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www.iprovida.org.br 
 
 
MATERIAL TEXTUAL 
 
 
IPV Trânsito 
Atualização para Condutores de Veículo 
de Transporte de Emergência 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
1 
 
 
 
 
 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE 
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
A-TVE 
 
Em consonância com a resolução Contran n° 789 de 18/06/2020. 
 
 
 
 
Liliam Fernanda Pereira Lopes 
Paulo César Borges de Oliveira Jr 
 
 
Rio de Janeiro 
 
 
2022 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
2 
 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
3 
 
CRÉDITOS 
Instituto Pró-Vida – CNPJ: 16.656.254/0001-00 
Projeto IPV trânsito 
 
Equipe Executiva Equipe técnica 
 
Diretor-Presidente 
Eduardo Vasconcelos Magalhães 
Secretária 
Maria Eduarda Martins Magalhães 
Tesoureiro 
Solayne Carolline Martins Magalhães 
 
Conselho Deliberativo 
Douglas dos Santos Monteiro 
Eduardo Vasconcelos Magalhaes Jr 
Laudecir de Souza Oliveira 
 
Conselho Fiscal 
Júlio de Souza Oliveira 
Rita Sonia Martins Costa 
Milene Maciel de Oliveira 
 
 
Pedagogia 
Liliam Fernanda Pereira Lopes 
Médico 
Jorge Lucena 
Psicólogo 
Clarice Nascimento 
Engenheiro 
Isaias da Cruz Costa 
Revisor Ortográfico 
Patrícia Cunha Fernandes Lima 
Instrutor 
Luís Jorge Mendes Da Silva Junior 
Advogado 
Rafael Alves De Oliveira 
Apoio 
Amanda G. L. Almeida 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
 
Índices para catalogo sistemático: 
1. Condutores de veículos de transporte de emergência : Formação 371.872 
Aline Graziele Benitez – Bibliotecária – CRB-1/3129 
 
 
Lopes, Liliam Fernanda Pereira 
IPV trânsito : curso de transporte de emergência 
[livro eletrônico] : material textual / Liliam Fernanda Pereira 
Lopes, Paulo César Borges de Oliveira Junior. -- 1. ed. -- Rio 
de Janeiro : Instituto Pro-Vida, 2022. 
PDF. 
 
Bibliografia. 
ISBN 978-65-80378-02-9 
 
1. Segurança no trânsito 2. Segurança no trânsito - 
Manuais, guias, etc. 3. Trânsito – Leis e legislação de trânsito 
- Brasil 4. Trânsito - Regras de circulação 5. Transporte de 
emergências - Manuais, guias, etc. I. Oliveira Junior, Paulo 
César Borges de Oliveira. II. Título. 
 
22-128914 CDD-371.382 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO .........................................................................................................10 
Categorias de habilitação e suas relações com os veículos conduzidos .................14 
Documentação exigida para condutor e veículo ...........................................................22 
Sinalização viária .....................................................................................................................28 
Infrações, crimes de trânsito e penalidades .....................................................................36 
Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação. ...........................59 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE TRÂNSITO..................................................................................122 
Transporte De Emergência ..................................................................................................122 
Legislação Específica ...........................................................................................................122 
Responsabilidade do Condutor Do Veículo De Emergência .......................................139 
Questionário: Legislação Específica ..................................................................................142 
DIREÇÃO DEFENSIVA .................................................................................................................152 
Acidente evitável e acidente inevitável ..........................................................................157 
Como ultrapassar e ser ultrapassado: a ultrapassagem segundo o código de 
trânsito brasileiro ....................................................................................................................160 
O acidente de difícil identificação da causa .................................................................165 
Como evitar acidentes com outros veículos ...................................................................166 
Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito ..................172 
A importância de ver e ser visto.........................................................................................177 
A importância do comportamento seguro na condução de veículos .....................181 
Comportamento seguro e comportamento de risco ....................................................185 
Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de 
bebida alcoólica e substâncias psicoativas ...................................................................197 
QUESTIONÁRIO: Direção Defensiva....................................................................................203 
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ..........................................................................................233 
Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros .......235 
Comportamento Solidário no Trânsito ...............................................................................239 
Responsabilidade do Condutor em Relação aos Demais Atores do Processo de 
Circulação...............................................................................................................................243 
Respeito Às Normas Estabelecidas Para Segurança No Trânsito ................................245 
Papel dos Agentes de Fiscalização de Trânsito ..............................................................253 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
6 
 
Atendimento Às Diferenças E Especificidades Dos Usuários........................................255 
Características Dos Usuários De Veículos De Emergência...........................................267 
Cuidados Especiais E Atenção Que Devem Ser Dispensados Aos Passageiros E Aos 
Outros Atores Do Trânsito, Na Condução De Veículos De Emergência ....................270 
Questionário: Relacionamento Interpessoal ...................................................................282 
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO 
SOCIAL .........................................................................................................................................301 
Noções De Primeiros Socorros ............................................................................................301 
Sinalizando o Local................................................................................................................304 
Acionando Recursos (Bombeiros, Polícia, Ambulância E Outros) ..............................308 
Cuidados Com A Vítima.......................................................................................................309 
Verificação das Condições Gerais....................................................................................310 
Regulamentação Do CONAMA Sobre Poluição Ambiental Causada Por Veículos
 ...................................................................................................................................................318 
Emissão de gases e partículas ............................................................................................321Emissão de Ruídos sonoros ..................................................................................................321 
Manutenção Preventiva Do Veículo Para Preservação Do Meio Ambiente ............322 
O Indivíduo, O Grupo E A Sociedade ...............................................................................323 
Relacionamento Interpessoal .............................................................................................326 
O Indivíduo Como Cidadão ................................................................................................329 
A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.............................................330 
Prevenção de incêndio ........................................................................................................334 
QUESTIONÁRIO: Primeiros Socorros ....................................................................................348 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................370 
 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
7 
 
INTRODUÇÃO 
 
O curso de Atualização para Condutores de Veículo de Transporte de 
Emergência tem como objetivo preparar condutor de trânsito para conduzir 
ambulâncias e veículos de emergência com segurança. 
 
O curso Atualização para Condutores de Veículo de Transporte de 
Emergência é disciplinado pela resolução 789/20 do CONTRAN (antiga 
resolução 168/04). O profissional para atuar neste ramo de transporte precisa 
estar preparado pois transportar vidas exige muita responsabilidade. 
 
Para fazer o curso, é necessário que o condutor atenda os seguintes requisitos: 
 
▪ Ser maior de 21 anos. 
▪ Estar habilitado em uma das categorias A, B, C, D ou E. 
▪ Possuir o curso de Condutores de Veículos de Transporte de Emergência. 
 
O curso tem duração de 16 h/a sendo dividido em 4 (quatro) módulos: 
 Legislação de trânsito (03 horas); 
 Direção defensiva (05 horas); 
 Noções de primeiros socorros, meio ambiente e convívio social no 
trânsito (03 horas); e 
 Relacionamento interpessoal (05 horas). 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
8 
 
 
 
Curso Atualização para Condutores de Veículo de Transporte de 
Emergência 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
MÓDULO I 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
10 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
Neste módulo o aluno terá o aprendizado da Legislação de Trânsito, hoje 
regido pelo Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que é o documento legal que 
dispõe as determinações que regem o trânsito nacional em todas as suas 
nuances. 
 
Motoristas, pedestres, agentes de trânsito, especialistas da área e até mesmo 
engenheiros civis de obras urbanas devem ter ciência das normas que o CTB 
prevê. 
 
Isso porque, seu desconhecimento, traz um risco para a prática de alguma 
transgressão no trânsito, por descuido, negligência ou falta de conhecimento 
das boas práticas e condutas. 
 
Antes de ser criado o CTB, o documento regulamentador do trânsito no Brasil 
era o Código Nacional de Trânsito (CNT). A alteração ocorreu em 1997, dando 
lugar às normas descritas no CTB, através da Lei nº 9.503/97, com atualizações 
para o momento atual. 
 
Sua composição é feita 341 artigos que regem a utilização e circulação das 
vias terrestres de normas de conduta, direitos, regras para a habilitação de 
condutores, infrações, boas práticas e penalidades aplicadas frente às 
infrações cometidas no trânsito. 
 
Destaque-se, porém, que sua finalidade principal a ser atingida é trazer a 
SEGURANÇA para todos os participantes do sistema de trânsito, evitando 
assim acidentes e eventos que causem prejuízo ou impacto para alguém. 
 
Segue artigo 1º, traz exatamente qual sua principal funcionalidade e a 
definição ideal para trânsito, objeto do nosso estudo: 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
11 
 
 
“Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do 
território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.” 
 “§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, 
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, 
para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de 
carga ou descarga.” 
 
Apesar de ser um documento bem completo, ainda há detalhes e certas 
informações que poderão ser localizadas pelo Conselho Nacional de Trânsito 
(CONTRAN), órgão máximo normativo coordenador do Sistema Nacional de 
Trânsito. As disposições do Contran complementam vários artigos presentes no 
CTB. 
 
A importância deste documento é tão grande, que das 45 horas de aulas 
teóricas que o candidato a novo condutor habilitado de automóvel precisa 
cumprir na autoescola, 18 horas são de conteúdo sobre a legislação de 
trânsito. 
 
Para melhor conhecer este documento tão completo, vamos deixar abaixo, 
um resumo de cada um dos seus 20 capítulos com o resumo das suas 
finalidades: 
 
Capítulo I– Disposições Preliminares: Conceitos bases da lei. 
Capítulo II– Do Sistema Nacional de Trânsito: composto por duas seções, uma 
que define e estabelece os objetivos do Sistema Nacional de Trânsito e outra 
que detalha a sua composição e as competências de seus órgãos. 
Capítulo III– Das Normas Gerais de Circulação e Conduta: sessão orientadora 
para o comportamento dos motoristas (por exemplo, como deve ser feita uma 
manobra). 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
12 
 
Capítulo III-A– Da Condução de Veículos por Motoristas Profissionais: São 
regras especiais para os motoristas profissionais de transporte coletivo de 
passageiros ou de cargas. 
Capítulo IV– Dos Pedestres e Condutores de Veículos Não Motorizados: Normas 
para os pedestres e ciclistas. 
Capítulo V– Do Cidadão: direito do cidadão a solicitar melhorias na 
infraestrutura ou normas de trânsito. 
Capítulo VI– Da Educação Para o Trânsito: direitos e obrigações aos órgãos de 
trânsito. 
Capítulo VII– Da Sinalização de Trânsito: as principais regras sobre placas, 
equipamentos e pinturas na via são definidas pelo Contran. 
Capítulo VIII– Da Engenharia de Tráfego, da Operação, da Fiscalização e do 
Policiamento Ostensivo de Trânsito. A maioria das normas quanto a essas 
ações são estabelecidas pelo Contran. 
Capítulo IX– Dos Veículos: dividido em três sessões, versa sobre identificação, 
tipo e segurança dos veículos, bem como sua identificação. 
Capítulo X– Dos Veículos em Circulação Internacional: versa sobre a 
circulação de veículo em território nacional (independentemente de sua 
origem) e entrada e saída temporária ou definitiva de veículos no país. 
Capítulo XI– Do Registro de Veículos: Regulamenta e traz os requisitos de 
registro dos veículos que circulam em território nacional. 
Capítulo XII– Do Licenciamento: Regulamenta e traz os requisitos do 
licenciamento dos veículos que circulam em território nacional. 
Capítulo XIII– Da Condução de Escolares: Regras para os veículos que realizam 
a condução de crianças e adolescentes escolares. Capítulo especial, com 
alto foco em normas de segurança. 
Capítulo XIII-A– Da Condução de Moto-Frete: Ele versa sobre os requisitos para 
o exercício legal dessa atividade. 
Capítulo XIV– Da Habilitação: Complementado as resoluções do Contran, 
dispõe sobre as regras de um condutor habilitado devidamente, desde a 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
13 
 
retirada da habilitação, até a sua renovação, com penalidades para quem 
estiver comeste registro irregular. 
Capítulo XV– Das Infrações: Detalhamento nos artigos as infrações de trânsito 
e suas respectivas penalidades. 
Capítulo XVI– Das Penalidades: Descrição e detalhamento das multas 
pecuniária de trânsito. 
Capítulo XVII– Das Medidas Administrativas: Descrição e detalhamento das 
medidas administrativas que complementam as penalidades. 
Capítulo XVIII– Do Processo Administrativo: Regulamenta o processo 
administrativo para autuação a um infrator, com as regras da lavratura do 
auto de infração e o julgamento das autuações. 
Capítulo XIX– Dos Crimes de Trânsito: Traz a diferença entre infração e crime 
de trânsito, seu detalhamento e elenca as penalidades e os trâmites judiciais. 
Capítulo XX– Disposições Finais e Transitórias: Versa sobre prazos para 
resoluções do Contran, direcionamento de receitas de multas e outros 
detalhes de interesse apenas dos órgãos de trânsito. 
 
De posse desse conhecimento, neste módulo será possível entender a fundo 
as seguintes determinações do CTB, que são: 
✓ Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos; 
✓ Documentação exigida para condutor e veículo; 
✓ Sinalização viária; 
✓ Infrações, crimes de trânsito e penalidades; 
✓ Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação. 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
14 
 
Categorias de habilitação e suas relações com os veículos conduzidos 
 
Conceituando, a habilitação de trânsito é a permissão para que um cidadão 
conduza automóvel de modo regular. Para obtê-la é preciso cumprir carga 
horária de aulas e prova escrita e prática. 
 
O número da habilitação vem descrito na Carteira Nacional de Habilitação 
(CNH), que precisa estar regular, para conduzir um veículo no território 
nacional. 
 
Fonte: :: DETRAN-SP :: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE SÃO PAULO 
 
Os requisitos básicos para se obter a CNH, segundo o código de trânsito são: 
❖ Saber ler e escrever; 
❖ Ter mais de 18 anos; 
❖ Possuir Carteira de Identidade ou outro documento equivalente; 
❖ Ser aprovado em todos os testes do processo de habilitação – que 
conta com exame físico, psicotécnico, prova teórica e prova prática. 
 
https://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/cidadao/habilitacao/fichaservico/CNH/
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
15 
 
Após aprovação no processo para obter a habilitação, antes de receber a 
CNH, o cidadão irá receber a Permissão Para Dirigir (PPD), que é uma carteira 
provisória, com validade de um ano. Ela tem o objetivo de testar os novos 
motoristas, referente a sua conduta de trânsito. Se durante este período não 
houver nenhuma infração ou crime, a CNH definitiva é emitida. 
 
Durante o período de teste, do motorista com a PPD, o condutor não pode: 
✓ Somar mais de 20 pontos; 
✓ Ter reincidência em uma infração média; 
✓ Cometer uma infração grave ou gravíssima. 
 
Procedimentos necessários para tirar sua primeira habilitação 
 
É necessário que você realize uma série de procedimentos, sendo eles: 
• Avaliação Psicológica; 
• Exames de Aptidão Física e Mental; 
• Curso Teórico-Técnico; 
• Exame Teórico-Técnico; 
• Curso de Prática de Direção Veicular; 
• Exame de Prática de Direção Veicular. 
 
Avaliação Psicológica e Exames de Aptidão Física e Mental 
 
É feito através de profissionais habilitados e autorizados para a realização 
das avaliações. Esses profissionais serão informados pelo DETRAN de cada 
estado. 
 
Curso Teórico-Técnico 
Esse curso abrange diferentes assuntos: 
• Legislação de Trânsito; 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
16 
 
• Direção defensiva para veículos de duas ou mais rodas; 
• Noções de primeiros socorros; 
• Noções de proteção e respeito ao meio ambiente e de convívio 
social no trânsito; 
• Noções sobre o funcionamento do veículo de duas e quatro rodas. 
 
Exame Teórico-Técnico 
O Exame Teórico-Técnico tem 30 questões e, para ser aprovado, o candidato 
precisa acertar um mínimo de 70%, ou seja, o equivalente a 21 questões. 
 
Exame de Prática de Direção Veicular 
Após a realização do Curso de Prática de Direção Veicular, o CFC (Centro de 
Formação de Condutores) realizará o agendamento do seu exame. 
 
Somente após passar por todos esses procedimentos, e ser aprovado nos 
mesmos é que você poderá obter a sua permissão para dirigir e, 
posteriormente, a sua CNH definitiva. 
 
 
 
 
CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO 
 
Para iniciarmos esse tópico sobre categorias de habilitação, faz-se necessário 
demonstrar o que diz o Código de Trânsito Brasileiro, sobre o assunto. Mais 
precisamente em seus Arts.143, 144 e 145: 
 
Quem estiver impedido de obter a Carteira Nacional de 
Habilitação Definitiva (CNH) precisará realizar todo o processo 
novamente para poder adquirir a mesma. 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
17 
 
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, 
obedecida a seguinte gradação: 
I. Categoria A- condutor de veículo motorizado de duas ou três 
rodas, com ou sem carro lateral; 
II. Categoria B- condutor de veículo motorizado, não abrangido 
pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e 
quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito 
lugares, excluído o do motorista; 
III. Categoria C- condutor de veículo motorizado utilizado em 
transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e 
quinhentos quilogramas; 
IV. Categoria D- condutor de veículo motorizado utilizado no 
transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, 
excluído o do motorista; 
V. Categoria E- condutor de combinação de veículos em que a 
unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja 
unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada 
tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, 
ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. 
 
Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o 
equipamento automotor destinado à movimentação de cargas 
ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de 
construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via 
pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E. 
 
Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir 
veículo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de 
emergência ou de produto perigoso, o candidato deverá 
preencher os seguintes requisitos: 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
18 
 
I. ser maior de vinte e um anos; 
II. estar habilitado: 
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um 
ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na 
categoria D; e 
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender 
habilitar-se na categoria E; 
III. não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou 
ser reincidente em infrações médias durante os últimos doze 
meses; 
IV. ser aprovado em curso especializado e em curso de 
treinamento de prática veicular em situação de risco, nos 
termos da normatização do CONTRAN. 
 
Agora que já temos conhecimento da legislação sobre as Categorias de 
Habilitação, vamos falar um pouco sobre elas. 
 
Quando falamos em categorias de Habilitação (CNH) devemos destacar que 
cada uma possui a sua peculiaridade e, dentro disso, diferem-se 
principalmente pelo peso do veículo que está sendo conduzido, além de 
outras especificidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
19 
 
Dessa forma, o Detran categoriza as Habilitações da seguinte forma: 
 
CATEGORIA 
A 
CATEGORIA 
B 
CATEGORIA 
C 
CATEGORIA 
D 
CATEGORIA 
E 
Motos 
Carrosde 
Passeio 
Veículos com 
carga acima 
de 3,5T 
Veículos com 
mais de 8 
Passageiros 
Veículos com 
unidade 
acoplada 
acima de 6T 
 
 
 
 
Categoria “A” – Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com 
ou sem carro lateral. EX: Triciclo, moto, motoneta. 
 
Categoria “B” – Condutor de veículo motorizado, que não foi incluído pela 
Categoria “A”, e que o peso bruto total não exceda a 3.500 kg e sua lotação 
não exceda 8 lugares, excluindo desse total o motorista. Ex: Automóvel, 
picape, van e SUV. 
 
Categoria “C” – Condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de 
carga com peso acima de 3.500Kg. Ex: Van de carga, caminhão, 
caminhonete. 
 
Categoria “D” – Condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a 8 lugares, excluído o do motorista. Ex: 
Van de passageiros, ônibus e micro-ônibus. 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
20 
 
Categoria “E” – Condutor de combinação de veículos em que a unidade 
tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, 
reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg ou mais de peso 
bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 lugares. Ex: Caminhão tracionado 
(duas carretas), ônibus articulado, automóvel tracionado (trailer). 
 
Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) - Além dessas principais 
Categorias de Habilitação, ainda temos a Autorização para conduzir 
Ciclomotor, a ACC. Essa autorização permite a condução de ciclomotor de 
duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja 
cilindrada não exceda 50 cm³ (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade 
máxima de fabricação não exceda a 50 Km/h. 
 
Cabe ressaltar que essa autorização tem exigências menores que para a 
retirada de uma Habilitação das Categorias A e B e que tem prazo de 
validade de apenas 12 meses. 
 
Nesse momento se faz importante destacar a diferença entre ciclomotor, 
motoneta, motocicleta, triciclo e quadriciclo para que não restem dúvidas 
quanto aos mesmos: 
 
Ciclomotor: Ciclo motorizado de 2 ou 3 rodas, cuja cilindrada não exceda a 
50cm³ de diâmetro e velocidade máxima de 50 km/h. 
 
Motoneta: Veículo automotor de 2 rodas conduzido por condutor em posição 
sentada. 
 
Motocicleta: Veículo automotor de 2 rodas conduzido por condutor em 
posição montada. 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
21 
 
Triciclo: Veículo com estrutura mecânica similar às motocicletas, dotado de 3 
rodas dispostas simetricamente, com motor de propulsão com cilindrada 
superior a 50cm³, conduzido por condutor em posição montada ou sentada. 
 
Quadriciclo: Veículo automotor com estrutura mecânica similar às 
motocicletas, possuindo eixo dianteiro e traseiro, dotado de 4 rodas, com 
massa em ordem de marcha não superior a 400kg - ou 550kg no caso do 
veículo destinado ao transporte de cargas - e potência máxima não superior 
a 15kW. 
 
MUDANÇA DE CATEGORIA 
 
Além do tempo mínimo para a mudança de categoria, é preciso atender 
requisitos específicos para cada uma, conforme a legislação vigente. 
Portanto, para mudança de categoria, existem algumas regras que devem 
ser atentadas e respeitadas. 
 
A principal delas – sem ela não tem como realizar nenhum tipo de mudança 
- é ter uma Habilitação em situação regular. Além disso, também é solicitado 
um exame toxicológico para que o processo de mudança de Categoria seja 
aberto. No mais, teremos as seguintes especificidades: 
• Para habilitação na Categoria C, não ter cometido nenhuma 
infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações 
médias, durante os últimos 12 meses. 
• Para habilitação nas Categorias D e E, não ter cometido mais de uma 
infração gravíssima nos últimos 12 meses. 
• Estar habilitado no mínimo há: 
o 1 ano na Categoria B (para a categoria C). 
o 2 anos na Categoria B ou há 1 ano na categoria C (para a 
categoria D). 
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o 1 ano na Categoria C (para a categoria E). 
o 1 ano na Categoria D, caso a tenha obtido a partir da B (para a 
categoria E). 
o Ter 21 anos (para as categorias D e E). 
 
• O motorista que obteve a Categoria D a partir da C pode solicitar a 
E imediatamente. 
• O motorista que obteve a ACC pode solicitar a categoria A 
imediatamente. 
 
 
Documentação exigida para condutor e veículo 
 
O Art. 232, do código de Trânsito Brasileiro prevê uma infração leve (3 pontos), 
sob penalidade de multa (R$ 88,38), para quem estiver conduzindo um veículo 
sem o porte da documentação obrigatória, bem como a retenção do mesmo 
até a apresentação do documento: 
 
“Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte 
obrigatório referidos neste Código: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação 
do documento.” 
 
De uma maneira geral, existem apenas 2 documentos que são tidos como 
obrigatórios: O Certificado de Licenciamento Anual (Art. 133) e a Carteira 
Nacional de Habilitação (CNH) ou Permissão para Dirigir (Art. 159, § 1º). 
 
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Portanto, desde a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito de nº. 205/06 
que não se exige mais o porte dos comprovantes de pagamento do IPVA e 
do DPVAT. 
 
Assim sendo, pode-se verificar que, com o passar dos anos, a legislação vem 
sendo modificada e, dentre essas modificações, destaca-se a inclusão de 
soluções tecnológicas que facilitam o dia a dia do motorista e das 
autoridades. 
 
Um bom exemplo disso é o CRLV-e, que é a “junção” do CRV e do CLA no 
meio digital. E, por isso, em que pese a exigência constante na Resolução n.º 
205/06, de que os originais dos mesmos devem ser portados pelo condutor, 
agora isso pode ser feito de forma digital, através do CRLV-e. 
Dito isto, vamos agora falar um pouco sobre cada um deles: 
 
Documento de habilitação: 
 
De acordo com o art. 159 do CTB, a Carteira Nacional de Habilitação, 
expedida em modelo único e de acordo com as especificações do Conselho 
Nacional de Trânsito, atendidos os pré-requisitos estabelecidos no Código de 
Trânsito Brasileiro, conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, terá fé 
pública e equivalerá a documento de identidade em todo o território 
nacional, sendo obrigatório o seu porte quando o condutor estiver à direção 
do veículo. 
 
Cabe destacar ainda que o condutor deve portar o documento original e 
válido. Caso contrário, sofrerá as sanções previstas em lei, salvo em caso de 
dispensa se, quando do momento da fiscalização, for possível ter acesso ao 
sistema informatizado para verificar se o condutor está habilitado. Essa 
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mudança entrou em vigor em 12 de abril de 2021 com a alteração feita no 
Art. 159 do CTB, pela Lei nº 14.071/20. 
 
“Art. 159 - A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio 
físico e/ou digital, à escolha do condutor, em modelo único e de 
acordo com as especificações do Contran, atendidos os pré-
requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia, 
identificação e número de inscrição no Cadastro de Pessoas 
Físicas (CPF) do condutor, terá fé pública e equivalerá a 
documento de identidade em todo o território nacional. 
(Redação do caput dada pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir 
de 12ABR21). 
§ 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira 
Nacional de Habilitação quando o condutor estiver à direção do 
veículo. 
§ 1º-A O porte do documento de habilitação será dispensado 
quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao 
sistema informatizado para verificar se o condutor está habilitado.(§ 1º-A incluído pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 
12ABR21)” 
 
CNH-e: 
 
É a Carteira Nacional de Habilitação de forma eletrônica, que está prevista 
na Resolução nº 684/17 e que permite aos condutores que utilizem a mesma, 
através de um aplicativo, que deve ser instalado no telefone móvel, e confere 
a ela a mesma validade do documento físico (CNH), podendo, portanto, ser 
apresentado a uma autoridade fiscalizador dessa forma. 
 
 
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Documentação do Veículo – CRV e CRLV: 
 
Conforme disposto no Art. 133 do CTB, alterado pela Lei nº 13.281/16, e 
conforme já dito anteriormente, o porte do mesmo é obrigatório. Senão 
vejamos: 
 
“Art. 133 – É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento 
Anual. 
Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento 
da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema 
informatizado para verificar se o veículo está licenciado. (Incluído 
pela Lei nº 13.281, de 2016).” 
 
Entretanto, com a inclusão do Parágrafo Único é possível não estar do porte 
do mesmo se, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido 
sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. Caso 
contrário, o não porte do CRV ou CRLV resultará em infração de trânsito do 
artigo 232 do CTB, sujeita à multa, de natureza leve, e retenção do veículo até 
apresentação do mesmo. 
 
CRLV-e: 
 
Desde 08 de maio de 2020, a emissão do licenciamento anual (CRLV) é digital 
(CRLV-e). E o procedimento para obtenção do mesmo é simples, bastando o 
pagamento da taxa de licenciamento no sistema bancário. 
 
Dessa forma, é importante ressaltar que o CRLV-e só será expedido após a 
quitação de todos os débitos relativos ao veículo (tributos, encargos, multas 
de trânsito e ambientais), ficando o DENATRAN responsável por disponibilizar 
um sistema eletrônico para validação do CRLV-e. 
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Documentação Complementar Para Casos Especiais 
 
Como já dito, apenas a CNH e o CRLV são documentos obrigatórios para 
condução de um veículo. Entretanto existem exceções a isso, em casos 
especiais onde o motorista deve apresentar uma documentação 
complementar, são elas: 
 
Aprendizagem de Direção Veicular (LADV) 
 
Deve ser apresentada por pessoas que estão aprendendo a dirigir, de acordo 
com a Resolução 168/04 do CONATRAN. 
 
“Art. 8º - Para a Prática de Direção Veicular, o candidato deverá 
estar acompanhado por um Instrutor de Prática de Direção 
Veicular e portar a Licença para Aprendizagem de Direção 
Veicular – LADV expedida pelo órgão ou entidade executivos de 
trânsito do Estado ou do Distrito Federal… 
(…) A LADV será expedida mediante a solicitação do candidato 
ou do CFC ao qual o mesmo esteja vinculado para a formação 
de prática de direção veicular e somente produzirá os seus efeitos 
legais quando apresentada no original, acompanhada de um 
documento de identidade e na Unidade da Federação em que 
tenha sido expedida.” 
 
Comprovação de aprovação em curso especializado 
 
Conforme disposto na Resolução 205/06, do CONATRAN, o motorista de 
transporte coletivos (ônibus escolar, ambulância e outros) portadores da CNH 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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de Categoria D ou E, precisam realizar um curso especializado de prática 
veicular em situações de risco. 
 
“Art. 2º - Sempre que for obrigatória a aprovação em curso 
especializado, o condutor deverá portar sua comprovação até 
que essa informação seja registrada no RENACH e incluída, em 
campo específico da CNH, nos termos do § 4º do Art. 33 da 
Resolução do Contran n.º 168/2004.” 
 
Autorização para condução de veículos comerciais de carga 
 
Se o motorista não for o proprietário que está conduzindo o mesmo deve 
apresentar a devida autorização para conduzi-lo que pode ser fornecida pelo 
seu contratante ou proprietário original do veículo, conforme disposto no Art. 
8 da Lei Complementar nº 121/06: 
 
“Art. 8º - Todo condutor de veículo comercial de carga deverá 
portar, quando este não for de sua propriedade, autorização 
para conduzi-lo fornecida pelo seu proprietário ou arrendatário. 
§ 1º A autorização para conduzir o veículo, de que trata este 
artigo, é de porte obrigatório e será exigida pela fiscalização de 
trânsito, podendo relacionar um ou mais condutores para vários 
veículos, de acordo com as necessidades do serviço e de 
operação da frota. 
§ 2º A infração pelo descumprimento do que dispõe este artigo 
será punida com as penalidades previstas no art. 232 da Lei no 
9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito 
Brasileiro.” 
 
 
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28 
 
Sinalização viária 
 
Se formos até o dicionário para buscarmos o significado de sinalização, 
teremos como significado que é o “conjunto dos sinais (luminosos, visuais, 
acústicos) utilizados como meio de comunicação”. Já quando nos referimos 
a palavra viária, a mesma é colocada como um complemento para 
identificarmos a simbolização exclusiva da utilização em rodovias e áreas de 
circulação de veículos. 
 
Dessa forma, a sinalização viária é o nome dado ao conjunto de símbolos (de 
vários formatos), que tem a função de organizar o trânsito em todo o mundo. 
Alguns desses símbolos são comumente utilizados em todos os países. 
 
A sinalização viária surgiu como uma forma de melhorar o trânsito viário para 
as empresas e estruturas que são internacionais, bem como para os turistas 
que viajavam entre países, durante a Convenção de Viena, em 8 de 
novembro de 1968. 
 
Dito isto, e levando-se em conta que também existem símbolos que são 
específicos de um país ou uma região, variando de acordo com a legislação 
local e sua necessidade, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto. 
 
Tipos de sinalizações viárias 
 
Quando falamos em sinalizações viárias, podemos classificá-las em 6 tipos: 
• sinalização horizontal; 
• sinalização vertical; 
• sinalização gestual; 
• sinalização sonora; 
• sinalização luminosa; 
• dispositivos auxiliares. 
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29 
 
 
Dito isto, seguiremos essa aula falando uma pouco sobre cada uma delas e 
demonstrando, através de imagens, os exemplos de placas, de gestos e outros 
tipos de sinalizações. 
 
Sinalização Horizontal 
 
Esse tipo de sinalização utiliza-se de símbolos, legendas, linhas e marcações 
no pavimento. É a famosa sinalização “do chão” como a faixa de pedestre, 
as demarcações de espaços de estacionamento, as demarcações das vias, 
dentre outras. 
 
Seu objetivo é organizar o fluxo de carros e pedestres nas vias e rodovias, 
controlando e orientando a utilização das mesmas. Ela define quem pode ir 
em qual sentido, onde é possível fazer ultrapassagens, em que situações o 
pedestre pode atravessar a rua, que via é de mão única e qual não é, por 
exemplo. 
 
A sinalização horizontal é classificada em: 
• Marcas Longitudinais - separam e ordenam as correntes de tráfego, 
definindo a parte da pista destinada normalmente à circulação de 
veículos, a sua divisão em faixas, a separação de fluxos opostos, faixas 
de uso exclusivo de um tipo de veículo, reversíveis, além de estabelecer 
as regras de ultrapassagem e transposição. 
 
• Marcas Transversais - ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e 
os harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos 
pedestres, assim como informam os condutores sobre a necessidade de 
reduzir a velocidade e indicam travessia de pedestres e posições de 
parada. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTEDE EMERGÊNCIA 
 
 
30 
 
 
• Marcas de Canalização - orientam os fluxos de tráfego em uma via, 
direcionando a circulação de veículos. Regulamentam as áreas de 
pavimento não utilizáveis. 
 
• Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada - 
delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou 
regulamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando 
associadas à sinalização vertical de regulamentação. Em casos 
específicos, têm poder de regulamentação. 
 
