PCR) É uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas quantidades no plasma. Proteína de fase aguda da inflamação, que aumenta pelo menos 25% da concentração sérica durante estados inflamatórios. Não confundir com reação em cadeia da polimerase (PCR); PCR é a técnica da biologia molecular. MARCADORES RENAIS Rim Néfron • Unidade funcional do Rim; • Cada rim pode conter até 1 milhão de néfrons. Doenças Renais Doença renal aguda e crônica; Síndrome urêmica; Nefropatia diabética; Nefropatia hipertensiva; Doenças glomerulares; Litíase renal. Insuficiência Renal Aguda Insuficiência Renal Crônica Rim Normal Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos nitrogenados depurados pelos rins após a filtração glomerular. Dosar [] de metabólitos e proteínas no soro e metabólitos, glicose e proteínas na urina, são usados como indicadores de função renal. Acumulo de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio, fosfato, potássio no sangue, promove desequilíbrio no organismos. Lesão Renal 1- Creatinina 2- Clearance de Creatinina 3- Cistatina C 4- Ureia 5- Ácido Úrico 6- Exame de Urina 1- Creatinina ↑ [] creatinina no sangue e ↓[] na urina = Diminuição da filtração glomerular. A dosagem de creatinina plasmáticas e da depuração renal (urina) são usadas como indicadores diagnósticos da função renal. ATENÇÃO: Exercícios físicos promovem aumento de creatinina no soro. Plasmática: Homem: 0,9 a 1,3 mg/dL Mulher: 0,6 a 1,1 mg/dL Urinária: Homem: 14 a 26 mg/kg/dia Mulher: 11 a 20 mg/kg/dia 2- Clearance de Creatinina Relação entre a quantidade de creatinina excretada na urina e a concentração de creatinina no plasma. crianças: 70 a 140 ml/min/1,73 m2 homens : 85 a 130 ml/min/1,73 m2 mulheres: 75 a 115 ml/min/1,73 m2 3- Cistatina C Cistatina C é livremente filtrada pelo glomérulo renal e, então, reabsorvida e metabolizada no túbulo renal proximal, não ocorrendo secreção renal ou extra-renal. Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de Filtração Glomerular em crianças e adultos. 4- Ureia O catabolismo das proteínas e aminoácidos resulta na formação da ureia, a qual é eliminada do corpo predominantemente pelos rins. Rim Proteínas Aminoácido Amônia Ureia Ligeiramente mais elevadas em homens do que nas mulheres Amônia Fígado Ureia Urina Metabolismo de proteínas e outros compostos nitrogenados 90% da ureia é excretada através dos rins. (glomérulo) Na doença renal crônica há um acúmulo de ureia no sangue. Ref. Plasmático: 10 a 45 mg/dL 5- Ácido Úrico Composto nitrogenado encontrado em pequenas quantidades nos mamíferos e seus sais acumulam nas articulações (gota). Ocorre a filtração glomerular de todo o ácido úrico no plasma que adentra o glomérulo; Reabsorção no túbulo proximal de aproximadamente 94% do ácido úrico filtrado; Reabsorção posterior no túbulo distal. A excreção líquida de do ácido úrico é de 6% a 12% da quantidade filtrada. Homem: 3,5 a 7,2 mg/dL Mulher: 2,6 a 6,0 mg/dL Proteinúria = Presença de proteínas na urina Dano aos glomérulos e/ou aos túbulos renais. •Albumina •Lesão da membrana glomerular •Reabsorção tubular deficiente •Nefropatia diabética •Pré Eclampsia 6- Exame de Urina Glicosúria: Presença de glicólise na urina. Importância no monitoramento do diabetes mellitus Limiar Renal: a partir de 180mg/dL de glicose no sangue o túbulo cessa a reabsorção, assim liberando a glicose na urina. Sangramento que pode ocorrer do rim até a uretra: - Cálculos renais - Doenças glomerulares - Tumores - Anemia hemolíticas - Reações pós transfusionais. Hematúria: Presença de sangue na urina. PH: Ajuda na determinação de existência de distúrbio eletrolítico. Colabora na