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FACULDADE FUTURA PRÁTICA E SIMULAÇÃO CONTÁBIL I APOSTILA PORTUGUÊS II VOTUPORANGA – SP 1 SISTEMA CONTÁBIL Sistema contábil tem a função principal de automatizar as apurações contábeis. Assim, ao invés de se dedicar tempo a contabilidade bruta, executando cálculos e cruzando informações, apenas se fornece dados ao sistema. O trabalho repetitivo é feito pela ferramenta. Fonte: www.dygnus.com.br 1.1 Sistema de gestão Um sistema de gestão é um programa de computador que ajuda a cuidar das atividades de uma empresa. Ele é um software inteligente que tem como objetivo facilitar as atividades do dia a dia, automatizando o máximo de processos possível. Os resultados apresentados por um sistema de gestão extrapolam o caráter financeiro. Os benefícios podem ser representados por meio de diversos indicadores de qualidade. Alguns exemplos: • Diminuição do impacto das atividades na natureza ou, em outras palavras, maior sustentabilidade na utilização dos recursos na empresa; • Maior segurança para os funcionários; • Melhoria nos índices de satisfação interna; • Aumento da qualidade de vida na comunidade em que a empresa atua. AULAS DE 01 A 05 1.2 O que é um sistema integrado de gestão ERP? Um sistema integrado de gestão empresarial — ou ERP — é um software que gerencia as diferentes informações contábeis e fiscais de uma empresa. Ele interliga todos os setores da empresa por meio de seus módulos possibilitando, assim, executar o gerenciamento de um negócio por inteiro, apresentando-se como uma solução completa para a gestão e administração de uma empresa. Além disso, ele visa melhorar a análise de dados relativos a processos operacionais, gerenciais e administrativos, concentrando informações importantes da empresa no momento em que são solicitadas. Dentro desse sistema, todos os setores da empresa estão ligados. Isso significa dizer que a informação que é registrada na área fiscal, por exemplo, fica disponível para a visualização, por meio de um relatório, para as outras áreas da empresa. Exemplo: suponhamos que você acabou de receber uma mercadoria no estoque, e com ela chegaram a nota fiscal e o boleto para pagamento. Ao lançar o documento fiscal no sistema ERP, várias ações automáticas ocorrerão, como: o estoque será alimentado, o financeiro fará a provisão do pagamento e a contabilidade os lançamentos de compra de mercadoria. Tudo isso feito de forma automática pelo sistema. A maioria dos softwares de ERP é dividida em 3 camadas, sendo elas a aplicação, o banco de dados e o framework. Além disso, o ERP conta com 2 visões. Visão departamental Essa visão permite observar a manutenção dos processos de cada departamento em uma única tela, o que torna o manuseio mais simples e seguro para os usuários. Isso porque pessoas que não estão envolvidas com dados relacionados ao cadastro de funcionários, por exemplo, não poderão acessar tais informações. Visão por segmento A visão por segmento permite a adequação do software às particularidades departamentais e suas exigências. É, então, voltada ao atendimento das necessidades específicas de ramos de atividades. Uma clínica de odontologia, por exemplo, precisa organizar atividades de uma forma totalmente diferente de uma indústria. Em tais casos existe ainda a possibilidade de criação de módulos específicos para determinados segmentos de mercado, que são os chamados softwares de gestão vertical. Fonte: www.rcodigital.com.br 1.3 Customer Relationship Management (CRM) Customer Relationship Management (CRM) cuida da base de clientes — informações que, em muitas empresas, estão espalhadas entre planilhas, cartões e pedaços de papel. Mas existem outros para rotinas jurídicas, de contratos e documentos. São inúmeras ofertas destinadas a diferentes departamentos das empresas. Esse tipo de plataforma foca nas interações com clientes, facilitando a gestão por meio da visualização intuitiva das informações: dados, histórico de ações, estágio do funil etc. 1.4 Estrutura de um sistema de gestão integrado Em qualquer sistema de gestão, a estrutura é organizada de acordo com as categorias abaixo: • Política de administração; • Planejamento estratégico; • Implantação e operação; • Avaliação do desempenho; • Correções e melhorias; Exame crítico. Os sistemas de gestão de cada segmento apresentam suas próprias exigências específicas. No entanto, as 6 categorias elencadas acima são comuns a todos eles e podem ser tomadas como eixo central para a integração de normas. 1.5 Vantagens de um sistema de gestão • Aumenta a transparência; • Diminui os riscos de acidentes de trabalho; • Reduz a burocracia no trâmite de processos; • Aprimora o clima organizacional da empresa; • Reduz os danos causados ao meio ambiente; • Torna o negócio mais competitivo e mais próximo da excelência; • Padroniza processos em consonância aos padrões internacionais; • Possibilita um ambiente de trabalho mais seguro, agradável e produtivo; • Fortalece a percepção de marca entre o público interno e externo. 2 FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A escrituração contábil em forma digital deve ser executada em conformidade com os preceitos estabelecidos na interpretação técnica geral que trata sobre “Escrituração Contábil” (ITG 2000), conforme delimitações já descritas no presente manual. As formalidades da Escrituração Contábil Digital deverão ser observadas pelos profissionais de contabilidade quando da realização da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Em conformidade com os preceitos estabelecidos na ITG 2000 que trata sobre “Escrituração Contábil”, a escrituração contábil em forma digital deve ser executada da seguinte forma: a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. A escrituração “em forma contábil”, de que trata a alínea “b” do item anterior, deve conter, no mínimo: a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. Fonte: www.online.crcsp.org.br 2.1 Conteúdo, Lançamento Contábil, Plano de Contas e Demonstrações Contábeis O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem os fatos patrimoniais. O lançamento contábil deve ter como origem um único fato contábil e conter: a) um registro a débito e um registro a crédito; ou b) um registro a débito e vários registros a crédito; ou c) vários registros a débito e um registro a crédito; ou d) vários registros a débito e vários registros a crédito, quando relativos ao mesmo fato contábil. O plano de contas, com todas as suas contas sintéticas e analíticas, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis e é parte integrante da escrituração contábil da entidade, devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos arts. 177 a 182 da Lei n. º 6.404/76. O Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeisde encerramento de exercício devem ser inseridos no Livro Diário, completando-se com as assinaturas digitais da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado com registro ativo em Conselho Regional de Contabilidade.
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