• Inscrições no pavimento - melhoram a percepção do condutor quanto 
às condições de operação da via, permitindo-lhe tomar decisões 
adequadas, em tempo apropriado, para as situações que se lhe 
apresentarem. Assim sendo, podemos dizer que essa sinalização se faz 
necessária para estabelecer uma estrutura básica de informações da 
rua. 
 
Sinalização Vertical 
 
Assim como a horizontal, a vertical utiliza-se de símbolos e legendas para 
comunicar-se com os usuários. Elas estão fixadas, através de placas, em postes 
ao lado das pistas ou suspensas. 
 
Suas funções são: 
• Informar sobre as obrigações, limitações, proibições ou restrições que 
regulamentam o uso da via; 
• Advertir sobre os riscos ou mudanças de condições da via, presença 
de escolas, passagem de pedestres ou travessias urbanas; 
• Indicar direções, distâncias, serviços e pontos de interesse; 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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• Educar. 
 
Portanto, podemos dividir as sinalizações viárias verticais em três objetivos 
básicos: 
• Regulamentação; 
• Indicação; e 
• Advertência. 
 
Placas de regulamentação 
 
Sua função é de regulamentar determinadas condições de trânsito. Sua 
estrutura é branca com contorno vermelho e com símbolos em preto. 
 
 
 
Placas de Indicação 
 
Tem como objetivo indicar. Nesse caso, as placas de indicação são utilizadas 
para informar ou orientar os motoristas. Sua estrutura pode ser azul (com 
informações de serviço), verde (indicações de destinos e distâncias), marrons 
(indicações de pontos turísticos) ou pretas (identificação de rodovias). 
 
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As placas de indicação podem ser subdivididas em: 
• Placas de Identificação: posicionam o condutor ao longo do seu 
deslocamento ou com relação a distâncias, ou ainda aos locais de 
destino. 
• Placas de Orientação de Destino: indicam ao condutor a direção 
que o mesmo deve seguir para atingir determinados lugares, 
orientando seu percurso e/ou distâncias. 
 
 
Placas de advertência 
 
Para finalizar, temos as placas de aviso, que tem a função de avisar aos 
motoristas sobre as condições da pista. Sua estrutura é amarela e seus símbolos 
são pretos. 
 
Essas sinalizações devem ser colocadas de maneira que o condutor tenha 
tempo de identificá-la e de compreender sua mensagem, para que tenha 
tempo de reagir de forma racional e efetuar a operação que a situação exigir. 
 
Exemplos de placas de advertência. 
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Sinalização Gestual 
 
As sinalizações gestuais podem ser realizadas tanto por um agente quanto 
pelo próprio condutor, como demonstraremos a seguir. 
• Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito 
 
As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito 
prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros 
sinais de trânsito. São exemplos: 
 
 
Braço levantado verticalmente, com a palma da mão para a frente. 
Significado: Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. 
Quando executada em interseções, os veículos que já se encontrem 
nela não são obrigados a parar. 
 
Braços estendidos horizontalmente, com a palma da mão para a 
frente. 
Significado: Ordem de parada para todos os veículos que venham 
de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelos 
braços estendidos, qualquer que seja o sentido de seu deslocamento. 
 
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 Braço estendido horizontalmente, com a palma da mão para a 
frente, do lado do trânsito a que se destina. 
Significado: Ordem de parada para todos os veículos que venham 
de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelo 
braço estendido, qualquer que seja o sentido de seu deslocamento. 
 
Braço estendido horizontalmente, com a palma da mão para baixo, 
fazendo movimentos verticais. 
Significado: Ordem de diminuição da velocidade. 
 
 
• Gestos de Condutores 
 
São os sinais que os condutores fazem quando vão executar alguma 
manobra. Esses gestos são utilizados para auxiliar na fluidez do trânsito, não 
prevalecendo sobre as normas e regras de circulação. Exemplo: 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO SONORA 
 
Essa sinalização é realizada pelo agente de trânsito com a função de orientar 
e auxiliar na fluidez do trânsito e somente devem ser utilizadas juntamente com 
a sinalização gestual. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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SINAIS DO APITO SIGNIFICADO PARA QUE SERVE 
Um silvo breve Siga Liberar o trânsito no 
sentido da indicação 
do agente. 
Dois silvos breves Pare Para indicar parada 
obrigatória. 
Um silvo longo Diminuir a marcha Quando for necessário 
fazer diminuir a marcha 
dos veículos. 
 
Sinalização Luminosa 
 
Se divide em: Sinalização semafórica de regulamentação e de advertência. 
• Sinalização Semafórica de Regulamentação - Têm a função de 
efetuar o controle do trânsito, efetuando alternadamente o direito 
de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou pedestres. 
 
• Sinalização Semafórica de Advertência - Tem a função de advertir 
da existência de obstáculos ou de situações perigosas. Compõe-se 
de uma ou duas luzes de cor amarela, cujo funcionamento é 
intermitente ou piscando alternado, no caso de duas indicações de 
cor. 
 
Dispositivos Auxiliares 
 
São elementos aplicados à via com o intuito de aumentar a percepção da 
sinalização, reduzir a velocidade, oferecer proteção aos usuários, alertar sobre 
situações de perigo. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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São constituídos de formas e cores diversas, dotados ou não de refletividade. 
Suas funções são: 
• incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou 
de obstáculos à circulação; 
• reduzir a velocidade praticada; 
• oferecer proteção aos usuários; 
• alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou 
que requeiram maior atenção. 
 
Os Dispositivos Auxiliares são agrupados, de acordo com suas funções, em: 
• Dispositivos Delimitadores; 
• Dispositivos de Canalização; 
• Dispositivos de Sinalização de Alerta; 
• Alterações nas Características do Pavimento; 
• Dispositivos de Proteção Contínua; 
• Dispositivos Luminosos; 
• Dispositivos de Proteção a Áreas de Pedestres e/ou Ciclistas; 
• Dispositivos de Uso Temporário. 
 
 
Infrações, crimes de trânsito e penalidades 
 
Ao contrário do que muita gente pensa, Infrações de trânsito podem ser 
consideradas crimes devido à gravidade de algumas delas e, dessa forma, as 
mesas são julgadas e penalizadas como crimes de trânsito. 
 
Agora iremos falar um pouco sobre condutas que são consideradas infrações 
de trânsito, suas penalidades e sanções administrativas, de acordo com o 
Código de Trânsito Brasileiro e como algumas delas são consideradas crimes 
de trânsito 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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Penalidades 
 
Para entrarmos no ponto sobre as penalidades previstas no Código de Trânsito 
Brasileiro, devemos observar, primeiramente, o que o artigo 256 do CTB: 
 
“Art.256 - A autoridade de trânsito, na esfera das competências 
estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá 
aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades: 
I. advertência por escrito; 
II. multa; 
III. suspensão do direito de dirigir; 
IV. (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) 
V. cassação da Carteira Nacional de Habilitação; 
VI. cassação da Permissão para Dirigir; 
VII. frequência obrigatória em curso de reciclagem. 
 
§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as 
punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, 
conforme disposições de lei. 
§ 2º (VETADO) 
§ 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou 
entidades executivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do 
veículo e habilitação do condutor.” 
 
Sendo assim, temos que as penalidades possíveis para as infrações de trânsito 
são: 
 
Advertência por escrito - Penalidade administrativa de trânsito substitutiva à 
pena pecuniária, consistente em um registro formal de repreensão de um 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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condutor que tenha cometido uma infração de natureza leve ou média pela 
primeira vez nos últimos doze meses (artigo 267); 
 
Multa - Penalidade administrativa de trânsito, de natureza pecuniária, 
decorrente de um ato classificado como infração de trânsito (artigos 258 e 
260); 
 
Suspensão do direito de dirigir - Penalidade administrativa de trânsito de 
retirada temporária da licença concedida pelo Estado para que alguém dirija 
veículos automotores (artigo 261 e Resolução do CONTRAN n. 723/18); 
 
Cassação da carteira de habilitação – Penalidade administrativa de trânsito 
de retirada definitiva da licença concedida pelo Estado para que alguém 
dirija veículos automotores (artigo 263 e Resolução do CONTRAN n. 723/18); 
 
Cassação da permissão para dirigir - Penalidade administrativa de trânsito de 
cancelamento do documento de habilitação provisório, em decorrência do 
cometimento de infração gravíssima ou grave, ou, ainda, reincidência em 
infração média, no período probatório (artigo 148, §§ 3º e 4º); 
 
Frequência obrigatória em curso de reciclagem - Penalidade administrativa 
de trânsito, caracterizada por um treinamento teórico ao condutor que tenha 
adotado um comportamento irregular na via pública, demonstrando a 
necessidade de sua requalificação (artigo 268 e Resolução do CONTRAN n. 
789/20). 
 
Suspensão do Direito de Dirigir 
A suspensão do direito de dirigir será aplicada nas seguintes condições: 
• Toda vez que o condutor atingir, segundo os critérios de pontuação 
por infração, no período de 12 meses, a seguinte contagem: 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
39 
 
o 20 pontos, caso constem 2 ou mais infrações gravíssimas na 
pontuação; 
o 30 pontos, caso conste 1 infração gravíssima na pontuação; 
o 40 pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na 
pontuação. 
 
Neste caso, o prazo será de 6 meses a 1 ano. Havendo reincidência no 
intervalo de 12 meses, de 8 meses a 2 anos. 
• Por transgressões às normas do CTB, cujas infrações prevê em, de 
forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir. 
Neste caso, os prazos serão: 
o O prazo definido na própria tipificação; 
o De 2 meses a 8 meses, se não houver prazo definido; 
o Havendo reincidência no período de 12 meses, de 8 meses a 18 
meses (um ano e meio), se a reincidência não der causa à 
cassação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O condutor que tenha sido notificado da penalidade de suspensão do direito 
de dirigir e seja flagrado dirigindo veículo automotor está sujeito à infração do 
art. 162, II (dirigir com a habilitação cassada ou suspensa). Essa hipótese é 
O Condutor que utiliza o veículo para o exercício de atividade 
remunerada, quanto à suspensão por soma de pontos, estará 
sujeito ao limite de 40 pontos em 12 meses, independentemente 
da natureza de qualquer infração cometida. Ainda, é facultada a 
participação em curso preventivo de reciclagem sempre que, no 
intervalo de 12 meses, atingir 30 pontos, conforme 
regulamentação do CONTRAN. Concluído o curso de reciclagem, 
o condutor terá eliminados os pontos, para fins de contagem 
subsequente. O motorista que realizar o curso não poderá optar 
por outro no período de 12 meses. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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prevista no caso de o condutor não entregar a habilitação ao órgão de 
trânsito, mesmo assim, a penalidade será considerada vigente para todos os 
efeitos. 
 
Cassação da Carteira de Habilitação 
 
A cassação da CNH acontecerá nos seguintes casos: 
• Quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer 
veículo. 
• No caso de reincidências, no prazo de 12 meses, das infrações: 
o Art. 162, III: Dirigir veículo com a habilitação de categoria 
diferente da do veículo; 
o Art. 163: Entregar a direção do veículo à pessoa nas condições 
do art. 162; 
o Art. 164: Permitir que pessoa nas condições do art. 162 tome posse 
do veículo e passe a conduzi-lo; 
o Art. 165: Dirigir sob a influência de álcool ou outra substância 
psicoativa que determine dependência; 
o Art. 173: Disputar corrida; 
o Art. 174: Promover, na via, competições, eventos, exibição e 
demonstração de perícia, ou deles participar, como condutor, 
sem permissão da autoridade com circunscrição; 
o Art. 175: Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra 
perigosa, mediante arrancada, derrapagem ou frenagem com 
deslizamento ou arrastamento de pneus. 
 
Além dos casos citados, também ocorrerá a cassação da CNH quando o 
Condutor for condenado por Crime de Trânsito. 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infrações 
 
No Código de Trânsito de 1966, a classificação das infrações de trânsito era 
feita em grupos. Hoje, após a alteração do atual Código de Trânsito Brasileiro, 
temos o Artigo 258 estabelecendo critérios que variam de infrações leves a 
gravíssimas. 
 
Sendo assim, conforme disposto no Artigo 258 do CTB as infrações são 
classificadas de acordo com o seu grau de gravidade. Vejamos: 
 
Capítulo XVI - DAS PENALIDADES 
Art. 258 - As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo 
com sua gravidade, em quatro categorias: 
I. infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor 
correspondente a 180 (cento e oitenta) UFIR; 
II. infração de natureza grave, punida com multa de valor 
correspondente a 120 (cento e vinte) UFIR; 
III. infração de natureza média, punida com multa de valor 
correspondente a 80 (oitenta) UFIR; 
IV. infração de natureza leve, punida com multa de valor 
correspondente a 50 (cinquenta) UFIR. 
Após o intervalo de 2 anos de cassação da habilitação, poderá ser 
requerida a reabilitação, sendo necessária a realização de todos os 
exames necessários à habilitação. 
IMPORTANTE 
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42 
 
§ 1º Os valores das multas serão corrigidos no primeiro dia útil de cada 
mês pela variação da UFIR ou outro índice legal de correção dos 
débitos fiscais. 
§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice 
adicional específico é o previsto neste Código. 
§ 3º (VETADO) 
§ 4º (VETADO 
 
As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua 
gravidade, em quatro categorias: 
I. infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor de 
R$ 293,47 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e sete 
centavos); 
II. infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 
195,23 (cento e noventa e cinco reais e vinte e três centavos); 
III. infração de natureza média, punida com multa no valor de R$130,16 (cento e trinta reais e dezesseis centavos); 
IV. infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38 
(oitenta e oito reais e trinta e oito centavos). 
§ 1º (REVOGADO). 
§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice 
adicional específico é o previsto neste Código. 
§ 3º (VETADO). 
§ 4º (VETADO). (Redação do artigo 258 dada pela Lei n. 13.281/16) 
Dessa forma, as infrações são classificadas de acordo com o seu grau 
de gravidade, sendo elas: 
• De natureza leve; 
• De natureza média; 
• De natureza grave; 
• De natureza gravíssima. 
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43 
 
 
Ademais, para cada tipo de infração é gerado um valor de multa que, 
hoje, são os seguintes: 
• Leve: R$ 88,38; 
• Média: R$ 130,16; 
• Grave: 195,23; 
• Gravíssima: a partir de R$ 293,47. 
 
Natureza da Infração Pontos Valor (em Reais) 
Gravíssima 7 R$ 293,47 
Grave 5 R$ 195,23 
Média 4 R$ 130,16 
Leve 3 R$ 88,38 
 
Destaca-se aqui o fator multiplicador da multa. Percebam que infrações 
gravíssimas correspondem a multa de a partir de 293,47. Isto porque esta 
natureza de infração pode sofrer o fator multiplicador. 
 
Dentro disso, temos as seguintes possibilidades para o fator multiplicador: 
• multa gravíssima vezes 2 – infrações dos artigos 162, III; 163 c/c 162, III; 
e 164 c/c 162, III; 
• multa gravíssima vezes 3 – infrações dos artigos 162, I e II; 163 c/c 162, 
I e II; 164 c/c 162, I e II; 193; e 218, III; 
• multa gravíssima vezes 5 – infrações dos artigos 176, I a V; 202, I e II; e 
203, I a V; 
• multa gravíssima vezes 10 – infrações dos artigos 165; 165-A; 173; 174; 
175; e 191; 
• multa gravíssima vezes 20 – infração de trânsito do artigo 253-A; 
• multa gravíssima vezes 60 – infração de trânsito do artigo 253-A 
(organizador da conduta); 
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• multa gravíssima prevista no artigo 246, que pode ser agravada em 
até cinco vezes, a critério da autoridade de trânsito, conforme o risco 
à segurança; e 
• multa imposta à pessoa jurídica, pela não identificação do infrator, 
nos termos do artigo 257, § 8º do CTB e Resolução CONTRAN n. 710/17 
– multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas nos últimos 
doze meses. 
 
Dessa forma, a infração do Artigo 165, por exemplo, torna passível de multa 
de dez vezes o valor da multa gravíssima, correspondendo a uma multa de R$ 
2.934,70. Além da suspensão do direito de dirigir. 
 
Art. 165 - Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: (Redação 
dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 
12 (doze) meses. 
(Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º 
do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - do Código 
de Trânsito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012). 
 Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput 
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
(Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012). 
 
Todas as infrações de trânsito estão listadas entre os artigos 161 e 225 do 
Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
 
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No quadro a seguir constam algumas dessas infrações, e as respectivas 
penalidades e medidas administrativas aplicada 
 
 
Infrações gravíssimas Penalidades Medidas administrativas 
Dirigir o veículo sem possuir CNH, 
Permissão para Dirigir ou 
Autorização para Conduzir 
Ciclomotor. 
Multa (três vezes o 
valor). 
Retenção do veículo até a 
apresentação de condutor 
habilitado. 
Dirigir o veículo com CNH ou 
Permissão para Dirigir de 
categoria diferente da do 
veículo que estiver conduzindo. 
Multa (duas vezes o 
valor). 
Retenção do veículo até a 
apresentação de condutor 
habilitado. Recolhimento 
do documento de 
habilitação. 
Dirigir sob a influência de álcool 
ou qualquer substância 
entorpecente ou que determine 
dependência física ou psíquica 
ou se recusar a ser submetido a 
teste, exame clínico, perícia ou 
outro procedimento que 
permita certificar influência de 
álcool ou outra substância 
psicoativa, na forma 
estabelecida pelo art. 277. 
Multa (dez vezes o 
valor). 
Suspensão do direito de 
dirigir. 
 
O condutor envolvido em 
acidente com vítima que deixar 
de: 
Multa (cinco vezes o 
valor) 
Suspensão do direito 
de dirigir. 
Recolhimento do 
documento de habilitação. 
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1. Prestar ou providenciar 
socorro, podendo fazê-lo adotar 
providências no sentido de 
evitar perigo para o trânsito 
local; 
2. Preservar o local do acidente 
3. Adotar providências para a 
remoção do veículo, quando, 
determinado por policial ou por 
agente da autoridade de 
trânsito 
4. Identificar-se ao policial e de 
lhe prestar informações para 
B.O. 
Promover, na via, competição, 
eventos organizados, exibição e 
demonstração de perícia em 
manobra de veículo, ou deles 
participar, como condutor, sem 
permissão da autoridade de 
trânsito com circunscrição sobre 
a via. 
Multa (dez vezes), 
suspensão do direito 
de dirigir e apreensão 
do veículo 
 
Recolhimento do 
documento de habilitação 
e remoção do veículo. 
Conduzir veículo para o qual 
seja exigida habilitação nas 
categorias C, D ou E sem realizar 
o exame toxicológico previsto 
no § 2º do art. 148-A do CTB, 
após 30 (trinta) dias do 
vencimento do prazo 
estabelecido. 
Multa (5 vezes) e 
suspensão do direito 
de dirigir por 3 (três) 
meses, condicionado 
o levantamento da 
suspensão à inclusão 
no RENACH de 
 
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Parágrafo único. Incorre na 
mesma penalidade o condutor 
que exerce atividade 
remunerada ao veículo e não 
comprova a realização de 
exame toxicológico periódico 
exigido pelo § 2º do art. 148-A do 
CTB por ocasião da renovação 
do documento de habilitação 
nas categorias C, D ou E. 
resultado negativo 
em novo exame. 
 
Infrações graves Penalidades Medidas administrativas 
Estacionar o veículo afastado 
da guia da calçada (meio-fio) a 
mais de um metro. 
Multa Remoção do veículo 
Estacionar o veículo ao lado de 
outro veículo em fila dupla. 
Multa Remoção do veículo 
Transitar com o farol 
desregulado ou com o facho de 
luz alta de forma a perturbar a 
visão de outro condutor. 
Multa Retenção do veículo para 
regularização. 
Deixar de efetuar o registro de 
veículo no prazo de trinta dias, 
junto ao órgão executivo de 
trânsito, ocorridas as hipóteses 
previstas no artigo 123. 
Multa Retenção do veículo para 
regularização. 
Conduzir pessoas, animais ou 
carga nas partes externas do 
Multa Retenção do veículo para 
regularização. 
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48 
 
veículo, salvo nos casos 
devidamente autorizados 
 
 
Infrações médias Penalidades Medidas administrativas 
Conduzir bicicleta em passeios 
onde não seja permitida a 
circulação desta, ou de forma 
agressiva, em desacordo com o 
disposto no parágrafo único do 
art. 59. 
Multa Remoção da bicicleta, 
mediante recibo para 
pagamento da multa. 
 
Ter o seu veículo imobilizado na 
via por falta de combustível. 
Multa Remoção do veículo 
Estacionar o veículo junto ou 
sobre hidrantes de incêndio, 
registro de água ou tampas de 
poços de visita de galerias 
subterrâneas, desde que 
devidamentesinalizados, 
conforme especificação do 
CONTRAN. 
Multa Remoção do veículo 
Transitar com o veículo em 
velocidade inferior à metade da 
velocidade máxima 
estabelecida para a via, 
retardando ou obstruindo o 
trânsito, a menos que as 
condições de tráfego e 
meteorológicas não o 
permitam, salvo se estiver na 
faixa da direita. 
Multa - 
 
Infrações leves Penalidades Medidas administrativas 
Estacionar o veículo afastado 
da guia da calçada (meio fio) 
Multa Remoção do veículo 
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49 
 
de cinquenta centímetros a um 
metro. 
Conduzir veículos sem os 
documentos de porte 
obrigatório. 
Multa Retenção do veículo até a 
apresentação do 
documento 
Dirigir sem atenção ou sem os 
cuidados indispensáveis à 
segurança. 
Multa - 
 
Estas penalidades são impostas: 
• ao condutor; 
• ao transportador 
• ao embarcador; 
• ao proprietário do veículo. 
 
Conforme o tipo de infração cometida em observância aos preceitos que 
couber a cada um, e havendo responsabilidade compartilhada na infração, 
cada um responde pela falta que lhe for atribuída: 
 
Ao proprietário: sempre caberá a responsabilidade pela infração referente à 
regularização prévia e cumprimento dos requisitos e condições exigidos para 
o trânsito do veículo em via terrestre, pela conservação do veículo, pela 
alteração ou não de suas características, pelos componentes ou agregados 
presentes, pela legalidade da habilitação de seus condutores, dentre outras 
disposições a se observar. 
 
O condutor: será sempre responsável pelas infrações em decorrência de atos 
praticados na direção do veículo. Quando a identificação do condutor 
infrator não puder ser feita de forma imediata, o proprietário do veículo terá 
15 (quinze) dias para apresentá-lo, após sua identificação e entrega da 
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50 
 
notificação da autuação. Terminado o prazo e essa apresentação não for 
feita, será ele considerado responsável pela infração cometida pelo 
condutor. 
 
Em tempo, ainda no que diz respeito às infrações quanto à aplicação das 
multas, cabe dizer que quando não for possível identificar o infrator, o 
proprietário do veículo ou o condutor principal, terá um prazo de 30 dias – 
estipulado pelo CONTRAN –, após a notificação da infração para 
apresentação. Caso isso não ocorra, a responsabilidade da infração cairá 
sobre o proprietário ou principal condutor do veículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crimes de trânsito 
 
As condutas que caracterizam os crimes de trânsito estão dispostas no 
Capítulo XIX, Seção II do CTB. Ademais, aplicam-se as normas gerais do CPP 
(Código de Processo Penal), bem como a Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados 
Especiais), se o CTB não dispuser sobre as mesmas. 
 
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os crimes de trânsito podem 
ser punidos da seguinte forma: 
• Multa; 
• Suspensão do direito de dirigir; 
 
Se a infração for cometida por passageiros de um serviço de transporte 
rodoviário de longa distância, com uso de ônibus, em linha intermunicipal, 
interestadual ou internacional, por fretamento e turismo ou de qualquer 
modalidade, não se aplicará a pontuação ao motorista identificado, salvo 
situações regulamentadas pelo CONTRAN, como quanto ao uso de cinto de 
segurança. 
ATENÇÃO 
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51 
 
• Proibição de obter o direito de dirigir; 
• Detenção em regime aberto ou semiaberto. 
 
Assim sendo, seguem as infrações consideradas Crimes de Trânsito: 
 
Artigo 302: Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor, ou 
seja, matar sem a intenção. A pena é de suspensão ou proibição do direito 
de dirigir e detenção de 2 a 4 anos. 
 
Art. 302 - Praticar homicídio culposo na direção de veículo 
automotor: 
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou 
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor. 
§ 1º. No homicídio culposo cometido na direção de veículo 
automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se 
o agente: 
I. não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de 
Habilitação; 
II. praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
III. deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco 
pessoal, à vítima do acidente; 
IV. no exercício de sua profissão ou atividade, estiver 
conduzindo veículo de transporte de passageiros. 
§ 2º. (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) 
 § 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de 
álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine 
dependência: 
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52 
 
Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição 
do direito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor. (§ 3º incluído pela Lei nº 13.546, de 2017) 
 
Artigo 303: praticar lesão corporal culposa durante a direção do veículo: pena 
de suspensão ou proibição do direito de dirigir e detenção de 6 meses a 2 
anos. 
 
Art. 303 - Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo 
automotor: 
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou 
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor. 
§ 1º (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014 e renumerado 
para § 1º pela Lei nº 13.546, de 2017) 
§ 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco 
anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o 
agente conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada 
em razão da influência de álcool ou de outra substância 
psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar 
lesão corporal de natureza grave ou gravíssima. (Incluído pela Lei 
nº 13.546, de 2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 304: deixar de prestar socorro à vítima imediatamente ou, na 
impossibilidade por justa causa, deixar de solicitar auxílio às autoridades 
responsáveis. A pena é de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa, se não 
houver caracterização de crime mais grave. 
 
Art. 304 - Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, 
de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo 
diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da 
autoridade pública: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato 
não constituir elemento de crime mais grave. 
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o 
condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por 
terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com 
ferimentos leves. 
 
Artigo 305: tentar fugir do local do acidente. Pena de detenção de 6 meses a 
1 ano ou multa. 
 
 
Tanto nas situações do artigo 302 quanto do 303, a penalidade pode ser 
agravada em um terço nas seguintes condutas: não possuir habilitação, 
praticar o crime na calçada ou faixa de pedestres, deixar de prestar socorro 
à vítima quando não apresentar risco pessoal ou dirigir durante o exercício 
da profissão. 
ATENÇÃO 
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54 
 
Art. 305 - Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, 
para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser 
atribuída: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Artigo 306: dirigir tendo a capacidade psicomotora alterada devido ao efeito 
de álcool ou outras substâncias psicoativas que causem dependência. A 
pena é de suspensão ou proibição do direito de dirigir, multa e detenção de 
6 meses a 3 anos. 
 
Art. 306 - Conduzir veículo automotor com capacidadepsicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de 
outra substância psicoativa que determine dependência: 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão 
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor. 
§ 1º. As condutas previstas no caput serão constatadas por: 
I. concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool 
por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de 
álcool por litro de ar alveolar; ou 
II. sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, 
alteração da capacidade psicomotora. 
§ 2º. A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida 
mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, 
perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em 
direito admitidos, observado o direito à contraprova. 
 § 3º. O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos 
testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito de 
caracterização do crime tipificado neste artigo. (Redação dada 
pela Lei nº 12.971, de 2014) 
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55 
 
§ 4º. Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo 
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - 
INMETRO - para se determinar o previsto no caput. (§ 4º incluído 
pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 307: violar a suspensão ou proibição de dirigir. Detenção de 6 meses a 
1 ano, multa e aumento do prazo de suspensão ou proibição do direito de 
dirigir. 
 
Art. 307 - Violar a suspensão ou a proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta 
com fundamento neste Código: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova 
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de 
proibição. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que 
deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a 
Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. 
 
Artigo 308: participar de “rachas” ou realizar manobras perigosas com o 
veículo, gerando situação de risco. Pena de detenção de 6 meses a 3 anos, 
multa e suspensão ou proibição do direito de dirigir. 
 
A avaliação que comprova a alteração psicomotora pode ser feita por meio 
de exame de sangue, o qual deve constatar a concentração mínima de 6 
decigramas de álcool por litro de sangue; pelo bafômetro, a partir de 0,3 mg 
de álcool por ar alveolar, ou através de sinais de alteração psicomotora 
identificados pelo agente fiscalizador, conforme regulamentado pelo 
Contran. 
ATENÇÃO 
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56 
 
 
Art. 308 - Participar, na direção de veículo automotor, em via 
pública, de corrida, disputa ou competição automobilística ou 
ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de 
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, 
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada: 
(Redação dada pela Lei nº 13.546, de 2017) 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão 
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor. 
§ 1º. Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão 
corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem 
que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-
lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 
(seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. 
§ 2º. Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as 
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado 
nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade 
é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras 
penas previstas neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.971, 
de 2014) 
 
Artigo 309: dirigir sem a devida permissão ou habilitação ou com a CNH ou 
PPD cassada, gerando perigo de dano. Pena de detenção de 6 meses a 1 
ano ou multa. 
 
Art. 309 - Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida 
Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o 
direito de dirigir, gerando perigo de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
MATERIAL TEXTUAL | 
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57 
 
 
Artigo 310: entregar a direção do veículo a alguém não habilitado ou com 
impedimento do direito de dirigir. Pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou 
multa. 
 
Art. 310 - Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo 
automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou 
com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu 
estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja 
em condições de conduzi-lo com segurança: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Artigo 311: Desrespeitar a velocidade permitida nas proximidades de escolas, 
hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros 
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas. 
Pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa. 
 
Art. 311 - Trafegar em velocidade incompatível com a segurança 
nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e 
desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja 
grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando 
perigo de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Artigo 312: cometer fraude processual em caso de acidente com vítima. Pena 
de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa. 
 
Art. 312 - Inovar artificiosamente, em caso de acidente 
automobilístico com vítima, na pendência do respectivo 
procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo 
MATERIAL TEXTUAL | 
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58 
 
penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir 
a erro o agente policial, o perito, ou juiz: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não 
iniciados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o 
inquérito ou o processo aos quais se refere. 
 
Art. 312-A - Para os crimes relacionados nos art’s. 302 a 312 deste 
Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena 
privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá 
ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades 
públicas, em uma das seguintes atividades: 
I. trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos 
corpos de bombeiros e em outras unidades móveis 
especializadas no atendimento a vítimas de trânsito; 
II. trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da 
rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito 
e politraumatizados; 
III. trabalho em clínicas ou instituições especializadas na 
recuperação de acidentados de trânsito; 
IV. outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e 
recuperação de vítimas de acidentes de trânsito. (Artigo 
312-A incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) 
 
Art. 312-B - Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º do art. 
303 deste Código não se aplica o disposto no inciso I do caput do 
art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código 
Penal).(Artigo 312-B incluído pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir 
de 12ABR21). 
 
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Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação. 
 
As regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação visam 
regular a convivência dos usuários das vias terrestres, com o objetivo de 
facilitar o uso das mesmas para todos. As mesmas devem ser respeitadas para 
que haja mais segurança e fluidez no trânsito. 
Porisso, se faz necessário que, antes mesmo do veículo entrar em circulação, 
sejam observadas e cumpridas as seguintes normas: 
• Ajustar seu cinto de segurança; 
• Verificar o uso do cinto de segurança pelos demais ocupantes do 
veículo; 
• No caso de conduzir crianças com idade inferior a 10 anos, devem 
ser transportadas nos bancos traseiros; 
• Verificar a existência, as condições e o funcionamento dos 
equipamentos de uso obrigatório; 
• Assegurar-se de que há combustível suficiente para o trajeto. 
• Ademais, conforme disposto no Artigo 89 do CTB, existe uma ordem 
de prevalência para elas. Vejamos: 
 
Art. 89 - A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 
I. as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e 
outros sinais; 
 
Os homicídios e lesões corporais, provocados por motorista sob o efeito de 
álcool ou substâncias psicoativas, constituem-se como crime doloso, ou seja, 
com intenção. O mesmo ocorre se o motorista estiver trafegando com 
velocidade superior a 50% acima da velocidade máxima permitida ou 
disputando “rachas”. 
ATENÇÃO 
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60 
 
II. as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 
III. as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. 
 
Em que pese o artigo 89 colocar as ordens do agente de trânsito em primeiro 
lugar, é importante atentar para o fato de que somente será lícita a sua 
atuação, de maneira contrária às regras de trânsito ou aos sinais físicos 
implantados, quando houver um interesse público a ser preservado. Dessa 
forma, um usuário da via só poderá ser exigido de cumprir a conduta 
determinada pelo agente de trânsito quando as circunstâncias exigirem o 
mesmo para que exista um perfeito ordenamento do tráfego e a preservação 
da segurança viária. 
 
No mais, o Artigo 195 do CTB estabelece a infração de trânsito decorrente da 
desobediência às ordens do agente de trânsito. Entretanto, observe que a 
mesma somente se configura se desobediência não acarretar em uma 
infração de trânsito específica, como é o caso do avanço do sinal de parada 
obrigatória (representado pelo braço levantado do agente de trânsito, que 
pode estar acompanhado pelo som de apito – dois silvos breves, conforme 
Anexo II do CTB), pois, neste caso, a infração será a constante do artigo 208. 
 