identificação de cristais presentes na urina. Referência: 5,5 – 6,5 PERFIL LIPÍDICO Os lipídeos são as gorduras que os alimentos apresentam e que trazem benefícios para a saúde, especialmente aqueles que tem origem vegetal e animal. Auxiliam no desenvolvimento e manutenção no organismo. - Atuam como reserva de energia; - Isolante térmico; - Auxílio na absorção de vitaminas; - Estrutura da Célula - Composição de Hormônios Substâncias orgânicas, oleosas ou gorduras, insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos (éter, álcool, clorofórmio). Glicerídeos (óleos - líquido TA) e gorduras (sólidos TA) são os triglicerídeos mais abundantes); Ceras (cera de ouvido, da colmeia das abelhas, das cascas de frutas); Esteróides (hormônios sexuais, hormônios corticoides, colesterol); Fosfolipídeos, glicolipídeos. Glicerídeos Queijo, creme de leite Nozes, castanha, óleo de canola.. Óleos soja, algodão, milho. O colesterol é fundamental para: - Estrutura do Corpo Humano (Células); - Crescimento - Reprodução - Precursor de Hormônios e Vitamina D Lipoproteínas Os lipídios sintetizados no fígado e intestino são transportados no sangue em complexos chamados de lipoproteínas (associações entre proteínas e lipídios). Classificação de Lipoproteínas • Se o LDL não é utilizado, ele fica circulando no sangue, pode se acumular nos vasos gerando aterosclerose e problemas vasculares. • O HDL recolhe o colesterol dos tecidos e o leva ao fígado. Assim, o HDL reduz o risco de doenças cardiovasculares. Obstrução vascular (Infarto do miocárdio); Isquemia; Lesão de células musculares lisas (aneurisma); Hemorragias; Esclerose (endurecimento do tecido). Complicações Formação de placa fibrogordurosa (Placa de ateroma) intravascular, favorecida por dislipidemia (excesso de lipídios na circulação sanguínea). Dislipidemias Excesso de lipídios na corrente sanguínea, especialmente triglicerídeos e colesterol, o que predispõe à aterosclerose Dislipidemias primárias: hereditárias, porém hábitos de vida podem desencadeá-las. Dislipidemias secundárias: podem ter origem a partir de outras doenças, como, obesidade, diabetes mellitus, insuficiência renal. Soma das frações: LDL: colesterol ruim, aterogênico HDL: colesterol bom, que auxilia na excreção do excesso de colesterol ruim VLDL: relacionado à concentração de triglicerídeos OBS: Os Triglicerídeos são transportados no sangue pela VLDL. Aumento do colesterol (total): Hipercolesterolemia pura Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista Dosagem de Colesterol Total Equação de Friedewald Geralmente dosa CT, VLDL e HDL para encontrar o LDL. LDL = ? CT = 180 mg/dL HDL = 80 mg/dL VLDL (TG) = 100 mg/dL LDL= 180 – 80 – (100/5) = 80 mg/dL LDL = 80 mg/dL HDL = 80 mg/dL VLDL (TG) = 100 mg/dL Colesterol total = 80 + 80 + (100 /5) = 180 mg/dL Colesterol total = ? CT = LDL + HDL + (TG/5) Marcadores bioquímicos da função hepática Armazenamento e liberação de glicose. Metabolismo de lipídeos. Metabolismode proteínas. Processamento de drogas e hormônios. Destruição de células sanguíneas (Hemocaterese). Emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile. Armazenamento de vitaminas e minerais ex.: A, B12, D, E, K, minerais como ferro e cobre. Ação antitóxica contra substâncias nocivas ex: álcool, cafeína, gorduras etc. (Desintoxicar o organismo) 1- Bilirrubina É formada, em sua maior parte, a partir da degradação do grupo heme presente na hemoglobina. 