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Métodos Analíticos aplicados em Bioquímica Oficial

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Reações Colorimétricas 
 Reações em que se formam 
produtos coloridos 
 Mede-se a energia radiante 
transmitida e/ou absorvida na faixa 
visível do espectro eletromagnético 
radiante (400 a 680 nm).. 
 Espectrofotometria- Principio da lei 
de Lambert-Beer, por exemplo 
 Exemplo de exames: Dosagem de 
Colesterol, Uréia 
Reações no Ultravioleta 
 Reações que não formam produtos 
coloridos , mas esses produtos são 
capazes de absorver energia 
radiante na faixa ultravioleta do 
eletromagnético radiante (340 ou 
365 nm). 
 Exemplo de exames: Dosagem de 
LDH, ALT, AST, CK, Uréia no UV. 
Reações de ponto final 
 reações podem ser colorimétricas 
ou ultravioleta (UV). 
 Reações que formam um produto 
cuja concentração chega a um 
ponto máximo, permanecendo 
inalterada por um determinado 
tempo em função da estabilidade do 
produto 
 É a mais empregada no laboratório 
devido à sua flexibilidade de 
aplicação instrumental, pode ser 
utilizada em metodologias manuais e 
automatizadas. 
 Sua aplicação em métodos manuais 
é facilitada pela estabilidade do 
produto da reação, permitindo 
ensaiar muitas amostras 
simultaneamente, com a 
manutenção da qualidade nos 
ensaios. 
Reações cinéticas 
 São reações onde a velocidade da 
formação do produto é medida 
durante um intervalo de tempo, que 
pode ser horas, minutos ou 
segundos 
 geralmente aplicadas nas dosagens 
de enzimas, mas podem ser 
utilizadas para dosagem de analitos, 
habitualmente ensaiados por 
reações de ponto final. 
 Faixa ultravioleta do espectro (340 
ou 365 nm). 
 Reações de cinética contínua: A 
velocidade de formação do produto 
é medida em intervalos de tempo (3 
no mínimo). Pode se contínua 
crescente ou contínua decrescente. 
 Reações cinéticas de tempo fixo: A 
velocidade de formação do produto 
é medida após um tempo fixo para 
sua leitura. 
 São semelhantes às Reações de 
Ponto Final, ou seja, a velocidade de 
formação do produto é medida após 
um tempo fixo, em que a reação 
enzimática é interrompida, 
adicionando um reagente próprio 
 Reações cinéticas de 2 tempos: 
 Podem ser utilizadas para diminuir o 
tempo de reação, reduzir a 
influência de interferentes 
(creatinina) ou estender a linearidade 
do sistema analítico (uréia UV). 
 Utilizam a fase inicial da reação com 
uma leitura aos 30 segundos, como 
branco, e outra leitura aos 90 
segundos. Utiliza-se então a variação 
da absorbância correspondente a 
um minuto para calcular a 
concentração do analito. 
 A escolha da diferença mais 
adequada irá depender da melhor 
linearidade, da eliminação de 
interferentes ou da melhor 
sensibilidade 
Espectrofotometria 
 Método amplamente utilizado para 
a determinação da concentração 
de compostos cromogeneros 
presentes em uma solução, por 
meio da transmissão ou absorção 
de luz 
Turbidimetria 
 Análise quantitativa de soluções 
coloidais ou de suspensões, baseado 
na medição da absorção de luz. 
 Medidas realizadas em qualquer 
espectrofotômetro padrão ou 
fotômetro de filtro, entretanto, as 
medidas são restritas a um 
determinado ângulo, geralmente em 
90°. 
 Mede a diminuição da luz, em outras 
palavras, a turbidimetria mede o 
quanto a solução absorve da luz e o 
quanto ela deixa passar. 
Nefelometria 
 Medida da luz dispersada por 
partículas em solução 
 dispersão proporcional ao nº e 
tamanho das partículas 
 Na nefelometria, as reações de 
precipitação (em soluções diluídas) 
produzem aumento da reflexão da 
luz, que pode ser diretamente 
medida pela dispersão da luz 
incidente. 
 Vantagem sobre a turbidimentria 
maior precisão 
Quimioluminescência 
 Tipo de reação química, que ao se 
processar gera energia luminosa. 
 O composto químico Luminol, é um 
dos representantes mais conhecidos 
da quimioluminescência. 
 Laboratorialmente, hormônios, 
drogas e microorganismos podem 
ser identificados. Tais métodos 
utilizam-se de anticorpos ligados a 
um marcador luminescente 
(cromógeno) que pode ser o 
próprio luminol ou mais 
modernamente derivados de 
acridina, sistema avidina-biotina 
Imunoensaios 
 Interação da substância de interesse 
com anticorpos monoclonais 
específicos. 
 Marcadores tumorais 
 Monitoramento drogas terapêuticas 
e de abuso 
 Hormônios 
 Métodos Imunoenzimáticos: 
Consiste num anticorpo conjugado 
a uma enzima capaz de modificar 
um cromógeno, através da 
reação com seu substrato 
específico, gerando colorações 
diferentes de acordo com o 
cromógeno. 
Eletroforese 
 Técnica utilizada para separar 
componentes de uma mistura iônica 
que migram num ponto elétrico. 
 Os íons migram em direção ao pólo 
de sinal oposto na relação de 
intensidade de sua carga e do 
gradiente de voltagem. 
 A carga elétrica de uma biomolécula 
depende do pH do meio e deve ser 
estabilizada por tampões. 
 Na eletroforese todas as partículas 
migram na mesma direção e se 
repelem mutuamente. As estruturas 
e propriedades permanecem 
intactas, permitindo a separação das 
várias frações 
 Eletroforese de Proteínas 
 As proteínas são macromoléculas 
compostas por aminoácidos, com 
ligações covalentes entre si, podem 
ser polares ou apolares, de acordo 
com o pH, devido à distribuição 
elétrica resultante das ligações 
covalentes ou iônicas de seus 
grupos estruturais. 
 Existe, atualmente, elevado número 
de proteínas identificadas no soro, 
que diferem entre si 
estruturalmente e participam em 
vários processos fisiológicos. 
 A eletroforese protéica separa as 
globulinas da albumina e arranja as 
proteínas maiores do soro em 
padrões que podem ser altamente 
específicos para algumas doenças. 
 As frações separadas são 
visibilizadas a partir de corante 
sensível a proteínas. Os resultados 
devem ser sempre expressos sob 
forma percentual e de 
concentração das diversas frações e 
em forma gráfica. : 
 Pré-albumina 
 Albumina 
 1 globulina 
 2 globulina 
  globulina 
  globulina 
Eletroforese em gel de agarose: 
 agarose é utilizada como gel para a 
eletroforese. 
 A agarose é um polissacarídeo, e 
forma uma rede que segura as 
moléculas durante a migração. 
Dependendo da concentração de 
agarose, têm-se uma diferença no 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agarose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agarose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Concentra%C3%A7%C3%A3o
gradiente de separação. Um detalhe 
importante é a colocação do pente 
no gel durante o endurecimento. O 
pente cria poços que serão 
utilizados para a colocação das 
amostras. 
 Eletroforese em gel de 
poliacrilamida: poliacrilamida é uma 
mistura de dois polímeros, acrilamida 
e bisacrilamida. A acrilamida é uma 
molécula linear, enquanto que a 
bisacrilamida é em forma de "T". 
Misturando essas duas moléculas, 
temos a formação de uma "rede". 
Diferentes relações entre as 
concentrações dessa moléculas 
permitem a criação de diferentes 
gradientes de separação. 
 
Eletroforese desnaturante 
 Normalmente feita em gel de 
agarose, inclui um agente 
desnaturante (normalmente uréia), 
que ajuda a tornar a separação 
melhor entre moléculas que 
apresentam diferenciação em suas 
estruturas secundárias 
Eletrofrese capilar 
 Funciona como a eletroforese 
normal, porém o gel e a amostra 
estão dentro de um capilar, e a 
amostra é detectada 
automaticamente por um detector. 
Isso possibilita a automação do 
processo. Essa é a eletroforese 
atualmente utilizada em 
sequenciadores de DNA 
LIPIDOGRAMA ou Perfil Lipídico 
 Verificam a quantidade de LDL, 
HDL,VLDL, Triglicerídeos e 
colesterol 
 
Diagnóstico Laboratorial do paciente 
diabético 
 Diabetes: Síndrome de etiologia 
múltipla, decorrente da falta de 
insulina e / ou incapacidade da insulina 
de exercer seusefeitos. 
 Caracteriza-se por hiperglicemia 
crônica com distúrbios do 
metabolismo de carboidratos, lipídeos 
e proteínas 
 Relacionado a diminuição de insulina 
 Possibilidade do desenvolvimento da 
obesidade porque a glicose que 
“sobra” é armazenada como 
triglicerídeos. essa obesidade diminui 
a afinidade dos receptores de insulina 
 Hiperglicemia crônica é caracterizada 
com distúrbios do metabolismo de 
carboidratos, lipídeos e proteínas 
 Glicemia: concentração da glicose no 
sangue 
 Produção de insulina no pâncreas 
pelas células Beta 
 Classificação do diabetes 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Acrilamida&action=edit
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bisacrilamida&action=edit
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Desnaturante&action=edit
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ur%C3%A9ia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mol%C3%A9culas
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Estruturas_secund%C3%A1rias&action=edit
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sequenciadores_de_DNA&action=edit
 
 
 
 
 Diabetes Gestacional: Relacionado ao 
aumento da resistência periférica à 
insulina. 
