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Vitória Monteiro - Oftalmologia Oftalmologia Anatomia → Globo ocular: tem em média 24mm Classificação ● Túnica externa ou fibrosa: córnea limbo e esclera (linha azul) ● Túnica média (úvea): íris, corpo ciliar e coroide (linha vermelha) ● Túnica interna: retina (linha amarela) Túnica externa (fibrosa) ● Córnea→ função principal de proteção do globo ocular ● É transparente e avascular mas muito inervada (mais inervada do organismo) Camadas da córnea ● Endotélio: tem função de retirar o excesso de água da córnea (através da bomba de Na e K) garantindo que a córnea seja transparente e sem edema Córnea ● Situada na túnica externa ● Tecido transparente e avascular ● Situação: polo anterior (⅙) - primeira estrutura de proteção ● Funções: proteção e óptica ● Ricamente inervado pelo N. trigêmio ○ ramo oftálmico ● Lesões da córnea: dor, fotofobia, lacrimejamento e turvação visual ● Inflamação da córnea→ ceratite ○ se ultrapassa epitélio da córnea→ cicatriz e pode ser necessário transplante de córnea Conjuntiva ● Membrana mucosa e transparente ● Dividia em conjuntiva bulbar (globo ocular) e palpebral (pálpebra) ● Abaixo da conjuntiva “parte branca do olho” - esclera ● Entre esclera e córnea: limbo - células tronco do olho importantes pra cicatrização e nutrição periférica da córnea ○ como a córnea é avascular ela precisa de nutrição do limbo, oxigênio e humor aquoso Limbo Esclera ● Conjuntivite ● Quemose - edema da conjuntiva ○ Causada pp por alergia Vitória Monteiro - Oftalmologia ● Pterígio ○ degeneração da conjuntiva que pode atingir a córnea, principal fator de risco é radiação solar Túnica média Íris ● Porção anterior da úvea ● Orifício central: pupila (entra luz) ● Função: controla a luz penetrante e dá coloração ao olho 2 músculos importantes ● Esfíncter: inervação parassimpática ○ Miose→ contrai a pupila ● Dilatador: inervação simpática ○ Midríase→ dilata pupila Entre córnea e íris→ câmara anterior ● Espaço transparente mas pode conter sangue (hifema) ou pus (hipópio)→ patologias Cristalino ● Localizado atrás da íris ● Lente biconvexa ● Ausência de vasos e nervos ● Zônula: ligamentos suspensores ● Função: acomodação = focalização dos raios luminosos sobre a retina → Catarata: opacificação do cristalino → Principal motivo: senil Zônulas - prendem cristalino aos processos ciliares ● Ruptura→ subluxação ● Deslocamento do cristalino ● Causa principal: sd de marfan Processos ciliares ● Posição intermediária da úvea ● Função: acomodação e produção de humor aquoso (epitélio) ● Acomodação: músculo ciliar ● Inervação parassimpática Humor aquoso ● Líquido claro produzido no epitélio do corpo ciliar ● Circulação: vai da câmara posterior para a anterior (onde é drenado) Vitória Monteiro - Oftalmologia ● Drenagem: canal de Schlemm ou trabeculado ● Funções: nutrição cristalino e córnea, remoção de metabólitos e manutenção da pressão ocular → Glaucoma: desequilíbrio entre produção e drenagem do humor aquoso Acomodação do cristalino ● Focar a uma distância próxima: contração do músculo ciliar, zônula relaxa e cristalino aumenta dm anteroposterior, aumentando capacidade de foco ○ perde ao longo dos anos Coróide ● Porção posterior da úvea ● Função: nutrição da retina Humor vítreo ● Gel claro e avascular:⅔ volume olho ● Composição: água (99%), colágeno e ácido hialurônico ● Membrana externa: hialóide anterior e posterior - fixação do humor vítreo ● Função: manter a forma do olho e a transparência ● Liquefação