Seguindo a ordem de precedência do Artigo 89, a segunda apresentada é a 
da sinalização semafórica, sobre os demais sinais e, por último, vem a 
prevalência dos sinais sobre as normas de trânsito. Como, por exemplo, a 
inversão do direito de preferência para quem se encontra fora da rotatória, 
ao contrário do disposto no artigo 29, inciso III. 
 
Dito isto, cabe ressaltar que o CTB tem mais de 40 artigos falando sobre as 
Normas gerais de circulação e conduta. Algumas delas, inclusive, podem ser 
aplicadas com o uso do bom senso e da educação. Entretanto, o bom senso 
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apenas não é suficiente para o restante das normas. Na sua grande maioria, 
é necessário um conhecimento de legislações específicas. 
 
Classificação das vias 
 
Antes de entrarmos, mais especificamente nas regras e normas desta Aula, 
vamos falar brevemente sobre as vias e suas classificações. 
 
As vias são classificadas em rurais e urbanas e, as urbanas, se subdividem em: 
 
• Vias de trânsito rápido – não possuem cruzamentos diretos, 
semáforos, nem travessia de pedestres. 
• Vias arteriais – são vias de ligação entre as regiões da cidade, que 
possuem cruzamentos e geralmente são controladas por semáforos. 
• Vias coletoras – coletam e distribuem o trânsito dentro da cidade, 
dando acesso às vias de maior porte. Também possuem semáforos. 
• Vias locais – destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
 
Já as vias rurais se subdividem em: 
• Estradas: são as vias não pavimentadas. 
• Rodovias: são as vias pavimentadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As vias urbanas são as ruas e avenidas situadas na 
área urbana, caracterizadas principalmente por 
possuírem edificações. Já as vias rurais, são todas as 
vias abertas na área rural. 
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Velocidade máxima das vias 
 
Aproveitando que estamos falando das vias e suas classificações, é 
importante especificarmos as suas velocidades máximas, quando estas não 
estão sinalizadas. São elas: 
 
VIAS URBANAS VELOCIDADE MÁXIMA 
Trânsito rápido 80 Km/h 
Arterial 60 Km/h 
Coletora 40 Km/h 
Local 30 Km/h 
 
VIAS RURAIS: rodovias de pista dupla VELOCIDADE MÁXIMA 
Automóveis, camionetas e motocicletas 110 Km/h 
Demais veículos 90 Km/h 
 
VIAS RURAIS: rodovias de pista simples VELOCIDADE MÁXIMA 
Automóveis, camionetas e motocicletas 110 Km/h 
Demais veículos 90 Km/h 
 
VIAS RURAIS: estradas VELOCIDADE MÁXIMA 
Todos os veículos 60 Km/h 
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Regras Gerais para Colocar um Veículo em Circulação 
 
O usuário do sistema de trânsito, antes de utilizar a via pública, deve se atentar 
às seguintes regras gerais: 
O proprietário e o condutor serão responsabilizados sempre que legalmente 
possível, individual ou solidariamente, conforme legislação abaixo: 
 
Art. 257 - As penalidades serão impostas ao condutor, ao 
proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo 
os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos 
a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados neste 
Código. 
 (...) 
§2º. Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela 
infração referente à prévia regularização e preenchimento das 
formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na 
via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas 
características, componentes, agregados, habilitação legal e 
compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras 
disposições que deva observar. 
§3º. Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações 
decorrentes de atos praticados na direção do veículo. 
 
O condutor não pode transitar em velocidade inferior à metade da 
velocidade permitida da via. Sendo assim, em uma via de trânsito rápido, 
por exemplo, se não houver sinalização regulamentadora, a velocidade 
mínima de circulação será de 40 km. 
ATENÇÃO! 
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Art. 26 - Os usuários das vias terrestres devem: 
I. Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou 
obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou 
de animais, ou ainda causar danos a propriedades 
públicas ou privadas; 
II. Abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, 
atirando, depositando ou abandonando na via 
objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro 
obstáculo. 
 
Art. 27 - Antes de colocar o veículo em circulação nas vias 
públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas 
condições de funcionamento dos equipamentos de uso 
obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível 
suficiente para chegar ao local de destino. 
 
Art. 28 - O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu 
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à 
segurança do trânsito. 
 
Além do disposto no CTB, cabe ao Condutor também atentar para os 
seguintes deveres: 
 
• Ter, a todo momento, o domínio completo do seu veículo; 
• Dirigir com a atenção e o cuidado necessário para a segurança do 
trânsito; 
• Sempre verificar as condições dos equipamentos de uso obrigatório; 
• Verificar sempre se há combustível suficiente para o seu trajeto. 
 
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Regras de Preferênciade Passagem 
 
Utilizamos as regras de preferência todas as vezes que não existirem 
sinalizações específicas na via, sendo elas: 
 
• Quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas um fluxo for 
proveniente de autoestrada; 
• Quem estiver circulando uma rotatória; 
• Quem vier pela direita do condutor, nos demais casos. 
 
Entretanto, em caso de existência de sinalização, deve-se então atentar para 
o que está previsto no Art. 29 do CTB: 
 
Art. 29 - O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à 
circulação obedecerá às seguintes normas: 
I. A circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se 
as exceções devidamente sinalizadas; 
II. O condutor deverá guardar distância de segurança lateral 
e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em 
relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, 
a velocidade e as condições do local, da circulação, do 
veículo e as condições climáticas; 
III. Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se 
aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de 
passagem: 
a) No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, 
aquele que estiver circulando por ela; 
b) No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; 
c) Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; 
(...) 
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66 
 
 
Cabe ainda destacar, dentro das regras de preferência, que os veículos 
destinados a salvamento como: veículos que prestam socorro, veículos de 
fiscalização de trânsito, viaturas policiais, batedores e os veículos que lhes 
precedem tem prioridade. Entretanto, deve ser observado que, para poder 
exercer esse direito de preferência, é preciso que os dispositivos sonoros e 
luminosos estejam ativos e, ocorrendo isso, deve-se agir da seguinte forma: 
 
• Deixar livre a passagem à sua esquerda; 
• Se for transeunte, aguarde e somente atravesse quando o veículo já 
tiver passado pelo local em que você se encontra. 
 
Regras para Passagem e Ultrapassagem 
 
Temos as seguintes definições sobre ultrapassagem e passagem, no CTB: O 
conceito de ultrapassagem e passagem, anexo I do CTB: 
 
Ultrapassagem: movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca 
no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, 
necessitando sair e retornar à faixa de origem. 
 
Passagem: movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca 
no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via. 
 
Art. 29 - O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à 
circulação obedecerá às seguintes normas: 
(...) 
IV. Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de 
circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas 
ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, 
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quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da 
esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento 
dos veículos de maior velocidade; 
V. O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos 
acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou 
se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento; 
VI. Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de 
passagem, respeitadas as demais normas de circulação; 
VII. Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, 
os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as 
ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre 
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço 
de urgência e devidamente identificados por dispositivos 
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha 
intermitente, observadas as seguintes disposições. 
a) Quando os dispositivos estiverem acionados, indicando 
a proximidade dos veículos, todos os condutores 
deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, 
indo para a direita da via e parando, se necessário; 
b) Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão 
aguardar no passeio, só atravessando a via quando o 
veículo já tiver passado pelo local; 
c) O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação 
vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da 
efetiva prestação de serviço de urgência; 
d) A prioridade de passagem na via e no cruzamento 
deverá se dar com velocidade reduzida e com os 
devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais 
normas deste Código; 
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VIII. Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, 
quando em atendimento na via, gozam de livre parada e 
estacionamento no local da prestação de serviço, desde 
que devidamente sinalizados, devendo estar identificados 
na forma estabelecida pelo CONTRAN; 
IX. A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá 
ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização 
regulamentar e as demais normas estabelecidas neste 
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver 
sinalizando o propósito de entrar à esquerda; 
X. Todo condutor deverá, antes de efetuar uma 
ultrapassagem, certificar-se de que: 
a) Nenhum condutor que venha atrás haja começado 
uma manobra para ultrapassá-lo; 
b) Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja 
indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; 
c) A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa 
extensão suficiente para que sua manobra não ponha 
em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido 
contrário; 
XI. Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: 
a) Indicar com antecedência a manobra pretendida, 
acionando a luz indicadora de direção do veículo ou 
por meio de gesto convencional de braço; 
b) Afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, 
de tal forma que deixe livre uma distância lateral de 
segurança; 
c) Retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de 
trânsito de origem, acionando a luz indicadora de 
direção do veículo ou fazendo gesto convencional de 
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braço, adotando os cuidados necessários para não pôr 
em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que 
ultrapassou; 
XII. Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência 
de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de 
circulação. 
 
§1ºAs normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do 
inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, 
que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela 
da direita. 
§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta 
estabelecidas neste Art., em ordem decrescente, os veículos de 
maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos 
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela 
incolumidade dos pedestres. 
 
Art. 30 - Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem 
o propósito de ultrapassá-lo, deverá: 
I. Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se 
para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; 
II. Se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se 
naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha. 
XIII. Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, 
deverão manter distância suficiente entre si para permitir 
que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila 
com segurança. 
 
Art. 31 - O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um 
veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando 
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embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a 
velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo 
com vistas à segurança dos pedestres. 
Art. 32 - O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias comduplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e 
em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas 
pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando 
houver sinalização permitindo a ultrapassagem. 
Art. 33 - Nas interseções e suas proximidades, o condutor não 
poderá efetuar ultrapassagem. 
 
Para finalizar, vamos resumir as principais regras de ultrapassagem: 
• Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos permitidos; 
• Não ultrapassar pelo acostamento; 
• Se outro veículo o estiver ultrapassando ou tiver sinalizado, dê a 
preferência; 
• Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de que há 
espaço suficiente para a 
• Manobra; 
• Sinalize sempre com antecedência sua intenção de ultrapassar; 
• Mantenha sempre distância em relação ao veículo que está 
ultrapassando; 
• Sinalize quando for retornar à faixa da direita; 
• Se Você está sendo ultrapassado, mantenha a mesma velocidade 
em que se encontrava no momento em que o outro veículo 
começou a lhe ultrapassar; 
• Ao ultrapassar um ônibus que esteja parado, reduza a velocidade e 
preste muita atenção. Passageiros poderão estar desembarcando 
ou correndo para tomar a condução. 
 
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No mais, devemos atentar sempre para as regras de proibição de 
ultrapassagem, sendo elas: 
• Sobre pontes ou viadutos; 
• Em travessias de pedestres; 
• Nas passagens de nível; 
• Nos cruzamentos ou em sua proximidade; 
• Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade suficiente; 
• Nas áreas de perímetro urbano das rodovias. 
 
Regras para Manobras à Esquerda, à Direita e Retornos 
 
Primeiramente o condutor deve ter conhecimento de que, antes de realizar 
qualquer manobra, que implique em um deslocamento lateral, o mesmo deve 
indica-la de forma clara e precisa, com bastante antecedência da realização 
da mesma. Para isso, deve usar as setas ou gesticular (conforme ensinamos 
anteriormente). 
 
No mais, quando não existir sinalização o motorista deve parar seu veículo no 
acostamento, à direita, sinalizar a manobra à esquerda, ceder a preferência 
de passagem aos pedestres, condutores de veículos não motorizados e aos 
condutores que estejam usando a via nos dois sentidos de circulação e depois 
efetuar a manobra de conversão. 
 
Caso seja necessário realizar uma conversão à esquerda, em uma pista de 
mão dupla e sem acostamento, o condutor deve aproximar-se do eixo central 
divisor de faixas, ceder a preferência a pedestres, veículos não motorizados e 
outros veículos que circulam em sentido contrário e, só então, realizar a 
manobra com segurança. 
 
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Ademais, o condutor, ao realizar a conversão deve estar atento as seguintes 
regras: 
• Ao ingressar em uma via, saindo de um lote lindeiro, deve sempre dar 
a preferência aos veículos e pedestres que transitam nessa via; 
• A conversão à esquerda e a operação de retorno têm que ser feitas 
nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deve 
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com 
segurança; 
• Quando sair da via, pelo lado direito, deve aproximar-se da borda 
direita da pista e executar sua manobra sem que leve muito tempo 
para isso; 
• Quando sair da pista com o lado esquerdo, chegar próximo de seu 
eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de 
uma pista com circulação nos dois sentidos, ou da borda esquerda, 
tratando-se de uma pista de um só sentido; 
• Quando for manobrar, para mudar de direção, deve-se ceder 
passagem aos pedestres, ciclistas e aos veículos que transitarem em 
sentido contrário, respeitadas as normas de passagem; 
• O retorno, nas vias urbanas, deve ser feito no local determinado, seja 
por meio de sinalização, pela existência de locais apropriados, ou 
ainda, em outros locais que ofereçam segurança. 
 
No mais, o CTB dispõe, em seus artigos 34, 35, 36, 37, 38 e 39, sobre a questão 
em referência, conforme demonstrado abaixo: 
 
Mas atenção, em algumas vias, o local para se 
aguardar possui sinalização com marcas de 
canalização viária. Portanto, esteja atento. 
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Art. 34 - O condutor que queira executar uma manobra deverá 
certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais 
usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, 
considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. 
 
Art. 35 - Antes de iniciar qualquer manobra que implique um 
deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de 
forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz 
indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto 
convencional de braço. 
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a 
transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à 
esquerda e retornos. 
 
Art. 36 - O condutor que for ingressar numa via, procedente 
de um lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos 
e pedestres que por ela estejam transitando. 
 
Art. 37 - Nas vias providas de acostamento, a conversão à 
esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais 
apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá 
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com 
segurança. 
 
Art. 38 - Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou 
em lotes lindeiros, o condutor deverá: 
I. Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível 
do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor 
espaço possível; 
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74 
 
II. Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo 
possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, 
caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou 
do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido, 
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o 
condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos 
veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da 
qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem. 
 
Art. 39 - Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita 
nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, 
quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros 
locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, 
observadas as características da via, do veículo, das condições 
meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas. 
 
Regras de Estacionamento e Paradas 
 
Você sabe a diferença entre parar e estacionar? 
 
Parar é imobilizar um veículo É imobilizar o veículo pelo tempo necessário ao 
embarque e desembarque de passageiros. Estacionar É imobilizar o veículo 
por tempo superior ao necessário para embarque e desembarque de 
passageiros. 
 
Quando falamos em utilização de via pública não estamos nos referindo 
somente à via de circulação, ele abrange também a utilização das 
delimitações para estacionamento, paradas e operações de embarque e 
desembarque. 
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Dessa forma, as normas gerais devem ser seguidas. Salvo em caso de 
inexistência de sinalização. Sendo elas: 
 
Art. 47 - Quando proibido o estacionamento na via, a parada 
deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou 
desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou 
perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres 
Parágrafo único - A operação de carga ou descarga será 
regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre 
a via e é considerada estacionamento.Como pode-se observar, o Art. 47 reforça os conceitos de parada e 
estacionamento previstos no Anexo I do CTB, deixando claro a principal 
diferença entre elas, ou seja: a intenção do condutor. 
 
Sendo assim, ao contrário do que muita gente pensa, a parada não está 
relacionada a permanência do condutor no veículo com o motor ligado e sim 
com o fato do veículo estar parado com a finalidade de efetuar o embarque 
e desembarque de passageiros, dentro de um curto período de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
Mesmo se o motorista estiver na direção com o 
veículo ligado, se o tempo de permanência no 
local for maior do que o necessário à subida e 
descida de passageiros, ele será considerado 
como um veículo estacionado. 
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76 
 
Já o Art. 48 irá tratar das posições do veículo, quando parado, seja para fins 
de embarque ou desembarque de passageiros (parada), ou por tempo 
superior ao necessário para esta finalidade (estacionamento). Senão vejamos: 
 
Art. 48 - Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos 
estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do 
fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da 
calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente 
sinalizadas. 
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, 
estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão 
estar situados fora da pista de rolamento. 
 
No mais, cabe lembrar que a regulamentação de vaga destinada à carga e 
descarga constitui um dos tipos de estacionamento específicos, constante do 
artigo 2º, inciso IV, da Resolução do Conselho Nacional de Trânsito nº 302/08. 
 
Ademais, além da parada e do estacionamento, existem ainda outras duas 
formas de imobilização do veículo: a imobilização de emergência, e a 
interrupção de marcha, definida, pelo Anexo I, como “imobilização do veículo 
para atender circunstância momentânea do trânsito”. 
 
Vejamos então as normas do CTB para a proibição de estacionamento e 
paradas: 
 
Proibido Estacionar 
• Em frente a rebaixamentos de calçada (isto é, por onde entram e 
saem veículos de garagens e estacionamentos). 
• Em ponto de ônibus. 
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• Em áreas de estacionamento exclusivo (por exemplo, para 
ambulâncias ou táxi). 
• Nos acostamentos das rodovias. 
 
Proibido parar e estacionar 
• A menos de 5 metros do alinhamento do bordo da via transversal 
(isto é, da esquina). 
• Sobre pontes, viadutos e túneis. 
• Em trechos em curvas ou lombadas. 
• Em locais de pouca visibilidade. 
• A mais de 50 centímetros do meio-fio ou bordo da pista. 
• Em áreas de segurança (isto é, em frente a bancos, fóruns e 
delegacias). 
• Sobre a calçada, passeio ou faixa de pedestres. 
 
 
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QUESTIONÁRIO: Legislação De Trânsito 
 
1) Para ser aprovado, no exame teórico-técnico, o candidato deverá realizar 
uma prova de ____________ com ______ de acerto. 
a) 30 questões - 30%; 
b) 30 questões - 70%; 
c) 20 questões - 30%; 
d) 20 questões - 70%. 
 
2) O Sistema de Habilitação brasileiro prevê categorias de CNH (Carteira 
Nacional de Habilitação). Cada uma se refere a um determinado tipo de 
veículo. As categorias da Carteira Nacional de Habilitação são previstas no 
artigo 143, e se relacionam à capacidade de cada veículo. Assinale a 
alternativa CORRETA, sobre as categorias de Carteira Nacional de 
Habilitação categoria B e categoria C. 
A) Categoria B: veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo 
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista. Categoria 
C: veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso 
bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas. 
B) Categoria B - veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo 
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas. Categoria 
C: veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso 
bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista. 
C) Categoria B – veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, 
cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e 
cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista. 
Categoria C: condutor de veículo motorizado utilizado no transporte 
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de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do 
motorista. 
D) Categoria B: veículo motorizado, abrangido pela categoria A, cujo 
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista. Categoria 
C: veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso 
bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas. 
 
3) De acordo com a Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, analisar 
a sentença abaixo: O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o 
equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou 
execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de 
pavimentação, podem ser conduzidos na via pública por condutor 
habilitado nas categorias C, D ou E (1ª parte). O trator de roda e os 
equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas 
poderão ser conduzidos em via pública por condutor habilitado na 
categoria B (2ª parte). A sentença está: 
A) Totalmente correta. 
B) Correta somente em sua 1ª parte. 
C) Correta somente em sua 2ª parte. 
D) Totalmente incorreta. 
 
4) De acordo com a Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, para 
habilitar-se nas categorias D e E, ou para conduzir veículo de transporte 
coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto 
perigoso, o candidato deverá preencher, entre outros, o requisito de não 
ter cometido nenhuma infração gravíssima nos últimos: 
A) 6 meses. 
B) 12 meses. 
C) 18 meses 
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D) 24 meses. 
 
5) Analise as afirmativas abaixo, julgue V para verdadeiro e F para falso e em 
seguida assinale a alternativa CORRETA sobre as categorias de Habilitação 
de acordo com o CTB. 
( ) Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
( ) Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no 
mínimo há dois anos na categoria B e não ter cometido nenhuma infração 
grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os 
últimos doze meses. 
( ) Categoria B - condutor de veículo motorizado, abrangido pela categoria 
A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
( ) São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor 
da espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I do CTB, cujo peso não 
exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 
(oito) lugares, excluído o do motorista. (Incluído pela Lei nº 12.452, de 2011). 
A) V – F – F – V. 
B) V – F – V – V. 
C) F – F – V – V 
D) F – V – F – F. 
 
6) Os condutores habilitados nas categorias C, D e E, com a Carteira Nacional 
de Habilitação com validade de 5 (cinco) anos, deverão fazer o exame 
toxicológico previsto no artigo 148-A e parágrafo 2º, no prazo de 
A) 2 (dois) anos e 6 (seis) meses. 
B) 3 (três) anos e 6 (seis) meses. 
C) 4 (quatro) anos e 6 (seis) meses. 
D) 5 (cinco) anos e 6 (seis) meses. 
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7) Observe a figura. 
 
Para conduzir um veículo articulado, de acordo com a figura, um condutor 
deverá ter a CNH na categoria mínima: 
A) “A”. 
B) “B”. 
C) “C”. 
D) “D”. 
 
8) A fim de alcançar habilitação na categoria C, o condutor deverá: 
A) estar habilitado na categoria B e não ter cometido nenhuma infração 
grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante 
os últimos seis meses. 
B) estar habilitado no mínimo há um ano na categoria B e não ter 
cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente 
em infrações médias, durante os últimos doze meses. 
C) estar habilitado no mínimo há um ano na categoria B e pode ter 
cometido infração grave ou gravíssima, durante os últimos doze meses. 
D) estar habilitado no mínimo há um ano na categoria B e não ter 
cometido nenhuma infração leve ou média. 
 
9) De acordo com o CTB, o condutor de veículo motorizado utilizado em 
transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos 
quilogramas, deve ser habilitado na: 
A) Categoria C. 
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B) Categoria A. 
C) Categoria B. 
D) Categoria D. 
 
10) Segundo o art. 145 do Código de Trânsito Brasileiro, para habilitar-se nas 
categorias D e E ou para conduzir veículo de transporte coletivo de 
passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso, o 
candidato deverá preencher os seguintes requisitos: 
A) Ser reprovado em curso especializado e em curso de treinamento de 
prática veicular em situação de risco, nos termos da normatização do 
CONTRAN. 
B) Ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente 
em infrações médias durante os últimos doze meses. 
C) Ser maior de 21 anos. 
D) No mínimo há um ano na categoria B, ou no mínimo há um ano na 
categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D. 
 
11) A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será apurada 
por meio de exames que deverão ser realizados junto ao órgão ou 
entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou 
residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão. 
Se tratando de habilitação e seu processo, é CORRETO afirmar que: 
A) O condutor deve ser penalmente imputável, saber ler e escrever e 
possuir carteira de habilitação ou equivalente. 
B) Ao candidato aprovado será conferida Permissão para Dirigir, com 
validade de cinco anos. 
C) Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no 
mínimo há dois anos na categoria B e não ter cometido nenhuma 
infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, 
durante os últimos doze meses. 
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D) A validade da Carteira Nacional de Habilitação está condicionada ao 
prazo de vigência do exame de aptidão física e mental. 
 
12) Um condutor para habilitar-se na categoria E deverá estar habilitado 
obrigatoriamente, no mínimo, há 
A) dois anos na categoria B. 
B) três anos na categoria B. 
C) um ano na categoria A. 
D) dois anos na categoria A. 
 
13) Como previsto no CTB, existem 5 (cinco)categorias de habilitação e 
mais a ACC, que é exclusiva para condução de ciclomotor. Dentre as 
categorias de A a E, existe uma com a seguinte gradação: Condutor de 
veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total 
exceda a três mil e quinhentos quilogramas. Assinale a alternativa que 
apresenta a categoria desta gradação. 
A) Categoria B 
B) Categoria A 
C) Categoria E 
D) Categoria C 
 
14) Segundo o Código de trânsito brasileiro, para condução de veículos 
escolares, o motorista deve ser habilitado na categoria 
A) A. 
B) B. 
C) C. 
D) D. 
 
15) Considere que um condutor, habilitado na Categoria B, está operando 
um guindaste, máquina motorizada com peso bruto de 48 000 kg. 
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Nesse contexto, é correto afirmar que esse condutor 
A) está atuando de acordo com a legislação vigente, pois não é 
obrigatório ser habilitado para conduzir a máquina em questão. 
B) está atuando de acordo com a legislação vigente, por ser habilitado 
na Categoria B 
C) não está atuando de acordo com a legislação vigente, visto que, 
para operar a máquina em questão, deve-se ser habilitado na 
Categoria A 
D) não está atuando de acordo com a legislação vigente, visto que, 
para operar a máquina em questão, deve-se ser habilitado na 
Categoria C 
 
16) O condutor de veículo destinado à condução de escolares deve 
satisfaze o seguinte requisito: 
A) Ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação 
do CONTRAN. 
B) Ser habilitado na categoria B. 
C) Ter idade superior a dezoito anos. 
D) Não ter cometido nenhuma infração grave, ou ser reincidente em 
infrações médias durante os seis últimos meses. 
 
17) A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor 
portador de Permissão para Dirigir ao término de 
A) dezoito meses, desde que ele não tenha cometido nenhuma infração 
de natureza gravíssima, grave ou média. 
B) seis meses, desde que ele não tenha cometido nenhuma infração de 
natureza média ou seja reincidente em infração média por uma única 
vez. 
C) doze meses, desde que ele não tenha cometido nenhuma infração de 
natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em infração média. 
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D) vinte e quatro meses, desde que ele não tenha cometido nenhuma 
infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em 
infração média. 
 
18) Considere: 
I. Automotor. 
II. Elétrico. 
III. De propulsão humana. 
IV. Particular. 
V. De aprendizagem. 
VI. De competição. 
São classificados quanto à categoria, os veículos que constam APENAS em: 
A) IV e VI. 
B) IV e V. 
C) I e II. 
D) I, II e III. 
 
19) Os requisitos necessários "dentre outros" para obter a Carteira Nacional 
de Habilitação (CNH) são: 
A) ter concluído o ensino médio 
B) ter concluído o ensino fundamental 
C) saber ler e escrever 
D) estar matriculado no ensino fundamental 
 
20) A validade da permissão para dirigir é de 
A) seis meses 
B) dois anos 
C) um ano 
D) três meses 
 
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21) Amanda morava no município do Rio de Janeiro e tem como sua 
propriedade, uma motocicleta. Ela acabou de se mudar para Sergipe. 
Nesse caso, será obrigatória a expedição de novo(a): 
A) CNH. 
B) CRLV. 
C) CRV. 
D) RENAVAM. 
 
22) João comprou de presente para seu filho um ciclomotor. Para registrá-
lo e licenciá-lo, ele deverá obedecer à regulamentação estabelecida pela 
legislação: 
A) municipal. 
B) estadual. 
C) federal. 
D) do DETRAN. 
 
23) Sobre registro de veículos, assinale a assertiva correta. 
A) Todo veículo automotor, articulado, reboque ou semirreboque, deve ser 
registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito 
Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na 
forma da lei, entretanto essa disposição não se aplica aos veículos 
elétricos. 
B) Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal 
somente registrarão veículos oficiais de propriedade da administração 
direta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o 
veículo de uso bélico ou de qualquer um dos poderes, com indicação 
expressa, por pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão 
ou entidade em cujo nome o veículo será registrado. 
C) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo 
(CRV) de acordo com os modelos eespecificações estabelecidos pelo 
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CONTRAN, contendo as características e condições de 
invulnerabilidade à falsificação e à adulteração. 
D) Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de 
Veículo (CRV) quando for transferida a propriedade do veículo. Nesse 
caso, o prazo para o proprietário adotar as providências necessárias à 
efetivação da expedição do novo CRV é de noventa dias, nos demais 
casos as providências deverão ser imediatas. 
 
24) A expedição obrigatória de um novo Certificado de Registro de Veículo 
(CRV), segundo o Código de Trânsito Brasileiro, se dará nos seguintes casos: 
I. o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência; 
II. se for alterada qualquer característica do veículo; 
III. se houver mudança de categoria; 
IV. quando o proprietário quitar os débitos de licenciamento, IPVA e 
seguro obrigatório anualmente. 
Está(ão) INCORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s) 
A) II. 
B) IV. 
C) I e III. 
D) II e IV. 
 
25) O proprietário do veículo deve adotar as providências necessárias à 
efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículos 
(CRV) no prazo de 30 dias sempre que: 
A) for transferida a propriedade. 
B) mudar de domicílio ou residência. 
C) for alterada qualquer característica do veículo. 
D) houver mudança de categoria. 
 
26) CRV: 
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A) Documento referente a informações sobre multas e advertências de 
trânsito. De porte não obrigatório. 
B) Documento de porte não obrigatório, que deve ser guardado em local 
seguro, e servirá para transferência de propriedade (em caso de venda 
do veículo), alterar o endereço do proprietário ou alterar as 
características do veículo. 
C) Documento de porte obrigatório, onde constam além das 
características do veículo, informações sobre o pagamento de IPVA, do 
Seguro Obrigatório e ano em exercício. 
D) É o seguro obrigatório que deve se pago anualmente por todos os 
proprietários de veículos automotores. 
 
27) O condutor de um veículo deve portar, obrigatoriamente, 
A) CRLV − Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e o CRV − 
Certificado de Registro do Veículo, apresentados em cópia 
autenticada pela repartição de trânsito que o expediu. 
B) CRLV − Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, devendo 
ser apresentado somente o original. 
C) CRLV − Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e o CRV − 
Certificado de Registro do Veículo, apresentados em cópia 
reprográfica simples. 
D) CRLV − Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, podendo 
ser apresentado no original ou em cópia autenticada pela repartição 
de trânsito que o expediu. 
 
28) Com relação à obrigatoriedade de expedição de um novo Certificado 
de Registro para um Veículo (CRV), analise as afirmativas a seguir. 
I. É necessária a expedição de novo CRV quando for alterada 
qualquer característica do veículo. 
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II. No caso de transferência de propriedade do veículo, o prazo para o 
proprietário adotar as providências necessárias para efetivação de 
novo CRV é de 45 dias. 
III. Para a expedição de novo CRV, é exigido o Certificado de 
Licenciamento Anual do veículo. 
Está correto o que se afirmar em: 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) III, apenas. 
D) I e III, apenas. 
 
29) Quanto ao registro de veículos, assinale a afirmativa incorreta. 
A) A expedição do novo certificado será comunicada ao órgão executivo 
de trânsito que expediu o anterior e ao RENAVAM. 
B) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo 
(CRV), em meio físico e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo 
com os modelos e com as especificações estabelecidos pelo Contran. 
C) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo, o órgão 
executivo de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do 
proprietário a nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou 
documento equivalente expedido por autoridade competente. 
D) Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal 
somente registrarão veículos oficiais de propriedade da administração 
direta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de 
qualquer um dos poderes, com indicação expressa, por pintura nas 
portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em cujo nome 
o veículo será registrado, inclusive os policiais. 
 
30) A expedição obrigatória de um novo Certificado de Registro de Veículo 
(CRV), segundo o Código de Trânsito Brasileiro, se dará nos seguintes casos: 
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I. o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência; 
II. se for alterada qualquer característica do veículo; 
III. se houver mudança de categoria; 
IV. quando o proprietário quitar os débitos de licenciamento, IPVA e 
seguro obrigatório anualmente. 
Está(ão) INCORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s) 
A) II 
B) IV. 
C) I e III. 
D) II e IV. 
 
31) Julgue os itens a seguir com base na Lei 9.503/97 que institui o CTB, em 
seguida assinale a alternativa CORRETA. 
I. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização 
prevista no Código de Trânsito Brasileiro e em legislação 
complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a 
utilização de qualquer outra. 
II. Com autorização do CONTRAN, é permitida a utilização de 
sinalização não prevista no Código de Trânsito Brasileiro por período 
preestabelecido. 
III. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via 
poderá retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer 
elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a 
segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha retirado. 
IV. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao 
longo das vias é permitida desde que não prejudique a visibilidade 
da sinalização viária. 
A) Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
B) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
C) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
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D) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. 
 
32) Determinado motorista avistou de longe uma placa vermelha em 
formato octogonal. Por estar com problema de visão, ele não conseguiu 
enxergar qual era o símbolo ou palavra que estavam contidos na placa. 
Nesse caso, é correto afirmar que: 
A) a placa está indicando “em obras” ou “pare”. 
B) não se trata de uma placa de “proibido ultrapassar”. 
C) a placa está indicando “pare” ou “dê a preferência”. 
D) trata-se de uma placa “proibido parar e estacionar”. 
 
33) As placas de atrativos turísticos indicam aos usuários da via os locais 
onde eles podem dispor dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre 
sua direção ou identificando esses pontos de interesse. Referente às placas 
de sinalização de atrativos turísticos, assinale a alternativa correta. 
A) Possuem formas retangulares, lado maior na horizontal, fundo azul, orla 
interna branca, orla externa azul e tarja, legendas e setas de cor 
branca. 
B) Possuem formas retangulares, fundo branco, orla interna preta, orla 
externa branca e tarja, legendas e pictograma na cor preta. 
C) Possuem formas retangulares, lado maior na vertical, fundo azul, orla 
interna azul, orla externa branca e tarja, legendas e setas de cor 
branca. 
D) Possuem formas retangulares, fundo marrom, tarja, legendas e setas de 
cor branca e pictograma (fundo branco, figura preta). 
 