 A placenta produz hormônios 
hiperglicemiantes 
 Enzimas placentárias degradam a 
insulina, com consequente aumento 
compensatório na produção de insulina 
e na resistência à insulina, podendo 
evoluir com disfunção das células β. 
 Presença dos hormônios 
diabetogênicos: progesterona, cortisol, 
prolactina e lactogênio placentário. 
 
 O valor de corte da glicemia em jejum 
durante a gestação difere do 
considerado normal para não 
gestantes, sendo < 92 mg/dL em 
qualquer fase da gestação. 
 Glicemia 2 horas após sobrecarga 
com 75g de glicose é o teste oral de 
tolerância a glicose (TOTG) ou curva 
glicêmica 
 Sinais e sintomas do diabetes 
 Polidipsia 
 Poliúria 
 Prurido 
 Perda de peso 
 Polifagia 
 Visão embaçada 
 Infecções repetidas na pele e mucosa 
 Difícil cicatrização 
 Fadiga(cansaço inexplicável) 
 Dores nas pernas(má circulação) 
 Exames Laboratoriais 
 Glicemia em jejum 
 Teste tolerância a glicose 
 Glicemia pós prandial 
 Hemoglobina glicada 
 Hemoglicoteste(HGT) 
 Frutosamina 
 EAS 
 Métodos enzimáticos 
 Empregam enzimas como reativos e 
são os mais utilizados atualmente em 
razão da grande especificidade pela 
glicose. 
 Medem a glicose verdadeira e não 
os compostos redutores. 
 São simples e rápidos de executar, 
além de necessitar pequenos volumes 
de amostra. 
 Sistemas enzimáticos mais 
empregados são: glicose oxidase, 
hexoquinase e glicose desidrogenase. 
 Hexoquinase 
 
 
 Glicose Oxidase 
 
 Critérios laboratoriais para diagnóstico 
de normoglicemia, pré-diabetes e 
DM2 
 
 Glicemia de jejum: 
 8 hs de jejum 
 Recomenda-se plasma com fluoreto 
 Separação do plasma em 60 min 
 2 amostras colhidas em dias diferentes 
com resultado igual ou acima de 
126mg/dl 
 Glicemia pós-prandial (GPP) 
 Teste de triagem; 
 Coleta em jejum e 2 horas pós-
refeição; 
 Ingestão de carboidratos sem 
restrição (3 dias); 
 Valor em 2 horas não deve passar 
40% do jejum; 
 MÁX – 140 mg/dL 
 TOTG simplificado 
 Maior controle do resultado; 
 Coleta em jejum → o paciente 
recebe uma sobrecarga oral de 
glicose pura (dextrosol), 
correspondente a seu peso 
 criança: 1,75g / kg de peso (máximo 
de 75g); 
 Coleta 2 horas pós-sobrecarga; 
 Valor em 2 horas não deve passar 
40% do jejum. 
 Gestantes – 50g de dextrosol / 
coleta em 1 hora 
 Curvas Glicêmicas 
 Avaliação da ação pancreática; 
 Coleta em jejum → sobrecarga de 
dextrosol coleta de soro e urina em 
30 min, 1,2 e 3 horas; 
 Deve ser iniciado antes das 9:00 e o 
paciente fica descansando. 
 Não deve ser realizado em 
pacientes diabéticos ou com glicosúria 
em jejum 
 Interpretações da Curva Glicêmica 
 Critério do NDDG (National Diabetes 
Data Group) – Critérios de Wilkerson 
modificado 
 Avaliação gráfica; 
 Glicemia ≥ 200 mg/dL em 2 horas → 
DM; 
 Glicemia 2 horas entre 140 e 200 
mg/dL → tolerância à glicose 
diminuída; 
 Verifica alterações no limiar renal de 
excreção ou de absorção intestinal da 
glicose. 
 Hemoglobina Glicada (HbA1c) 
 Ligação não-enzimática da 
hemoglobina com glicose 
 glicose se liga ao grupo amino terminal 
(resíduo de valina) de uma ou de 
ambas as cadeias beta da HbA 
(formando a HbA1C) 
 aumenta nas hiperglicemias – reflete 
glicemia média de 60 a 90 dias 
anteriores; 
 Avaliação do DM 1 e 2 
 Não serve para monitoramento do 
diabetes gestacional 
 Valor indicado – 4 a 6 % da Hb total. 
 
 
 Frutosamina: 
 Estrutura formada pela interação de 
glicose com amino grupos do 
aminoácido lisina presente na albumina 
e teoricamente representa a maioria 
das proteínas glicosiladas circulantes. 
 A determinação da frutosamina dá 
uma idéia da média das glicemias nas 
últimas duas a três semanas, sendo 
um parâmetro de controle metabólico 
do paciente diabético, especialmente 
de gestantes diabéticas. 
 Os valores normais de referência são 
205 a 285 micromol/L 
 Microalbuminúria 
 Comprometimento renal. 
 Aparece antes da manifestação clínica 
da proteinúria 
 Detectável pelos métodos tradicionais 
 Tem se mostrado um marcador 
preditivo do aumento de falência renal 
e mortalidade precoce dos pacientes 
diabéticos, em muitos e diferentes 
estudos detalhados e rigorosos. 
 Incidência de nefropatia diabética 
 30% para pacientes com diabetes 
mellitus Tipo I e varia entre 25% e 
60% entre pacientes com diabetes 
mellitus Tipo II. 
 Complicações Crônicas 
 Microangiopatia- Nefropatia e 
Retinopatia. 
 Neuropatia- lesão em nervos 
periféricos e disfunção autonômica ( 
cardiovascular, gastrintestinal e 
geniturinário) 
 Macroangiopatia (coronárias, artérias 
cerebrais, carótidas e periféricas, 
principalmente de membros 
inferiores)-Infarto do miocárdio e 
acidentes vasculares 
 Pé diabético 
 Infecções 
 Função Pancreática 
 Atividade exócrina 
 Produção e secreção de enzimas 
digestivas 
 Enzimas pancreáticas: amilase 
(digestão do amido), lipase (lipídeos) e 
tripsina (proteínas) 
 Atividade endócrina 
 Síntese e secreção de hormônios 
 Grupo de células diferenciadas 
 Ilhotas de Langerhans 
 Para avaliação da função pancreática: 
Dosagem das enzimas: Amilase e 
Lipase 
 Amilase : Havendo uma lesão das 
células acinares como na 
pancreatite, ou ocorrendo uma 
obstrução no fluxo do ducto 
pancreático como no carcinoma 
pancreático, a amilase fluirá para o 
sistema linfático intrapancreático e 
peritoneo e, por drenagem, atingirá 
os vasos sanguíneos em 
concentração elevada. 
 Diagnóstico Laboratorial – Amilase 
 A amilase alcançará um aumento 
anormal dentro de 12 a 24 horas após 
o início da doença, sendo rapidamente 
clareada pelos rins, atingindo os níveis 
normais em 48 a 72 horas. 
 Nos casos de pancreatite 
persistente, obstrução dos ductos 
pancreáticos e pseudocisto 
pancreático, os níveis de amilase no 
soro estarão persistentemente 
aumentados. 
 Função Renal 
 A cada minuto os rins recebem cerca 
de 1.200 a 1.500 ml de sangue (os quais 
são filtrados pelos glomérulos) e 
geram 180 ml/minuto de um fluido 
praticamente livre de células e 
proteínas ( urina) 
 2l média de produção de urina 
 Os túbulos proximal e distal, a alça de 
Henle e o ducto coletor se 
encarregam de reabsorver e 
secretar íons e outras substâncias, 
garantindo o equilíbrio homeostático 
 Regulado por uma série de hormônios, 
destacando-se o sistema renina-
angiotensina-aldosterona e o hormônio 
antidiurético (ADH) 
 Uréia Plasmática 
 90% excretado pelos rins, restante é 
eliminado pelo TGI e pela pele 
 Apesar de ser filtrada livremente peloglomérulo, não ser reabsorvida nem 
secretada ativamente, a uréia é um 
fraco preditor da TFG, pois 40%-70% 
retornam para o plasma por um 
processo de difusão passiva. 
 Outras interferências: a dieta 
(hiperprotéica), a taxa de produção 
hepática, hidratação do paciente e 
presença de sangramento intestinal. 
 Principal metabólito nitrogenado 
derivado da degradação de proteínas 
 A principal utilidade clínica da uréia está 
na determinação em conjunto com a 
creatinina. 
 A razão uréia sérica/creatinina sérica 
pode indicar estados patológicos 
diferentes. 
 Nível plasmático aumenta mais 
precocemente que a creatinina Índice 
preditivo da insuficiência renal (IR) 
sintomática 
 Metodologia laboratorial: métodos 
enzimáticos 
 Creatinina Plasmática 
 A creatinina é um produto residual da 
creatina.( por isso é importante 
considerar a massa muscular do 
paciente) 
 A transformação de creatina em 
creatinina acontece no tecido 
muscular 
 1%-2% da creatina livre se 
converte espontânea e 
irreversivelmente em creatinina todos 
os dias 
 quantidade de creatinina produzida é 
dependente da massa muscular e 
não apresenta grandes variações 
diárias 
 A creatinina é filtrada livremente 
no glomérulo. 
 O clearance da creatinina continua 
sendo um dos marcadores mais 
usados na avaliação da função renal. 