1- BILIRRUBINA TOTAL 2- BILIRRUBINA DIRETA 3- BILIRRUBINA INDIRETA 4- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO) 5- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP) 6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT) 7- FOSFATASE ALCALINA (ALT) Lesão Hepática Hiperbilirrubinemia fração não conjugada: Encontrada em recém-nascidos, anemias hemolíticas e malária. Hiperbilirrubinemia fração conjugada: Hepatites, tumores hepáticos, cálculos biliares, agressão medicamentosa, esteatose hepática e cirrose. Hiperbilirrubinemia de ambas frações: Problemas pós- hepáticos como a colestase (↓Bile). É a redução ou a interrupção do fluxo biliar. Apesar da bile não estar fluindo, o fígado continua a produzir bilirrubina, que escapa para o interior da corrente sanguínea. A bilirrubina livre formada liga-se à albumina, conhecida como bilirrubina não conjugada ou indireta, para ser transportada até o fígado, onde é convertida em bilirrubina conjugada ou direta. Está é então liberada na bile, que dá coloração às fezes, e uma pequena parte é reabsorvida e dá coloração a urina (urobilinogênio). A hiperbilirrubinemia leva ao depósito de bilirrubina nos tecidos e olhos, dando a eles coloração amarelada chamada icterícia. Alanina Aminotransferase (ALT) A ALT é enzima também conhecida por TGP (transaminase glutâmico pirúvica); É encontrada em grande quantidade no citoplasma dos hepatócitos, embora esteja presente em menor quantidade no músculo esquelético, nos rins e no cérebro; O aumento da atividade enzimática no soro, está associado com lesão hepatocelular superficial. Aspartato transaminase (AST) A AST é uma enzima também conhecida por TGO (transaminase oxalacética); É encontrada no músculo esquelético, tecido cardíaco,hemácias, mas especialmente na mitocôndria dos hepatócitos e por isso, quando há aumento da atividade enzimática no soro, pode-se concluir que a lesão hepatocelular é mais profunda pois compromete organelas. A GGT é uma enzima presente no túbulo renal proximal, no fígado, no pâncreas e no intestino. Mesmo o tecido renal tendo a maior [] de GGT, a atividade enzimática aumentada no soro é determinante para o diagnóstico de patologia hepática. Indicador sensível da presença de doenças hepatobiliar. Pode ser encontrada aumentada no uso abusivo de álcool, medicamentos como paracetamol, benzodiazepínicos e antibióticos A ALP é uma enzima originada do fígado, osso ou na placenta, no entanto, a ALP do soro de adultos normais se origina principalmente do fígado ou do trato biliar. Atividades elevadas da ALP está associados com investigação de doenças hepatobiliar e na doença óssea. ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no soro de mulheres gravidas. Fosfatase Alcalina (ALP ou FAL) Gama glutamil transferase (GGT) Marcadores Bioquímicos do Infarto Agudo do Miocárdio Compreender: Os marcadores bioquímicos do infarto agudo do miocárdio (IAM). Interpretar os resultados e correlacionar com a data e horário provável do IAM. Infarto Agudo do Miocárdio Obstrução do fluxo sanguíneo, com ↓ do aporte sanguíneo (Isquemia). Necrose tecidual. Aterosclerose A lipoproteína LDL sofre oxidação na célula arterial, exercendo efeito pró-aterogênico. Placa gordurosa / coagulo sanguíneo. Infarto Agudo do Miocárdio Área do infarto Obstrução Coranariana Sintomas Marcadores Cardíacos de Diagnósticos 1- CK: Creatinoquinase 1.1 - CK-MB: Creatinoquinase de músculo e cérebro 2- Troponinas T e I 3- Mioglobina 4- LDH – Desidrogenase lática 5- AST – Aspartato aminotransferase Enzima associada à produção de ATP principalmente nas células musculares esquelética, cardíacas e cerebrais. Existem três formas: 1- Creatinoquinase (CK) 1.1: CK-MB: encontrada principalmente na musculatura cardíaca; 1.2: CK-MM: encontrada principalmente na musculatura esquelética; 1.3: CK-BB: encontrada no cérebro. Enzima que catalisa