34) Sobre o Capítulo VII do CTB, “DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO”, assinale a 
alternativacorreta. 
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A) Nos imóveis, não é proibido colocar luzes que possam gerar confusão, 
interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do 
trânsito. 
B) É permitido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, 
ou junto a ambos, publicidade que não se relacione com a mensagem 
da sinalização. 
C) A afixação de publicidade ao longo das vias não necessita de prévia 
aprovação do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. 
D) O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá 
retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que 
prejudique a visibilidade da sinalização viária. 
 
35) A sinalização horizontal permite o melhor aproveitamento do espaço 
viário disponível, aumentando a segurança e contribuindo para a redução 
de acidentes. Integrante do Código de Trânsito Brasileiro, ela: 
A) proíbe a parada de veículos sobre faixa destinada a pedestres e marcas 
de canalização. 
B) permite, em situações restritas, a operação de retorno passando sobre 
a faixa de pedestres. 
C) permite o trânsito em ciclovias e ciclofaixas e marcas de canalização. 
D) proíbe a operação de retorno em locais definidos pela sinalização. 
 
36) A sinalização vertical objetiva fornecer informações que permitam aos 
usuários da via adotar comportamentos adequados para aumentar a 
segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via. Tem 
por finalidade regulamentar as obrigações, limitações, proibições ou 
restrições que governam seu uso, e é caracterizada por: 
A) utilizar chapa galvanizada, plástico imunizado ou alumínio anodizado. 
B) ser implantada no lado esquerdo da via, no sentido do fluxo de tráfego 
que deve regulamentar. 
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C) ter uma altura livre entre 2,5 m e 3,0 m a partir da borda inferior em 
relação ao solo. 
D) possuir formato circular, com fundo branco, tarja e orla vermelha. 
 
37) Intervenções na via, como serviços de manutenção de redes de água, 
esgotos e energia elétrica, recapeamentos, poda de árvore, alagamentos, 
eventos como maratonas, etc., exigem 
A) adoção de um conjunto de sinais e dispositivos com características 
visuais próprias em áreas afetadas por intervenções temporárias na via. 
B) adoção de nova sinalização horizontal, de forma a orientar os novos 
percursos na via em intervenção. 
C) revisão de toda sinalização vertical, com previsão de adoção de 
mensagens de segurança compatíveis com os novos usos da via. 
D) operação prioritária da via com agentes de trânsito, de forma a orientar 
os novos fluxos gerados pelas intervenções. 
 
38) A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar os 
usuários sobre condições potencialmente perigosas, obstáculos ou 
restrições existentes na via, indicando a natureza dessas situações à frente, 
quer sejam permanentes ou eventuais. A forma padrão e a cor do conjunto 
de sinais de advertência são: 
A) quadrada; fundo amarelo e orla interna preta. 
B) retangular; fundo azul, tarja e letras brancas. 
C) circular; fundo branco, tarja e orla vermelhas. 
D) retangular; fundo azul, tarja e letras vermelhas. 
 
39) Os sinais de trânsito apresentam informações importantes para os 
usuários das vias visando transmitir informações, restrições, proibições e 
prevenções. A respeito da ordem de prevalência da sinalização de 
trânsito, assinale a alternativa correta. 
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A) as indicações dos sinais têm prevalência sobre as indicações de 
semáforo. 
B) não existe ordem de prevalência. 
C) as indicações do semáforo têm prevalência sobre as ordens do agente 
de trânsito. 
D) as ordens do agente de trânsito têm prevalência sobre as normas de 
circulação e outros sinais. 
 
40) O painel eletrônico, como o que aparece na imagem abaixo, é 
considerado como: 
 
A) Dispositivo de sinalização auxiliar. 
B) Sinalização horizontal. 
C) Sinalização sonora. 
D) Sinalização vertical. 
 
41) Os Cones de Sinalização são objetos extremamente necessários para a 
boa sinalização e orientação do tráfego nos locais em que são colocados. 
Assinale a alternativa CORRETA quanto a utilização do Cone de Sinalização: 
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A) No isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção, 
entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes. 
B) Em situações de emergência ou perigo no trânsito, como acidentes ou 
presença de objetos na via, os cones de sinalização ajudam a organizar 
o trânsito e alertar os motoristas. 
C) Na delimitação e isolamento de áreas de trabalho. 
D) No isolamento das partes energizadas da rede durante a execução de 
tarefas. 
 
42) Sobre dispositivos de sinalização de trânsito, considere: 
I. Faixa de travessia de pedestres. 
II. Marcação de área de conflito. 
III. Prismas de concreto. 
IV. Defensas metálicas. 
V. Tachas. 
São exemplos de sinalização, respectivamente: 
A) auxiliar de proteção contínua vertical auxiliar de proteção 
contínua horizontal vertical 
B) horizontal horizontal auxiliar de canalização auxiliar de proteção 
contínua auxiliar delimitado 
C) auxiliar delimitador auxiliar de canalização auxiliar delimitador 
vertical horizontal 
D) auxiliar de canalização auxiliar de proteção contínua vertical 
auxiliar de canalização auxiliar de canalização 
 
43) O Código Brasileiro de Trânsito (CTB), em seu ANEXO I, define sinalização 
como “conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados 
nas vias públicas com o objetivo de garantir sua utilização adequada”. O 
CTB define três categorias de placas de sinalização e cada um desses tipos 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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desempenha uma determinada função. Assinale a alternativa CORRETA 
que traz a função da Sinalização de Indicação. 
A) Esse tipo de sinalização de trânsito informa, aos cidadãos, as condições 
e restrições das vias, bem como o que é proibido e o que é obrigatório 
durante a circulação nas vias indicadas. 
B) Como a própria definição já indica, essa categoria de sinalização 
desempenha a função de alertar os motoristas sobre determinadas 
condições da via. 
C) Essa categoria de sinalização é aquela que orientam os condutores 
sobre o trajeto, identificando vias, serviços e destinos. 
D) Sua função básica é incrementar a visibilidade da sinalização ou de 
obstáculos à sinalização, alertando os condutores quanto a situações 
de perigo potencial ou que requeiram maior atenção de forma a tornar 
mais eficiente e segura a operação da via. 
 
44) Os sinais de trânsito classificam-se em: 
A) Sinalização Vertical, Sinalização Horizontal e Dispositivos de Sinalização 
Auxiliar, apenas. 
B) Sinalização Horizontal, Sinalização Luminosa, Sinais por Gestos e Sinais 
Sonoros, apenas. 
C) Sinalização de Obras, Sinalização Luminosa, Sinais por Gestos e 
Sinalização Horizontal, apenas. 
D) Sinalização Vertical, Sinalização Horizontal, Dispositivos de Sinalização 
Auxiliar, Sinalização de Obras, Sinalização Luminosa, Sinais por Gestos e 
Sinais Sonoros. 
 
45) É correto afirmar que as marcas viárias fazem parte da sinalização do 
tipo 
A) vertical. 
B) horizontal. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
97 
 
C) auxiliar 
D) semafórica. 
 
46) Joaquim é um agente de autoridade de trânsito e precisa emitir um sinal 
sonoro com seu apito para que um condutor diminua a marcha. Para tanto 
Joaquim deve emitir com seu apito: 
A) um silvo breve. 
B) um silvo longo. 
C) dois silvosbreves. 
D) dois silvos longos. 
 
47) De acordo com o Art. 87 do CTB, os sinais de trânsito classificam-se em: 
I. verticais; 
II. horizontais; 
III. diagonais; 
IV. dispositivos de sinalização auxiliar; 
V. luminosos; 
VI. sonoros; 
VII. gestos do agente de trânsito e do condutor. 
Dos itens acima mencionados, apenas um está errado trata-se do item: 
A) I. 
B) III. 
C) IV. 
D) V . 
 
48) Assinale a alternativa de acordo com a Resolução nº 160/2004 do 
CONTRAN. 
A sinalização que tem por finalidade informar aos usuários as 
condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias é 
denominada sinalização de 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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A) advertência. 
B) serviço auxiliar. 
C) indicação. 
D) regulamentação. 
 
49) Com base no art. 87. Do CTB, os sinais de trânsito classificam-se em: 
I. Verticais. 
II. Horizontais. 
III. Dispositivos de sinalização auxiliar. 
IV. Luminosos. 
V. Sonoros. 
VI. Gestos do agente de trânsito e do condutor. 
Estão CORRETAS as afirmativas: 
A) I, II, III, IV, V e VI. 
B) Apenas I, II, III, IV e V. 
C) Apenas II, III, IV e V. 
D) Apenas, II, IV e V. 
 
50) Para responder à questão, considere a ilustração abaixo. 
 
Atente para as seguintes afirmações: 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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A) Os sinais apontados pelas figuras 1, 4 e 5 são apresentados nas cores 
vermelha, preta e branca. 
B) Os sinais indicados pelas figuras 2 e 3 são apresentados nas cores preta 
e amarela. 
C) Os sinais indicados pelas figuras 1, 4 e 5 são apresentados nas cores 
preta e amarela. 
D) Os sinais indicados pelas figuras 2 e 3 são apresentados nas cores 
vermelha, preta e branca. 
E) Os sinais indicados pelas figuras 1, 4 e 5 são apresentados nas cores 
verde e branco. 
Está correto o que consta APENAS em 
A) I e II. 
B) II e V. 
C) III e IV. 
D) I e IV. 
 
51) Os sinais de trânsito classificam-se em: verticais; horizontais; dispositivos 
de sinalização auxiliar e mais: 
A) luminosos e semáforos. 
B) semáforos e gestos do agente de trânsito. 
C) luminosos, sonoros e gestos do agente de trânsito e do condutor. 
D) indicativos, luminosos e sonoros. 
 
52) A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 
A) as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros 
sinais. 
B) os sinais sonoros sobre as indicações do semáforo. 
C) as demais normas de trânsito sobre as indicações de sinais. 
D) os sinais luminosos sobre as ordens do agente de trânsito. 
 
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53) Em relação às ordens de prevalência para as diferentes formas de 
sinalização em uma via, assinale a afirmativa correta. 
A) As normas gerais de circulação e outros sinais prevalecem sobre as 
normas do agente de trânsito, e as indicações do semáforo prevalecem 
sobre os demais sinais. 
B) As ordens do agente de trânsito prevalecem sobre as normas de 
circulação e outros sinais, e as indicações dos sinais prevalecem sobre 
as do semáforo. 
C) As indicações do semáforo prevalecem sobre os demais sinais e as 
demais normas de trânsito prevalecem sobre as indicações dos sinais. 
D) As ordens do agente de trânsito prevalecem sobre as normas de 
circulação e outros sinais, e as indicações dos sinais prevalecem sobre 
as demais normas de trânsito. 
 
54) Sobre os sinais sonoros utilizados por agentes de trânsito, analise as 
afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa. 
( ) Um silvo breve é utilizado para liberar o trânsito em direção/sentido indicado 
pelo agente. 
( ) Dois silvos breves indicam parada obrigatória. 
( ) Um silvo longo é empregado quando for necessário fazer diminuir a marcha 
dos veículos. 
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente, 
A) V – V – V. 
B) V – F – F. 
C) F – V –F. 
D) F – F – V. 
 
55) A figura a seguir apresenta um gesto usual empregado por agentes de 
trânsito. 
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101 
 
 
Esse gesto indica ordem de 
A) diminuição de velocidade. 
B) parada de todos os veículos em todas as direções, qualquer que seja o 
sentido. 
C) parada para todos os veículos que venham de direções que cortem 
ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer 
que seja o sentido de seu deslocamento. 
D) parada para todos os veículos que venham na direção indicada pelos 
braços estendidos, qualquer que seja o sentido de seu deslocamento.
 
56) Ao transitar por uma rodovia, o condutor de um veículo automotor 
observa uma placa informando uma faixa adicional a 500 metros. Sobre a 
placa adicional é correto afirmar que 
A) é uma placa de informação complementar aos sinais de advertência. 
B) sua cor deve ser diferente da placa de sinal de advertência. 
C) tem a forma padrão quadrada, devendo uma das diagonais ficar na 
posição vertical. 
D) não deve ser incorporada à placa principal. 
 
57) A ordem de preferência da sinalização de trânsito é regulamentada da 
seguinte forma: 
A) as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros 
sinais. 
B) as indicações do semáforo sobre as demais normas de trânsito. 
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C) as indicações dos sinais sobre as ordens do agente de trânsito. 
D) as normas de circulação sobre os demais sinais. 
 
58) Leia a afirmativa a seguir. 
____________________: Tem por finalidade alertar aos usuários da via para 
condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Suas 
mensagens possuem caráter de recomendação. 
Marque a opção que completa corretamente a lacuna. 
A) Placas de indicação 
B) Placas de advertência 
C) Sinalização horizontal 
D) Placas educativas 
 
59) Sobre o que prevê o Código de Trânsito Brasileiro acerca das Sinalização 
de Trânsito, assinale a alternativa INCORRETA. 
A) Gestos do agente de trânsito e do condutor são classificados como 
sinais de trânsito. 
B) Serão aplicadas as sanções previstas no Código de Trânsito, por 
inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. 
C) Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com 
circunscrição sobre a via à travessia de pedestres deverão ser 
sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito da via. 
D) É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, 
ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e 
símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização. 
 
60) A placa de trânsito apresentada corresponde a um tipo de 
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103 
 
 
A) sinalização temporária. 
B) sinalização vertical de regulamentação. 
C) sinalização vertical de advertência. 
D) sinalização vertical de indicação. 
 
61) A sinalização horizontal de vias na cor amarela é usada para 
A) regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral. 
B) demarcar ciclovias ou ciclofaixas. 
C) simbolizar as áreas especiais de estacionamento para pessoas 
portadoras de necessidades especiais. 
D) separar movimentos veiculares de mesmo sentido. 
 
62) Fábio conduzia seu veículo em direção a uma festa quando foi 
abordado por agentes de trânsito. Um dos agentes, percebendo que a 
capacidade psicomotora de Fábio estava comprometida, perguntou a 
Fábio se ele aceitaria realizar o teste do etilômetro (bafômetro), a fim de 
verificar se o condutor havia ingerido bebida alcoólica antes de iniciar a 
condução do veículo. 
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que, do ponto de vista 
administrativo, se configurada a condução do veículo sob os efeitosde 
álcool, Fábio praticou infração gravíssima, com o valor da multa 
multiplicado por 
A) cinco vezes e suspensão do direito de dirigir por seis meses. 
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B) seis vezes e suspensão do direito de dirigir por doze meses. 
C) oito vezes e suspensão do direito de dirigir por quinze meses. 
D) dez vezes e suspensão do direito de dirigir por doze meses. 
 
63) Das infrações de trânsito enumeradas abaixo, são infrações gravíssimas, 
de acordo com o CTB, as apresentadas nos itens 
I. dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação 
II. confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo 
habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não esteja em condições 
de dirigi-lo com segurança 
III. utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, 
mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem, com 
deslizamento ou arrastamento de pneus 
IV. deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito 
quando solicitado pela autoridade e por seus agentes 
V. transitar com o veículo na faixa ou pista da esquerda regulamentada 
como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo 
A) I, II e III. 
B) I, II e IV. 
C) II, III e IV. 
D) I, II, III e IV. 
 
64) De acordo com a Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, atirar 
do veículo ou abandonar, na via, objetos ou substância constitui infração: 
A) Leve. 
B) Média. 
C) Grave. 
D) Gravíssima. 
 
65) É considerada pelo CTB infração de trânsito gravíssima: 
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105 
 
A) Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, 
conforme previsto no art. 65. 
B) Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou 
detritos. 
C) Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito 
quando solicitado pela autoridade e seus agentes. 
D) Confiar ou entregar a direção de veículo à pessoa que, mesmo 
habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições 
de dirigi-lo com segurança. 
 
66) Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, 
mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, de 
licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de 
sua autenticidade, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é uma 
infração de trânsito e pode acarretar: 
A) remoção do veículo. 
B) retenção do veículo. 
C) suspensão do direito de dirigir. 
D) recolhimento do documento de habilitação. 
 
67) Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ultrapassar veículos em 
fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial 
ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados, 
pode ensejar, além da pontuação inerente a gravidade da infração: 
A) multa, apenas. 
B) retenção do veículo. 
C) remoção do veículo. 
D) recolhimento do documento de habilitação. 
 
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106 
 
68) De acordo com capítulo XIX do Código de Trânsito Brasileiro, que 
aborda sobre os crimes de trânsito, analise os itens abaixo: 
I. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor pode ser imposta isolada ou 
cumulativamente com outras penalidades. 
II. Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado 
a entregar à autoridade policial, em quarenta e oito horas, a 
Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. 
III. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão 
ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia 
enquanto o sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver 
recolhido a estabelecimento prisional. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Está correto apenas o item I. 
B) Está correto apenas o item II. 
C) Estão corretos apenas os itens I e III. 
D) Estão corretos apenas os itens II e III. 
 
69) Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito 
quando solicitado pela autoridade e seus agentes, é uma infração: 
A) de natureza média e penalidade de multa. 
B) de natureza gravíssima, com recolhimento da habilitação. 
C) de natureza grave, com penalidade de multa, apenas. 
D) de natureza gravíssima com penalidade de multa, apenas. 
 
70) Nas alternativas abaixo estão descritas infrações de trânsito com a 
mesma gravidade, as mesmas penalidades e as mesmas medidas 
administrativas, de acordo com o CTB. Excetua-se desse contexto somente 
a infração citada na alternativa: 
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107 
 
A) Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, 
mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com 
deslizamento ou arrastamento de pneus. 
B) Bloquear a via com veículo. 
C) Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do 
veículo. 
D) Conduzir o veículo com qualquer uma das placas de identificação sem 
condições de legibilidade e visibilidade. 
 
71) A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas no 
Código de Trânsito Brasileiro e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar 
penalidades e adotar medidas administrativas às infrações nele previstas. 
A partir disso, relacione as colunas abaixo. 
1. Medida Administrativa 2. Penalidade 
( ) Remoção do veículo 
( ) Recolhimento da Permissão para Dirigir 
( ) Suspensão do direito de dirigir 
( ) Realização de teste de dosagem de alcoolemia 
( ) Retenção do veículo 
( ) Advertência por escrito 
( ) Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação 
( ) Multa 
( ) Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual 
( ) Frequência obrigatória em curso de reciclagem 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é: 
A) 1, 1, 2, 1, 1, 1, 1, 2, 1, 2 
B) 2, 1, 2, 1, 2, 1, 2, 2, 2, 1 
C) 1, 1, 2, 1, 1, 1, 1, 2, 1, 1 
D) 1, 1, 2, 1, 1, 2, 1, 2, 1, 2 
 
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108 
 
72) Dirigir veículo sem habilitação configura uma infração: 
A) Gravíssima. 
B) Grave. 
C) Leve. 
D) Média. 
 
73) Assinale a alternativa que contempla uma infração média no Código de 
Trânsito Brasileiro. 
A) deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito 
quando solicitado pela autoridade e seus agentes 
B) ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível 
C) transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de 
regulamentação de sentido único de circulação 
D) dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança 
 
74) Assinale a alternativa que contempla uma infração leve no Código de 
Trânsito Brasileiro. 
A) deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação 
do condutor 
B) usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou 
detritos 
C) atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias 
D) deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança 
de veículo e pedestres, tanto no leito da via terrestre como na calçada, 
ou obstaculizar a via indevidamente. 
 
75) Transitar com o veículo derramando, combustível ou óleo lubrificante 
que esteja utilizando, segundo o artigo 231 do CTB é considerado uma 
infração do tipo: 
A) Apenas medidas administrativas. 
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109 
 
B) Grave. 
C) Leve. 
D) Gravíssima. 
 
76) Segundo o artigo 167 do CTB é considerado uma infração Grave: 
A) O condutor ou passageiro usar o cinto de segurança 
B) Transitar com o veículo derramando combustível. 
C) O condutor oupassageiro deixar de usar o cinto de segurança. 
D) O condutor dirigindo sozinho usar o cinto de segurança. 
 
77) Um motorista trafegava sobre uma rodovia utilizando a pista da 
esquerda, (rodovia com pista dupla), conduzindo o seu veículo. Por várias 
vezes, veículos que tinham a intenção de ultrapassar o referido carro 
deslocavam-se para a direita, a fim de concluir a ultrapassagem. Assim, 
qual é a penalidade imposta ao condutor desse veículo por deixar de dar 
passagem pela esquerda, quando solicitado? 
A) É uma infração de natureza gravíssima. 
B) É uma infração de natureza grave. 
C) É uma infração de natureza média. 
D) É uma infração de natureza leve. 
 
78) Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal luminoso, 
cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com 
exceção dos veículos não motorizados, 
A) é uma infração gravíssima, com penalidades de multa e apreensão do 
veículo. 
B) é uma infração gravíssima, com penalidades de multa e recolhimento 
da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). 
C) é uma infração grave, com penalidade de multa. 
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110 
 
D) é uma infração grave, com penalidades de multa e retenção do 
veículo. 
 
79) O condutor que é flagrado na condução de seu veículo sem o cinto de 
segurança é enquadrado no 
A) Art. 167, do CTB. 
B) Art. 168, do CTB. 
C) Art. 169, do CTB. 
D) Art. 170, do CTB. 
 
80) Deixar de dar passagem às ambulâncias, quando em serviço de 
urgência e devidamente identificadas por dispositivos regulamentados de 
alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, é infração prevista no 
Art. 189, do CTB. Assinale a alternativa correta sobre a gravidade dessa 
infração. 
A) Grave 
B) Leve. 
C) Média. 
D) Gravíssima. 
 
81) Sobre a imposição de penalidade de advertência à infração, assinale a 
alternativa correta. 
A) Poderá ser concedida à infração de natureza leve ou média, desde 
que não seja reincidente. 
B) Poderá ser imposta a qualquer infração, desde que não seja 
reincidente. 
C) Poderá ser concedida à infração de natureza leve ou média, mesmo 
que reincidente. 
D) Poderá ser concedida somente a infrações de estacionamento. 
 
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111 
 
82) Dirigir sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa 
que determine dependência é crime de trânsito, conforme Art. 306 do CTB 
e se enquadra no Art. 165 do CTB. Assinale a alternativa correta sobre a 
penalidade para essa infração. 
A) Multa (seis vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. 
B) Multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 6 (seis) meses. 
C) Multa (seis vezes) e suspensão do direito de dirigir por 6 (seis) meses. 
D) Multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. 
 
83) Toda infração é passível de uma penalização. Algumas infrações, além 
da penalidade, podem ter uma consequência administrativa, ou seja, o 
agente de trânsito deverá adotar “medidas administrativas”, cujo objetivo 
é impedir que o condutor continue dirigindo em condições irregulares. 
Nesse contexto, considere as assertivas abaixo, assinalando MA, se 
Medidas Administrativas, ou P, se Penalidades. 
( ) Frequência obrigatória em curso de reciclagem. 
( ) Multa. 
( ) Recolhimento do documento de habilitação (CNH ou Permissão para 
Dirigir). 
( ) Remoção do veículo. 
( ) Suspensão do direito de dirigir. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
A) MA – MA – P – P – MA. 
B) P – P – MA – MA – P. 
C) MA – P – MA – P – P. 
D) P – MA – P – MA – MA. 
 
84) Em relação às infrações de trânsito citadas no Art. 252 do Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB), analise as assertivas abaixo, assinalando I, se for 
uma Infração, ou P, se for uma atitude Permitida. 
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112 
 
( ) Conduzir o veículo utilizando fones de ouvido conectados à aparelhagem 
sonora ou de telefone celular. 
( ) Dirigir com o braço engessado. 
( ) Dirigir usando chinelo. 
( ) Transportar crianças entre os braços e pernas do condutor. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
A) I – P – P – P. 
B) I – I – I – I. 
C) P – I – P – I. 
D) P – P – I – P. 
 
85) Em relação aos crimes de trânsito, marque a alternativa CORRETA. 
A) É legal e moral a fuga do local do acidente para não arcar com a 
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída. 
B) É permitido conduzir veículo automotor com a CNH ou a permissão 
para dirigir suspensa. 
C) É crime conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora 
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância 
psicoativa que determine dependência. 
D) Não é crime participar, na direção de veículo automotor, de prática de 
corridas em via pública. 
 
86) Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo em via pública urbana, 
caracterizada como via coletora, salvo nos casos de impedimento 
absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente 
sinalizado, é uma infração 
A) levíssima. 
B) leve. 
C) média. 
D) grave. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
113 
 
 
87) Analise a imagem 
 
Ela mostra um veículo estacionado na contra mão de direção, o que, de 
acordo com o artigo 181, inciso XV, do CTB, é uma infração 
A) gravíssima. 
B) grave. 
C) média. 
D) leve. 
 
88) Assinale a alternativa que contempla uma infração grave. 
A) Estacionar o veículo ao lado de outro veículo em fila dupla. 
B) Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado. 
C) Parar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas no CTB. 
D) Parar o veículo na área de cruzamento de vias, prejudicando a 
circulação de veículos e pedestres. 
 
89) Sobre as penalidades previstas no Capítulo XVI e com base na atual 
redação do CTB, assinale alternativa correta. 
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114 
 
A) A aplicação das penalidades previstas no CTB elide as punições 
originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, 
conforme disposições de lei. 
B) A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou 
entidades executivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do 
veículo e habilitação do condutor pela autoridade judiciária. 
C) As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, 
ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento 
de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas 
expressamente mencionados no Código. 
D) Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas 
concomitantemente as penalidades de que trata o CTB toda vez que 
houver responsabilidade solidária em infração dos preceitos que lhes 
couber observar, respondendo juntos por todas as faltas que lhes forem 
atribuídas. 
 
90) No que concerne as penalidades elencadas no Código de Transito 
Brasileiro, a cassação do documento de habilitação dar-se-á, exceto: 
A) quando suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo. 
B) quando condenado judicialmente por delito de trânsito. 
C) quando condenado judicialmente por qualquer crime. 
D) no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações 
previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175. 
 
91) João recebeu de seus pais um carro ao completar dezoito anos. Após 
realizar todos os exames exigidos em lei, começa a dirigir regularmente. 
Alguns meses depois, João comete a infração prevista no artigo 198, ou 
seja, deixa de dar passagem pela esquerda, quando solicitado. Nesse 
caso, é correto concluir que JoãoMATERIAL TEXTUAL | 
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115 
 
A) não poderá receber a Carteira Nacional de Habilitação por ter 
cometido uma infração de natureza grave. 
B) não poderá obter a Carteira Nacional de Habilitação por ter cometido 
uma infração média. 
C) ainda poderá obter a CNH, desde que, neste ínterim, não seja 
reincidente em outra infração média nem cometa uma infração grave 
ou gravíssima. 
D) ainda poderá obter a CNH, mas terá que refazer o exame de direção 
veicular e uma nova prova sobre legislação de trânsito e primeiros 
socorros. 
 
92)Em conformidade com a Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, 
sobre as normas gerais de circulação e conduta, analisar os itens 
abaixo: 
I. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento 
lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com 
a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu 
veículo ou fazendo gesto convencional de braço. 
II. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, 
movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos. 
A) Os itens I e II estão corretos. 
B) Somente o item I está correto. 
C) Somente o item II está correto. 
D) Os itens I e II estão incorretos. 
 
93) Considerando o texto do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, analise as 
alternativas, abaixo, e assinale a que traz informações incorretas: 
A) Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, 
o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo 
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116 
 
da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas 
as exceções, devidamente, sinalizadas. 
B) O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser 
feito, somente, nos locais previstos, neste Código ou naqueles 
regulamentados por sinalização específica. 
C) Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados 
ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados, na pista 
de rolamento. 
D) O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, 
deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que 
isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via. 
 
94) De acordo com as NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA alguns 
critérios quanto a condição do veículo deve ser respeitada. 
Referente as opções abaixo marquem aquela que NÃO é uma condição 
adequada segundo as Normas citada acima: 
A) Veículos com a mecânica revisada e em boas condições. 
B) Veículos com pequenos amassados na lataria. 
C) Veículos com espelhos retrovisores revisados e limpos. 
D) Veículos com cintos de segurança desgastados e cortados. 
 
95) Normas gerais de circulação e conduta definem comportamento dos 
espaços entre veículos bem como regras idealizadoras de trânsito. Em vias 
providas de acostamento, a conversão à esquerda 
A) deverá ser feita em qualquer perímetro da via, fazendo o cálculo de 
conveniência e oportunidade. 
B) deverá ser feita mais ao centro, próximo à linha divisora de fluxos, 
aguardando o momento mais seguro. 
C) deverá ser feita pelo acostamento, à esquerda da via. 
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117 
 
D) deverá ser feita pelo acostamento à direita, aguardando com 
segurança para efetuar a manobra. 
 
96) Onde não existir sinalização regulamentadora de velocidade, de 
acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tratando-se 
de via urbana, um condutor não poderá ultrapassar a velocidade máxima 
de 60 km/h quando estiver trafegando por uma via caracterizada como 
A) preferencial. 
B) secundária. 
C) coletora. 
D) arterial. 
 
97) O Código de Trânsito Brasileiro estabelece em seu Capítulo III normas 
gerais de circulação e conduta. No que diz respeito a ultrapassagem de 
veículo, assinale a alternativa correta. 
A) todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-
se de que nenhum condutor que venha atrás haja começado uma 
manobra para ultrapassá-lo. 
B) a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita 
sempre pela direita. 
C) todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá afastar-se do usuário 
ou usuários aos quais ultrapassa, não havendo necessidade de guardar 
uma distância lateral de segurança. 
D) os veículos que se deslocam sobre trilhos não terão preferência de 
passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. 
 
98) A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de 
sinalização, respeitadas as suas características técnicas e as condições de 
trânsito. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade 
máxima, nas vias urbanas, será de 
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118 
 
A) 60 quilômetros por hora, nas vias arteriais. 
B) 100 quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido. 
C) 50 quilômetros por hora, nas vias coletoras. 
D) 40 quilômetros por hora, nas vias locais. 
 
99) Um motorista estacionou o seu veículo sobre uma ciclofaixa. 
Por essa conduta, é correto afirmar que o motorista está passível de sofrer 
qual(is) sanção(ões)? 
A) Ser multado, com uma infração grave, e ter o veículo removido. 
B) Ser multado, com uma infração média, e ter o veículo apreendido. 
C) Ser multado, com uma infração grave, e ter o veículo retido. 
D) Ser multado, com uma infração média, apenas. 
 
100) As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-
se em Urbana e Rurais. Sendo assim, assinale a alternativa que contemple 
um tipo de via classificada como urbana de acordo com artigo 60 do CTB. 
A) Estrada. 
B) Rodovia. 
C) Coletora. 
D) Marginal. 
 
101) As normas gerais de circulação e conduta estabelecidas no Código de 
Trânsito Brasileiro visam orientar o comportamento a ser observado no 
trânsito. Sobre esse tema, é correto afirmar: 
A) O condutor deverá guardar distância de segurança traseira, lateral e 
frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao 
bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as 
condições do local, da circulação, do veículo e as condições 
climáticas. 
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119 
 
B) Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a 
operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde 
estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à 
direita, para cruzar a pista com segurança. 
C) A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela 
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas 
estabelecidas nesse Código, exceto quando o veículo a ser 
ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à direita. 
D) Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação 
no mesmo sentido, são as da esquerda destinadas ao deslocamento 
dos veículos mais lentos e de maior porte quando não houver faixa 
especial a eles destinada, e as da direita destinadas à ultrapassagem e 
ao deslocamento dos veículos de maior velocidade. 
 
 
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GABARITO 
 
01- B 02- A 03- a 04-B 05-A 06-A 07-D 08-B 
09-A 10-C 11-D 12-D 13-C 14-D 15-D 16-A 
17-C 18-B 19-C 20-C 21-C 22-A 23-C 24-B 
25-A 26-B 27-D 28-D 29-D 30-B 31-A 32-B 
33-D 34-D 35-A 36-D 37-A 38-A 39-D 40-A 
41-B 42-B 43-C 44-B 45-B 46-B 47-B 48-D 
49-A 50-C 51-C 52-A 53-D 54-A 55-C 56-A 
57-A 58-B 59-B 60-D 61-A 62-D 63-A 64-B 
65-D 66-A 67-A 68-C 69-C 70-A 71-D 72-A 
73-B 74-A 75-D 76-C 77-C 78-C 79-A 80-D 
81-A 82-D 83-B 84-B 85-C 86-B 87-C 88-A 
89-C 90-C 91-A 92-C 93-D 94-D 95-D 96-A97-A 98-A 99-C 100-B 101- 102- 
 
 
 
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121 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo II 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE TRÂNSITO 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
122 
 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE TRÂNSITO 
 
Transporte De Emergência 
 
Transportes de emergência são simplesmente os veículos utilizados no 
policiamento, por bombeiros, ou nas operações de trânsito e as ambulâncias. 
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, esse tipo de veículo deve 
obedecer rigorosamente às normas de trânsito do Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB). 
 