 Creatinina plasmática também é uma 
excelente medida para avaliar a 
função renal 
 No entanto, os valores não 
ultrapassam os valores de referência 
até que 50 a 70% da função renal 
esteja comprometida. 
 Níveis plasmáticos acompanham a 
severidade da patologia 
 Provas de Função Glomerular 
 Provas de Depuração (Clearance) 
 É a medida da velocidade de remoção 
de uma substância do sangue durante 
a sua passagem pelos rins. 
 Depende da concentração plasmática 
da substância e da taxa de filtração 
glomerular 
 Melhor método para estimar a 
presença de lesão glomerular 
 Provas: Depuração da creatinina, 
Depuração da uréia 
 Prova de Depuração da Creatinina 
 Considerar que a síntese e a 
excreção relacionam-se com a massa 
muscular 
 Tem que ter peso e altura do 
paciente 
 Boa correlação com a taxa de filtração 
glomerular (TFG) 
 Fornece uma melhor estimativa da 
TFG quando comparada a uréia 
 Necessidade de obter a urina em 
tempo cronometrado e sem perda 
(urina incompleta resultado final 
diminuído) 
 Ácido Úrico ( diagnostico de gota) 
 Principal produto do catabolismo dos 
nucleosídeos purínicos, adenosina e 
guanosina 
 Maior parte da excreção urinária – 
degradação de ácidos nucléicos 
endógenos 
 Pacientes com artrite gotosa e 
deposição tecidual de uratos 
 75 excretado na urina, restante 
secretado no trato gastrointestinal – 
degradado a alantoína por bactérias 
intestinais 
 Significado Clínico 
 Hiperuricemia ( aumento doa ácido 
úrico no sangue) = homem = 
concentração no plasma ou soro 
acima de 7,0 mg/dL; mulher = 6,0 
mg/dL 
 gota – urato mossódico precipita, 
depósitos responsáveis pela 
sintomatologia clínica 
 artrite gotosa = cristais de uratos ao 
redor das articulações – resposta 
inflamatória intensa 
 doença renal associada = nefropatia 
gotosa, deposição intratubular de 
cristais de urato 
 hipouricemia = menor que 0,2 mg/dL 
 Albuminúria e Proteinúria 
 Nas doenças renais, as lesões 
glomerulares e tubulares, causam 
aumento da filtração das proteínas 
plasmáticas e redução da 
reabsorção das mesmas. 
 A concentração de albumina sérica 
juntamente com a presença de 
proteínas na urina são indicadores 
de alteração na função renal. 
 A pesquisa de proteinúria de um 
modo geral e, em especial, de 
microalbuminúria traz muita 
informação e é um marcador precoce 
de lesão renal, como, por exemplo, 
em fases incipientes de nefropatia 
diabética 
 Tem sido recomendada a dosagem 
da creatinina na mesma amostra, e o 
resultado, nesse caso, é expresso 
pela relação proteína/creatinina ou 
albumina/creatinina 
 Em indivíduos saudáveis é possível 
detectar uma quantidade de até 150 
mg de proteína em 24 h. 
 Proteínas de peso molecular inferior a 
60 kDa são filtradas livremente pelos 
glomérulos e logo reabsorvidas nos 
túbulos proximais. 
 Eritrócitos Dismórficos (Dismorfismo 
eritrocitário): Presença de hemácias 
dismórficas na urina sugerem 
deformação do arcabouço celular dos 
eritrócitos na passagem pela 
membrana glomerular lesada. 
 Cistatina C: Proteína inibidora da 
proteinase da cisteína 
 Sintetizada por todas as células 
nucleadas do corpo. 
 Livremente filtrada pelos glomérulos 
 Níveis sanguíneos não são 
significativamente afetados pelo sexo, 
idade, raça e massa muscular geral 
 Considerada um bom marcador para 
a estimativa da função glomerular em 
pacientes no início da IRA ( insuficiência 
renal aguda) , em que a creatinina 
sérica poderia subestimar a verdadeira 
função renal. 
 Equações para Avaliação da TFG 
 Equação de Cockcroft-Gault: 
 Não foi padronizada para uma área de 
superfície corporal de 1,73m2 e por 
isso foi criado o fator de correção 
0,85 para mulheres e o seu resultado 
é expresso em mL/min. 
 É uma equação que superestima a 
TFG, porque não considera a 
secreção tubular da creatinina, o 
aumento do peso em pessoas obesas 
e a sobrecarga de fluidos. 
 Considera a redução na excreção de 
creatinina urinária relacionada à idade, 
mas não a relaciona com a excreção 
relativamente menor de creatinina em 
função da obesidade (substituição da 
massa muscular por tecido adiposo) 
 Equação MDRD (Modification of Diet in 
Renal Disease) 
 O desenvolvimento da equação 
MDRD foi baseado no clearance de 
iotalamato-I 125, considerado padrão 
ouro, portanto, ela estima a TFG 
(em mL/min/1,73m2 ) e não a 
depuração de creatinina 
 Exame de Urina Tipo I 
Urinálise 
 EAS( elementos atípicos do 
sedimento urinário) : sedimentoscopia 
 Constituído de 3 partes: Análise física, 
Análise química, Sedimentoscopia 
urinária 
 Analise física e química : forma manual 
com a fita reagente de urina 
 A primeira urina da manhã é a mais 
usada (urina mais concentrada) , mas 
não é obrigatório. A urina pode ser 
coletada em qualquer período do dia 
 Exame pode ser realizado a qualquer 
momento, não há necessidade de 
jejum do paciente 
 Vitamina C interferente da 
determinação da glicose sanguínea 
 Exame que integra os marcadores 
bioquímicos da função renal ,mas 
pode dar outras informações 
 Bilirrubina – função hepática 
 Pacientes diabéticos tendem a 
produzir corpos cetonicos 
 Glicose na urina – DM ( aparece 
quando está maior que 160-180mg/dL) 
 Proteína indica doenças renais 
 Sangue – infecção urinaria ou cálculo 
renal 
 Nitrito – presença de bacterias 
 Leucócitos – infecção bacteriana , 
processo inflamatório 
 Exame Físico da Urina 
 COR: Indivíduos normais varia de 
amarelo -citrino a amarelo âmbar 
fraco, segundo a concentração dos 
pigmentos urocrômicos e, em menor 
medida, da urobilina, uroeritrina, 
uroporfirinas, riboflavinas, ( dá a cor 
característica ) etc. 
 Aspecto: Urina normal e 
recentemente emitida é límpida. 
 Nas urinas alcalinas 
 Opacidade por precipitação de 
fosfatos amorfos – ocasionalmente 
carbonatos – na forma de névoa 
branca. 
 Adição de algumas gotas de ácido 
acético dissolve os fosfatos e os 
carbonatos. 
 A turvação comumente é causada 
por leucócitos, hemácias, células 
epiteliais ou bactérias. 
 Leucócitos formam precipitados 
semelhantes aos provocados pelos 
fosfatos mas não se dissolvem pela 
adição de ácido acético. 
 Bacteriúria produz opalescência 
uniforme que não é removida pela 
acidificação. 
 Espermatozóides e líquido prostático 
causam turvação quepode ser 
clarificada por acidificação ou 
aquecimento. 
 A urina ácida normal 
 Opaca devido à precipitação de 
uratos amorfos, cristais de oxalato de 
cálcio ou de ácido úrico. 
 Turvação provocada pelos uratos 
pode ser dissolvida por aquecimento 
da urina a 60 0C. 
 Muitas vezes, o aspecto da urina ácida 
lembra pó de tijolo, provocado pelo 
acúmulo de pigmento róseo de 
uroeritrina na superfície dos cristais. 
 Odor: Fraco, aromático de origem 
desconhecida 
 Contaminação bacteriana - amoniacal 
 Densidade: Densidades de 1.015 a 
1.025 - período de 24 horas. 
 Para uma amostra de urina ao acaso - 
pode variar de 1.002 a 1.030. 
 Medição 
 Refratômetro 
 Pouco usado hoje 
 Afetado por quantidades moderadas 
de proteína, glicose 
 Fitas reagentes 
 Volume: Normal = 1200 – 1500 mL/dia 
 Poliúria = > 2000 mL/dia 
 Oligúria = < 500 mL/dia 
 Anúria = completa supressão da 
formação da urina 
 Exame Químico da Urina 
 pH: Reflete a capacidade do rim 
em manter a concentração normal 
dos íons hidrogênio no liquido 
extracelular. 
 Para conservar um pH constante 
no sangue (ao redor de 7,4), o 
glomérulo excreta vários ácidos 
produzidos pela atividade metabólica. 
 Estes ácidos são excretados 
principalmente com o sódio. 
 Nas células tubulares os íons 
hidrogênio são trocados pelo sódio e 
a urina torna-se ácida. 
 Os íons hidrogênio são também 
excretados como íons amônio. 
 Normal – 4,5 a 8,0 
 Níveis abaixo ou acima destes valores 
não são fisiologicamente possíveis. 
 Pouca importância diagnóstica 
 Proteína: A maioria das proteínas não 
são filtradas pelo rim, por isso, em 
situações normais, não devem estar 
presentes na urina. 
 Aumento da taxa de filtração 
glomerular (TFG) – aumento da 
excreção de proteína - aumento da 
excreção de albumina 
 Proteinúria – presença de proteína na 
urina 
 Urina espumosa (espuma clara) 
 Determinação 
 Fita reagente 
 Detecção - > 20-30 mg/100 mL 
 Dosagem semi-quantitativa 
 Leitura subjetiva 
 Glicose: Toda a glicose que é filtrada 
nos rins é reabsorvida (por transporte 
ativo nos túbulos proximais) de volta 
para o sangue pelo túbulos renais. 