do gel e descolamento geram moscas volantes - pode ocorrer pequena ruptura da retina ○ exame de fundo de olho Túnica interna Retina ● Parte mais interna ● Faz transdução: chega impulso luminoso e é transformado em impulso nervoso até o cérebro pela retina ● Porção sensorial fotorreceptora ● Situação:⅔ posteriores ● Porção não neural: epitélio pigmentado ● Porção neural: fotorreceptores, células bipolares (1ª ordem) e células ganglionares (2ª ordem) ● Tem 10 camadas →Mácula: visão nítida, central ● Lesões na mácula diminuem visão ○ ex: toxoplasmose congênita Retina tem 2 fotorreceptores Nervo óptico ● Composto por fibras ganglionares do olho ● 5-6 cm de comprimento ● Dividido em 4 partes: porção intraocular (1mm), orbital (25mm), intracanalicular (10mm), intracraniana (16mm) Vitória Monteiro - Oftalmologia ● Só da pra ver a parte intraocular no exame de fundo de olho Estruturas acessórias do olho Órbita ● Cavidade em forma de pirâmide formada por 7 ossos: frontal, maxilar, lacrimal, palatino, zigomático, esfenóide e etmóide ● Inervação sensitiva ○ nervo trigêmeo (ramo oftálmico e maxilar) ● Irrigação: artéria oftálmica e maxilar (ramos das aa carótida interna e externa) ● Drenagem: veia oftálmica e infraorbital ○ ramos das veia jugulares interna e externa Principais forames → Consequência do rápido aumento de volume orbitário atrás do olho: Proptose - inflamação dentro da órbita, causa mais comum é Doença de Graves Sinais e sintomas da inflamação da órbita MM extra oculares ● 4 retos e 2 oblíquos ● Controlam movimentos oculares ● Embainhados por fáscias contínuas com o revestimento ocular (cápsula de Tenon) junto às inserções ● Todos os mm tem inserção no tendão anular comum (Zinn) - no ápice orbitário ○ Exceto - Oblíquo inferior tem inserção na parte anterior da órbita ● Reto medial é o mais próximo à córnea ● Estrabismo ○ Para dentro: esotropia ou estrabismo convergente ○ Para fora: exotropia ou estrabismo convergente ■ correção cirúrgica ● Inervação ○ 3º par: oculomotor: retos superior, inferior e medial + oblíquo inferior ○ 4º par (troclear): oblíquo superior ○ 6º par (abducente) : reto lateral Ex: pessoa que sofreu acidente com TCE apresenta diplopia só quando olha para lado esquerdo, o que aconteceu?→ falta abdução do olho esquerdo, reto lateral, portanto paralisia ou paresia de abdução do olho esquerdo por lesão do nervo abducente Vitória Monteiro - Oftalmologia Pálpebras ● Pedras móveis de tecido ● Pele mais fina do corpo ● Funções ○ proteção ocular ○ distribui uniformemente lágrima ○ drena lágrima ● Dividida em 2 partes ○ Lamela anterior e posterior ■ anterior: pele, m orbicular e cílios ■ posterior: tarso e conjuntiva ● Celulite: geralmente por estafilo 2 tipos ● Pré septal ○ não necessária internação ● Orbital: ultrapassa septo ○ mais grave ○ precisa ser internado ○ pode causar meningite → Pede pro paciente movimentar os olhos, se ele consegue geralmente é pré septal MM palpebrais Síndrome de Horner ● Lesão da via simpática ○ tumor de pancoast ○ trauma ○ dissecção carótida interna ● Achados: miose, ptose, anidrose e pseudo enoftalmia Paralisia facial ● Não consegue fechar os olhos adequadamente ● Prejudica função de renovação dos olhos ● Cicatrizes na córnea Glândulas palpebrais ● Zeiss: sebáceas ● Meibomius: sebáceas Vitória Monteiro - Oftalmologia ○ quando inflama: hordéolo ou terçol ○ se não resolver: calázio (granuloma remanescente), quando não tem sinal inflamatório ● Moll: sudoríparas Aparelho lacrimal ● Auxilia lágrima aos