Antes de entrarmos no item sobre a legislação específica para transportes de 
emergência, vamos fazer uma breve explicação sobre a diferença entre 
urgência e emergência. 
 
De acordo com a resolução 1451/95, do Conselho Federal de Medicina, 
define-se urgência como a “ocorrência imprevista de agravo à saúde com 
ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica 
imediata”, conforme disposto no seu parágrafo primeiro. 
 
Já de acordo com o parágrafo segundo “emergência é a constatação 
médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente 
de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico 
imediato." 
 
Legislação Específica 
 
Os veículos de emergência, bem como a sua condução, estão sujeitos a 
normas específicas de cada estado e município. Isso se deve ao fato de que 
essas normas devem se adequar à realidade local. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
123 
 
Além disso, há regras nacionais estabelecidas pela Lei 9.503 de 23 de 
setembro de 1997, que instituiu o CTB – Código de Trânsito Brasileiro. Neste 
estudo vamos listar alguns artigos do CTB e resoluções do CONTRAN que 
tratam diretamente do trabalho do condutor de veículos de emergência, 
citando apenas os artigos e incisos específicos. 
 
Vejamos então o que diz a legislação específica para esse tipo de transporte: 
 
Art. 29 – O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à 
circulação obedecerá às seguintes normas: 
(..) 
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os 
de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as 
ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre 
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de 
urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da 
ordem pública, observadas as seguintes disposições: 
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e 
iluminação intermitente estiverem 
acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os 
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da 
esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; 
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz 
intermitente, deverão aguardar no passeio e somente atravessar 
a via quando o veículo já tiver passado pelo local; 
(..) 
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão 
aplicadas somente quando os veículos estiverem identificados 
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação 
intermitente; 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
124 
 
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente 
quando os veículos estiverem identificados por dispositivos 
regulamentares de iluminação intermitente; 
§ 3º Compete ao Contran regulamentar os dispositivos de alarme 
sonoro e iluminação intermitente previstos no inciso VII do caput 
deste artigo. 
§ 4º Em situações especiais, ato da autoridade máxima federal de 
segurança pública poderá dispor sobre a aplicação das 
exceções tratadas no inciso VII do caput deste artigo aos veículos 
oficiais descaracterizados." (NR) 
VIII – Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, 
quando em atendimento na via, gozam de livre parada e 
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que 
devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma 
estabelecida pelo CONTRAN. 
 
Art. 189 – Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de 
batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de 
operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em 
serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos 
regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha 
intermitentes: 
Infração – gravíssima 
Penalidade – multa. 
 
Art. 190 – Seguir veículo em serviço de urgência, estando este em 
prioridade de passagem devidamente identificada por 
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação 
vermelha 
intermitentes: 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
125 
 
Infração – grave 
Penalidade – multa 
 
Art. 222 – Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento 
de emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente 
dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de 
fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados: 
Infração – média 
Penalidade – multa. 
 
Art. 230 – Conduzir o veículo: 
(...) 
XIII – Com o equipamento do sistema de iluminação e de 
sinalização alterados; 
XXII – Com defeito no sistema de iluminação, sinalização ou 
lâmpadas queimadas: 
Infração – média 
Penalidade – multa. 
 
RESOLUÇÃO CONTRAN 268 
 
Art. 1º 
(...) 
§3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados 
no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os 
de salvamento difuso “destinados a serviços de emergência 
decorrentes de acidentes ambientais. 
 
Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento 
difuso aquele empregado em 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
126 
 
serviço de urgência relativo a acidentes ambientais. 
 
Art. 3º Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, referidos no 
inciso VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, identificam-se pela 
instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou 
rotativa, e somente com luz amarelo-âmbar. 
§ 1º Para os efeitos deste artigo, são considerados veículos prestadores de 
serviço de utilidade pública: 
I. Os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de 
água e esgotos, de gás, combustível canalizado e de comunicações; 
II. Os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, 
quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo 
rodoviário; 
III. Os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à 
circulação pública; 
IV. Os veículos especiais destinados ao transporte de valores; 
V. Os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em 
órgão rodoviário para tal finalidade; 
VI. Os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da 
Administração Pública. 
§2º – A instalação do dispositivo referido no "caput" deste artigo dependerá 
de prévia autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito 
Federal onde o veículo estiver registrado, que fará constar no Certificado de 
Licenciamento Anual, no campo “observações”, código abreviado na forma 
estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. 
 
Art. 4º Os veículos de que trata o artigo anterior gozarão de livre parada e 
estacionamento, independentemente de proibições ou restrições 
estabelecidas na legislação de trânsito ou através de sinalização 
regulamentar, quando se encontrarem: 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
127 
 
I. Em efetiva operação no local de prestação dos serviços a que se 
destinarem; 
II. Devidamente identificados pela energização ou acionamentodo 
dispositivo luminoso e utilizando dispositivo de sinalização auxiliar que 
permita aos outros usuários da via enxergarem em tempo hábil o veículo 
prestador de serviço de utilidade pública. 
Parágrafo único. Fica proibido o acionamento ou energização do dispositivo 
luminoso durante o deslocamento do veículo, exceto nos casos previstos nos 
incisos III, V e VI do § 1º do artigo anterior. 
 
Art. 5º Pela inobservância dos dispositivos desta Resolução será 
aplicada a multa prevista nos incisos XII ou XIII do art. 230 do 
Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Para entendermos melhor, o CTB concede algumas prerrogativas para a 
circulação desses veículos em determinadas circunstâncias, como por 
exemplo, quando estão “em serviço de urgência e devidamente identificados 
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha 
intermitente”. 
 
Estas prerrogativas (ou privilégios) incluem: prioridade no trânsito e gozo de 
livre circulação, parada e estacionamento. 
 
Por conta dessas prerrogativas, esses meios de transporte sofrem certas 
limitações, razão pela qual, precisam atender a exigências muito mais severas 
para transitarem do que os veículos tradicionais. 
 
Dependendo do peso e da capacidade máxima de lotação do veículo, a 
categoria de carteira exigida para a sua direção pode variar entre B e D. Por 
isso, antes de tudo é necessário analisar o modelo do veículo em questão. 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
128 
 
Conforme o artigo 143 do Código de Trânsito Brasileiro, exige-se a categoria B 
para direção de veículo “motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo 
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista”. 
 
Já para conduzir um veículo “motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista” o 
CTB exige do condutor uma carteira da categoria D. 
 
Todas estas liberdades permitidas pela lei, obviamente, não são exercidas sem 
os devidos cuidados em relação à segurança da via, e para tanto, existem 
duas condições imprescindíveis para que esses veículos se enquadrem neste 
contexto. 
 
A primeira é que se analise a situação de URGÊNCIA, que é diferente “de 
EMERGÊNCIA”. 
 
Quer dizer, os veículos de emergência podem ou não se encontrar em serviço 
de urgência: o veículo de emergência, circunstancialmente, precisa estar o 
mais rápido possível em algum lugar, porque alguém está com a sua vida em 
risco iminente. 
 
Esta definição se encontra no artigo 1º, § 2º da Resolução n. 268/08: “Entende-
se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados pelos 
veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade 
para o atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade 
pública”. 
 
Ou seja, o que difere emergência de urgência é que, em caso de 
emergência, existe ameaça imediata à vida, saúde, propriedade ou meio 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
129 
 
ambiente, ao passo que na urgência, não há perigo imediato ou ameaça à 
vida, saúde, propriedade ou meio ambiente, mas se não for tratado dentro 
de um determinado período de tempo, a situação pode se transformar em 
uma situação de emergência. 
 
A segunda exigência é que, dentro desta situação de urgência, o veículo 
precisa estar com suas devidas identificações para que os demais usuários da 
via possam reconhecer a condição especial em que ele se encontra – com 
luz vermelha e alarme sonoro (sirene). 
 
Qualificação 
 
Emitida pelo Ministério da Saúde, a Portaria Federal de nº 2.048 de 2002, em 
seu item 1.2.3, discorre sobre os condutores de veículos de urgência e define 
os requisitos gerais para o profissional exercer a função: 
 
“maior de vinte e um anos; disposição pessoal para a atividade; 
equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir 
ações orientadas; habilitação profissional como motorista de 
veículos de transporte de pacientes, de acordo com a legislação 
em vigor (Código Nacional de Trânsito); capacidade de trabalhar 
em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada no 
Capítulo VII do mesmo dispositivo legal que trata dos núcleos de 
educação em urgências, bem como para a recertificação 
periódica.” 
 
A partir da Resolução de nº 168 de 2004 do CONTRAN, passou-se a exigir do 
motorista de veículos enquadrados como de emergência, que realize um 
curso especializado sobre esta categoria de veículo, o qual fica registrado no 
campo “observações” na Carteira Nacional de Habilitação. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
130 
 
 
Curso este que deve ter a duração mínima de 50 horas (40 obrigatoriamente 
presencias). O curso tem validade de 5 anos, ao final dos quais o condutor 
deverá fazer a sua atualização, seguindo a coincidência do prazo de 
validação da CNH. 
 
No momento da inscrição no curso, o motorista deve ser maior de 21 anos, 
além de não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser 
reincidente em infrações médias durante os últimos 12 (doze) meses. Também 
não pode estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação 
da CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar 
impedido judicialmente de exercer seus direitos”, de acordo com o CONTRAN. 
Cada um desses tipos de veículos demanda conhecimentos específicos 
distintos. 
 
Ambulâncias 
 
As ambulâncias, podem ser classificadas como transporte de urgência ou de 
emergência a depender da sua finalidade. Costumam se dividir em: 
 Ambulâncias de emergência – apropriadas para atender situações 
graves ou com risco de morte iminente. 
 Ambulâncias de urgência - destinadas a atender situações urgentes, 
em que a demora pode trazer consequência graves ou até morte. 
 
Tripulação Das Ambulâncias (Portaria Federal de nº 2.048 de 2002) 
 
É necessário estar atento às normas que especificam a tripulação e os 
equipamentos mínimos de cada um dos seus tipos. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
131 
 
A Portaria Federal MS 2.048/02 estabelece a tripulação obrigatória para cada 
espécie de ambulância. Ela classifica as ambulâncias do tipo A até o tipo D 
no transporte rodoviário, e possui os tipos E e F para embarcações e 
aeronaves. 
 
A classificação de A a D está de acordo com as características da vítima a 
ser atendida, do nível de gravidade da situação e do momento em que o 
paciente é atendido, se pré-hospitalar ou após internação. 
 
A categoria de ambulância do tipo “B”, é a mais comum, considerada de 
“suporte básico”, ou seja, trata-se de uma ambulância mais simples que outras 
categorias. 
 
Os profissionais que devem acompanhar os pacientes transportados no 
interior de cada categoria de ambulância estão definidos no item 5 desta 
mesma portaria. 
 
Os profissionais que desejam atuar como tripulantes dos Serviços de 
Atendimento Pré-Hospitalar Móvel devem ser habilitados pelos Núcleos de 
Educação em Urgências. 
 
Isso porque as urgências não se constituem em especialidade médica ou de 
enfermagem, e a atenção dada a essa área nos cursos de graduação ainda 
é bastante insuficiente. 
 
Bombeiros E Operações De Trânsito 
 
Como já afirmado acima pelo CTB, além das ambulâncias, veículos 
destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de 
fiscalização e operação de trânsito, gozam de prioridades de trânsito tais 
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132 
 
como: livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de 
urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de 
alarme sonoro e iluminação vermelhaintermitente. 
 
Como já mostrado, para conduzir os veículos de emergência, isto é, veículo 
operacional, viatura de resgate, caminhão com água e viatura de 
salvamento, o bombeiro deve ter no mínimo a habilitação categoria C. 
Se o condutor for um profissional que tenha apenas a categoria do de 
habilitação B, só poderá dirigir veículos leves e de serviço administrativo. 
 
Além da habilitação, o bombeiro deve obrigatoriamente possuir o curso de 
Condução e Direção de Viaturas em Situação de Emergência, um curso 
voltado para o treinamento de pessoas que trabalham em situações 
emergenciais. Nesse curso, ele aprenderá as técnicas preventivas para evitar 
acidentes no trajeto para o atendimento. 
 
Apesar de o bombeiro na situação de atendimento emergencial ter 
preferência no trânsito, não possui livre condução do veículo. É proibido de 
ultrapassar sinal vermelho, sinal de pare e precisa andar na velocidade 
determinada por cada trecho das vias. 
 
As sirenes e luzes ligadas, são o sinal para que os outros motoristas deem 
passagem para que assim o veículo dos bombeiros possa passar. O condutor 
de veículo de bombeiros não deve, em hipótese alguma, dirigir de modo 
arbitrário. Ele já possui a preferência por estar em situação emergencial, no 
socorro de vidas. 
 
Todos esses cuidados são necessários para não colocar em risco a vida do 
motorista, da guarnição e de terceiros e até das vítimas que estão sendo 
socorridas. Um bombeiro que provoca um acidente, não só ele, como 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
133 
 
também o comandante que estiver fazendo a escala, serão responsabilizados 
administrativamente, além de serem responsabilizados na esfera civil e 
criminal. 
 
Para adquirir a responsabilidade para conduzir veículos de bombeiros, não 
basta apenas o curso que dura cerca de 15 dias, com registro do Detran. 
Atender ocorrências, ter a cautela pelos envolvidos e pelos outros condutores 
na via é uma imensa responsabilidade. 
 
Detalhes como o fluxo do trânsito, e o espaço físico da cidade, como ruas 
estreitas dificultam bastante a mobilidade do condutor e os demais motoristas 
a darem preferência para as viaturas. 
 
A maior parte das ocorrências que os bombeiros atendem são devido a 
imprudência dos condutores nas vias e por falha humana. O acidente só 
acontece quando a prevenção falha. E esse é, inclusive, o lema que o Corpo 
de Bombeiros segue diariamente. 
 
Legislação Para Bombeiros 
 
Deslocamento de viaturas administrativas: a viatura administrativa respeita 
todas as normas de trânsito de acordo com a Lei n.º 9.503 (capítulo III – Das 
Normas Gerais de Circulação e Conduta), e de acordo com a fluidez do 
tráfego, obedecendo a normas de trânsito para veículos normais. Exceção: 
quando uma viatura administrativa for utilizada em situação de emergência 
no atendimento de ocorrência operacional, ela terá as prerrogativas de uma 
viatura operacional. 
 
Deslocamento de viaturas operacionais em regresso de socorro: a viatura 
operacional em regresso de socorro respeita todas as normas de trânsito de 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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acordo com a Lei n.º 9.503 (capítulo III – Das Normas Gerais de Circulação e 
Conduta) e de acordo com a fluidez do tráfego, obedecendo a normas de 
trânsito para veículos normais 
 
Deslocamento de viaturas operacionais para atividades de socorro: a viatura 
operacional em deslocamento para atividades de socorro respeitará a 
legislação de trânsito (Lei n.º 9.503, capítulo III – Das Normas Gerais de 
Circulação e Conduta, art. 29, inciso VII) in verbis: “os veículos destinados a 
socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e 
operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam 
de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de 
urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de 
alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes 
disposições: 
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade 
dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela 
faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; 
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, 
só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; 
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha 
intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço 
de urgência; 
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com 
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, 
obedecidas as demais normas deste Código; 
e) os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em 
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local 
da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo 
estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN; 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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f) bem como a velocidade permitida e compatível com as condições de 
segurança da pista, condições meteorológicas e visibilidade, sinais 
luminosos e sonoros ligados. Nas rodovias a velocidade máxima será a 
determinada pelo local em que estiver transitando; 
g) os alarmes sonoros e luminosos das viaturas somente serão utilizados nos 
deslocamentos de Código 3.” 
 
A autorização legal para as prerrogativas das regras desses veículos no 
trânsito, está prevista no artigo 29, VII, para que veículos com essas condições 
especiais obtenham essa espécie de imunidade no trânsito diante das 
infrações supostamente cometidas. Na verdade, se trata de uma condição 
prevista dentro do cumprimento da lei para cometimento de infrações de 
trânsito quando as circunstâncias de fato estiverem presentes diante das 
circunstâncias de direito. 
 
Além da natureza do veículo, a imunidade só será concedida àqueles que 
também contiverem as seguintes disposições: 
• Estejam em efetivo serviço de urgência; 
• Alarme sonoro; 
• Iluminação vermelha intermitente. 
 
Se não houver nenhuma dessas exigências, será decretado auto de infração 
de acordo com a transgressão que o condutor cometer. Assim, se o condutor 
de uma ambulância transitar na via pela contramão, sem acionar o sistema 
de iluminação vermelha intermitente, o agente de trânsito deverá lavrar o 
auto de infração, mesmo que esteja em situação de emergência. 
 
Por outro lado, o código prevê infração para o condutor que deixar de 
acionar o sistema de iluminação vermelha intermitente mesmo estando em 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
136 
 
situações de emergência. Vale lembrar que, deixar de acionar a sinalização 
sonora do veículo não é infração de trânsito, mas exclusivamente, a luminosa. 
 
“Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de 
emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos 
veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de 
fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados” 
(artigo 222 do CTB). 
 
Se o condutor em emergência, transitar respeitando as regras de circulação 
e conduta, não acionando o sistema sonoro do veículo não se deve a emitir 
o AIT (Auto de Infração de Trânsito). No entanto, ao dirigir numa via pela 
contramão de direção em pista de mão única, automaticamente deve ser 
emitido o auto, uma vez que esse privilégio só se aplica quando todos os 
dispositivos luminoso e sonoro estiverem acionados. 
 
Se o condutor voltar a transitar regularmente, sem cometer qualquer ato 
configurado como infração, e deixar de acionar a sinalização luminosa do 
veículo, o agente de trânsito deverá emitir AIT de natureza média (art. 222 CTB)Viaturas Policiais 
 
No âmbito da atividade policial, veículos de emergência, são as viaturas 
ostensivas, devidamente caracterizadas com o brasão da instituição pública 
que os administra e equipamento luminoso e sonoro. Esses veículos, 
geralmente, são utilizados para: patrulhar ostensivamente as vias públicas, 
conduzir presos para audiências ou recolhê-los para unidades penitenciárias. 
Também são utilizados na realização de escolta de valores institucionais, na 
segurança de dignitários, ou na interdição de vias em decorrências de 
eventos ou desastres. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
137 
 
 
Há ainda, a possibilidade de se “transformar” um simples veículo velado ou 
descaracterizado em viatura ostensiva ao se pôr no teto um dispositivo 
intermitente luminoso, fazer uso de sirene interna e colocar brasões 
institucionais imantados na lataria, deixando claro e visível para os demais 
condutores que esse veículo está circulando com prioridade no trânsito sob os 
demais na via. 
 
A direção de viaturas policiais entra na mesma categoria das conduções de 
emergência, e de acordo com o art. 145, IV, do CTB, para conduzir veículo de 
emergência é necessário ser aprovado em curso especializado - curso de 
treinamento de prática veicular em situação de risco - nos termos da 
normatização do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). 
 
No art. 33 do mesmo CONTRAN é disposta a necessidade de realização de 
Cursos especializados para os condutores já habilitados e que pretendam 
conduzir veículo de emergência, se enquadrando na hipótese as viaturas 
policiais. 
 
A Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, do Conselho Nacional de 
Trânsito (CONTRAN), estabelece normas e procedimentos para a formação 
de condutores de veículos automotores, para a realizar os exames e fazer a 
expedição de documentos de habilitação. 
 
Ainda no artigo 33, nos parágrafos §3º e 4º, a mesma norma exige que o curso 
seja registrado no Registro Nacional de Carteira de Habilitação (RENACH), e 
que conste em campo específico da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) 
do cursando. Ela esclarece os conteúdos mínimos e a regulamentação dos 
cursos especializados que devem ser ministrados, assim como, a aprovação 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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desses cursos, pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do 
Distrito Federal. 
 
O já citado artigo 1º, §3º da Resolução nº. 268, de 15 de fevereiro de 2008, do 
CONTRAN, estabelece objetivamente: “entende-se por veículos de 
emergência aqueles já tipificados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito 
Brasileiro (...)”, o que se faz concluir serem os veículos de polícia classificados 
como veículos de emergência. 
 
 
 
O processo de fiscalização dos condutores de veículos especiais pelos órgãos 
competentes, deve ocorrer somente após ser estabelecido o termo do prazo, 
e se caso o mesmo não sofrer prorrogação. 
 
Lembrando que a condução de tais veículos cabe somente ao servidor 
público em geral e ao servidor policial. Porém, dentro do universo de policiais 
federais, civis, militares, bombeiros e guardas municipais ativos, muitos não 
possuem a devida capacitação por meio de curso específico para 
“Condutores de Veículos de Emergência”. 
 
Diante disso, questiona-se se o servidor policial, bombeiro, guarda etc., estaria 
cometendo alguma infração administrativa ou disciplinar, ao conduzir uma 
viatura oficial sem a devida capacitação, já que a exigência do cumprimento 
da lei deve ser observada em todas as suas ações. Nesse caso, questiona-se 
também se há responsabilidade civil objetiva dos órgãos que os administram, 
É obrigatório realizar um curso especial para a condução de veículos de 
emergência por parte de Policiais Federais, Rodoviários, Civis, Policiais, 
Bombeiros, Guardas Municipais, Motoristas de Ambulâncias com a devida 
anotação junto ao documento oficial de habilitação. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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por permitirem que seus subordinados exerçam uma condução irregular 
desses veículos oficiais. 
 
Outra questão para se refletir é: se conduzir um veículo policial sem a devida 
observância da lei, em tese, configura um ato de improbidade administrativa, 
de acordo com a definição dos termos do art. 11 da Lei n.º 8.429, de 2 de 
junho de 1992, pelo fato de “atentar contra os princípios da administração 
pública por qualquer ação ou omissão que viole os deveres da legalidade”. 
 
Os profissionais da segurança pública, gestores públicos e a sociedade em 
geral, devem observar estes questionamentos como instrumento de reflexão, 
pois, o direito é uma via de mão dupla, e deve ser observado tanto pelos 
servidores quanto pela Administração. Pode, ou seja, estar a ocorrer alguma 
conduta omissiva e comissiva em ambas as partes envolvidas, devendo 
ambos responderem pelos seus atos, sob pena de ter que arcar com os ônus 
pelo descumprimento. 
 
A sugestão que se dá ao profissional responsável pela condução de veículos 
de emergência que não possua a respectiva capacitação é que legalize sua 
condição junto à sua repartição de origem, visando preservar direitos e ser e 
evitar problemas com a justiça. 
 
Responsabilidade do Condutor Do Veículo De Emergência 
 
Outra necessidade, como já foi mencionado, é que durante o deslocamento 
destes veículos, existe uma preocupação contínua com a segurança das 
rodovias, pois o uso destas prerrogativas da lei para os transportes de 
emergência não pode estar acima da proteção necessária a todos os que 
utilizam o espaço público por onde circulam esse tipo de veículo. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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Deste modo, a alínea ‘d’ do inciso VII do artigo 29 dispõe ainda que: “a 
prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com 
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas 
as demais normas deste Código”. 
 
Quer dizer, mesmo que haja prerrogativas legais que garantem a prioridade 
de trânsito e a livre circulação, estacionamento e parada aos condutores de 
veículos de emergência, eles têm a responsabilidade de garantir a segurança 
por onde passam, não sendo a eles permitido colocar outros em risco, muito 
menos se envolver em ocorrências de trânsito. 
 
Os condutores de veículos de emergência devem ter cautela ao 
atravessarem cruzamentos em nível, entroncamento ou bifurcação, assim 
como as áreas formadas por eles. Nestes casos, os condutores desses veículos 
precisam reduzir a velocidade veicular, apesar da situação emergencial, 
dado o fato de que há uma grande movimentação de veículos, pedestres e 
ciclistas nesses cruzamentos viários. Fora o fato de que existem cruzamentos 
que não são sinalizados (art. 29, III). 
 
Os condutores dos veículos de prestação de serviço de emergência, não 
podem usar de suas prerrogativas, ou seja, de sua condição privilegiada na 
direção, (art. 29, VII) e se descuidarem da segurança do trânsito: 
 
Art. 26 - Os usuários das vias terrestres devem: 
I. abster-se de qualquer ato que possa constituir perigo ou obstáculo para 
o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos 
a propriedades públicas ou privadas. 
 
A negligência por parte do condutor de veículo de emergência também 
pode ocasionar acidentes de trânsito. Ele não é isento de eventuais 
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responsabilidades que lhe são imputadas. E no caso de ocorrer acidente 
cometido por esse condutor, o Estado assume a responsabilidade objetiva 
pelos danos causados por seus agentes. (responsabilidade objetiva, art. 37, 
parágrafo 6º, da Constituição Federal).Mesmo estando a prestar serviço de emergência, o condutor desse veículo 
não está isento de responsabilidade: 
 
“Acidente de trânsito – Viatura policial – Prioridade de trânsito que 
não dispensa o dever de cautela – Inteligência do art. 13, IX, do 
CNT – Responsabilidade civil do Estado – Culpa da Administração 
alegada – Alegação que não impede o reconhecimento da 
responsabilidade objetiva – Julgamento extra petita não 
configurado – Pedido atendido com base no direito aplicável ao 
fato – Aplicação do princípio jura novit curia – inteligência do art. 
37, § 6º, da Constituição Federal”. 
 
Assim, podemos identificar que os transportes de emergência demandam um 
aperfeiçoamento técnico maior do motorista, que deve estar preparado para 
agir com calma e precisão em situações de maior estresse, razão pela qual 
ele deve ter uma formação e preparo excelentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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Questionário: Legislação Específica 
 
1) A Portaria nº 2.048/GM/MS, de 05 de novembro de 2002, que regulamenta 
tecnicamente as urgências e emergências, define ambulância como um 
veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destina exclusivamente ao 
transporte de enfermos. Em relação ao tema, assinale a alternativa correta. 
a) TIPO B – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em 
decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, 
para remoções simples e de caráter eletivo. 
b) TIPO A – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências 
pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em 
locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, 
aquático e em alturas). 
c) TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou 
rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e 
aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de 
equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação 
Civil. 
d) TIPO A – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao 
atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências 
pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de 
cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos 
médicos necessários para essa função. 
 
2) No caso de um veículo /ambulância (prestador de serviço de utilidade 
pública), quando em atendimento na via, ele goza de livre parada e 
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que: 
a) o condutor, antes de efetuar a parada, certificar-se de que nenhum 
condutor vem, ou que tenha começado uma manobra para 
ultrapassá-lo. 
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b) aguarde no passeio, só estacionando quando o condutor observar que 
a pista está vazia. 
c) a faixa de trânsito que o condutor vai tomar esteja livre numa extensão 
suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o 
trânsito que venha em sentido contrário. 
d) esteja sinalizado e identificado de acordo com as normas do CONTRAN. 
 
3) De acordo com o Art. 189 do CTB, “Deixar de dar passagem aos veículos 
precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, 
de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em 
serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos 
regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes, o 
condutor estará cometendo: 
a) infração gravíssima; penalidade multa. 
b) infração grave; penalidade multa [3 (três) vezes]. 
c) infração grave; penalidade multa. 
d) infração gravíssima; penalidade multa [2 (duas) vezes]. 
 
4) A condução de veículos de emergência está sujeita a normas específicas 
elaboradas pelos Estados e Municípios, com a finalidade de disciplinar esse 
tipo de transporte em relação à realidade local. Além disso, há regras 
nacionais estabelecidas pelo CTB. Os veículos destinados a socorro de 
incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de 
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre 
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência, 
devem estar identificados por: 
a) dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha 
intermitente. 
b) faixas com letras fluorescentes. 
c) iluminação vermelha intermitente e pintura vermelha. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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d) numeração específica de veículo de emergência. 
 
5) Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, 
os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de 
prioridade de trânsito, gozam de livre circulação. O uso de dispositivos de 
alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer 
quando: 
a) cruzar ruas ou avenidas. 
b) em efetiva prestação de serviço de urgência. 
c) ultrapassar veículos na faixa da direita. 
d) ultrapassar veículos na faixa da esquerda. 
 
6) Ambulância é definida como um veículo que se destina exclusivamente 
ao transporte de enfermos, sendo de prioridade de trânsito, permitindo-se 
livre circulação. Ela tem prioridade de passagem na via com os dispositivos 
de sinalização acionados, assim como nos cruzamentos, com os devidos 
cuidados de segurança, com: 
a) faróis altos desligados. 
b) faróis baixos desligados. 
c) faróis dianteiros desligados e sirene ligada. 
d) velocidade reduzida. 
 
7) Para conduzir ambulâncias, o candidato deverá comprovar treinamento 
especializado e passar, periodicamente, por reciclagem em cursos 
específicos a cada: 
a) 5 (cinco) anos; 
b) 1 (um) ano; 
c) 3 (três) anos; 
d) 2 (dois) anos. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
145 
 
8) Ambulâncias são veículos prestadores de serviços de utilidade pública. 
Quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento 
no local da prestação de serviço, desde que: 
a) sinalize com cones indicativos na parte da frente e na de trás do veículo. 
b) somente a luz de “pisca alerta” permaneça ligada. 
c) devidamente sinalizados e identificados conforme CONTRAN (Conselho 
Nacional de Trânsito). 
d) mantenha alarme sonoro (sirene) ligado apenas quando estiver 
parado. 
 
9) O condutor que estiver envolvido em acidente com vítima e não adotar 
providências no sentido de evitar perigo para o trânsito no local, comete 
infração: 
a) Gravíssima com pena de multa (cinco vezes) e suspensão do direito de 
dirigir, além de medida administrativa, ou seja, o recolhimento do 
documento de habilitação; 
b) Grave com pena de multa (cinco vezes) e suspensão do direito de 
dirigir, além de medida administrativa, ou seja, o recolhimento do 
documento de habilitação; 
c) Infração média com pena de multa; 
d) Não comete nenhuma infração, pois o condutor não tem obrigação de 
tomar qualquer providência nessa situação. 
 
10) O Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997), 
em seu artigo 145 diz que: “Para habilitar-se nas categorias D e E ou para 
conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de 
emergência ou de produto perigoso, o candidato deverá preencher vários 
requisitos”. Um deles é: 
a) Ser eleitor no município da habilitação. 
b) Ser maior de dezesseis anos. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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c) Ser maior de dezoito anos. 
d) Ser maior de vinte e um anos. 
 
11) Os primeiros socorros são de muita importância para os condutores de 
veículos, pois são uma série de condutas que os motoristas devem tomar 
quando ocorre um acidente de trânsito, são as primeiras providências 
tomadas às vítimas de um acidente com o intuito de amenizar as possíveis 
consequências. Geralmenteo atendimento é prestado no próprio local do 
acidente, devido a isso, é necessário que o condutor tenha noção de 
primeiros socorros. Acerca do tema é CORRETO afirmar: 
a) Ao se deparar com uma vítima que foi atropelada, o condutor deve 
remover a vítima do local e conduzi-la imediatamente ao hospital, não 
importando verificar a situação dela para que a mesma seja atendida 
por profissionais; 
b) No procedimento correto para o atendimento de uma vítima, o 
condutor deve manter a calma, garantir a segurança da vítima para 
que não ocorra outros acidentes, deve pedir socorro profissional e, além 
disso, deverá verificar a situação da vítima e cuidar dela enquanto 
espera a chegada do socorro profissional; 
c) O condutor deverá parar para averiguar o estado geral do acidente e 
da vítima, mas não pode fazer nenhum tipo de procedimento uma vez 
que não é profissional habilitado para socorrer a vítima; 
d) D)Ao se deparar com um acidente, o condutor não deve parar para 
socorrer a vítima, pelo contrário, deverá continuar o seu caminho para 
não atrapalhar o local do acidente. 
 
12) Assinale abaixo a única alternativa correspondente a uma 
característica de veículo de transporte de emergência. 
a) Iluminação vermelha intermitente. 
b) Blindagem pelicular. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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c) Potência superior a 200 (duzentos) cavalos. 
d) Torque superior a 45 kgfm. 
 
13) Para habilitar‐se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de 
transporte de emergência, o candidato deve preencher o seguinte 
requisito: 
a) estar habilitado, no mínimo, há três anos na categoria B. 
b) curso especializado e de treinamento de prática veicular em situação 
de risco. 
c) estar habilitado, no mínimo, há um ano na categoria C para habilitar‐se 
na categoria D. 
d) estar habilitado, no mínimo, há dois anos na categoria C para habilitar‐
se na categoria E. 
 
14) Na resolução 168/04 do CONTRAN, são definidos os tópicos a serem 
abordados nos cursos teóricos e práticos para obtenção da Permissão para 
Dirigir, da renovação da Carteira Nacional de Habilitação e de reciclagem 
para motoristas infratores, bem como nos cursos especializados para a 
formação de condutores de veículos de transporte de passageiros, de 
transporte de escolares, de transporte de produtos perigosos e de 
transporte de emergência. Esses tipos de ações podem ser considerados 
ações de: 
a) campanhas educativas em escolas. 
b) psicologia no trânsito. 
c) esforço legal no trânsito. 
d) educação para o trânsito. 
 