 A presença de glicose na urina sem 
que o indivíduo tenha diabetes 
costuma ser um sinal de doença nos 
túbulos renais. 
 Limiar renal – 165-200 mg/100 mL 
 > 200 mg/100mL – filtração 
glomerular - glicosúria 
 Significado clínico – Diabetes 
 Detecção 
 Fita reagente 
 Acetona e ácido diacético (corpos 
cetônicos): Distúrbios no metabolismo 
dos carboidratos e lipídios, provoca o 
aumento na concentração sangüínea 
(cetonemia) com a conseqüente 
excreção urinária (cetonúria) 
 Ácido beta-hidroxibutírico (ABHB) 
(78%), ácido diacético (ADA) (20%) e 
acetona (2%) 
 Metabolismo incompleto das gorduras 
 Diabetes 
 Detecção :Fita reagente e Reação 
com nitroprussiato ou nitroferricianeto 
 Hemoglobina: Presença de 
hemoglobina na urina – 
hemoglobinúria 
 Significado clínico: 
 Hemólise intravascular 
 Microrganismos – Malária 
 Hemólise oxidativa devido a drogas 
(naftaleno, sulfonamidas, 
nitrofurantoína 
 Imuno-mediadores – transfusões 
incompatíveis, auto-Ac 
 Hemácia: Presença de hemácia - 
hematúria 
 Infecções do trato urinário, cálculo 
renal, tumor do trato urinário, rim 
policísistico e glomerulonefrite pós-
estreptocócica. 
 Detecção: 
 As hemácias intactas na urina se 
hemolisam ao entrar em contato com 
a área reagente. A hemoglobina 
liberada atua sobre o reativo 
produzindo pontos verdes dispersos 
ou concentrados sobre o fundo 
amarelo. 
 Bilirrubina: Obstrução do trato biliar 
 Extra hepática – obstrução do ducto 
comum 
 Intra hepática – cirrose, hepatite viral 
 A grande destruição de hemácias não 
produz bilirrubinúria, pois a bilirrubina 
sérica está presente na forma não-
conjugada e, assim, não pode ser 
excretada pelos rins. 
 Urina - tonalidade escura –cor preta 
 Detecção : Prova da espuma, Espuma 
amarela após agitação,Fita reagente 
 Urobilinogênio: Pigmento biliar 
resultante da degradação da 
hemoglobina. Formado no intestino a 
partir da redução da bilirrubina pelas 
bactérias intestinais. 
 Bilirrubina conjugada (colesterol, sais 
biliares, fosfolípideos) + bactérias 
intestinais = urobilinogênio 
 Excretado nas fezes = urobilinas 
 Pequena quantidade – absorvida no 
cólon – metabolizado no fígado – 
reexcretado na bile e parte na urina 
(dá cor a urina normal) 
 Aumentado na hepatite viral, cirrose, 
drogas ou substâncias tóxicas, febre, 
anemias hemolíticas 
 Detecção: Fita reagente 
 Nitrito: Diagnóstico precoce de 
bacteriúria significativa e assintomática 
 Infecções bacterianas 
 Escherichia coli, Enterobacter, 
Citrobacter, Klebsiella e espécies de 
Proteus contêm enzimas que 
reduzem o nitrato da urina a nitrito 
 Detecção : Fita reagente 
 Leucócito: Esterases leucocitárias - 
grânulos azurófilo ou primários – 
neutrófilos 
 Infecção do trato urinário 
 Detecção : Fita reagente 
 Sedimentoscopia Urinária 
 Exame microscópico da Urina: 
Sedimento da urina centrifugada 
 10 mL – tubo cônico - centrifugar por 
5 a 10 minutos a 1.500 rpm 
 Elementos de maior significado clínico 
 Leucócitos, hemácias e cilíndros 
 Elementos de menor significado 
 Leveduras, cristais ou células epiteliais 
 Hemácias: Se originam do sistema 
vascular. 
 Número aumentado representa 
rompimento da integridade da 
barreira vascular, por injúria ou 
doença, na membrana glomerular ou 
no trato genitourinário. 
 Presença de cálculos, glomerulonefrite 
aguda, tumor, hiperplasia prostática 
benigna, infecção vesical ou uretral, 
infecção das vias urinárias inferiores 
(cistite, uretrite e prostatite) 
 Normal = 0 a 2 / campo de maior 
aumento (40x) 
 Origem glomerular – Hemácias 
dismórficas 
 Leucócitos: Os leucócitos podem 
entrar na urina através de qualquer 
ponto ao longo do trato urinário ou 
através de secreções genitais. 
 Leucocitúria 
 Piúria – acompanha proteinúria 
 Infecções das vias urinárias (presença 
de bactérias), cistite,pielonefrite, 
prostatite e uretrite; tumores; 
glomerulonefrite; lúpus eritematoso 
 Normal = 0 a 5/campo de maior 
aumento 
 Células epiteliais: Comumente 
encontradas no sedimento urinário – 
descamação de células velhas - pouco 
significado clínico 
 Em número e formas anormais = 
indicam distúrbio renal 
 Possível contaminação por secreções 
vaginais - + de 10 células/campo de 
menor aumento (10x) 
 Melhor amostra - Jato médio 
 Células Epiteliais Transicionais: 
 Células Epiteliais Pavimentosas mais 
comuns) 
 Células Tubulares Renais ( mais 
preocupantes) 
 Cilindros: São os únicos elementos 
encontrados no sedimento urinário 
que são exclusivos do rim 
 Ótimos marcadores da função renal 
 Conglomerados protéicos – adquirem 
forma nos túbulos renais 
 Formação nos túbulos distais e 
coletores 
 Condição: acidificação da urina e 
concentração de proteínas (principal – 
Tamm-Horsfall – secretada pelas 
células tubulares renais) 
 Presença - cilindrúria 
 Fatores de formação 
 pH – dissolvem-se em meio alcalino 
 Concentração – dissolvem-se em 
meio diluído 
 Proteinúria – favorece a formação de 
cilíndros 
 Estase – favorece a precipitação de 
proteínas nos túbulos 
 Cilindros Hialinos 
 Cilindro Granuloso 
 Cilindro Céreo 
 Cilindro Hemático 
 Cilindro leucocitário 
 Cilindro epitelial 
 Cristais 
 Urina alcalina 
 Urina ácida 
 Cristais e cilindros não são contados, 
são apenas citados 
 Uratos amorfos: pouco significado 
clínico 
 Urina acida com cristais – uratos 
amorfos 
 Urina alcalina – fosfato amorfo 
 Ácido úrico 
 Urina acida 
 Oxalato de cálcio 
 Urina ácida , forma mais comum decristal com apresentação de envelope 
de carta , relacionada a cálculos renais 
, quando em grande quantidade 
 Fosfato de amônia-magnésio – tampa 
de caixão 
 Alcalina e pouco significado clinico 
 Presença de bactérias que 
metabolizam ureia 
 Cistina- lembra um anel aromático 
 Alterações metabolicos com 
reabsorção de cistina 
 Tirosina e Bilirrubina ( aspectos 
semelhantes) erros metabólicos e 
transtornos hepáticos 
 Leucina 
 Colesterol : alterações do perfil lipídico 
– aprecem vidro quebrados 
 Pode aparecer na síndrome nefrotica 
 Fosfato de cálcio- lembra uma agulha 
e relacionados a cálculos renais 
 Biurato de amônia- bacterias que 
metabolizam a ureia 
 Sulfa- lembra um leque 
 Leveduras – podem está isoladas ou 
em agrupamentos 
 Parasitas e espermatozoides (não 
relata espermatozoides no homem) 
 Em criança não relata , mas aciona o 
conselho tutelar 
 Bactérias 
 Função hepática 
 Testes da Função Hepática 
 Triagem de anormalidades na função 
hepática 
 Documentar uma anormalidade 
 Identificar o tipo e o local da lesão 
 Prognosticar e acompanhar os 
pacientes com doença hepática 
 Baseiam-se em medidas de 
substâncias liberadas do dano tissular, 
como as enzimas endógenas ou 
análise de substâncias metabolizadas 
ou produzidas pelo fígado (bilirrubina, 
albumina e fatores da coagulação) 
 Informam sobre a presença e 
gravidade da lesão hepatobiliar ou 
diminuição da função hepática 
 Enzimas liberadas na lesão 
hepatocelular e na lesão do epitélio 
biliar 
 Níveis séricos de enzimas citosólicas, 
mitocondriais e associadas à 
membrana se mostram aumentados 
 Grau de elevação depende da doença 
 Avaliação da doença hepática está 
associada à determinação dos níveis 
séricos das enzimas: 
 Lesão hepatocelular: 
 Alanina amino transferase (ALT) 
(TGP) 
 Aspartato aminotransferase (AST) 
(TGO) 
 Lesão de epitélio biliar: 
 Fosfatase alcalina (FAL) 
 Gama-glutamiltransferase (GGT) 
 Alanina amino transferase (ALT/TGP) 
 A alanina aminotransferase (ALT) ou 
transaminase glutâmico-pirúvica 
(GPT/TGP) é uma enzima encontrada 
predominantemente no fígado, em 
concentração moderada nos rins e 
em menores quantidades no coração 
e nos músculos esqueléticos. 