pontos lacrimais ● Drenada pelo canalículo→ Passa pelo saco lacrimal, ducto nasolacrimal e termina meato nasal inferior do nariz Dacriocistite ● Estenose saco lacrimal Dacrioadenite ● Inflamação glândulas lacrimais Semiologia ocular ● Movimentos oculares ○ a 1 metro do paciente Reflexo pupilares ● Direto ○ incide luz diretamente sobre o olho ● Indireto ○ olho contralateral ○ reflexo fotomotor e consensual Equipamento para o exame oftalmológico ● Tabela de Snellen ● 20/20 Equipamento para exame oftalmológico ● Biomicroscopia de segmento anterior e posterior ● Lâmpada de fenda ● Lentes ○ gonioscopia ● Tonômetro - pressão < 20/22 Erros de refração Refração ● Raio de luz incide na córnea, passa pelo cristalino e muda a direção ● Medida do estado óptico do olho em seu valor absoluto ● Quantidade dióptrica total - poder de convergência do olho (foco) ● Córnea tem poder de refringência: 42 dioptrias ● Cristalino: 20dioptrias ○ total = 60 dioptrias Dioptria ● Medida do poder de refração da lente ● Quanto maior o número de dioptrias, maior o desvio da luz ● N (nº de dioptrias) = 1/ F (distância focal em metros) Erros de refração ● Miopia, astigmatismo e hipermetropia ● Alterações de acomodação (presbiopia) ● Motilidade ocular ● Principais queixas relacionadas à consulta oftalmológica ● Fatores envolvidos ○ idade ○ profissão ○ perfil psicológico ○ doenças associadas ○ hereditariedade Sinais e sintomas Astenopia: sintomas inespecíficos relacionados ao cansaço visual ● Baixa acuidade visual ● Sensação de peso nos olhos ● Cansaço após esforço visual ● Dores de cabeça Vitória Monteiro - Oftalmologia ● Ardência ocular, lacrimejamento, desconfortos inespecíficos ● Visão dupla, baixo contraste Tabela de Snellen ● em pés ● 20/20 = normal ● 20/40 = pessoa só enxergou a 20 pés o que ela deveria ter lido a 40 pés→ 20/40 = 0,5 Emetropia ● Ausência do erro refrativo ● Não tem acomodação (aumenta poder de convergência) - cristalino aumenta dm anteroposterior Ametropia ● Tem algum erro refrativo ● Miopia, hipermetropia, astigmatismo Correção da hipermetropia ● Na hipermetropia o foco está atrás da retina, porque o olho é pequeno ou a córnea é plana ● Convergir/ trazer mais pra frente ○ lentes convergentes ● Às vezes ele consegue acomodar sem lente, dependendo da idade e do grau ● Idade é fator importante Correção da miopia ● O foco está antes da retina porque olho é muito grande ou córnea é muito curva ● Enxerga bem de perto e mal de longe ● Acomoda pouco ● Lentes divergentes e jogar foco pra trás Astigmatismo ● Estado refrativo do olho em que os raios de luz não alcançam nenhum ponto focal ● Mais comum - corneano→ córnea é mais curta que os meridianos ● Tratamento: lentes cilíndricas em determinado eixo Análise subjetiva ● O paciente fala qual lente está melhor Vitória Monteiro - Oftalmologia Em crianças→ retinoscopio ● Joga várias lentes no olho procurando a neutralização desse reflexo ● Uso de reflexo luminoso para medida objetiva do grau ● Ideal para crianças e pacientes pouco colaborativos ● Mede miopia, hipermetropia e astigmatismo Presbiopia ● Diminuição do poder de acomodação pela idade pois o cristalina fica mais rígido ● Lente endurecida e com a idade incapaz de mudar de forma Prescrição médica ● Grau esférico (miopia e hipermetropia)→ grau negativo ou positivo ○ graus positivos para hipermetropia ○ graus negativos para miopia ● Grau cilíndrico (astigmatismo)→ grau negativo (sempre no BR) ○ cilindro negativo ○ sempre demanda o eixo ● Adição (presbiopia)→ grau positivo (óculos bifocais ou multifocais) ● Distância naso-pupilar ● Grau para longe e para perto Corrigir erros refrativos ● óculos ● lentes de contato ● cx refrativa de laser na córnea ● lentes intra-oculares Ambliopia ● Déficit visual secundário à não estimulação ● Importante estimulação até os 7 anos de idade ● Olho normal mas que enxerga menos pois não foi estimulado no paciente quando ainda era criança ● Causas ○ estrabismo ○ privação ○ ametropia ○ anisometropia TTO ● Oclusão com tampão Doenças da córnea Anatomia ● Transparente ● Avascular ● Dm vertical: 9-11 ● Dm horizontal: 11-12 ● Formato asférico ○ face posterior mais curva ○ paralelo apenas nos 4 mm centrais ○ aumento da espessura e aplanamento na periferia ● Poder refrativo de 40-44 dioptrias Histologia ● Epitélio escamoso estratificado não queratinizado ● Membrana de Bowman: acelular com fibras colágenas ● Estroma: 90% espessura, fibras colágenas organizadas, poucos ceratócitos ● Membrana de Descemet: membrana basal produzida pelo endotélio ● Endotélio: camada única de células, manutenção da transparência e espessura Doenças da córnea ● Ceratites, ectasias e distrofias Ceratites infecciosas ● Fatores de risco ○ uso de lentes de contato, trauma, doenças de superfície,imunossupressão, DM ● dX: Clinico, bacterioscopia, cultura ● Etiologia: bacteriana, fúngica, herpética, acanthamoeba Ceratite bacteriana ● Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes ● TTO ○ colírio atb amplo espectro (quinolonas) Vitória Monteiro - Oftalmologia ○ colírio atb fortificado: aminoglicosídeo + cefalosporina ○ Doxiciclina: anti colagenolítico ○ transplante terapêutico Ceratite fúngica ● Leveduras (candida), filamentosos (fusarium, aspergillus) ● TTO ○ Candida - anfotericina B ○ Filamentosos - natamicina ○ Oral - cetoconazol/ fluconazol ○ Lavagem de câmara - injeção intra estromal ○ Evolução ruim em⅓ dos casos: transplante terapêutico Ceratite herpética ● HSV 1 e 2 ● Afeta qualquer região do olho ● Blefaroconjuntivite - replicação viral, forma primária ● Ceratite epitelial - replicação viral, lesão dendritiforme ● Estromal imune - reação imunológica ● Estromal necrotizante - imune + replicação ● Endotelite - imune ● Ceratouveíte - imune + replicação TTO ● Replicação - aciclovir terapêutico ● Mista: aciclovir terapêutico + corticoide ● Imune: corticoide + aciclovir profilático Ceratite por Acanthamoeba ● Protozoário de vida livre, solo água ● Mal uso de lentes de contato ● Ceratite de evolução lenta, tto dificil e longo ● Dor desproporcional aos achados clínicos ● TTO ○ Amebicidas (até 4 semanas): propamidina ○ Cisticidas: biguanidas e clorexidina, menos tóxicos Ceratite marginal ● Reação de hipersensibilidade contra exotoxinas estafilocócicas ● Infiltrados periféricos inflamatórios ● TTO ○ Blefarite - higiene ciliar, pomada associada ○ CTC tópico Ceratite ulcerativa periférica ● Úlcera de mooren ○ idiopática, ulceração estromal periférica circunferencial ○ 2 formas: ■ idosos- unilateral, boa resposta ao tto ■ jovens - bilateral, muito doloroso, responde mal ao tto ○ TTO: CTC, lubrificante, doxiciclina, ressecção conjuntival ● PUK ○ Moore associada a uma doença auto imune sistêmica ● Degeneração marginal de terrien ○ bilateral e assintomática ○ tto menos agressivo, cx se afinamento amplo ou perfuração Ectasias ● Ceratocone ● Degeneração marginal pelúcida ● Ceratoglobo Ceratocone ● Alterações mecânicas da córnea ● Afinamento e protrusão progressivas ● Progressão mais acentuada na infância e