15) O motorista de uma ambulância de um hospital público, transportando 
um paciente em situação de emergência médica, envolve-se em acidente 
de trânsito, causando danos materiais e pessoais a terceiros. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
148 
 
Nesse caso, é correto afirmar que: 
a) é indevida a indenização pela Administração Pública por haver o seu 
agente agido em estado de necessidade. 
b) a Administração Pública responde objetivamente pelos danos que o 
seu agente, nessa qualidade, causar a terceiros. 
c) a indenização pelos danos ocorridos será devida pela Administração 
Pública em caso de culpa de seu agente pelo sinistro. 
d) havendo culpa concorrente, de ambos os motoristas, a indenização é 
devida integralmente pela Administração Pública. 
 
16) O transporte e remoção de clientes em atenção às urgências e 
emergências se destaca por sua especificidade técnica e administrativa. 
Todo e qualquer deslocamento deve sempre ocorrer com autorização 
médica, pois este é o responsável em caracterizar o tipo de transporte mais 
adequado para o paciente. Existem vários tipos de ambulância utilizados 
na remoção de pacientes, a _______ , é um veículo destinado ao transporte 
interhospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao 
atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, 
não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no 
local e/ou durante transporte até o serviço de destino. Complete a frase e 
a seguir assinale a alternativa correta. 
a) Tipo A-Ambulância de Transporte. 
b) Tipo B - Ambulância de Suporte Básico. 
c) Tipo F - Embarcação de Transporte Médico. 
d) Tipo C - Ambulância de Resgate. 
 
17) Sobre bombeiros e operações de trânsito, todas as afirmações a seguir 
são verdadeiras, exceto: 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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a) possuem os privilégios no trânsito, como livre circulação, 
estacionamento e parada, quando estão em serviço de urgência 
b) as sirenes e luzes apagadas são o sinal para que os outros motoristas 
deem passagem para que assim o veículo dos bombeiros possa passar 
c) seus veículos são classificados como os veículos de emergência 
destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de 
fiscalização e operação de trânsito 
d) os condutores de veículos de emergência não podem dirigir de modo 
arbitrário 
 
18) A respeito de viaturas policiais é correto dizer: 
a) não pertencem à mesma categoria dos veículos de transporte de 
emergência 
b) são usadas para patrulhar ostensivamente as vias privadas, conduzir 
presos para audiências ou para as suas residências 
c) não existe no CONTRAN que determine a obrigação de fazer um curso 
de condutores para veículo de emergência para a polícia 
d) é possível transformar um carro comum em uma ostensiva viatura de 
polícia 
 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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GABARITO 
 
1. C 2. D 3. A 4. D 5. B 
6. D 7. A 8. C 9. A 10. D 
11. B 12. A 13. B 14. D 15. A 
16. B 17. B 18. D 
 
 
 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
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1. DIREÇÃO DEFENSIVA 
 
Módulo III 
DIREÇÃO DEFENSIVA 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
152 
 
DIREÇÃO DEFENSIVA 
 
Neste módulo, você verá o conceito de direção defensiva, qual a sua 
importância e as razões que o fundamentam. Terá noções claras sobre a 
potencialidade de se provocar um acidente. Irá conhecer o que dizem as 
regras de trânsito a respeito das ultrapassagens, quais são os cuidados que 
devem ser tomados na hora de ultrapassar, com forte menção às regras de 
distanciamento e pontos cegos. Entenderá por que certos acidentes são de 
difícil identificação de causa e quais são as orientações para evitá-los. Verá 
as diversas formas de colisão de veículos, quais os fatores que os causam; e 
quanto a atropelamentos, porque ocorrem com uma frequência tão 
alarmante? o que o condutor pode fazer para evitá-los. Também são 
mencionados cuidados que o condutor deve ter com os ciclistas e o que o 
código de trânsito diz sobre eles. E quais seriam os fatores fundamentais que 
determinariam que uma colisão fosse evitada? Mostramos ao explicar a 
importância do comportamento seguro, e como distinguir este do 
comportamento de risco. E se apesar de todo o conhecimento e preparo 
adquiridos, um acidente ocorrer saiba como proceder e conheça formas que 
combatam sequelas emocionais deixadas por eles. Por fim, uma exortação 
ao bom estado físico e mental que o condutor deve ter, ante as 
consequências do efeito de álcool e substâncias proibidas no organismo. 
 
As pessoas, quando bem instruídas e conscientes, tendem a procurar evitar 
tudo aquilo que consideram ruim ou perigoso para si, não é verdade? Isso 
obviamente inclui as questões referentes ao trânsito. 
 
E nada mais lógico que fornece essa instrução que irá conscientizar você, te 
munindo de informações e orientações que te capacitem para prevenir 
acidentes de trânsito. 
 
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153 
 
Somos o 5º país onde o trânsito mais mata no mundo, segundo o IPEA. Só 
perdemos para países que em sua maioria são super populosos, como China 
e Índia. E quando sabemos da ocorrência de um acidente e de quais foram 
as suas causas, ficamos até atônitos de constatar as atitudes simples que os 
teriam evitado se tivessem sido tomadas. 
 
Assim sendo, podemos conceituar a direção defensiva como, o ato provindo 
da capacidade e da condição de prevenir acidentes. São as ações postas 
em prática provindas de um conjunto de conhecimentos adquiridos sobre 
como pode ser possível evitar qualquer tipo de acidente. 
 
São orientações que pregam que você pode evitar um acidente, apesar das 
ações erradas dos outros condutores e das condições adversas que você 
encontra pelo caminho! 
 
Muitas são as causas que motivam e estimulam as pessoas a conhecerem os 
procedimentos de uma direção defensiva, elas estão em todas as partes e se 
ouve falar delas a todo momento. 
 
As afirmações a seguir, são resultados de pesquisas estatísticas realizadas em 
vários países do mundo a respeito de acidentes de trânsito. Elas apontam que 
a falha humana é a causa de mais de 90% dos acidentes de trânsito. Uma 
porcentagem muito menor dos acidentes é causada por falhas mecânicas e 
por problemas de infraestrutura das vias. 
 
E o que seriam essas falhas humanas, e quais são os fatores que as provocam? 
Simplesmente os resultados dos desvios de conduta comportamental dos 
indivíduos na sociedade, tais como: 
• Alcoolismo: quando o condutor dirige sob o efeito de álcool ou outra 
substância entorpecente; 
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154 
 
• Imprudência: quando o condutor dirige em velocidade 
inadequada, geralmente acima do limite permitido no determinado 
trecho; 
• Imperícia: quando o condutor é inexperiente ou não conhece o 
local; 
• Negligência: quando o condutor comete falha de observação ou 
falta de atenção a detalhes em seu percurso. 
 
Um condutor para ser defensivo, precisa ser capaz de adotar um modo de 
procedimento preventivo no trânsito, utilizando-se de valores como civilidade 
e precaução. Ele não deve apenas dirigir. Ele precisa o tempo todo estar 
pensando em segurança, em como prevenir acidentes, não importando as 
condições adversas que estejam presentes nem qualquer outro fator externo. 
 
O condutor defensivo é sempre uma pessoa consciente de seu dever pessoal 
e de sua responsabilidade para com a sociedade. É pacífico, humilde e tem 
autocrítica. 
 
As técnicas de direção defensiva para ele aplicar são diversas, e em meio 
elas, há várias precauções que podem ser adotadas, para evitar que você se 
envolva em situações de risco, mesmo que você não tenha o menor 
conhecimento de mecânica. São técnicas que auxiliam a percorrer um trajeto 
sem cometer infrações de trânsito de nenhuma natureza, nenhum abuso ou 
negligência que possa converter-se em um acidente. 
 
A direção defensiva é, portanto, indispensável no aperfeiçoamento de 
condutores. É uma forma de praticar a direção de um veículo de forma 
segura, de modo que reduza ou elimine a possibilidade de se envolver em 
acidentes de trânsito, mesmo em condições adversas. 
 
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155 
 
A Direção Defensiva e Seus Elementos Básicos 
 
Entender o conceito de direção defensiva não é suficiente para colocá-la em 
prática. Isso porque ela possui alguns princípios básicos que precisam ser 
seguidos. São elementos essenciais que por si mesmos explicam a 
necessidade de serem adotados. São eles: conhecimento, atenção, previsão, 
habilidade e ação. 
 
Conhecimento: Este elemento é simplesmente o domínio das informações 
essenciais para a sua segurança. Essas informações são: 
• Estar instruído sobre as leis de trânsito; 
• Possuir conhecimento do veículo que está conduzindo; 
• Dominar o uso dos equipamentos de transporte; 
• Reconhecer condições adversas da pista; 
• Compreender as condições de clima e tempo. 
 
Atenção: Este importante elemento implica numa atenção permanente do 
condutor na via e nas condições da mesma. Ou seja, o condutor tem que 
estar em estado de alerta constante contra possíveis elementos ou fatos que 
causem a interferência do percurso. O objeto de atenção muitas vezes está 
naquilo que o condutor não vê. Ele precisa estar sempre ciente de que pode 
ter alguém em seu ponto cego. 
 
Previsão: Trata-se da capacidade de ver as situações com antecedência, ou 
seja, de preparar-se antecipadamente para as situações de risco. Por 
exemplo, saber que é necessário ter atenção redobrada quando há ciclistas 
na sua frente, mesmo que ainda não tenham percebido o carro. 
 
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Habilidade: É a destreza necessária para conduzir o automóvel da forma 
correta. Desse modo, o condutor é dotado de habilidades fundamentais para 
guiar e manobrar de forma que garanta sua segurança e a de terceiros. 
 
Ação: Este elemento, diz respeito a preparar o condutor para realizar as 
manobras necessárias de maneira que evite acidentes. Nele também está a 
capacidade de evitar situações de perigo. 
 
Automatismos 
 
Um automatismo, é uma ação ou gesto produzido pelo condutor de modo 
inconsciente. São os chamados reflexos, gestos automáticos ou de “piloto 
automático” que o cérebro do condutor já se habituou a praticar. O 
automatismo no trânsito é adquirido por condutores que estão há muito 
tempo na prática de conduzir veículos. São vários os tipos de automatismos 
que se encontram nos motoristas. Alguns são positivos, outros não, e 
dependendo do reflexo pode até causar acidentes. Vejamos quais são os 
principais: 
 
Alguns automatismos positivos: 
• posicionar o corpo de forma correta; 
• deixar o veículo em ponto neutro nos semáforos; 
• dirigir com a cabeça voltada para frente; 
• engrenar as marchas de forma correta e no momento certo. 
 
Automatismos negativos (ou incorretos) 
• segurar o volante de maneira incorreta, o que causa a falta de 
domínio da direção; 
• andar com o pé apoiado no pedal da embreagem; 
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• posicionar o corpo de modo incorreto, o que provoca o desequilíbrio 
e a falta de controle dos comandos; 
• inclinar a cabeça, sobretudo nas curvas; 
• não sinalizar ao fazer uma parada ou mudança de direção. 
 
Acidente evitável e acidente inevitável 
 
Acidentes evitáveis e acidentes inevitáveis, certamente são termos que você 
já ouviu falar por aí. Afinal, quem presenciou ou soube das causas de um 
acidente e nunca disse que ele poderia ter sido evitado? 
 
O acidente evitável consiste naquele que só aconteceu porque um ou todos 
os envolvidos deixou de praticar alguma medida de segurança ou agiu de 
modo incorreto. Já o acidente inevitável é aquele que, em tese, todos os 
indivíduos tomaram os devidos cuidados, seguindo as devidas medidas de 
segurança possíveis, mas ainda assim o acidente aconteceu. 
 
Se for considerar o fato de que 90% dos acidentes possuem a falha humana 
como principal causa, se um acidente é sempre consequência de uma 
combinação de fatores envolvendo falha ou negligência humana, e que 
falhas e negligências humanas podem ser evitadas, então dificilmente exista 
algum acidente que não possa ser evitado. 
 
Ou seja, um acidente só ocorreu porque alguém foi negligente de alguma 
forma, ou porque se distraiu, ou dirigiu em alta velocidade, ou atravessou fora 
da faixa de pedestres, ou deixou de fazer a revisão periódica do veículo, ou 
estava com pneus carecas, entre tantas outras situações que bem sabemos 
que causam acidentes. 
 
 
 
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Entre as constatações que fizemos a respeito de direção defensiva, podemos 
resumir na seguinte definição: 
 
Condições Adversas 
 
Quando falamos em condições adversas estamos nos referindo a situações 
que podem acontecer e, com isso, gerar acidentes. Por isso é muito 
importante que o condutor do veículo esteja sempre muito atento. São a elas: 
 
Luz – Uma iluminação, artificial ou natural, de baixa qualidade ou precária 
afeta, diretamente a visão do condutor. Portanto, precária, tanto natural 
como artificial, podem afetar a visão. Portanto, uma boa iluminação é 
fundamental tanto para que o condutor do veículo possa transitar com mais 
segurança e com totalidade da sua visão bem como possa ser visto pelos 
outros motoristas. 
 
Condições climáticas – Fatores como chuva, vento, neblina, cerração, neve 
e granizo, além de dificultarem a visibilidade também afetam a segurança do 
"Acidente evitável" é aquele em que você deixou de fazer 
tudo o que razoavelmente poderia ter feito para evitá-lo.” 
Direção Defensiva é o ato de conduzir de modo a evitar 
acidentes, apesar das ações incorretas (erradas) dos 
outros e das condições adversas (contrárias), que 
encontramos nas vias de trânsito. 
 
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trajeto a ser percorrido tornando as pistas perigosas e escorregadias, 
influenciando diretamente na estabilidade dos veículos que fazer o percurso. 
Via - Curvas, largura da pista, condições da pista e acostamento, tipo de 
pavimento, buracos, desníveis e falta de sinalização são algumas 
adversidades próprias da pista. 
 
Veículo – Manter a manutenção do veículo é de extrema importância. Dessa 
forma, o motorista deve sempre estar atento quanto ao desgaste dos pneus 
do veículo, quanto aos freios, observar se a direção está com folga, se a 
suspensão não está desalinhada, verificar os espelhos antes de sair, bem 
como as setas e faróis, dentre outros para evitar que acidentes aconteçam. 
 
Condutor – A saúde do motorista é muito importante. Estar em boas condições 
físicas e mentais é importante para evitar que o condutor se torne um ponto 
de adversidade no trânsito. O cansaço, o sono, o consumo de bebida 
alcoólica e os estados emocional e psíquico alterados têm levado a muitos 
acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passageiro – Devem evitar ao máximo distrair o condutor do veículo. Caso 
contrário, pode se tornar uma condição adversa e responsável por um 
acidente. 
Estudos comprovam que a grande maioria dos 
acidentes é causada por falhas humanas. O motorista 
é considerado uma condição adversa que pode se 
modificar, mas esse é um trabalho difícil. Afinal, 
ninguém admite que possa estar favorecendo 
ocorrências de acidentes. 
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Carga – Toda carga transportada deve ser acondicionada com cautela e 
cuidado para evitar que acidentes aconteçam. 
 
Como ultrapassar e ser ultrapassado: a ultrapassagem segundo o código de 
trânsito brasileiro 
 
Entre suas as diretrizes, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) versa em seu artigo 
29: 
Art. 29 - O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à 
circulação obedecerá às seguintes normas: 
(...) 
IX: A ultrapassagem deve ser feita pela esquerda, exceto quando 
o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de 
entrar à esquerda. 
 
Esta regra, claramente descrita no Código de Trânsito Brasileiro, é o ponto de 
partida para a orientação de motoristas sobre como devem proceder em 
ultrapassagens de uma forma que seja segura para ele e para terceiros. 
 
No transporte de passageiros, o motorista deve tomar as 
seguintes precauções: conversar o mínimo necessário, 
responder a perguntas de passageiros sem desviar a 
atenção do trânsito, ter cuidado especial no embarque 
e desembarque e orientar quanto ao uso do cinto de 
segurança. 
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161 
 
São maneiras de proceder que podem ser classificadas em: o que pode ser 
feito antes de ultrapassar algum veículo e o que precisa ser feito durante a 
realização desta ultrapassagem. 
 
Antes de realizar uma ultrapassagem, como motorista você deverá: 
 
 Verificar e ter a certeza de que não há nenhum outro condutor atrás 
também tentando uma ação de ultrapassagem; 
 Se certificar de que o motorista da frente também não esteja tentando 
efetuar uma ultrapassagem ou se este já iniciou o procedimento; 
 Ter a certeza de que a faixa de trânsito ao lado, usada para 
ultrapassagens, realmente esteja livre, e se ela está a uma distância 
suficiente para que todo o procedimento possa ser feito sem colocar 
nenhuma parte envolvida em risco. 
 
Após o cumprimento de todas essas etapas, a ultrapassagem poderá ser 
realizada. Entretanto, é essencial que se cumpra as seguintes regras durante 
essa ultrapassagem: 
 
 Dar o sinal de seta (ou fazer um gesto com o braço para fora do veículo, 
se necessário): é a primeira coisa que você deve fazer antes de iniciar 
a manobra, para avisar aos demais motoristas. 
 Garantir espaço: é necessário durante a ultrapassagem manter-se 
afastado do(s) veículo(s) que você tiver ultrapassando, de modo que 
haja um espaço de segurança suficiente na lateral. 
 Acionar seta novamente (ou o gesto do braço): após realizar a 
ultrapassagem, para informar aos demais motoristas que você irá entrar 
novamente na faixa de trânsito de origem, e só então finalize o 
procedimento com seu veículo. 
 
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162 
 
Se todos esses cuidados forem tomados corretamente, sua ultrapassagem 
será feita com segurança e sua viagem poderá seguir tranquila e sem riscos. 
 
 
 
Cuidados na hora da ultrapassagem 
 
Assim como há momentos em que você deseja e pode ultrapassar, há outros 
momentos em que você será ultrapassado. 
 
Desse modo, ao perceber que você sofrerá uma ultrapassagem do veículo de 
trás, ponha em ação dois cuidados essenciais: 
1. Se você estiver na faixa da esquerda, vá, imediatamente para a 
da direita, mas sem acelerar a marcha; 
2. Se você estiver em alguma das outras faixas, mantenha-se nesta 
em que estiver, e, novamente, não acelere a marcha. 
 
Ao dirigir um veículo maior e mais lento, como um caminhão baú, por 
exemplo, é importante lembrar que você sempre será ultrapassado por 
veículos menores. Se você estiver em meio a uma fila de veículos lentos, 
mantenha sempre uma distância razoável entre eles para que os veículos 
menores possam intercalar a ultrapassagem até a fila ser superada. 
 
E qual seria essa distância correta? A distância que proporciona um tempo 
suficiente para o condutor parar o veículo sem atingir o da frente, mesmo em 
situações de emergência ou de parada brusca. 
 
 
A ultrapassagem deve ser feita sempre pela esquerda, EXCETO quando o 
veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à 
esquerda 
ATENÇÃO! 
MATERIAL TEXTUAL | 
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
163 
 
 
 
 
Lembre-se sempre de que é proibida a ultrapassagem de veículos em vias 
com duplo sentido de direção e em pista única, principalmente em trechos 
com aclives, curvas ou sem visibilidade suficiente. Tal proibição também vale 
para pontes, viadutos, travessias de pedestres e passagens de nível. 
Sobre isso, encontramos normas no CTB em seus artigos 30, 31 e 32 
 
Art. 30 - Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem 
o propósito de ultrapassá-lo, deverá: 
I. se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se 
para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; 
II. se estiver circulando pelasdemais faixas, manter-se 
naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha. 
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, 
deverão manter distância suficiente entre si para permitir que 
veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com 
segurança. 
 
Art. 31 - O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um 
veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando 
embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a 
velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo 
com vistas à segurança dos pedestres. 
 
Ao ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado, 
realizando desembarque ou embarque de passageiros, considere o fluxo 
de pedestres e reduza sua velocidade, redobrando sua atenção. 
ATENÇÃO! 
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Art. 32 - O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com 
duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e 
em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas 
pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando 
houver sinalização permitindo a ultrapassagem. 
 
As Informações das Faixas sobre Ultrapassagem 
 
Ainda a respeito de ultrapassagem, a variedade de formatos de faixas que se 
encontra ao longo da estrada indica o que pode ser feito e o que é proibido 
no trecho em que elas estão. 
 
(flagrante de ultrapassagem perigosa) 
 
Sendo assim, cabe dizer que as faixas de ultrapassagem podem ser brancas 
ou amarelas, de acordo com a especificidade de cada uma delas. As 
amarelas são utilizadas na divisão de fluxos opostos. Já as brancas, aparecem 
em vias de fluxo único. 
 
Dito isto vamos ao significado das faixas de ultrapassagem amarelas: 
 
 Simples contínua: não permite que o condutor ultrapasse e se desloque 
pelas laterais da via. 
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165 
 
 Simples tracejada: permite que o condutor ultrapasse e se desloque 
pelas laterais. 
 Dupla contínua: não permite ultrapassagens ou deslocamentos laterais 
pelo condutor do veículo. 
 Dupla – parte contínua e parte tracejada: só permite ultrapassagem no 
sentido da faixa tracejada 
 
Quanto as faixas brancas, temos os seguintes significados: 
 
 Simples contínua: não permite ultrapassagem e transposição de faixa 
de trânsito pelo condutor do veículo. 
 Simples tracejada: Permite ultrapassagem e transposição de faixa de 
trânsito 
 
 
 
 
Lembre-se sempre que a ultrapassagem, quando é feita com cuidado, torna-
se um recurso útil e importante para evitar ficar submetido a veículos lentos e 
ganhar tempo na viagem. Portanto, pratique a ultrapassagem, mas 
respeitando todas estas regras aqui presentes. 
 
 
O acidente de difícil identificação da causa 
 
Muitos são os acidentes que ocorrem e que não se consegue identificar os 
fatores que o causaram. 
 
Respeite as faixas de sinalização no trânsito, elas são 
importantíssimas pois orientam o modo como o condutor 
deve se comportar estando sob a direção do veículo. 
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As chamadas colisões misteriosas são um exemplo de eventos desta natureza, 
elas são definidas como acidentes de trânsito que envolvem apenas um 
veículo, onde seu condutor não consegue se lembrar, ou não sabe 
exatamente (ou não quer dizer) o que de fato aconteceu, ou então veio a 
óbito. São casos em que ninguém sabe o que aconteceu, cujo condutor, caso 
tenha sobrevivido, esteja sem memória ou não admite que tenha cometido 
algum erro. 
 
As causas mais comuns das colisões misteriosas são: falta de atenção, excesso 
de velocidade, sono, consumo de álcool, rodovias e estradas mal iluminadas, 
mal tempo e temperatura, consumo de substâncias tóxicas, imprudência de 
outro motorista, má conservação do veículo, estado físico e mental do 
motorista, modo de dirigir. 
 
(colisão misteriosa Foto: Paulo Pinto) 
 
Sabendo que essas são as maiores causas, é possível prevenir e se defender 
de uma colisão misteriosa. 
 
Como evitar acidentes com outros veículos 
 
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As formas de colisão são várias, cada qual com sua gravidade, e a depender 
do impacto lançado sobre o outro veículo, ou outro elemento com o qual se 
colide. Conforme está disposto no Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo 
e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, resulta em multa, 
sendo considerado infração grave. 
 
Art. 192 - Deixar de guardar distância de segurança lateral e 
frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao 
bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as 
condições climáticas do local da circulação e do veículo: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa. 
 
Quando falamos em colisões podemos destacar como sendo as principais: 
 
Colisão com o veículo da frente: é quando um condutor choca o seu veículo 
com o veículo da frente. Muitas das vezes o condutor tende a afirmar que não 
foi possível evitar a batida, porque o motorista da frente parou bruscamente, 
ou então não sinalizou que queria parar. 
 
Como evitar: 
• deve-se antes de tudo e o tempo todo estar atento, observando 
bem os sinais do motorista que está à sua frente. E olhe sempre 
também para além do veículo da frente. 
• mantenha sempre uma razoável distância; 
• mantenha o para brisa limpo para manter a perfeição da 
visibilidade. 
 
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Colisão com o veículo de trás: um problema que ocorre principalmente 
devido aos motoristas dirigirem muito próximos uns dos outros. Em uma 
emergência acaba não havendo tempo necessário para uma reação e a 
colisão acontece. 
 
Como evitar: 
• planeje o que você vai fazer: não fique indeciso sobre o percurso, 
sobre o uso de entradas e saídas. Evite deixar confuso o condutor 
que vem atrás, nunca faça manobras bruscas; 
• mantenha-se livre dos motoristas colados na traseira de seu veículo: 
para sua segurança, procure sempre favorecer a ultrapassagem de 
quem está atrás e manter as distâncias recomendadas; 
• vá parando aos poucos: Nunca se lembre de frear apenas após o 
cruzamento onde deveria entrar. Isto obriga os outros a também 
frearem bruscamente, muitas vezes não sendo possível evitar a 
colisão. 
• sinalize as suas ações. Informe com antecedência as atitudes que 
você irá tomar, para que os condutores de trás também possam 
planejar suas atitudes. Use a sinalização de forma clara, correta e 
dentro do tempo preciso. 
 
Colisão frente a frente: são causados por vários fatores, e quase todos eles têm 
a ver com o descumprimento das regras das normas de direção defensiva ou 
das leis de trânsito. 
 
Como evitar: 
• Esteja muito atento aos cruzamentos; 
• Tenha atenção redobrada nas curvas; 
• Evite ultrapassagens perigosas. 
 
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Colisão ao ultrapassar: é considerada a principal causa de acidentes graves 
em vias de sentido duplo. Elas ocorrem devido a falta de avaliação correta 
do espaço/tempo necessário para uma ultrapassagem. 
 
Colisão ao ser ultrapassado: é o acidente onde o veículo que está a fazer a 
ultrapassagem acerta o carro que ele estava ultrapassando. Geralmente 
ocorre quando o condutor que aplica a ultrapassagem calcula mal o 
tempo/distância para o ato e volta à pista repentinamente. Como evitar: A 
recomendação é sinalizar e reduzir a velocidade para facilitar a 
ultrapassagem. 
 
Colisão nas manobras de marcha-à-ré: ocorre quando o veículocolide com 
outro, ou em outro objeto ao realizar manobras de marcha-à-ré. Observa-se 
conforme o artigo 194 do CTB, que é proibido: 
 
Art. 194 - Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária 
a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à 
segurança: 
Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a 
pequenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança: 
Infração - grave; 
1/3 (um terço) dos acidentes de trânsito acontecem em 
cruzamentos. As causas principais são: desconhecimento 
das regras de circulação naquela via, condutor com 
pressa em fazer a conversão à esquerda, execução de 
manobras inesperadas e falta de visibilidade. 
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Penalidade - multa. 
 
 
 
 
 
Colisão entre veículos de pequeno e grande porte: é um tipo de acidente de 
trânsito que envolve carros de passeio e caminhões, carretas, ônibus ou 
veículos articulados. Costuma ser consequência da capacidade de manobra 
reduzida dos veículos grandes, falhas mecânicas, perda de controle ou 
tentativas mal sucedidas de ultrapassagem. 
 
Atropelamentos: Como Evitá-los 
 
Atropelamento consiste no choque de veículos contra pedestres. Apesar de 
fortes campanhas para prevenção, ele ainda é a segunda maior causa de 
mortes no trânsito do país, e cerca de 22% de todas as mortes de trânsito do 
mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Também ocorrem 
muitos atropelamentos de animais, que muitas vezes levam à perda de 
controle do veículo e por consequência a um outro acidente de trânsito. 
 
Mas por que isso ocorre? Um dos motivos é a falta de manutenção de ruas e 
estradas e mau planejamento urbano. 
 
Prevenção de Atropelamento 
 
Não realize manobras de marcha-à-ré em 
esquinas, evite também usá-las para sair de 
garagens. E quando for fazê-las, faça em 
velocidades reduzidas, e certifique-se da 
presença ou não de crianças, animais ou objetos 
nas proximidades do veículo. 
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171 
 
A palavra atropelamento costuma soar de forma trágica demais e as pessoas 
não gostam de acreditar que isso seja algo que algum dia vá acontecer com 
elas. 
 
Mas, como o ditado que diz “todo cuidado é pouco”, vejamos agora as 
orientações mais importantes para prevenção de atropelamento de acordo 
com os profissionais de trânsito. 
 
 Vigie as crianças: o comportamento delas é bem distinto do dos 
adultos. Elas se põem a correr de forma inesperada, são muito 
curiosas, brincam no meio da rua ou procuram caminhos alternativos 
quando há algum obstáculo na calçada, como lixeiras, pessoas ou 
carros estacionados. Por isso elas precisam de atenção especial na 
prevenção de atropelamentos no trânsito. Além do mais pelo fato 
de serem pequenas são mais difíceis de serem identificadas. 
Facilmente podem estar nos pontos cegos. 
 Fique atento à sinalização: placas e semáforos são obviamente 
importantes para a organização do trânsito e evitar acidentes como 
atropelamentos e outros. Mas bem sabemos que nem todos a 
respeitam (ou não estão tão atentos a elas) como você. Ou seja, 
fique atento à sinalização, porém não se esqueça de prestar 
atenção na pista à sua frente. 
 Cuidado com animais soltos: os animais de rua, ou soltos da coleira, 
como cachorros e gatos também podem ser considerados fatores 
de risco no trânsito, apesar dos atropelamentos de pessoas serem os 
mais noticiados. Eles também têm comportamento inesperado, e 
além de sofrerem danos físicos, podem causar outros acidentes 
devido à perda de controle do veículo pelo condutor. 
 Mantenha os faróis sempre acesos: mesmo já sendo obrigatório dirigir 
com o farol baixo aceso nas rodovias mesmo durante o dia, a regra 
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ainda não se tornou um hábito nas nossas estradas. Mas você já 
percebeu que os faróis do seu veículo podem servir como 
sinalizadores para pedestres desatentos e com isso te auxiliar na 
prevenção de atropelamentos? Foi constatado em um estudo 
recente que o simples ato de deixar os faróis acesos durante o dia 
pode reduzir as chances de acidentes em até 32%! 
 Freie ou reduza a velocidade antes de buzinar para o pedestre: 
apesar da primeira reação do condutor para chamar a atenção de 
um pedestre seja sempre buzinar, reflexo do estresse produzido pelo 
trânsito, esta não é uma ação adequada. O pedestre pode estar 
com fones de ouvido, ou pode estar havendo algum barulho externo 
confuso que ele nem consiga escutar ou distinguir a buzina. Portanto, 
em casos assim, procure frear ou reduzir a velocidade. Não custa 
nada, por mais estressante que a situação seja, e a segurança do 
trânsito depende bem mais de suas atitudes como condutor do que 
do comportamento de quem está lá fora. 
 
 
 
 
 
 
 
Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito 
 
Conforme determina a Lei de Trânsito, o pedestre 
tem preferência e não pode ser ameaçado. Para 
evitar atropelamentos, aguarde a conclusão da 
travessia iniciada e trafegue devagar em locais 
com grande fluxo de pessoas. 
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Falamos anteriormente sobre os tipos mais comuns de colisões que podem 
ocorrer entre dois veículos no trânsito e alertamos sobre a forma correta para 
uma direção segura a fim de que os mesmos possam ser evitados. 
 
Iremos abordar outros tipos de acidentes que podem vir a ocorrer como, por 
exemplo, um acidente com um pedestre ou até mesmo uma colisão ou um 
atropelamento de um animal. 
 
Portanto, vamos falar um pouco de cada caso e o que podemos fazer para 
evitar que os acidentes ocorram. 
 
Colisão com pedestres 
 
Como não é possível prever o comportamento dos pedestres, não há 
maneiras de evitar que pessoas apressadas e imprudentes, portadoras de 
necessidades especiais ou alcoolizadas cruzem as vias diante de você. A 
melhor conduta a seguir é sempre estar atento ao pedestre, dar preferência 
a seu direito de passagem, principalmente nos locais adequados como faixa 
de pedestres, áreas escolares e áreas de cruzamento. 
 
Colisão com animais 
Ocorre muito em áreas de reserva ambiental, onde os animais silvestres se 
põem a atravessar as vias. Também é muito frequente nas zonas rurais, pois os 
animais costumam romper as cercas e invadir a pista sem que o dono 
perceba a tempo. 
 
Colisão com carroças e charretes 
São os chamados veículos de tração animal, já proibidos em alguns estados 
e municípios do país e em vias de serem sancionadas leis de proibição em 
outros. Onde ainda não há proibições eles são bastante encontrados, o que 
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exige do condutor paciência e muita atenção. Não muito raros são os 
acidentes envolvendo carroças e carros no trânsito. 
 
Colisão com objetos fixos 
Em geral, são acidentes que ocorrem por responsabilidade do próprio 
condutor quando este está cansado, com sono, sob efeito de álcool ou 
medicamentos, excesso de velocidade, mal estar e violação das leis de 
trânsito. 
 
Neste caso, evitá-los cabe observância às leis de trânsito estabelecidas, bem 
como às regras de direção defensiva. 
 
Colisão com skates e bicicletas 
A maior parte das pessoas que trafegam pelas vias de bicicletas são crianças, 
jovens ou pessoas que desconhecem as leis de trânsito. Jovens e crianças 
também são os que predominantemente brincam de skates e patins. 
 