 Na célula hepática, a ALT localiza-se 
no citoplasma (90%) e na mitocôndria 
(10%). Qualquer lesão (injúria) tissular 
ou doença afetando o parênquima 
hepático liberará uma maior 
quantidade da enzima para a corrente 
sanguínea, elevando os níveis séricos 
da ALT. 
 Em geral, as causas mais comuns de 
elevação dos valores de ALT no 
sangue ocorrem por disfunção 
hepática. Desta maneira, a ALT além 
de ser sensível é também bastante 
específica para o diagnóstico de 
doença hepatocelular. 
 Como marcador hepatocelular, 
apresenta valores alterados em 
patologias que cursam com necrose 
do hepatócito, como hepatites virais, 
mononucleose, citomegalovirose e 
hepatites medicamentosas. Entretanto, 
é um marcador menos sensível que a 
AST para hepatopatias alcoólicas, 
cirrose ativa, obstruções extra-
hepáticas e lesões metastáticas no 
fígado. 
 Aspartato aminotransferase 
(AST/TGO) 
 Aspartato aminotransferase (AST) ou 
transaminase glutâmico-oxalacética 
(GOT/TGO) é uma enzima 
encontrada em concentração muito 
alta no músculo cardíaco, no fígado, 
músculos esqueléticos e em menor 
concentração nos rins e pâncreas. 
 Nas células hepáticas, a AST localiza-
se no citoplasma (40%) e na 
mitocôndria (60%). Qualquer lesão 
tissular ou doença afetando o 
parênquima hepático liberará uma 
maior quantidade da enzima para a 
corrente sanguínea, elevando os 
níveis séricos da AST. 
 Na hepatite viral aguda, os níveis de 
AST encontram-se quase sempre 
elevados em mais de 10 vezes o limite 
superior da faixa de referência e em 
alguns casos ultrapassam a 20 vezes 
esse limite superior de normalidade. 
Entretanto, dentro de uma a duas 
semanas, os valores de AST 
diminuem bastante podendo cair para 
a faixa normal ou apresentar ligeiro 
aumento. 
 Na hepatite alcoólica, AST sobe 2 
vezes mais que ALT, 8 e 4 vezes 
acima do valor de referência, 
respectivamente. É a única condição 
em que AST se eleva mais que ALT. 
 O que é importante quando 
consideramos as aminotransferases 
AST e ALT? 
 São enzimas localizadas no citoplasma 
e nas mitocôndrias dos hepatócitos. 
 Os níveis séricos das 
aminotransferases se elevam em 
doenças que cursam com lesão de 
hepatócitos. 
 AST/ALT sobe quando temos lesão 
de hepatócitos. E, em geral, quanto 
mais agudo e mais agressivo é o 
acometimento hepático maior será 
essa elevação. 
 Na hepatite viral aguda, na qual ocorre 
lesão massiva de hepatócitos, os níveis 
de AST/ALT ultrapassam 25 vezes o 
valor de referência, atingindo mais de 
1000U/L. 
 Na insuficiência hepática aguda por 
intoxicação medicamentosa temos 
níveis igualmente elevados. 
 Esteatohepatite não-alcoólica, que é 
uma condição de lesão hepatocelular 
causada pela infiltração gordurosa do 
fígado, AST e ALT sobem por volta 
de 4 vezes acima do valor de 
referência, em torno de 160 a 200 U/L. 
 Hepatite crônica ou mesmo cirrose 
hepática, a elevação das 
aminotransferases é discreta. 
 Na doença crônica a lesão 
hepatocelular é insidiosa e gradual, 
diferentemente dos quadros agudos, 
nos quais a lesão é intensa 
 Quanto mais aguda e mais agressiva é 
a lesão hepática maior será a 
elevação das aminotransferases. 
 Fosfatase alcalina (ALP) 
 Possui 5 isoformas ( isoenzimas) a 
fração 1 voltada para o fígado , a 2 está 
para os ossos 
 FA+ GT : se a Gt estives aumentada 
e a FA também estiver aumentada – 
indica transtorno no fígado 
 Se tiver FA aumentada e GT estiver 
normal – indica transtorno do osso 
 Enzima canalicular, encontrada em 
vários tecidos, com maiores 
concentrações no fígado, no epitélio 
do trato biliar e no osso. 
 A fosfatase alcalina apresenta várias 
isoenzimas. 
 A determinação laboratorial da 
fosfatase alcalina (ALP) se aplica muito 
bem para o diagnóstico de doenças do 
fígado (ALP1) e dos ossos (ALP2). 
 No fígado, a ALP é secretada pelos 
hepatócitos (células de Kupffer) e 
pelas células da mucosa do trato biliar. 
Geralmente, qualquer hepatopatia 
ativa pode aumentar os valores da 
ALP, mas as maiores elevações nos 
níveis da enzima ocorrem nos casos 
de obstrução do trato biliar. 
 A fosfatase alcalina estará muito 
aumentada nas obstruções biliares 
intra ou extra-hepáticas e também na 
cirrose. 
 Nos casos de tumores hepáticos, 
hepatites e drogas hepatotóxicas as 
elevações da enzima são menores. 
 Gama-glutamiltransferase (GGT) 
 A GGT é uma enzima localizada 
predominantemente nos hepatócitos, 
em menor concentração nos rins e, 
em concentração bem menor no 
epitélio do trato biliar, no intestino, 
coração, pâncreas, baço e cérebro. 
 As doenças hepáticas ativas 
compreendem as causas mais 
comuns de elevação da GGT. 
 A determinação da GGT é 
empregada no diagnóstico das 
doenças hepáticas e é muito 
específica para indicar uma colestase. 
Nesses quadros clínicos, os níveis de 
GGT acompanham os da fosfatase 
alcalina (ALP) fígado 
 GGT não se eleva nas doenças ósseas 
como a fosfatase alcalina 
 O papel principal da GGT é 
complementar a interpretação da 
Fosfatase Alcalina (ALP) 
 Um paciente apresentando GGT 
normal com ALP alta indica uma 
doença óssea, enquanto uma GGT 
alta com ALP alto indica uma doença 
hepática. 
 Indicador de dano hepatobiliar 
 Níveis elevados = todas as formas de 
doença hepática 
 Mais elevada = obstrução biliar intra e 
extra-hepática 
 Colinesterase (CHE) 
 A Colinesterase é a enzima 
responsável pela hidrólise da 
acetilcolina. 
 A colinesterase pode sofrer alterações 
com diminuição da sua concentração 
basal em pessoas que sãoexpostas 
constantemente a inseticidas 
organofosforados (inibidores da 
enzima). 
 OBS: A CHE sérica diminui inicialmente 
após a exposição e aumenta logo 
após cessada a exposição. 
 Valores diminuídos de CHE são 
encontrados nas doenças hepáticas 
crônicas, devido à diminuição da 
síntese enzimática do fígado. 
 Na hepatite aguda e na hepatite 
crônica de longa duração há uma 
diminuição de 30 a 40% da atividade 
enzimática. 
 Na cirrose avançada e no carcinoma 
hepático, a diminuição da síntese 
enzimática atinge valores de 50 a 
70%. 
 Por essa razão, a CHE é considerada 
uma enzima indicadora de síntese 
hepática. 
 Marcadores laboratoriais de Icterícia 
Bilirrubina e frações 
 A bilirrubina é uma molécula 
tetrapirrólica linear 
 Pigmento amarelo 
 Insolúvel em água e solúvel em 
solventes polares 
 Metabólitos no soro – 4 frações: 
 Bilirrubina não-conjugada (alfa) 
 Bilirrubina monoconjugada (beta) 
 Bilirrubina diconjugada (gama) 
 Bilirrubina ligada à proteína (delta) 
 Bilirrubina direta = bilirrubina conjugada 
= formas mono e diconjugada (formas 
beta, gama e delta) 
 Bilirrubina indireta = bilirrubina não-
conjugada (bilirrubina alfa) 
 Bioquímica das bilirrubinas: Produzida 
do catabolismo do heme (85%) 
 Pigmento amarelo-alaranjado 
produzido a partir da protoporfirina IX 
 Produção diária = 250 -300 mg 
 Transportada para o fígado ligada à 
albumina – captada pelos hepatócitos 
(transporte ativo) – conjugada com 
ácido glicurônico – bilirrubina 
monoglicuronídeo e diglicuronídeo – 
excreção na bile – intestino delgado 
proximal – hidrólise dos glicuronídeos 
– produção do pigmento não-
conjugado – ação da flora bacteriana 
– estercobilinogênio e urobilinogênio 
(incolores) - reabsorção intestinal 
 Maior parte do urobilinogênio 
reabsorvido é captado pelo fígado e 
reexcretado na bile, 2 a 5% é 
excretado na urina 
 Intestino distal – oxidação do 
urobilinogênio = pigmentos biliares 
estercobilina, mesobilina e urobilina 
(castanhos alaranjados = principais 
pigmentos das fezes) 
 Hiperbilirrubinemia não-conjugada : O 
aumento da bilirrubina indireta 
acontece por aumento da 
produção (hemólise), comprometimen
to do transporte plasmático até o 
fígado por deficiência de 
albumina, comprometimento na 
captação pela membrana do 
hepatócito ou incapacidade de 
conjugação. 
 A) Por superprodução de bilirrubina 
 Ocorre na destruição excessiva de 
hemácias (hemólise). 