fosforilação da creatina 1- CK Total Os níveis de CK aumentam no sangue quando ocorre lesão muscular ou cardíaca. Nas primeiras 4 a 6 horas depois de um ataque cardíaco, a concentração de CK no sangue começa a aumentar. Atinge o valor máximo pelas 18 a 24 horas e volta ao normal dentro de 2 ou 3 dias. Intervalo de Referência: Homens: ATE 171 U/L Mulheres: ATE 145 U/L 1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB) Os níveis de CK-MB, juntamente com a CK total, são medidos em pessoas que têm dor no peito para diagnosticar se sofreram um ataque cardíaco. Uma vez que uma CK total alta pode indicar lesão no músculo cardíaco ou nos outros músculos, a CK-MB ajuda a distinguir a origem da lesão. CK-MB é aplicado para avaliar o músculo cardíaco. A concentração da CK-MB se eleva de 4 a 8 horas após o processo lesivo, atinge um pico em 24 horas e normaliza em 2 a 3 dias após um episódio único e limitado. A intensidade da elevação se correlaciona com o volume de tecido lesado e com o prognóstico. 2 - Troponina São proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas e normalmente não estão encontradas na circulação. Troponina subunidade T (cTnT) A elevação dos níveis de cTnT no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento isquêmico único. São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio. ↑ especificidade (100%); Sensibilidade (95%); Útil na angina instável; Troponina subunidade T (cTnT) Intervalo de Referência: Troponina T: inferior 0,01 ng/mL Troponina subunidade I (cInI) A elevação dos níveis de cInI no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14 dias após um evento isquêmico único. São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio. Alta especificidade (Gold standard). Intervalo de Referência: Troponina I: inferior 0,05 ng/mL. A mioglobina é usada em conjunto com a Troponina para diagnosticar ou excluir IAM. Proteína do grupo heme; Encontrada no músculo esquelético e cardíaco; Transportar O2 no musculo; É liberada na circulação rapidamente após lesão muscular. Homem: Inferior a 154,9 ng/mL Mulher: Inferior a 106,0 ng/mL Os níveis de mioglobina começam a se elevar 2 a 3 horas após o infarto ou outra lesão muscular, atinge seu máximo em 8 a 12 horas e volta ao normal em um dia. A vantagem da mioglobina sobre outros marcadores cardíacos é que ela aumenta antes da Troponina. Entretanto, não é específica de lesão cardíaca porque pode provir do músculo cardíaco ou do músculo esquelético. 3- Mioglobina 4- Desidrogenase lática (LDH) LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a piruvato. É indicador geral da existência e severidade de um dano tecidual. Enzima de ampla distribuição pelos tecidos, está aumentada em varias situações, como: Doenças hepáticas; Infarto agudo do miocárdio; Anemia hemolítica. Intervalo de Referência: Adulto : 135,0 a 214,0 U/L Crianças (2-15 anos) : 120,0 a 300,0 U/L Recém-nascidos (4-20 dias) : 225,0 a 600,0 U/L Crianças (20 dias a 2 anos) : 200,0 a 450,0 U/L 5- Aspartato aminotransferase (AST) Marcadores de Necrose Miocárdica H Início da lesão cardíaca 1 2 3 4 5 6 Mioglobina Troboninas CK- MB MARCADORES TUMORAIS Tumores: Fatores de Risco Câncer Proteínas que regula o crescimento celular Proto-oncogenes Mutação Crescimento celular normal Desenvolvimento do Câncer Existem genes queconstituem apenas uma pequena proporção do genoma humano, mas tem papeis importantíssimos no desencadeamento do câncer. São os Proto-oncogenes e os Genes Supressores de tumor Genes Supressores Câncer Oncogenes Proteínas Ineficientes Proteínas que impedem o crescimento celular Mutação Substância produzida por um tumor, encontrada no