A diferença entre esses objetos e a bicicleta, é que, segundo o Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB), a bicicleta é considerada um veículo, e não um 
brinquedo. Devido a isso, o órgão estabeleceu normas de comportamento 
também aociclista. 
 
Colisão com motocicletas: 
As motos e seus similares de duas rodas integram o grupo de veículos de 
trânsito - juntamente com carros, caminhões e ônibus, e seus condutores 
precisam por lei seguir toda a sinalização e todas as regras do Código de 
Trânsito. Porém, nem sempre isso ocorre. Os acidentes causados por 
imprudência de motociclistas são frequentes. 
 
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É comum verificarmos motoristas de motocicletas agindo de forma 
imprudente, apesar de a legislação proibir veementemente isso. Portanto, 
toda vez que o motorista identificar uma moto, em seu sentido contrário, ele 
deve aumentar a sua atenção e seguir os seguintes procedimentos: 
• Mantenha uma distância segura; 
• Para ultrapassar uma motocicleta, utilize todos os cuidados das 
demais ultrapassagens; 
• Cheque constantemente os retrovisores: ao estacionar ou parar o 
veículo, cuidado ao abrir as portas; 
• Cuidado nas conversões à esquerda e à direita, pois há motociclistas 
que costumam circular nos “pontos cegos”. 
 
 
 
 
Regras de Trânsito para ciclistas 
Como já foi dito, as bicicletas também estão sujeitas às regras de trânsito, e 
obedecer a essas regras é uma garantia de proteção tanto para o ciclista 
como para as outras pessoas. 
 
O artigo 96 do CTB, descreve, de acordo com a classificação de veículos, 
quatro os veículos abrangidos por esta regra: bicicleta (veículo de propulsão 
humana para transporte de passageiros); carro-de-mão (veículo de tração 
humana para transporte de carga); charrete (veículo de tração animal para 
transporte de passageiros); e carroça (veículo de tração animal para 
transporte de carga). 
 
Lembrando que a maneira mais efetiva de reduzir lesões 
na cabeça é com o uso do capacete. Esta única regra 
pode reduzir o risco de lesões na cabeça em até 85%, 
inclusive traumatismo craniano. 
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As pessoas têm cada vez mais optado por utilizar bicicletas devido aos novos 
projetos de infraestrutura que visam a mobilidade urbana nas grandes 
cidades, por isso é necessário que elas estejam cientes dessas regras. 
 
São obrigações legais que podem resultar em multas para o ciclista, caso haja 
descumprimento de tais regras básicas. Vejamos: 
1. Acessórios exigidos por lei: Os acessórios exigidos por lei são: 
buzina, espelho e adesivos refletores nas laterais, nos pedais, na 
frente e atrás. Já o de uso de joelheira, capacete e cotoveleira, 
apesar de ser recomendado, não é obrigatório. 
2. Nunca pedalar sob efeito de álcool: a mesma regra aplicada a 
motoristas e motociclistas em relação ao álcool, também vale 
para os ciclistas. Este poderá receber uma multa por pedalar 
alcoolizado, mesmo que não perca pontos na carteira. 
3. É proibido pedalar em calçadas: Ao ser necessário subir em uma 
calçada, desça da bicicleta para evitar tomar multas. 
4. Circulação pelos espaços públicos: Existem vias de diferentes 
tipos destinadas a ciclistas. Veja-as: 
✓ A ciclovia: é a via que separa os ciclistas dos pedestres e do trânsito. 
Consiste em uma faixa exclusiva, demarcada por micro postes ou 
barreiras. 
✓ A ciclofaixa de lazer: é uma via temporária, que costuma ser ativada 
aos domingos. São dias em que ela conta com o suporte da 
companhia de trânsito e sinalização para o lazer das famílias. 
✓ A ciclofaixa: é parecida com a ciclovia, mas é separada apenas por 
faixas de sinalização na pista e cores ao invés de barreiras. 
✓ A ciclorrota: esta faz parte de vias que já existem. Recebem uma 
sinalização específica para funcionar. 
 
Os direitos do ciclista: 
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a) Os veículos automotores precisam dar preferência de passagem aos 
ciclistas ao realizar uma travessia, assim como aos pedestres. 
b) Ao ultrapassar um ciclista, o motorista deve reduzir a velocidade do 
veículo. 
c) Os condutores de veículos devem respeitar a distância mínima de 1,5 
metro das bicicletas. 
 
Multa para ciclistas 
 
As regras a seguir poderão resultar em multas para os ciclistas se não forem 
cumpridas: 
• Não conduzir a bicicleta de forma agressiva. A infração é média, 
podendo haver remoção da bicicleta. 
• Não transportar crianças que ainda não tenham condições de 
cuidar de sua segurança dentro de tais circunstâncias. 
• Não conduzir passageiros fora do assento ou garupa a eles 
destinado. 
• Não circular pelas vias fazendo malabarismo de qualquer nível. 
• Não transportar cargas incompatíveis com as especificações. 
• Não tirar nenhuma das mãos do guidão, a não ser quando for 
necessário indicar manobras. 
 
A importância de ver e ser visto 
 
Definitivamente, o trânsito não é um lugar para distrair-se. A necessidade de 
se estar alerta a tudo o que acontece com seu veículo e a tudo o que ocorre 
na pista é constante. Quanto mais atento você for ao que acontece à sua 
volta, maiores são as chances de evitar situações onde haja perigo. 
 
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Segundo uma publicação do Centro de Experimentação e Segurança Viária 
(Cesvi Brasil), a visão é responsável por 90% das informações necessárias para 
que você exerça uma direção segura. 
 
Trafegar em segurança depende muito da capacidade que você tem de ver 
o que está à sua volta e também de ser visto pelos outros condutores. E para 
que essa atenção seja plena e perfeita, é importante fazer organizações 
como as que serão mostradas a seguir. 
1. Ajustar os retrovisores esquerdo, direito e central, e mantê-los 
sempre em perfeito estado: os retrovisores laterais devem estar 
posicionados de forma que a lateral do veículo seja vista o 
mínimo possível - a fim de que você tenha o máximo campo 
de visão da parte de trás de seu veículo - 90 graus - e reduza 
a possibilidade de pontos cegos (falta de visibilidade). 
 
(Pontos cegos com moto) 
 
E falando em pontos cegos, um dos tipos de acidentes mais comuns envolve 
justamente a dificuldade que um condutor de automóvel tem de visualizar, 
por exemplo, um motociclista que esteja conduzindo com velocidade e 
próximo dele, de modo que passa ligeiramente por alguns de seus pontos 
cegos. 
 
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As motocicletas são pequenas e circulam muito próximas dos veículos, entre 
as faixas da pista, escondem-se facilmente no ponto cego do espelho 
retrovisor externo. Os motociclistas devem, portanto, ter cuidados especiais. 
Precisam se manter longe dos veículos, fora dos pontos cegos. Ao cortar um 
veículo, ele deve ultrapassar os pontos cegos o mais rápido que puder. 
 
Já os caminhões e ônibus por serem de grandes dimensões, apresentam 
amplas áreas de pontos cegos. Os veículos menores devem também manter 
uma determinada distância deles, evitar estar muito próximo, principalmente 
de sua lateral direita. Se for possível ver o rosto do caminhoneiro ou condutor 
de ônibus ao olhar pelo retrovisor do caminhão ou ônibus, significa que ele 
também vê o seu. 
2. Evite os fatores que impedem ou dificultam a visibilidade: 
vários são os fatores que podem interferir na visibilidade do 
condutor, tais como: tipo de veículo, luminosidade, cores, 
horário, películas ou adesivos nos vidros, objetos que tapem o 
vidro traseiro e condições climáticas. A capacidade do 
condutor ter uma visão ampla pode ser afetada tanto pela 
intensidade quanto pela variação desses fatores. 
 
 
(dirigir sob o reflexo do sol) 
 
Muitos cuidados são necessários em relação ao reflexo do sol. São várias as 
situações em que mesmo com quebra sol abaixado, a luz do sol vai direto 
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para os seus olhos, o que costuma causar breve cegamento, aumentando 
bastante a probabilidade de acidentes. Nestas situações é importante manter 
a calma (pois criar pânico aumenta a probabilidade de se acidentar), diminuir 
a velocidade e proteger seus olhos com um bom par de óculos de sol. Se 
necessário for, instale um extensor de para-sol e organize sua rotina para sair 
de carro em horários que você saiba que o brilho do sol não é tão intenso. 
 
As zonas de pontos cegos dos automóveis são quatro: frontal, traseira e as 
duas laterais. Elas podem ser causadas por encostos de cabeça traseiros, 
limpadores dos vidros traseiros, colunas de sustentação do teto, aerofólio, luz 
de freios junto ao vidro traseiro, objetos colocados no tampão traseiro e 
adesivos colados no vidro traseiro. 
 
 
(Pontos cegos para carros) 
 
As luzes de indicações também devem ser observadas e cuidadas. Em caso 
de neblina, por exemplo, é necessário reduzir a velocidade, acender a luz 
baixa e o farol de neblina. Já o pisca alerta, só deve ser usado quando o 
veículo estiver parado. O farol alto deve ser usado apenas em situações com 
pouca iluminação e quando não há outros veículos trafegando pelo local, já 
que pode reduzir a visibilidade do condutor de outro automóvel. 
 
 
O Uso De Refletores Para Ciclistas E Pedestres 
 
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Como pudemos ver, é mais difícil visualizar pedestres e ciclistas, 
principalmente à noite. Por isso, usar objetos refletores na bicicleta ou na roupa 
ajuda a melhorar sua visibilidade. Também é importante que o condutor de 
veículo sinalize suas intenções para manter a segurança do ciclista. Já aos 
pedestres é recomendado que evitem cruzar as ruas a partir de locais que 
dificultem a sua visualização pelo condutor, como postes, outros veículos ou 
detrás de árvores. 
 
De acordo com o inciso VI, artigo 105 do CTB, para as bicicletas, exige espelho 
retrovisor do lado esquerdo, campainha e sinalização noturna composta de 
retrorrefletores. 
 
Art. 105 - São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros 
a serem estabelecidos pelo CONTRAN: 
(...) 
VI - para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna 
dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado 
esquerdo; 
 
A importância do comportamento seguro na condução de veículos 
 
Até aqui pudemos ver que são vários os tipos de colisão que existem, e podem 
acontecer com o seu veículo. Também vimos que os atos infracionais dos 
demais condutores nas ruas e estradas também variam. Porém, o fator mais 
comum que foi notado nesses acidentes é que os condutores que os 
causaram não conseguiram desviar ou parar o seu veículo, a tempo de evitar 
a colisão. 
 
No que se refere à segurança e prevenção de acidentes no trânsito, faz-se 
necessário conhecer os conceitos de tempo e distância: 
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• Tempo de reação: é o período que o motorista leva para agir diante 
de um perigo; 
• Tempo de frenagem: é o período de tempo gasto entre o 
acionamento freio até a parada total do veículo; 
• Tempo de parada: é o período de tempo em que o perigo é visto 
até a parada total do veículo. 
• Distância de reação: é a distância que o veículo percorre do 
momento em que a situação de perigo é vista até o momento da 
pisada no freio. quer dizer, desde o momento em que o motorista tira 
o pé do acelerador e coloca no freio. 
• Distância de frenagem: é a distância que o veículo percorre depois 
de o condutor pisar no freio até o momento total da parada. 
• Distância de parada: é a distância que o veículo percorre desde o 
momento em que o condutor vê o perigo e decide parar, até o 
momento da total parada do veículo, de modo que fique a uma 
distância segura do outro veículo, de pedestres ou outros elementos 
na via. 
• Distância de seguimento: trata-se da distância que deve ser mantida 
entre o seu veículo e o veículo da frente, de forma que você possa 
efetuar uma parada, mesmo em emergência, sem colidir com a 
traseira do outro veículo. 
 
Distância Segura 
 
O conceito de distância segura apresenta variáveis de conceito. Para o 
condutor saber se está a uma distância segura dos outros veículos, depende 
de fatores como tempo (sol, neblina, neve ou chuva), velocidade utilizada, 
freio, condições dos pneus, condições da via (descida, curva ou reta), tipo de 
carga que está conduzindo, sistema de suspensão, peso do seu veículo, da 
visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente. 
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Esses cálculos de distância são feitos através de tabelas e fórmulas. Com elas 
é possível calcular a distância principalmente nas rodovias, mas como elas 
variam muito, e dependem de outros fatores que também são variáveis, além 
do tipo e peso do veículo, o mais prático a se fazer é procurar dentro do bom 
senso, manter-se sempre o mais longe possível para garantir a sua segurança. 
 
Vamos ver aqui, uma fórmula de manter uma distância segura entre os 
veículos nas rodovias, sem a utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas. É o 
ponto de referência fixo: 
 
 
 
1. Observe a estrada à sua frente e escolha um 
ponto fixo de referência (à margem) como uma 
árvore, placa, poste, casa, etc. 
2. Quando o veículo que está à sua frente passar por 
este ponto, comece a contar pausadamente: 
cinquenta e um, cinquenta e dois (mais ou menos 
dois segundos). 
3. Se o seu veículo passar pelo ponto de referência 
antes de contar (cinquenta e um e cinquenta e 
dois), deve aumentar a distância, diminuindo a 
velocidade, para ficar em segurança. 
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4. Se o seu veículo passar pelo ponto de referência 
após você ter falado as seis palavras, significa que 
a sua distância é segura. 
Isto é uma técnica que ajuda o condutor a manter-se longe 
o suficiente dos outros veículos em trânsito, e o possibilita fazer 
manobras de emergência ou paradas bruscas necessárias, 
sem risco de colidir com nenhum veículo. 
5. Cinto de segurança: É obrigatório o uso do cinto 
de segurança para condutor e passageiros em 
todas as vias do território nacional, salvo em 
situações regulamentadas pelo CONTRAN. CTB - 
Art. 65. 
O cinto de segurança é um dispositivo que, como diz seu próprio 
nome, visa garantir a segurança de condutores e passageiros 
em acidentes. Seu uso é obrigatório para todos os ocupantes do 
veículo, estejam eles trafegando por vias urbanas ou rurais. 
Aplica-se a todos os tipos de veículos automotores de 
transporte: automóveis, caminhonetes, camionetas, caminhões, 
veículos de uso misto e aos veículos de transporte de escolares. 
Art. 65 - 167 - CTB. 
 
São três os tipos de cinto usados atualmente: 
✓ Cinto pélvico ou subabdominal - aquele que se prende à cintura 
✓ Cinto torácico ou diagonal - aquele que se prende ao peito 
✓ Cinto de três pontos - aquele que se prende ao peito e ao quadril ao 
mesmo tempo 
 
O cinto que mais proporciona proteção aos passageiros é o cinto de três 
pontos. Ele impede que as pessoas tenham seus corpos jogados para fora do 
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veículo, ou mesmo contra o painel ou partes contundentes do veículo e 
sofram muitas vezes lesões físicas graves ou a morte. 
 
 
 
 
 
Comportamento seguro e comportamento de risco 
 
Não são poucos os condutores que ainda desrespeitam as leis de trânsito. 
Constantemente se vê pelas ruas e estradas o não uso do cinto de segurança 
(principalmente no banco de trás), o mudar de faixa sem sinalizar e o dirigirfalando ao celular. A falta da distância mínima de segurança, as 
ultrapassagens proibidas e o desrespeito aos limites de velocidade também 
são comuns. 
 
Estas são todas situações consistidas de fatores de risco, onde a probabilidade 
de que um acidente ocorra é grande e real, e as pessoas contribuem para 
isso sem se darem conta no dado momento. 
 
Isso gera as famosas falhas humanas, e engrossam uma realidade que poderia 
ser bem diferente. E se as pessoas sabem que isso são atos de imprudência, 
Desde 1º de janeiro de 1999, conforme a Resolução do CONTRAN, o cinto 
de segurança é obrigatório a todos os passageiros do veículo. Antes a 
obrigatoriedade era restrita ao motorista e passageiros da parte da frente 
dos veículos. A pessoa que não quem não o usar fica sujeita à penalidade 
prevista no Código. 
Crianças menores de 10 anos só podem ser transportadas no 
banco de trás, usando equipamentos obrigatórios de 
segurança. 
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porque ainda persistem no erro e assumem um comportamento de risco no 
trânsito? 
 
Entre vários fatores, existem quatro causas que apontam para a dificuldade 
de mudar esse comportamento nas pessoas. Vejamos: 
 
Escolhas erradas: 
Muitos acidentes de trânsito ocorrem porque os condutores escolhem dirigir 
de forma imprudente e não porque não sejam incapazes de dirigir bem. 
 
São pessoas que não se dispõem a refletir sobre os riscos que provocam e 
negam que seu comportamento exerça alguma influência na possibilidade 
de provocarem acidentes. 
 
Contudo há situações mais graves, como por exemplo, quando dirigem sob o 
efeito de álcool ou outras substâncias ilícitas, ou em velocidade acima do 
permitido, ou usando o celular. As pessoas se esquecem ou não dão muita 
importância aos perigos e colaboram para que um número muito maior de 
acidentes aconteça. 
 
 
Fraca percepção do risco: 
 
A capacidade de perceber riscos está relacionada diretamente com a 
capacidade que uma pessoa possa ter de identificar os perigos e reagir aos 
mesmos. Isso, porém é um processo complexo, que varia com o tempo e é 
influenciada por vários fatores. E entre esses fatores, estão o nível de 
conhecimento, de atenção, estado emocional, saúde, entre outros. Assim, há 
casos onde o risco é real, mas a percepção que cada condutor destas 
situações possa ter de sua gravidade é distinta. 
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Autossuficiência excessiva: 
Aquele condutor que sempre dirigiu de determinada maneira não muito 
correta, arriscada, para dizer a verdade, e que nunca lhe aconteceu nada, 
tende a ter uma percepção muito menor dos riscos. O excesso de confiança 
de pessoas assim colabora para deixar o trânsito bem mais inseguro. 
 
Mau exemplo familiar: 
Existem fatos onde os jovens possuem uma atitude tolerante no que se refere 
a riscos no trânsito em relação ao comportamento assumido por seus pais ao 
volante. Uma questão grave e complexa, que comprovam que maus 
exemplos colaboram para que os erros persistam por gerações. 
Em tais casos, estimula-se a aplicação de ações educativas para melhorar o 
respeito às leis de trânsito. Mudar um comportamento é um processo lento 
que demanda persistência e tempo para se solidificar e enraizar nas pessoas 
uma cultura de cuidado, com elas mesmas e com o próximo. 
 
Um conjunto de fatores e processos psicológicos: 
Como vimos, o comportamento de risco no trânsito é um fenômeno bastante 
complexo, que abrange processos psicológicos em conjunto com uma série 
de fatores. Tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores que têm 
tentado encontrar uma conclusão definitiva sobre o tema, e com isso diminuir 
os danos gerados por ele ao âmbito social do trânsito. 
 
Mudar um comportamento é, portanto, um desafio multidisciplinar, que se 
interliga com três elementos: o homem, a via e o veículo. 
 
Entre todos, o homem é o elemento mais complexo. Ao mesmo tempo que é 
ele quem desempenha os diversos papéis (motorista, pedestre, ciclista), é ele 
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quem sofre a influência dos fatores internos e externos que muitas das vezes 
modificam o seu comportamento. 
 
Por isso que em torno de 90% dos acidentes de trânsito são de 
responsabilidade atribuída ao fator humano! Um número chocante que nos 
induz a concluir que são necessárias aplicações de ações educativas, tanto 
quanto de melhorias na sinalização, da fiscalização e da punição. 
 
O empenho não é somente para baixar as estatísticas de acidentes, mas 
sobretudo para fazer com que os indivíduos que participam do trânsito 
exerçam mais plenamente sua cidadania, ou seja, se tornem cidadãos mais 
conscientes, solidários, reflexivos, críticos e responsáveis. 
 
Afinal, assim como diz o Código de Trânsito Brasileiro, o trânsito em condições 
seguras é não só um direito, mas também dever de todos. 
 
Comportamentos: Seguro, Inseguro e de Risco 
 
Comportamento, é um ato observável, demonstrado por linguagem corporal, 
em palavras e em seu produto de trabalho. 
 
São dois os tipos de comportamento que se deseja ter no que se refere à 
prevenção de acidentes e ao papel que os comportamentos desempenham: 
os obrigatórios e os que são discricionários. 
 
As ferramentas que são projetadas para abordar e controlar comportamentos 
obrigatórios são: as regras, as políticas e os procedimentos. 
 
A segurança baseada em comportamento é outra das ferramentas 
colocadas em prática 
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Outras ferramentas como a segurança baseada em comportamento são 
colocadas em prática para abordar e influenciar comportamentos que 
orientam a prevenção de lesões. 
 
Controlar as ferramentas e exercer influência sobre elas não deve ser 
prioridade, pois apresentam valores diferentes e misturá-las cria conformidade 
e problemas culturais. Além do mais, existem certos comportamentos 
(observáveis) que levam outros a expressar preocupação, intervir ou fornecer 
feedback positivo. 
Esses comportamentos se enquadram em três categorias: comportamentos 
inseguros, comportamentos de risco e comportamentos seguros. 
 
Comportamentos Inseguros 
 
São atos que podem ser classificados como perigosos, que muitas vezes 
resultam em acidentes com lesões e podem ser identificados com bom senso 
e experiência. As ações que chamamos de inseguras, são aquelas que 
apresentam total probabilidade de darem “errado”, ou seja, um resultado 
negativo, com alto potencial de gravidade. 
 
Para empregar um exemplo, imagine estar dirigindo em alta velocidade e, de 
repente, decidir fechar os olhos por 30 segundos. É impossível argumentar que 
não haveria alta probabilidade dessa ação gerar um grave dano ou tragédia. 
 
Comportamentos inseguros devem ser interrompidos, desestimulados e 
proibidos. 
 
Comportamentos de Risco 
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São condições às quais as pessoas se expõem, conscientemente ou não, aos 
riscos de se envolverem em algum tipo de acidente. 
 
No trânsito, podemos exemplificar um comportamento de risco inconsciente 
com um motorista que não realiza a manutenção preventiva de seu veículo 
com frequência. Isso poderá resultar em um acidente de trânsito grave 
envolvendo o condutor e até mesmo terceiros, como passageiros, pedestres 
e condutores de outros veículos. O condutor, nesse caso, acaba sendo vítima 
e fazendo vítimas com sua própria negligência. 
 
Existem também ocorrências de comportamento de risco consciente. Um 
exemplo desse tipo de prática acontece quando um transportador de carga 
perigosa se recusa a utilizar os EPIs(Equipamentos de Proteção Individual), 
mesmo já tendo sido alertado – por meio de palestras sobre a importância dos 
equipamentos para garantir sua própria saúde e segurança, ou por 
orientação direta da própria empresa para qual trabalha. 
 
Outro exemplo, é dirigir mesmo em uma velocidade baixa, enquanto viaja nos 
pensamentos e mexe na estação de rádio de seu veículo. Um risco que, aliás, 
é praticado todos os dias por vários motoristas. 
 
São comportamentos que preocupam as organizações porque costumam ser 
difíceis de detectar com bom senso e experiência, sem mais dados e 
ferramentas sofisticadas para analisá-los. É um comportamento que deve ser 
identificado, orientado e treinado. 
 
Comportamentos Seguros 
Estes são atos sem a presença de perigos ou com pouco perigo, que quase 
nunca resultam em danos. É quando se controla todos os riscos conhecidos e 
se pratica ações que evitam que outros riscos apareçam. 
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Imagine estar a dirigir com as mãos mantidas no volante, com a cabeça 
levemente inclinada para frente, atento a tudo o no ambiente e a todas as 
mudanças que nele ocorrem, e com a atenção totalmente focada na 
direção. 
 
É um tipo de comportamento que deve ser reforçado, incentivado e 
divulgado. 
 
Quanto mais alta for a probabilidade de uma consequência negativa, mais 
será fácil das pessoas reconhecerem os riscos. 
Quando o risco potencial é reduzido, as pessoas tendem a ignorar ou deixar 
de reconhecer o risco referente à tal atividade e continuar a se comportarem 
de modo inseguro ou arriscado. 
 
Costuma acontecer muitas vezes de estarmos realizando tarefas de forma 
insegura e não nos damos conta até que alguém nos aponte. E as regras 
devem ser estabelecidas e aplicadas de forma consciente e consistente, de 
modo que ensine a equilibrar as consequências para que comportamentos 
inseguros sejam interrompidos ou prevenidos. 
 
É essencial que os comportamentos seguros sejam reforçados de forma 
positiva até que se tornem hábitos e sejam perpetuados. 
 
Comportamento pós-acidente 
 
Se mesmo diante de todos os conhecimentos adquiridos você provocar ou 
sofrer um acidente, mantenha-se calmo. Dependendo da gravidade do 
impacto, paralise o trecho acidentado da via (no caso de ser condutor de 
transporte de carga perigosa ou indivisível) e chame imediatamente uma 
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192 
 
equipe de socorro. Tente acalmar a vítima, mas evite tocar nela, pois pode 
agravar as lesões sofridas. Não faça torniquetes se ela estiver com 
sangramento. Deixe que todo o procedimento de resgate seja feito pelos 
profissionais de salvamento. 
 
O 176 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece as providências que devem 
ser adotadas pelo condutor envolvido em acidente com vítima, sob pena de 
lhe ser aplicada multa administrativa. 
 
Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES 
Art. 176 - Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: 
I. de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-
lo; 
II. de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de 
evitar perigo para o trânsito no local; 
III. de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da 
polícia e da perícia; 
IV. de adotar providências para remover o veículo do local, 
quando determinadas por policial ou agente da 
autoridade de trânsito; 
V. de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações 
necessárias à confecção do boletim de ocorrência: 
VI. Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação. 
 
Impactos 
 
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193 
 
Os acidentes de trânsito geram impactos na economia, no meio ambiente e 
na sociedade. Na saúde pública lotam leitos hospitalares, nas empresas 
provocam faltas no trabalho, no setor jurídico, geram indenizações, sem falar 
nos gastos materiais particulares dos envolvidos. No Brasil, em média 200 
pessoas por dia se afastam do mercado de trabalho por causa de acidentes 
de trânsito. Após os acidentes, as vítimas muitas vezes são identificadas com 
estresse pós-traumático, uma questão que é problemática para a saúde 
pública. 
 
De acordo com o último estudo divulgado pelo Observatório Nacional de 
Segurança Viária, a violência no trânsito tem gerado custos que poderiam ser 
investidos em outros setores no país. Daria, por exemplo, para construir 22 mil 
novos hospitais e triplicar o número de escolas que existem no país! 
 
Vale destacar que as consequências negativas dos acidentes abrangem 
problemas psíquicos e sociais, que muitas vezes não são notados de imediato, 
mas sim depois de um certo tempo acompanhando e observando as vítimas. 
 
 
 
 
Traumas 
 
Um acidente grave de trânsito pode gerar danos que vão além dos físicos e 
materiais em uma pessoa, pode gerar traumas. Uma pessoa que tenha sofrido 
ou testemunhado um acidente de grandes proporções pode apresentar 
graves sequelas emocionais, como o TEPT(Transtorno de Estresse Pós-
Traumático). 
 
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194 
 
Existem várias formas diferentes de manifestação dos traumas, e cada pessoa 
lida com eles e reage de forma distinta. Dependendo da pessoa (se ela for 
mais sensível, por exemplo), poderá sentir uma dificuldade imensa de 
administrar essas emoções. Por isso existem abordagens específicas para 
cada indivíduo superar esses traumas. 
 
Os traumas possuem uma significação ampla, e podem ocorrer por várias 
outras razões, como: assaltos, sequestros abuso e violência sexual, e violência 
extrema, como guerra ou ataques terroristas. 
 
Sinais de Trauma Psicológico em Pessoas Acidentadas 
 
Como foi dito, os sintomas emocionais após um acidente ou qualquer outro 
evento traumático variam de uma pessoa para outra. Da mesma forma como 
ocorre com a maioria das condições de saúde mental, a experiência 
negativa vivenciada com um acidente é diferente para cada um, e o trauma 
costuma se manifestar de várias maneiras distintas. Os sintomas comumente 
apresentados são: 
 
✓ Pesadelos: 
A pessoa traumatizada costuma reviver o evento traumático através dos 
sonhos enquanto dorme. Isso ocorre porque o cérebro fica tentando 
processar o evento, com o objetivo de tentar ajudar o sistema nervoso a se 
recuperar do choque. Os pesadelos costumam inclusive causar insônia. 
 
✓ Flashbacks: 
Geralmente são provocados por situações ou lugares que lembram o evento 
que gerou o trauma. Assim como os pesadelos, são capazes de fazer com que 
as emoções vivenciadas durante o acontecimento voltem a ocorrer. 
 
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195 
 
✓ Crises de ansiedade ou pânico: 
Quando a pessoa passa por situações que a façam lembrar do evento 
traumático que ocorreu, é comum desencadear crises de ansiedade. 
Por exemplo, quem sofreu um acidente de carro pode sentir ansiedade ou 
pânico ao tentar entrar em um veículo novamente, ou ao voltar a passar pelo 
local do acidente. 
 
✓ Tristeza ou culpa: 
Quando a experiência traumática com acidente envolveu outras pessoas que 
acabaram feridas ou mortas, a pessoa pode sentir a dor da culpa. Ela pode 
inclusive rememorar o evento e começar a imaginar as coisas que ela poderia 
ter feito ou que poderiam ter sido feitas para evitar o fato ou salvar o outro. Há 
pessoas que por esse motivo desenvolvem quadros severos de depressão. 
 
✓ Instabilidade emocional: 
As pessoas traumatizadas podem apresentar uma grande quantidade de 
emoções diferentes, enquanto estão mergulhadas em um estado geral de 
torpor. Isso indica a necessidadede pedirem ajuda a profissionais de saúde 
mental. 
 
Estes são apenas alguns sintomas comuns dos traumas emocionais de 
acidentes. já que cada pessoa reage de forma diferente, o mais importante 
é a pessoa se autoconhecer. Ao perceber que há algo errado consigo, deve 
buscar ajuda profissional. 
 
Como superar o trauma 
Existem várias ações que a pessoa que está passando por um trauma pode 
tomar para superá-lo e retornar à sua vida normal livre destas sensações 
angustiantes. Veja algumas: 
 
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196 
 
 Faça exercícios respiratórios: Às vezes o evento traumático vivido foi tão 
forte que parece não ser possível um retorno da vida normal. Porém, 
atividades como exercícios respiratórios e meditação podem ajudar a 
pessoa a voltar a dormir bem, a se livrar dos flashbacks e a superar a 
ansiedade. Se você passou por algum trauma, seja ocasionado por 
acidente ou outro fator, aprenda a respirar profundamente. Isso irá 
ajudá-lo bastante. 
 Pratique exercícios físicos: Eles proporcionam a liberação de endorfina, 
que é uma substância química utilizada pelos neurônios na 
comunicação do sistema nervoso, um hormônio que produz a sensação 
de bem estar. Além do mais, ele distrai a pessoa de lembranças e 
pensamentos que trazem as emoções ruins e do mundo em redor. 
 Crie uma rotina saudável: A ocorrência de um acidente, sobretudo se 
for traumático, é capaz de alterar toda uma rotina de vida. 
Afastamento do trabalho, período de internação e de recuperação 
física, podem fazer a pessoa perder a noção do tempo e até 
desenvolver um quadro depressivo. Para restaurar as energias para 
seguir em busca de seus objetivos, é importante que ela volte, nem que 
seja aos poucos, à sua rotina de antes. Isso pode fazer uma grande 
diferença para o seu bem-estar e ajudá-la a se recuperar do trauma. 
 Cultive hobbies: Boas distrações costumam ser grandes aliadas na 
superação de traumas. Ao buscar atividades relaxantes como 
artesanato, pintura, crochê, jardinagem, desenho, violão, entre tantas 
outras, ajudam a pessoa a se distrair e evitam que ela fique 
constantemente relembrando os momentos ou revivendo sentimentos 
relativos ao trauma. 
 Faça terapia para superar o trauma: Para a superação de qualquer tipo 
de trauma, a terapia geralmente é um excelente meio. A terapia 
cognitivo-comportamental, por exemplo, é perfeita para trabalhar 
disfunções causadas por problemas ou acontecimentos específicos, 
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197 
 
como um acidente. O psicólogo é um profissional capacitado a auxiliar 
a pessoa nesse processo através de uma série de sessões individuais e 
de tarefas para ela realizar. 
 
 
Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo 
de bebida alcoólica e substâncias psicoativas 
 
Além de todos os conhecimentos e orientações sobre a legislação do trânsito 
e direção defensiva, é necessário que o condutor dirija em bom estado de 
saúde. Qualquer alteração em seu estado físico e mental pode afetar 
diretamente sua capacidade de dirigir de forma segura. 
 
As principais causas destas alterações são: as deficiências visual, motora e 
auditiva, o uso de álcool e drogas ilícitas ou lícitas, como os medicamentos 
cujo efeito alteram a capacidade de percepção, condições físicas como o 
sono, o cansaço a fadiga, as alterações de estado psicológico e fatores 
comportamentais de risco, como a agressividade, a distração ou a pressa e 
claro, o estresse, a pessoa estressada sempre é propensa a reagir de forma 
inadequada às situações de tensão e perigo. 
 