 A quantidade de bilirrubina não-
conjugada excede a capacidade do 
fígado de removê-la. 
 B) Por decréscimo da conjugação. 
 1) Icterícia fisiológica do recém-nascido: 
 O motivo é que a glicuronil-transferase 
(a enzima de conjugação) está ainda 
“imatura”. 
 A icterícia fisiológica não está 
presente ao nascimento porque a 
placenta retira a bilirrubina fetal e a 
transfere ao sangue materno. 
 2) Processo hemolítico associado, p. 
ex. Eritroblastose Fetal (DHRN): 
 Nível de bilirribina não-conjugada pode 
atingir 20 mg/dL ou mais. 
 Como a barreira hemoencefálica no 
RN a termo e no prematuro, é ainda 
imatura, a bilirrubina pode atravessá-la 
e passar ao tecido nervoso, onde é 
tóxica, causando morte de neurônios. 
O tecido fica impregnado de bilirrubina, 
tomando cor amarela. 
 A doença recebe o nome de 
kernicterus (kern em alemão significa 
núcleo) e causa crises convulsivas, 
sendo fatal ou deixando graves 
seqüelas. 
 Hiperbilirrubinemia conjugada 
 Quando a hiperbilirrubinemia ocorre às 
custas de bilirrubina direta, o problema 
está na excreção da bile. 
 Algo está obstruindo essa passagem. 
 Pode ser que seja uma 
obstrução intra-hepática, por conta de 
hepatite ou cirrose, por exemplo, 
ou extra-hepática como uma 
coledocolitíase, neoplasia de vias 
biliares 
 A) Icterícia hepática (hepatite e 
cirrose) 
 Em uma hepatite por virus há lesão 
dos hepatócitos, envolvendo as três 
fases do metabolismo da bilirrubina. 
 Em conseqüência, grande quantidade 
de bilirrubina conjugada entra no 
sangue. 
 A bilirrubina não-conjugada também 
aumenta devido à redução da 
captação e da conjugação. 
 Nas cirroses há desorganização da 
arquitetura do lóbulo hepático, com 
dificuldade na excreção de bile e 
compressão de ductos biliares intra-
hepáticos. 
 B) Icterícia pós-hepática (Síndromes 
colestáticas). 
 As principais causas são cálculos 
biliares a nível do canal colédoco e 
tumores que comprimem as vias 
biliares extrahepáticas, como o 
carcinoma da cabeça do pâncreas. 
Provocam hiperbilirrubinemia 
predominantemente conjugada, 
bilirrubinúria e fezes descoradas 
(acólicas). 
 Urina escura ( bilirrubina na urina) e 
fezes brancas ( fezes acolicas) 
 Urobilinogênio 
 Produto de redução formado pela 
ação de bactérias sobre a bilirrubina 
conjugada no trato gastrintestinal. 
 Maior parte do urobilinogênio é 
excretada nas fezes. Pequena parte é 
reabsorvida através da via êntero-
hepática e reexcretrada na bile e na 
urina. 
 O aumento do urobilinogênio na urina 
indica a presença de processos 
hemolíticos, disfunção hepática ou 
porfirinúria 
 Distúrbios do metabolismo do 
urobilinogênio: Excreção biliar de 
bilirrubina diminuída = redução na 
formação de urobilinogênio 
 Obstrução biliar completa: 
 Excreção de urobilinogênio na urina e 
nas fezes diminui = fezes 
esbranquiçadas ou em “massa de 
vidraceiro” 
 Papel do fígado na síntese de 
proteínas: 
 Fígado = principal sede de síntese de 
proteínas plasmáticas (albumina, 
antitripsina, fibrinogênio, 
ceruloplasmina, haptoglobina, 
transferrina, colinesterase e proteínas 
da coagulação) 
 Inflamação ou lesão = aumento na 
síntese de proteínas de fase aguda 
(haptoglobina, C3, proteína C reativa, 
ceruloplasmina, antitripsina) 
 Padrão das alterações depende: 
 Tipo 
 Gravidade 
 Duração da lesão ou doença hepática 
 Os exames mais solicitados quando 
estamos investigando a função 
hepática são a albumina sérica e 
o tempo de protrombina (TP). 
 Albumina A albumina é a proteína 
plasmática mais abundante de nosso 
plasma e sua síntese é 
exclusivamente hepática. 
 Hipoalbuminemia : Consequência da 
síntese hepática diminuída 
 Outras proteínas plasmáticas : 
 Proteínas da coagulação Síntese de 
proteínas fibrinolíticas (plasminogênio 
e alfa 2 antiplasmina) e anticoagulantes 
(antitrombina III) 
 Doença hepática parenquimatosa 
(redução da síntese proteíca) ou 
doença obstrutiva (redução da 
absorção intestinal de vit K) = 
distúrbios no mecanismo da 
coagulação – sangramento 
 Tempo de protrombina (PT): 
 avalia os fatores VII, X, V, II (que é 
também chamado de protrombina) e 
fibrinogênio. Esses fatores compõem a 
via extrínseca da coagulação e são 
sintetizados pelo fígado – anormal nas 
doenças hepáticas. 
 Perfil lipídico 
Lipidograma 
 Principais classes de lipídeos 
 Ácidos Graxos 
 Triglicerídeos 
 Fosfolipídios 
 Esteróides (Colesterol) 
 Frações do colesterol – HDL, LDL, 
VLDL 
 TRANSPORTE DE LIPÍDEOS NO 
SANGUE 
 Como os lipídeos são moléculas 
extremamente apolares, pouco 
solúveis em água, para serem 
transportados na corrente sanguínea, 
é necessário que estejam associados 
à proteínas, formando as lipoproteínas 
plasmáticas. 
 5 lipoproteinas : quilomicrons ( 
carrega a maior quantidade de 
triglicerídeos (da dieta) – menor 
densidade), HDL( lipoproteína de alta 
densidade maior aporte), LDL( 
lipoproteína de baixa densidade – 
aporte proteico maior – carrega maior 
concentração de colesterol) , IDL , 
VLDL( proteína de densidade baixa- 
transportar triglicerídeos produzidos 
endogenamente ) 
 Lipoproteína (a) [Lp(a)] 
 É semelhante a LDL( potencial 
aterogênico) , contém uma 
glicoproteína adicional, denominada 
apolipoproteína (a) [apo(a)], acoplada à 
apo B-100. 
 Não transporta lipídios Poder extremamente aterogênico, 
uma vez que possui uma função de 
retardo na degradação dos coágulos 
sangüíneos. 
 A associação entre níveis elevados de 
Lp(a) e risco aumentado de doença 
cardiovascular (DCV)/doença arterial 
coronariana (DAC) é forte e 
específica, e indica que níveis elevados 
de Lp(a), assim como de LDL, se 
correlacionam causalmente a DCV e 
DAC precoce. 
 Lp(a) não tem nenhuma função no 
transporte de lipídeos 
 Apoproteína 
 Apo A1 
 A apo A-1 é o principal componente 
da HDL 
 Vários estudos epidemiológicos e 
clínicos revelaram associação entre os 
baixos níveis plasmáticos de HDL e de 
apo A-1 e o aumento do risco de 
infarto agudo do miocárdio. 
 A HDL atua na proteção contra infarto 
agudo do miocárdio, pela sua 
participação: 
 no transporte reverso do colesterol 
 mecanismos antioxidante, 
antiinflamatório, proteção endotelial e 
diminuição das partículas de adesão ao 
endotélio, entre outros. 
 Apo B ( B100) 
 A apo B é a maior apolipoproteína 
contida nos quilomícrons, nas VLDL, 
IDL e LDL. 
 Apo B atua também realizando a 
ligação entre a LDL e o receptor 
celular de LDL, mediando processos 
celulares de degradação da LDL. 
 Mais de 90% das partículas que 
contêm apo B100 são as partículas de 
LDL. Essa relação é mantida nos 
pacientes que apresentam 
hipertrigliceridemia. 
 Ao avaliar o significado da medida da 
apo B, pode-se apreciar sua 
importância e a vantagem sobre o 
LDL-colesterol como preditor de 
doença cardiovascular. 
 Classificação das Dislipidemias 
 
 Bases fisiopatológicas das dislipidemias 
primárias
 Constituem um grupo de 
enfermidades, nas quais os teores de 
lipoproteínas plasmáticas são 
manifestações primárias da 
enfermidade. 
 Doença hereditária cuja alteração 
lipídica constitui o seu fenótipo. 
 Classificação fenotípica (Fredrickson) 
 Baseada nos padrões de lipoprotei ́nas 
associados a concentrações elevadas 
de colesterol e/ou TG, não sendo 
considerado o HDL-c. 
 Tem por base a separação 
eletroforética e/ou por 
ultracentrifugação das frações 
lipoproteicas, distinguindo-se seis tipos. 
 Muito pouco utilizada. 
 Classificação Laboratorial das 
Dislipidemias 
 a) Hipercolesterolemia isolada 
 Elevação isolada do LDL-C (≥ 160 
mg/dL). 
 b) Hipertrigliceridemia isolada 
 Elevação isolada dos TG (≥150 ( 
jejum) mg/dL ou > 175 mg/dL, se a 
amostra for obtida sem jejum), que 
reflete o aumento do volume de 
partículas ricas em TG como VLDL, 
IDL e quilomícrons. 
 c) Hiperlipidemia mista 
 Valores aumentados de ambos LDL-C 
(≥ 160 mg/dL) e TG (≥150 mg/dL ou 
> 175 mg/dL, se a amostra for obtida 
sem jejum) 
 d) HDL-C baixo 
 Redução do HDL-C (homens <40 
mg/dL e mulheres <50 mg/dL) isolada 
ou em associação com aumento de 
LDL-C ou de TG. 