sangue, nos fluidos corporais ou nos tecidos, e que pode ser usada para predizer a presença do tumor, seu tamanho e a resposta ao tratamento. Marcadores Tumorais Marcadores Tumorais Marcadores Tumorais 1- Fosfatase Alcalina (ALP) 2- Lactato Desidrogenase (LDH) 3- Antígeno prostático específico (PSA) 4- Alfa-fetoproteína (AFP) 5- Tireoglobulina (TG) 6- Β-HCG 7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA) 8- CA 15-3 / CA 125 / CA 19-9 9- BRCA1 – BRCA2 A ALP pode ser originada do fígado, osso ou da placenta. Atividades elevadas da ALP são vistas com câncer primário ou secundário de Osso e Fígado. Estará em alguns casos aumentada em câncer de próstata ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no soro de mulheres gravidas. 1- Fosfatase Alcalina (ALP) 2- Lactato Desidrogenase (LDH) LDH é uma enzima da via glicolítica e é liberada como resultado de dano celular. A elevação da LDH no câncer é particularmente não especifica.mCâncer de fígado, leucemia aguda, câncer de testículo, câncer de mama, cólon, estômago e pulmão. O PSA é produzido pelas células epiteliais dos ductos da glândula prostática e mama. O PSA é secretado no lúmen do ducto prostático e no fluido seminal. É atualmente um dos marcadores tumorais disponíveis mais promissores. Órgão-específico. O uso clinico mais importante de PSA é o monitoramento do tratamento definitivo de câncer de próstata. OBS: A mama produz PSA em baixas concentrações, sob condições fisiológicas. 3- Antígeno Prostático Específico (PSA) O câncer de próstata é o mais incidente em homens, quando detectado precocemente e potencialmente curável por prostatectómica radical. É produzida pela glândula tireoide como precursor do hormônio da tireoide. O principal uso da medida de TG é como marcador tumoral para pacientes com um diagnóstico de câncer de tireoide. Após a retirada do tumor o aumento de TG pode ser relacionado como recidiva do tumor. 4- Alfa-fetoproteína (AFP) 5- Tireoglobulina (TG) É um marcador de carcinoma hepatocelular e células germinativas. A AFP é sintetizada em grandes quantidades durante o desenvolvimento embrionário pelo saco vitelino fetal e fígado. A AFP é intimamente relacionada genética e estruturalmente à albumina, tendo homologias extensas na sequência de aminoácidos. Os níveis de β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes com alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de células germinativas). Podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao tratamento e para detectar precocemente uma recidiva. 6- Gonadotrofina Coriônica Humana (β-HCG) 7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA) Glicoproteína produzida pelo feto, secretada pelas células do trato digestório. Possui distribuição em vários tecidos, sendo usadas como marcador tumoral do trato gastrointestinal, pulmão, ovário, mama e útero. Marcador de baixa especificidade. Aumento dos níveis séricos em algumas doenças benignas, como hepatite, doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite reumatoide e pancreatite. CA 15-3 Glicoproteína sintetizada por células epiteliais glandulares. Marcado tumoral de câncer de mama. CA 125 Antígeno produzido por células epiteliais do ovário. Marcador tumoral de ovário. Indicador de resposta ao tratamento e possível recidiva. CA19-9 Antígeno de superfície relacionado com tumores do trato gastrointestinal, possuindo maior relação com câncer de pâncreas. Aplicado no acompanhamento da resposta ao tratamento. OBRIGADA E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professora Kaline Sousa. para o curso de "Bioquímica Clínica".
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