adolescência ● Bilateral e assimétrica ● Alterações topográficas ● Alto astigmatismo irregular e assimétrico TTO ● Óculos ● LC Vitória Monteiro - Oftalmologia ● CROSSLINKING ○ cx que aumenta estabilidade e resistência da córnea e aumenta resistência à ceratocone ● Anel intraestromal ● Transplante de córnea Degeneração marginal pelúcida ● Afinamento corneano envolvendo tipicamente a córnea inferior ● Entre 40 e 50 anos , progressiva e bilateral ● Topografia em garra de caranguejo ● TTO = ceratocone Ceratoglobo ● Condição congênita ● Extremamente rara ● Córnea inteira anormalmente fina ● Topografia com aumento generalizado da curvatura ● TTO: LC escleral, proteção, TX grande dm Distrofias ● Grupo heterogêneo de doenças não inflamatórias, geneticamente determinadas ● Restritas à córnea ● Bilaterais e simétricas ● Tem progressão lenta e não relacionada a fatores ambientas ou sistêmicos ● Acúmulo anormal de depósitos insolúveis de diferentes substâncias em diferentes camadas da córnea Sinais e sintomas ● Erosões recorrentes ● Perda visual ● Ambliopia ● Fotofobia ● Sensação de corpo estranho ● Dor ● Preocupações estéticas TTO ● Lubrificantes ● Lente terapêutica ● PTK ● Hipertônicos ● TTO definitivo→ TX de córnea →Meesman: membrana basal epitelial, MAP-DOT-FINGERPRINT, erosões recorrentes → Granular: depósitos hialinos →Macular: depósito de proteoglicanos → Lattice: depósito amilóide → FUCHS: perda acelerada de células endoteliais → CHED: perda congênita Catarata ● Maior causa de cegueira reversível ● Maioria tem relação com a idade→ sênil ● Indicação cx depende do paciente Cristalino ● Lente transparente que quando fica “Branca” é a catarata ● 4ª semana→ sulco óptico ● invaginação do neuroectoderma→ calice óptico ● Invaginação da ectoderma superficial→ vesícula cristaliniana● Cristalino→ origem do ectoderma superficial ● Células migram pro anterior preenchendo a vesícula cristaliniana e formam as suturas embrionárias Anatomia ● Lente biconvexa de 21 dioptrias ● Cápsula ○ anterior: 13 microns ○ posterior: 14 microns ● Peso: 250 mg no adulto Fisiologia ● Tecido que precisa funcionar como uma lente ● Não tem vaso sanguíneo→ precisa ser transparente ○ fibras anucleadas→ não tem cromatina → não tem pigmento ○ avascular/sem inervação ○ organização das fibras ● Nutrição→ vem do humor aquosos ○ crescimento → células epiteliais Biomicroscopia ● Posição Vitória Monteiro - Oftalmologia ● Morfologia ● Textura Acomodação ● 2 lentes no olho→ córnea e cristalino ● movimento do cristalina podem aumentar poder dióptrico para enxergar de perto ○ Dioptria = 1/ foco ● Contração do mm ciliar→ relaxa fibra da zônula → aumenta espessura do cristalino→ aumenta dioptria ● Nunca para de crescer→ vai ficando mais rigido → dificuldade para ver de perto Classificação 1. Nuclear ou senil 2. Cortical 3. Mista 4. Subcapsular posterior a. geralmente pode aparecer em jovem por predisposição genética por usar corticoide oral 5. Madura (branca ou rubra) 6. Hipermadura→ duras 7. Morganiana→ hipermadura que se liquefaz 8. Traumática a. forma desenho de pétala 9. Árvore de natal a. mais comum em DM AFECÇÕES CONGÊNITAS ● Sd de alport ○ nefrite hematúria ○ surdez neuro-sensorial catarata congênita ● Sd de marfan ○ catarata congênita/ subluxação ● Microesferofacia ● Colobomas ● Catarata→ relação com rubéola congênita e outras infecções ● Subluxações TTO ● Só cx resolve ● Facoemulsificação com implante de lente intraocular ● “caneta que vibra” ● quebra e aspira o cristalino ● “FACO + LIO”