 Hipertrigliceridemia (HTG) e 
Pancreatite Aguda (PA) 
 Hipertrigliceridemia (HTG) é a terceira 
causa mais comum de PA, 
contribuindo 1% a 38% de todos os 
casos de PA e até 56% dos casos de 
pancreatite gestacional 
 A patogênese não é clara 
 Hidrólise de triglicerídeos pela lipase 
em ácidos graxos livres, podem 
danificar as células pancreáticas 
acinares ou endotélio capilar. 
 Dentro das lipoproteínas, os 
quilomicrons seriam os principais 
responsáveis pelo desenvolvimento 
de PA induzida por hipertrigliceridemia 
 A hiperlipoproteinemia tipo I, IV e V 
está associada com HTG grave e 
predisposição para PA 
 Exames laboratoriais: Triglicerídeos 
superiores 1000 mg/dL e aumento de 
amilase e lipase 
 Diagnóstico Laboratorial 
 Perfil lipídico é composto: 
 Pelas medições de colesterol total 
(CT), triglicérides (TG), HDL-colesterol 
(HDL-C) e, quando possível, o LDL-
colesterol (LDL-C) 
 Fórmula de Friedewald: 
 LDL-C = CT – HDL-C – TG/5 (válida 
se TG <400mg/dL). 
 VLDL = TG/5 
 LDL-c: também pode ser avaliado 
por metodologia direta. 
 A utilização do não HDL-c também 
serve como parâmetro para avaliação 
das dislipidemias, que pode ser obtido 
subtraindo o valor de HDL-c do valor 
de CT (não HDL-c = CT - HDL-c). 
 Este parâmetro pode ser utilizado na 
avaliação dos pacientes dislipide ̂micos, 
principalmente naqueles com 
concentrações de triglicerídeos 
superiores a 400 mg/dL 
 Índice de Castelli 
 Quanto maior o nível de LDL e menor 
de HDL, maior será o risco de 
desenvolvimento de Doença 
Aterosclerótica. 
 Tal risco pode ser quantificado através 
dos Índices de Castelli: 
 Índice de Castelli I = colesterol total / 
HDL; 
 Índice de Castelli II = LDL /HDL. 
 O risco de doença cardiovascular 
estará aumentado quando: Índice de 
Castelli I: for maior que 4,4 e Índice de 
Castelli II: maior que 2,9. 
 Biomarcadores Inflamatórios 
 Biomarcadores inflamato ́rios 
propostos para estratificação do 
risco cardiovascular: 
 Moléculas de adesão: ICAM-1 e 
VCAM-1, E-selectina e P-selectina; 
 Citocinas: Interleucina 6 − IL-6 e Fator 
de Necrose Tumoral alfa – TNF-α; 
 Protei ́nas de fase aguda: proteina C-
reativa, fibrinoge ̂nio e amiloide se ́rica A 
 a Protei ́na C-Reativa de Alta 
Sensibilidade (PCR-us) parece 
contribuir para a identificaça ̃o de 
indivi ́duos sob risco de 
desenvolvimento de DCV 
 Xantoma eruptivo – pápulas de 
gordura 
 Função Tireoidiana 
 Aspectos Gerais e Anatomia 
 Dois lóbulos conectados por uma faixa 
fina de tecido, o istmo 
 Cada lobo – 2,0 a 2,5 cm de 
espessura e 4,0 cm de comprimento 
 Folículos são as unidades secretoras 
 Produção dos Hormônios Tireoidianos 
 As células do epitélio folicular possuem 
dois pólos e portanto duas membranas 
 membrana apical (voltada para o 
lúmen folicular ou 'colóide') 
 Membrana basal (voltada para o 
interstício e capilares). 
 síntese hormonal ocorrem em torno 
da membrana apical. Onde se 
encontra a enzima determinante de 
todo processo: a peroxidase 
tireoidiana (TPO), ou tireoperoxidase, 
localizada em suas microvilosidades. 
 Toda vez que entra um sódio na célula 
entra um iodo em conjunto 
(suplementação do sal ) 
 Existem dois hormônios 
tireoideanos: o T4 (tetraiodotironina 
ou tiroxina) e o T3 (triiodotironina). 
 formados pela iodação de resíduos 
de tirosina de uma glicoproteína 
chamada tireoglobulina. 
 sintetizada na própria célula tireóide, 
sendo em seguida secretada e 
armazenada no lúmen folicular 
('colóide') 
 Iodo, sob a forma do íon iodeto, é 
captado pela célula tireóide através do 
carreador Na/I da membrana basal 
 Peroxidase tireoidiana atua catalisando 
três importantes reações: 
 1- Oxidação do iodo: combinando o 
iodeto com o peróxido de oxigênio (H 
2 O 2 ); 
 2- Iodação dos resíduos de tirosina da 
tireoglobulina, formando as 
Iodotirosinas 
 MIT = monoiodotirosina 
 DIT = diiodotirosina 
 3- Acoplamento das Ioidotirosinas. 
formando os hormônios tireoideanos 
(Iodotironinas): 
 T3 (triiodotironina) = MIT + DIT 
 T4 (tetraiodotironina ou tiroxina) = DIT 
+ DIT 
 4 – desiodação do T4 – para 
formação do T3 
 T3 e T4 são liberados através da 
proteólise da tireoglobulina. 
 Tiredoide produz muito mais T4 do 
que T3 , porem o T3 é o hormanio 
que possui uma função maior , 
organismo precisa mais do T3 
 Hormônios Tireoidianos 
 Armazenados e secretados pelas 
células foliculares tireiodianas 
 Tiroxina (3,5,3´, 5´- L-tetraiodotironina) 
= T4 
 Triiodotironina (3,5,3´-L- 
triiodotironina) = T3 
 Monoiodotirosina (MIT) – precursor 
de T3 
 Diiodotirosina (DIT) – precursor de T4 
 T3 e T4 
 A tireóide produz e libera muito mais 
T4 do que T3, numa proporção de 
20:1. 
 85% da produção de T3 – resultado 
da desiodação periférica de T4 e não 
secreção direta pela glândula tireóide 
 T3 é 5x mais potente nos sistemas 
biológicos do que T4 
 Regulação:A produção de hormônios 
tireoideanos é regulada pelo eixo 
hipotálamo-hipófise-tireóide. 
 Os neurônios hipotalâmicos sintetizam 
e liberam um peptídeo de três 
aminoácidos denominado TRH 
(hormônio liberador de tireotrofina). 
liberado na circulação porta hipofisária, 
que irriga as células da adenohipófise, 
entre elas as células (tireotrofos) que 
produzem e secretam o hormônio 
TSH (tireotrofina). 
 o TRH estimula a liberação e 
síntese do TSH 
 TSH se liga a seu receptor de 
membrana (TSH-R) na célula folicular 
 Estímulo à síntese de hormônio 
tireoideano: aumenta a produção da 
enzima peroxidase (TPO), bem como 
a tireoglobulina e o carreador Na/I. 
 Estímulo à liberação de hormônio 
tireoideano: aumenta a reabsorção 
do colóide contendo a tireoglobulina 
iodada, bem como a atividade 
lisossômica, e consequentemente 
maior a taxa de hormônio liberado 
e secretado 
 A glândula tireóide secreta os 
hormônios T3 e T4. 
 O T4 penetra nos neurônios 
hipotalâmicos e nos tireotrofos, 
convertendo-se em T3. 
 O T3 tem a capacidade de inibir a 
liberação hipotalâmica de TRH e a 
secreção hipofisária de TSH - 
retroalimentação negativa 
 Se a produção de T3 e T4 diminui 
por algum motivo, a produção 
aumentada de TRH e TSH estimula a 
secreção de T3 e T4; 
 Se a produção hormonal tireoideana 
aumenta, a liberação reduzida de TRH 
e TSH reduz a secreção de T3 e T4 
 Distúrbios tireoidianos 
 Primários (de origem na própria 
glândula tireóide) 
 Secundários (de origem hipofisária) ou 
 Terciários (de origem hipotalâmica). 
 Dosagem do TSH diferencia o 
distúrbio primário do 
secundário/terciário. 
 TSH sempre varia de forma inversa 
aos níveis plasmáticos de hormônios 
tireoideanos, devido ao feedback 
negativo 
 
 Provas laboratoriais 
 Esquema proposto para o diagnóstico 
do hipertireoidismo e hipotireoidismo 
 Dosar o T 4 Livre (FT 4 ) ou 
determinar o Índice de Tiroxina Livre 
(ITL) juntamente com a dosagem do 
TSH Sensível, TSH Ultrassensível, 
TSH de 2 ª , de 3 ª ou de 4 ª 
geração. 
 Hipertireoidismo 
 Na suspeita de HIPERTIREOIDISMO( 
aumento de T3 e/ou T4) , deve-se 
solicitar: 
 T4 livre, T3 total e TSH 
 Lembre-se que o TSH pode ser o 
único exame alterado (suprimido) nas 
fases iniciais e que alguns pacientes 
apresentam um T4 livre normal com 
um T3 total elevado 
 Disfunção Tireoidiana 
Hipertireoidismo: 
 Doença de Graves (bócio tóxico 
difuso), tireoidite: Nível sérico de TSH 
é baixo e elevação do T4 livre 
 Se TSH baixo e T4 livre normal – 
dosar T3 (elevado) 
 Hipotireoidismo 
 Na suspeita de HIPOTIREOIDISMO( 
baixo teor de T3 e T4) , deve-se 
solicitar: 
 T4 livre, TSH 
 Lembre-se que o TSH pode ser o 
único exame alterado (aumentado) 
nas fases iniciais e que o T3 não é 
necessário, pois pode encontrar-se 
normal, mesmo quando o T4 livre já 
está baixo. 
 Disfunção Tireoidiana 
Hipotireoidismo 
 Tireoidite de Hashimoto incapaz de 
produzir quantidades normais de T3 
eT4 
 Bócio – pode ou não estar presente 
 Diminuição de T3 e T4 - aumento 
dos níveis de TSH (detecção precoce 
de insuficiência tireoidiana) 
 Hipotireoidismo secundário – resulta 
de doenças hipofisárias ou 
hipotalâmicas que produzem uma 
deficiência de TSH, TRH ou ambos 
 Concentrações séricas de T3 eT4 
são baixas, TSH é baixo ou normal 
 Provas laboratoriais 
Determinação da tireoglobulina (Tg) 
 Funciona como um pró-hormônio na 
síntese intratireoidiana de T3 e T4 
 Bom índice para detecção de 
carcinoma medular da tireóide, 
hipotireoidismo congênito 
 Tg estará elevada 
 Provas laboratoriais 
Determinação de anticorpos 
antitireoidianos 
 Anticorpos anti-tireóide (anti-Tg e anti-
TPO) em títulos elevados no soro de 
um paciente indica a atividade de um 
processo auto-imune. 
 A pesquisa desses anticorpos é 
bastante importante para elucidação 
do diagnóstico da tireoidite auto-
imune ou de Hashimoto (condição de 
hipotireoidismo). 
 Acs contra receptor de Tireotropina 
(a-receptor de TSH = TRAB) 
anticorpo característico da doença de 
Graves 
 Igs que se ligam às membranas das 
células tireoidianas no local de ligação 
do receptor de TSH ou próximo dele 
 Importante no acompanhamento de 
pacientes portadores dessa doença 
e também no diagnóstico etiológico 
diferencial de hipertireoidismo. 
 Provas Laboratoriais: Dosagem de 
Calcitonina : É um teste muito útil 
para o diagnóstico e o 
acompanhamento de pacientes com 
carcinoma medular da tireóide com 
origem nas células parafoliculares 
 
 
 Marcadores Bioquímicos do Infarto 
Agudo do Miocárdio 
 Principais doenças cardiovasculares 
que podem acometer tanto homens, 
como mulheres são: infarto agudo do 
miocárdio (IAM), angina, 
insuficiência cardíaca congestiva 
(ICC), 
 Fatores de risco: hipertensão 
arterial, tabagismo, obesidade, 
sedentarismo e histórico familiar. 
 É possível detectar de 2 a 72 
horas após um indivíduo sofrer 
infarto, os chamados marcadores 
cardíacos. 
 Nem todos os marcadores são 
específicos, podendo também estar 
alterados na presença de outras 
patologias, sendo necessária a 
avaliação clínica do paciente e 
exames complementares 
 Marcadores Bioquímicos de lesão 
Miocárdica 
 Creatinoquinase – CK ( fração total ) 
– 3 isoformas 
 Creatinoquinase fração MB – CK-MB 
( marcador mais especifico , 
comparado com o ck ) 
 Troponina T 
 Troponina I 
 Mioglobina( mais precoce – aumenta 
primeiro ) ( vai embora mais rápido ) 
 Marcadores mais antigos: 
 Lactato desidrogenase – LDH 
 Transaminase glutâmicooxalacética 
(TGO ou AST) 
 Creatinoquinase (CK) 
 Está amplamente distribuída nos 
tecidos, com atividades mais 
elevadas no músculo esquelético, 
cérebro, e tecido cardíaco. 
 CK aumenta depois de atividades de 
alto rendimento 
 Quantidades menores são 
encontradas no rim, diafragma, 
placenta, bexiga, útero, pulmão, baço 
e pâncreas. 
 Três formas moleculares: CK-BB, 
encontrada predominantemente no 
cérebro, raramente presente no 
sangue; CK-MM, predominante no 
músculo esquelético; CK-MB, 
presente em quantidades 
consideráveis no miocárdio, sendo 
um indicador específico da lesão 
miocárdica (98-100% dos casos) 
 CK Total 
 A concentração de CK se eleva 4-8 
h após o início da dor precordial. 
Atinge picos dentro de 12-14 h. 
Retorna ao normal em 3-4 dias. 
 CK-MB 
 Marcador mais específico que CK 
Total para lesão do miocárdio. 
 A concentração de CK-MB começa 
a se elevar de 3 a 8 horas a 
partir da dor precordial, atingindo o 
pico em 24 horas e normalizando 
em 48-72 horas. 
 Amostras sanguíneas coletadas em 
intervalos de 3 a 4 horas num 
período de 12 a 16 horas podem 
ser necessárias para confirmar o 
diagnóstico precoce do infarto agudo 
do miocárdio. 
 No infarto agudo do miocárdio, nas 
seis horas após o início dos sintomas, 
os valores são superiores ao valor 
máximo de referência. 
 Elevações de CK-MB após exercícios 
podem levar 4-5 dias para voltarem 
aos níveis normais. 
 O tempo para que os níveis de CK-
Total e de CK-MB retornem aos 
normal servem para a diferenciação 
entre lesão esquelética e miocárdica 
 CK-MB: Métodos de medição 
 Atividade enzimática: teste clássico, 
onde a quantidade da enzima é 
medida através do consumo de 
substratos. 
 CK-massa – Imunológico: utilizados 
anticorpos monoclonais, que medem 
a massa de enzima existente na 
amostra 
 Mioglobina 
 Heme-proteína presente no 
músculo esquelético e cardíaco, mas 
não no sangue. 
 Se liga ao oxigênio mais fortemente 
do que a hemoglobina e funciona 
como um reservatório de oxigênio 
nos tecidos, liberando O 2 à 
medida que o tecidoentra em 
hipóxia. 
 Durante o infarto agudo do 
miocárdio ocorre liberação da 
mioglobina na circulação. 
 Permite a identificação do re- infarto, 
aumenta a cada vez que o paciente 
enfartar. Os outros marcadores não 
vão apresentar novos picos como a 
mioglobina 
 Concentrações elevadas de 
mioglobina no infarto agudo do 
miocárdio são observadas em torno 
de 2 horas após o início da dor 
precordial, atingindo o pico em 12 
horas, retornando ao normal em 
24 horas. 
 Grande valor preditivo negativo( 
indivíduos que possuem mioglobina 
normal não está enfartando mas se 
aumentar está enfartando) (100%) 
quando dosada entre 3 e 6 h após 
início da sintomatologia. 
 Valor alterado nas primeiras horas do 
início dos sintomas não determina 
definitivamente IAM 
 Troponinas 
 O complexo troponina é composto 
por três proteínas: troponina T – 
TnTc- (subunidade ligada à miosina 
– tropomiosina), troponina I – TnIc- 
(subunidade inibidora da actina) e 
troponina C (subunidade ligada ao 
cálcio e reguladora da contração). 
 As isoformas mais usadas para o 
diagnóstico do IAM são a troponina 
T e a troponina I. 
 Troponinas T e I 
 No infarto agudo do miocárdio, a 
elevação dos níveis das troponinas 
T e I ocorrem entre 4–6 horas 
após a dor precordial, atingindo um 
pico de 12–18 horas e retornando 
ao normal cerca de 7 dias, depois 
do infarto. 
 A troponina tem maior especificidade 
para lesão miocárdica que a CK-MB 
e habilidade em detectar pequenas 
quantidades de lesão miocárdicas. 
 Troponina I 
 Sensibilidade absoluta para detectar 
IAM. 
 Dosagens múltiplas atingem 100% de 
sensibilidade. 
 Padrão ouro para IAM 
 Pacientes com troponinas elevadas e 
CK-MB normal são sugestivos de 
“micro-infartos” 
 Desidrogenase láctica ou Lactato 
Desidrogenase (LDH): Está 
amplamente distribuída no 
miocárdio, fígado, músculo 
esquelético, rim e eritrócitos, 
resultando assim em baixa 
especificidade 
 5 isoformas 
 LDH: Os valores da desidrogenase 
láctica se elevam quando há infarto 
agudo do miocárdio aumentando de 
8-12 horas após o infarto, atingindo o 
pico máximo entre 24-48 horas, 
permanecendo aumentados por 7 a 
12 dias. 
 LDH 1 e2 – melhores para 
identificação de enfarto 
 LD1 – isoenzima mais encontrada no 
coração. 
 AST/TGO (Aspartato 
aminotransferase/transaminase 
glutâmica oxalacética) 
 É amplamente distribuída no 
miocárdio, fígado, músculo 
esquelético, com pequenas 
quantidades nos rins, pâncreas, 
baço, cérebro, pulmões e 
eritrócitos. 
 Não é específica para o tecido 
cardíaco 
 Tem sua concentração aumentada 
de 6 a 8 horas após o infarto, 
atingindo o pico em 18-24 horas, 
retornando aos níveis normais em 4 
ou 5 dias. Os valores do pico máximo 
são de 5 a 10 vezes maiores que 
o limite superior de referência.

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