Inclusive, o artigo 166 do CTB prevê a punição a quem confiar a 
responsabilidade de seu veículo a uma pessoa que apresente qualquer uma 
destas alterações: 
 
Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES 
Art. 166 - Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, 
mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver 
em condições de dirigi-lo com segurança. 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa. 
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198 
 
 
Adaptações Físicas 
 
Quanto às deficiências físicas, estas não impedem o motorista de dirigir, mas 
o colocam na condição de fazer o uso adequado de acessórios obrigatórios, 
como adaptações no veículo para dirigir, lentes e próteses corretivas. 
 
Desta forma as deficiências físicas podem ser neutralizadas e a pessoa poderá 
dirigir normalmente. Mas é importante que o condutor busque um treinamento 
qualificado, em instituições que possuam veículos especialmente equipados 
ou adaptáveis para essa finalidade. 
 
O Uso de Toda a Capacidade Intelectual 
 
A habilidade de dirigir ou pilotar um veículo exige do condutor a utilização de 
todas as categorias de inteligência que compõem a capacidade intelectual. 
Atualmente essas categorias são classificadas em 8: noção de espaço - 
coordenação motora - comunicação - raciocínio lógico - autoconhecimento 
e compreensão - relacionar-se - situar no meio ambiente - e distinção e 
interpretação dos sons. 
 
Quando aprendemos a dirigir corretamente, o cérebro, que é o órgão que 
exerce todos os comandos, automatiza todos os processos e reações que 
adquirimos. Quem aprende certo automatiza certo, quem aprende errado, 
automatiza errado. Eis a explicação do porquê ser tão difícil corrigir maus 
hábitos de quem aprendeu de forma incorreta! 
 
 Alterações Mentais 
 
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199 
 
Os tipos de alteração mental que ocorrem podem ser psicológicos, 
emocionais ou psíquicos. 
 
Os estados emocionais e psicológicos quando são alterados, tendem a afetar 
a capacidade da pessoa dirigir com segurança. São alterações como 
depressão, estresse, irritação, raiva, traumas, insegurança ou alterações 
devido a comoções, etc. 
 
Já as alterações psíquicas são doenças como, epilepsia, neuroses, psicoses, 
etc. Dependendo do grau de manifestação dessas doenças, seus portadores 
poderão até estar impedidos de dirigir. 
 
Há também as alterações artificiais que o homem faz de suas funções, que é 
quando faz utilização de substâncias químicas que alteram o funcionamento 
do seu cérebro, sendo o álcool, as drogas e os medicamentos usados com 
mais frequência (principalmente calmantes, remédios para emagrecer, 
rebites, antidepressivos e anti alérgicos). Vale lembrar o que versa o Art. 165 
do CTB sobre a proibição: 
 
Art. 165 - Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: (Redação 
dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 
12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) 
 Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º 
do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - do Código 
de Trânsito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) 
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200 
 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput 
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
(Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) 
 
As práticas populares de banho frio, café amargo, exercícios físicos e 
chazinhos caseiros para eliminar os efeitos do álcool no organismo não são 
eficientes, mesmo para aquelas pessoas que se acham resistentes à bebida 
ou até pensam que “conduzem melhor quando bebem”. Ou seja, não 
funcionam. A única prática realmente eficaz é esperar passar o efeito do 
álcool no organismo de forma natural, e isso varia de acordo com o tempodecorrido logo após beber, a altura, o peso, e a quantidade de alimentos que 
o indivíduo tem no estômago. 
 
E quanto ao uso dos medicamentos citados, o melhor que a pessoa pode 
fazer é evitar dirigir durante o período em que estiver fazendo uso deles 
(quando tratarem-se de tratamentos médicos). Alguns, como o rebite 
(estimulante que visa manter o condutor acordado) são grandes armadilhas 
para o organismo e devem ser eliminados. 
 
Consequências Da Ingestão E Consumo De Bebida Alcoólica E Substância 
Psicoativa 
 
Inúmeras campanhas durante todo o ano demonstram e comprovam o 
quanto é perigoso o consumo de álcool combinado com a direção. 
 
Grande parte dos acidentes com vítimas fatais no país envolve um motorista 
bêbado, ou que tenha consumido uma certa quantia de álcool e isso serve 
também para o uso de entorpecentes e alucinógenos. 
 
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201 
 
Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, conforme já dito anteriormente, além 
de reduzir a concentração, afeta a coordenação motora, muda o 
comportamento e diminui o desempenho, limitando a percepção de 
situações de perigo e reduzindo a capacidade de ação e reação do 
motorista. 
 
Assim, um motorista que tenha consumido alguma bebida alcoólica, antes de 
dirigir, automaticamente terá problema com seus reflexos e, 
consequentemente, estará colocando em risco a sua vida e a vida dos 
demais usuários da via. condutor em estado de embriaguez, mesmo leve, 
compromete sua segurança e a dos demais usuários da via. 
 
 
Após a publicação da lei nº 11.705 de 2008, o condutor que apresentar 
concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) 
decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que 
determine dependência, será penalizado com detenção, de seis meses a três 
anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação para dirigir veículo automotor, conforme art. 306 do CTB. 
 
Veja abaixo algumas dicas de como evitar problemas por causa das bebidas: 
• Não beba antes de dirigir; 
Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa 
que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) 
meses. 
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• Se você vai a uma festa e pretende consumir bebidas alcoólicas, 
procure uma alternativa de transporte: pegue carona, um ônibus ou 
um táxi; 
• Não deixe os condutores consumirem bebida alcoólica; 
• Ao sair da festa não aceite carona de quem consumiu bebidas 
alcoólicas; 
• Se você ingeriu alguma bebida alcoólica, o único remédio é o 
tempo. Não se engane! Café e banho gelado não conseguem 
eliminar os efeitos do álcool; 
• Se você gosta de beber, deixe sempre o carro em casa. 
 
E lembre-se, ao dirigir após a ingestão de álcool, você não coloca em risco 
somente a sua vida, mas também a de outras pessoas que estão integrando 
o trânsito. 
 
 
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203 
 
QUESTIONÁRIO: Direção Defensiva 
 
1) Fazer sinal de seta, checar o espaço e acionar novamente a seta são 
procedimentos padrões de: 
A) Pare e siga 
B) Realizar ultrapassagem 
C) Acidente evitável 
D) Sofrer ultrapassagem 
 
2) A respeito dos tipos de colisões, é correto afirmar que: 
A) a colisão ao ser ultrapassado ocorre quando o condutor que faz a 
ultrapassagem não faz a avaliação correta do espaço/tempo. 
B) os condutores de motocicletas e similares de duas rodas precisam por 
lei seguir toda a sinalização e todas as regras do CTB. Essa obediência é 
plena e os acidentes com motos são raros. 
C) A colisão com pedestres pode ser considerada muito difícil de prevenir 
devido ao comportamento imprevisível dos pedestres. 
D) Para evitar uma colisão com ciclistas, é necessário estar atento à 
presença destes na via, assim como eles também devem estar atentos 
ao trânsito e obedecer a certas regras presentes no CTB. 
 
3) Em relação à importância de ver e de ser visto no trânsito, uma das 
medidas que ajuda o condutor a evitar motocicletas em seus pontos cegos 
é: 
A) Ajustar os retrovisores esquerdo, direito e central, e mantê-los sempre em 
perfeito estado 
B) A intensidade e a variação de luminosidade, pois ajudam a ampliar a 
visão do condutor. 
C) Manter películas e adesivos nos vidros, já que não atrapalham a visão 
dianteira 
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204 
 
D) Usar as luzes de indicações, especialmente o farol alto e a luz baixa, 
além de reduzir a velocidade 
 
4) Assinale abaixo a única afirmação incorreta em relação a comportamento 
pós-acidente e a estados físicos e mentais do condutor: 
A) Insônia, pesadelos e crises de pânico são sinais de traumas em pessoas 
acidentadas. 
B) Quando dirigimos, utilizamos todas as habilidades de nossa capacidade 
intelectual. 
C) Fazer terapias e tratamentos psicológicos amenizam o trauma, mas não 
são muito eficazes na eliminação do mesmo. 
D) O uso de álcool, drogas e medicamentos geram alterações de forma 
artificial e alteram os comandos de seu cérebro. 
 
5) O efeito de deslizar sobre uma camada fina de água em vias alagadas, 
que poderá levar um condutor a colidir frontalmente com o veículo em 
sentido contrário em pista reta e de mão dupla, é denominado, em direção 
defensiva, como 
a) força centrífuga. 
b) aquaplanagem. 
c) força centrípeta. 
d) falta de força motriz. 
 
6) Os condutores de veículos devem ficar muito atentos aos seus atos e 
praticar direção defensiva em toda sua jornada. Assinale a alternativa que 
melhor define a direção defensiva: 
A) Forma de dirigir que permite identificar antecipadamente as situações 
de perigo, e prever o que pode acontecer com você. 
B) Forma de dirigir sem prever o que pode ocorrer durante a dinâmica de 
dirigir. 
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C) Forma de dirigir que coloca em risco a vida dos pedestres. 
D) Forma de dirigir sem a devida observância das leis e normas de trânsito. 
 
7) Sobre direção defensiva, analisar os itens abaixo: 
I. O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais elevada 
compensa os riscos e o estresse. 
II. É recomendado fazer uma curva movimentando o mínimo possível o 
volante, evitando movimentos bruscos e oscilações na direção. 
A) Os itens I e II estão corretos. 
B) Somente o item I está correto. 
C) Somente o item II está correto. 
D) Os itens I e II estão incorretos. 
 
8) Assinale a alternativa que exemplifica corretamente uma condição 
adversa da via. 
A) chuva 
B) neblina 
C) asfalto esburacado 
D) má regulagem dos freios 
 
9) A aquaplanagem ocorre pela combinação dos fatores. Marque (V) para 
as afirmativas Verdadeiras e (F) as Falsas. 
 ( ) Excesso de água na pista. 
 ( ) Redobrar o cuidado em curvas e frenagens. 
 ( ) Alta velocidade. 
 ( ) Manter farol baixo ligado, sempre. 
 ( ) Pneus com profundidade de sulco insuficiente. 
Assinale a sequência CORRETA. 
A) V – V – F – V – F. 
B) F – F – V – F – V. 
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206 
 
C) V – F – V – F – V. 
D) F – V – F – V – F. 
 
10) Com relação à direção defensiva, julgue os itens a seguir e, ao final, 
assinale a alternativa correta: 
I. O condutor defensivo é aquele que não adota um procedimento 
preventivo. 
II. O condutor defensivo é aquele que tem uma postura bem agressiva, 
pensando sempre na segurança própria. 
III. Direção defensiva é o ato de conduzir de modo a evitar acidentes,apesar das ações incorretas dos outros e das condições adversas. 
A) Apenas o item I é verdadeiro. 
B) Apenas o item II é verdadeiro. 
C) Apenas o item III é verdadeiro. 
D) Apenas os itens I e II são verdadeiros. 
 
11) A prática da Direção Defensiva não faz com que a Direção Corretiva seja 
indispensável, pois acidentes, de acordo com o dicionário, são eventos 
inesperados. Ambas são extremamente necessárias, ainda mais quando 
se fala de dirigir um caminhão, que é um automóvel de grande porte. 
Assinale a alternativa que se refere a um exemplo de direção defensiva: 
A) Acionar os órgãos competentes. 
B) Sinalizar a via depois do acidente. 
C) Procurar extintor de incêndio (se necessário). 
D) Não dirigir com sono ou sob o efeito de remédios que alteram a 
percepção. 
 
12) A neblina é um exemplo de condição adversa de: 
A) via. 
B) carga. 
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C) veículo. 
D) tempo. 
 
13) Acerca da direção defensiva é correto afirmar, EXCETO: 
A) os elementos essenciais para uma boa conduta no trânsito: 
conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade. 
B) o motorista, tendo conhecimento de que está dirigindo com cautela 
e segurança, deve sempre repreender àquele que por distração 
quase o envolveu em um acidente. 
C) os motoristas devem sempre lembrar que não são apenas os veículos 
que compõem o trânsito, de modo que, os ciclistas e pedestres estão 
constantemente nos acostamentos e cruzando as ruas. 
D) a pessoa que dirige um veículo tem que estar com a condição física 
e psicologicamente bem. 
 
14) Assinale a alternativa correta sobre o tema: “direção defensiva”: 
A) Uma das estratégias de segurança é dirigir sob efeito de psicoativos. 
B) Deve se manter uma distância segura dos demais veículos. 
C) A manutenção preventiva em nada interfere na segurança do veículo. 
D) Enviar mensagens por aplicativos em nada interfere na segurança do 
motorista, e dos demais passageiros. 
 
15) O Manual de Direção Defensiva apresenta diversas situações que causam 
riscos e perigos no trânsito e que precisam ser observadas pelos 
condutores, permitindo que se possa reconhecer antecipadamente as 
situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com 
terceiros, com o seu ou outros veículos. A Penumbra é uma das condições 
de risco e está relacionada: 
A) Aos Veículos. 
B) Ao Ambiente. 
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C) Aos Condutores. 
D) Às Vias de Trânsito. 
 
16) Considerando-se a direção defensiva, sobre a ultrapassagem, marcar C 
para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa 
que apresenta a sequência CORRETA: 
( ) Para fazer a ultrapassagem, pode-se exceder a velocidade máxima 
permitida naquele trecho da via. 
( ) Nos declives, as velocidades de todos os veículos são maiores. 
( ) Ao perceber a tentativa de outros veículos, não dificultar a ultrapassagem, 
deve-se manter a velocidade do veículo ou, até mesmo, reduzi-la 
ligeiramente. 
A) C - E - E. 
B) C - E - C. 
C) E - C - C. 
D) E - C - E. 
 
17) Dentre as afirmações abaixo assinale (C) nas que estão corretas e (E) nas 
que estão erradas: 
(__) O condutor que conduz de forma econômica tem como objetivo 
principal evitar acidentes durante seu percurso. 
(__) O Código de trânsito diz que, "transitar com o veículo produzindo fumaça, 
gases ou partículas em níveis superiores aos fixados pelo Contran (Conselho 
Nacional de Trânsito)", é uma infração leve e não possui penalidades. 
(__) As manutenções preventivas são responsáveis pelo aumento da vida útil 
dos veículos. 
 (__) A colisão com veículo da frente pode se dar por desatenção do condutor 
que está logo atrás e não respeitar as distâncias mínimas de segurança. 
Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos 
itens acima, de cima para baixo: 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
209 
 
A) E, E, C, E. 
B) E, E, C, C. 
C) C, C, C, C. 
D) E, C, C, C. 
 
18) Sobre direção defensiva é correto afirmar o seguinte: 
A) os cuidados devem ser redobrados durante a condução de veículo sob 
chuva forte porque a distância de frenagem é reduzida, se comparada 
à pista seca. 
B) se os pneus estiverem bem calibrados o veículo não corre o risco de 
aquaplanagem. 
C) sono e fadiga são considerados condições adversas do condutor. 
D) suspensão, direção e pneus são itens irrelevantes para a prática da 
direção defensiva 
 
19) Ainda com relação à direção defensiva, mais precisamente sobre 
condições adversas, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a 
alternativa correta: 
I. condutor. 
II. veículo. 
III. vias. 
A) Apenas o item I é verdadeiro. 
B) Apenas o item II é verdadeiro. 
C) Apenas o item III é verdadeiro. 
D) Todas são verdadeiras. 
 
20) Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de 
se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o 
meio ambiente. Conforme apostila “Direção Defensiva – Trânsito seguro é 
um direito de todos”, é preciso aprender os conceitos da direção defensiva 
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e usar este conhecimento com eficiência. Dirigir sempre com atenção 
para poder prever o que fazer com antecedência e tomar as decisões 
certas para evitar acidentes. A primeira coisa a aprender é que acidente 
não acontece por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande 
maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos 
condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade. Toda 
ocorrência trágica, quando previsível, é evitável. 
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados 
com: 
I. As vias de trânsito. 
II. O ambiente. 
III. O comportamento das pessoas. 
IV. Os condutores. 
V. Os veículos. 
Quais estão corretos? 
A) Apenas I e V. 
B) Apenas II e III. 
C) Apenas II, III e IV. 
D) I, II, III, IV e V. 
 
21) Para evitar colisões nos cruzamentos é fundamental: 
A) Respeitar a preferência. 
B) Olhar primeiro para a direita e avançar. 
C) Aumentar a velocidade. 
D) Diminuir a velocidade e buzinar 
 
22) É atitude do condutor defensivo, quando ingerir bebida alcoólica: 
A) Dirigir redobrando os cuidados. 
B) Dirigir somente se estiver acompanhado. 
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C) Tomar banho bem frio ou molhar a cabeça para despertar, antes de 
começar a dirigir. 
D) Não dirigir o veículo, pedindo a outro condutor habilitado que realize tal 
atitude 
 
23) Sobre acidentes de trânsito podemos afirmar que a maioria deles está 
associada a: 
A) Falhas mecânicas. 
B) Deficiência da via. 
C) Falta de sinalização. 
D) Falhas humanas. 
 
24) Tempo de reação é aquele que transcorre entre: 
A) O pisar no freio e a imobilização total do veículo. 
B) O acionar a embreagem e o freio. 
C) Ver o perigo e pisar no freio. 
D) Perceber o perigo e parar. 
 
25) Assinale a alternativa que responda à questão. A chuva é condição 
adversa do ______, lâmina d’água na pista é condição adversa da ______, 
possibilitando a ocorrência de hidroplanagem que pode ser aumentada 
por determinadas condições adversas do ______. 
A) Veículo; via; condutor. 
B) Tempo; via; veículo. 
C) Condutor; máquina; passageiro. 
D) Veículo; chuva; tempo 
 
26) O condutor que dirige com segurança é aquele que: 
A) Circula com velocidade adequada às circunstâncias. 
B) Ultrapassa outro veículo pela direita. 
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C) Circula em baixa velocidade em qualquer situação. 
D) Circula sempre pela faixa da direita.27) O acidente que envolve apenas um veículo e que não se conhecem suas 
possíveis causas chama-se: 
A) Colisão misteriosa. 
B) Colisão em uma passagem de nível (via férrea). 
C) Colisão com animais. 
D) Atropelamento. 
 
28) Uma das reações defensivas do condutor, ao perceber a iminência de 
uma colisão frontal, é: 
A) Encostar ao máximo para a direita da pista. 
B) Ligar o pisca-alerta. 
C) Deslocar-se para o acostamento da esquerda. 
D) Aumentar a velocidade. 
 
29) A atitude correta para o condutor defensivo evitar acidente com pedestre 
é: 
A) Ceder o direito de passagem ao pedestre. 
B) Buzinar, indicando perigo. 
C) Acender os faróis, quando avistar pedestres na pista. 
D) Respeitar o pedestre, apenas se o mesmo estiver atravessando na faixa 
apropriada 
 
30) Na sinalização horizontal, o conjunto de linhas paralelas, de cor branca, 
que, pelo efeito visual, induzem o condutor a reduzir a velocidade do 
veículo é definida como 
A) linhas de desestímulo à redução de velocidade. 
B) marcas de canalização. 
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C) faixa paralela. 
D) linhas de estímulo à redução de velocidade. 
 
31) Julgue as assertivas abaixo acerca do cruzamento das vias pelos 
pedestres: 
I. Onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser 
feito em sentido perpendicular ao de seu eixo; 
II. Para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimitada 
por marcas sobre a pista o pedestre deve obedecer às indicações 
luminosas, caso haja foco de pedestres. 
III. Onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o 
agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos. 
IV. Nas interseções e em suas proximidades, onde não existam faixas de 
travessia, os pedestres devem atravessar a via na continuação da 
calçada. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Todas as assertivas estão corretas. 
B) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
C) Todas as assertivas estão erradas. 
D) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
 
32) Em diversos manuais básicos de segurança, há orientações sobre como 
evitar colisões entre veículos. Entre elas, está a concentração da atenção 
completamente no trânsito e jamais cometer atos que possam desviar a 
atenção, como utilizar o celular, ingerir bebida alcoólica, entre outros. 
Nesse sentido, relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os três 
principais tipos de colisões às maneiras de evitá-las. 
Coluna 1 
1. Colisão frontal. 
2. Colisão lateral. 
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3. Colisão traseira. 
Coluna 2 
( ) Comum em vias de pista única, é a que mais resulta em fatalidades, uma 
vez que a velocidade dos dois veículos é somada no momento do impacto. 
Para evitá-la, seja responsável e nunca inicie uma manobra de ultrapassagem 
sem verificar se outro veículo está realizando esta manobra, respeite a faixa 
contínua e fique atento ao comportamento dos outros condutores que 
dividem a via com você. A colisão contra objetos parados pode ocorrer por 
embriaguez e distração, portanto, esteja descansado, não beba e 
desconecte-se do celular. 
( ) Este tipo de colisão ocorre principalmente pelo fato de o condutor não 
manter uma distância segura em relação ao veículo que segue à sua frente. 
Portanto, mantenha uma distância segura do veículo à sua frente e não 
realize nenhuma atividade que possa desviar sua atenção. 
( ) São eventos que ocorrem perpendicularmente, ou seja, em cruzamentos 
e saída de pista, e devem-se principalmente ao desrespeito à sinalização e 
preferência. Obedeça às placas de PARE e redução de velocidade e esteja 
atento à preferência dos veículos que trafegam na via perpendicular à sua. 
Para evitar esse tipo de colisão no mesmo sentido, verifique o retrovisor e utilize 
os indicadores de direção ao mudar de faixa, comunicando-se corretamente 
com os outros usuários da via. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
A) 1 – 2 – 3. 
B) 2 – 1 – 3. 
C) 1 – 3 – 2. 
D) 3 – 2 – 1. 
 
33) A colisão de veículo em movimento com um obstáculo fixo (veículo 
estacionado, poste, árvore, muro, gradil, defensa, guia etc.) é a definição 
de qual tipo de acidente de trânsito? 
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A) Tombamento. 
B) Choque. 
C) Atropelamento. 
D) Colisão. 
 
34) Entre as alternativas, marque aquela em que pneus em bom estado ou 
novos reduzem drasticamente as chances da ocorrência de acidentes: 
A) Colisão lateral. 
B) Pane seca. 
C) Aquaplanagem. 
D) Atropelamento. 
 
35) De acordo com o Art. 105 do CTB, são equipamentos obrigatórios dos 
veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN, exceto 
A) dispositivo de defesa dos ocupantes de um meio de transporte que 
serve para, em caso de colisão, não permitir a projeção do passageiro 
para fora do veículo e nem que esta bata a cabeça contra o para-
brisas ou outras partes duras do veículo. cinto de segurança. 
B) sistema de refrigeração de ambientes fechados, fazendo com que 
estes fiques refrigerados, proporcionando maior conforto aos 
passageiros. 
C) luzes com a função de melhorar significativamente a visibilidade do 
veículo sob iluminação natural, fazendo com que o veículo se torne 
perceptível durante a rodagem diurna. 
D) equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e 
tempo. 
 
36) Para evitar colisão com o veículo da frente, um condutor defensivo deverá 
trafegar 
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A) mantendo a regra dos dois segundos quando estiver conduzindo 
veículo de até seis metros de comprimento. 
B) somente em primeira marcha, a 20 km/h nas vias arteriais não 
sinalizadas. 
C) quando estiver a 80 km/h, mantendo oito metros de distância do veículo 
da frente. 
D) em pista única de mão dupla, somente pela esquerda e próximo ao 
veículo da frente quando estiver a mais de 40 km/h, e mantendo pelo 
menos dois metros de distância. 
 
37) Direção Defensiva é a forma de dirigir que permite ao condutor reconhecer 
antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer 
com ele, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros 
usuários da via. 
Assinale abaixo a alternativa CORRETA no que diz respeito à Direção 
Defensiva: 
A) Para manter o veículo em condições seguras, deve-se criar o hábito de 
fazer periodicamente a manutenção corretiva. Ela é fundamental para 
minimizar o risco de acidentes de trânsito. Uma manutenção feita em 
dia evita quebras, custos com consertos e, principalmente, acidentes. 
B) A posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para evitar 
situações de perigo. Deve-se dirigir com os braços e pernas ligeiramente 
dobrados, segurando o volante com as duas mãos, como os ponteiros 
do relógio na posição de 9 horas e 15 minutos. Assim, é possível ver 
melhor o painel, acessar melhor os comandos do veículo e nos veículos 
com “airbag”, não se impede seu funcionamento. 
C) A função dos sulcos é permitir o escoamento da água para garantir 
perfeita aderência ao piso e a segurança, em caso de piso molhado. O 
pneu deve ter sulcos de, no mínimo, 1,8 milímetros de profundidade. 
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D) Ao fazer uma curva, sentimos o efeito da força centrípeta, a força que 
nos “joga” para fora da curva e exige um certo esforço para não deixar 
o veículo sair da trajetória. Quanto maior a velocidade, mais sentimos 
essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle, 
provocando um capotamento ou a travessia na pista, com colisão com 
outros veículos ou atropelamento de pedestres e ciclistas. 
 
38) Quandoestiver conduzindo um veículo lembre-se de que você, em outras 
circunstâncias, é passageiro ou pedestre. 
Assim, deve-se: 
A) Ultrapassar veículos parados em fila, que estejam aguardando a 
abertura do sinal luminoso. 
B) Ultrapassar outro veículo em pontes e viadutos. 
C) Dar passagem aos pedestres, apenas quando for passar sobre a 
calçada para entrar em algum estacionamento. 
D) Dar passagem aos pedestres que estiverem nas faixas de segurança, 
onde não existir sinal luminoso. 
 
39) Manter uma distância do veículo da frente é uma: 
A) Condição segura para que o condutor tenha tempo de reagir e acionar 
os freios bruscamente, diante de situação de emergência. 
B) Conduta desnecessária para a segurança no trânsito. 
C) Condição segura para que o condutor tenha tempo de reagir e acionar 
os freios diante de situação de emergência. 
D) Conduta que contraria as normas de direção defensiva. 
 
40) Direção Defensiva leva o condutor a: 
A) Dirigir indiferentemente quanto aos demais usuários. 
B) Dirigir com atenção dispersiva. 
C) Dirigir com educação, segurança e eficiência. 
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D) Dirigir com atenção fixa. 
 
41) Não são técnicas adequadas para a realização de uma ultrapassagem 
segura: 
A) Realizar sinalização e redobrar a atenção. 
B) Manter distância de segurança, antes de iniciar a manobra. 
C) Planejar o espaço necessário para a manobra completa. 
D) Ultrapassar pelo acostamento quando o trânsito estiver muito lento. 
 
42) É correto afirmar que o condutor defensivo geralmente é: 
A) Um motorista profissional. 
B) Um motorista corretivo. 
C) Um especialista em trânsito. 
D) Um bom cidadão. 
 
43) “Enxergando” o perigo com antecedência, você estará: 
A) Prevendo a falta de responsabilidade dos pedestres. 
B) Prevendo a falta de responsabilidade dos outros motoristas. 
C) Trafegando com margens de segurança. 
D) Todas a afirmativas estão corretas. 
 
44) A atitude prudente para se livrar de veículos “colados” na retaguarda é: 
A) Desviar para a esquerda, alertando o outro condutor. 
B) Aumentar a velocidade em relação ao outro veículo. 
C) Acender o pisca alerta, fazendo sinal de braço para o outro condutor. 
D) Encostar para a direita da pista, reduzindo a velocidade se necessário, 
dando passagem para o veículo. 
 
45) A cegueira momentânea causada pelo excesso de luz provoca: 
A) Ofuscamento. 
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219 
 
B) Catarata. 
C) Penumbra. 
D) Nevoeiro. 
 
46) A colisão frontal é considerada a mais perigosa nos ensinamentos de 
direção defensiva porque: 
A) As velocidades se somam e o risco de morte aumenta. 
B) Em baixas velocidades, os danos materiais são muito altos. 
C) Só acontecem em rodovias federais. 
D) Os carros envolvidos, se de grande porte, não protegem os ocupantes. 
 
47) A distância percorrida pelo veículo, logo após o condutor perceber 
efetivamente o perigo e acionar os freios, é denominada: 
A) Distância de reação. 
B) Distância de parada. 
C) Distância de frenagem. 
D) Distância de percepção. 
 
48) A finalidade da direção defensiva é a condução: 
A) Em alta velocidade. 
B) De forma educada e segura. 
C) De automatismos incorretos. 
D) Sem interferência do autocontrole. 
 
49) A maioria dos acidentes está associada à condição adversa do condutor. 
A grande maioria deles é causada por: 
A) Falhas mecânicas. 
B) Deficiência da via. 
C) Falta de sinalização. 
D) Falhas humanas. 
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50) A principal causa da colisão frontal em vias retas é: 
A) Retorno à esquerda. 
B) Ultrapassagem incorreta. 
C) Conversão à direita. 
D) Ausência de sinalização. 
 
51) A prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se darem 
velocidade: 
A) Normal. 
B) Máxima permitida para o local. 
C) Reduzida e com os devidos cuidados de segurança. 
D) Todas as afirmativas acima estão corretas. 
 
52) A soma de ações técnicas e atitudes que permitem prever e evitar 
acidentes, apesar das ações incorretas dos outros condutores, é chamada 
de: 
A) Direção correta. 
B) Direção corretiva. 
C) Direção defensiva. 
D) Direção de alto risco. 
 
53) A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela 
esquerda, observando-se a seguinte regra: 
A) Ao ser ultrapassado, o condutor deverá aumentar a velocidade do seu 
veículo. 
B) Após ultrapassar, o condutor deverá buzinar avisando que completou a 
ultrapassagem. 
C) Para ultrapassar, o condutor deverá ligar os faróis altos. 
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D) Para ultrapassar, o condutor deverá ter certeza de que dispõe de 
espaço suficiente. 
 
54) A utilização correta do guia da cidade proporciona deslocamentos 
seguros, economia de tempo e de combustível. Logo, você deve: 
A) Guardar o guia em casa. 
B) Decorar o nome de todas as vias da cidade. 
C) Manter o guia no porta-luvas, utilizando-o de acordo com as instruções 
nele contidas. 
D) Manter o guia no porta-malas, junto com as ferramentas. 
 
55) A velocidade que permite ao condutor reagir diante de um obstáculo, um 
pedestre ou outro veículo é: 
A) Compatível com as características da via onde está circulando. 
B) Máxima permitida para a via onde está circulando. 
C) Máxima de 80 km/h, de acordo com a legislação de trânsito. 
D) De 30 km/h, em qualquer via. 
 
56) Adequar a velocidade às diferentes características das vias, permite ao 
condutor dirigir numa velocidade segura. Por isso, você deve: 
A) Decidir em cada situação qual a velocidade segura, obedecendo o 
limite estabelecido, observando as suas próprias condições, as de seu 
veículo e da via. 
B) Verificar se outros veículos trafegam em velocidade segura e imprimir 
maior velocidade no seu. 
C) Confiar na sua habilidade de dirigir, pois dirige há anos. 
D) Saber que tem um veículo potente e que pode fazer percursos radicais. 
 
57) Ao adequar a velocidade às diferentes condições da via, do veículo, 
meteorológicas e a intensidade do trânsito, o condutor deve: 
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A) Transitar sempre abaixo da metade da velocidade máxima 
estabelecida. 
B) Verificar se outros veículos trafegam em velocidade segura e imprimir 
maior velocidade no seu. 
C) Redobrar a atenção e aumentar a velocidade. 
D) Decidir em cada situação, qual a velocidade segura, dentro do limite 
estabelecido. 
 
58) Além de uma boa revisão no veículo, há outros cuidados a serem tomados 
para uma viagem tranquila e segura. Sobre isso, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
A) Deve-se ajudar a evitar acidentes facilitando a ultrapassagem. 
B) Ficar atento aos sinais dos outros condutores. 
C) Dar seta à esquerda para indicar condição segura para ultrapassagem 
ao veículo de trás. 
D) Manter faróis baixos acesos durante o dia é recomendável. 
 
59) Alguns fenômenos naturais reduzem a nossa capacidade visual e podem 
tornar-se tão extremos que nos impossibilitam ver outros veículos em 
condições adversas. A que esses fenômenos estão relacionados? 
A) Luz. 
B) Tempo. 
C) Estrada. 
D) Trânsito. 
 
60) Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor deve, 
exceto: 
A) Manter a velocidade. 
B) Transitar em velocidade reduzida. 
C) Transitar em velocidade moderada. 
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D) Dar passagem a pedestres. 
 
61) Ao atravessar uma passagem de nível com uma ferrovia, sem cancela, 
você deve: 
A) Reduzir a velocidade e atravessar a via férrea. 
B) Parar o veículo,olhar para ambos os lados e efetuar o cruzamento com 
segurança. 
C) Buzinar antes de atravessar. 
D) Acender os faróis do veículo. 
 
62) Ao atravessarmos por locais onde haja fumaça devemos: 
A) Diminuir a velocidade. 
B) Aumentar a velocidade. 
C) Fechar os vidros e ligar os faróis altos. 
D) Fechar os vidros, diminuir a velocidade e ligar os faróis baixos. 
 
63) Ao conduzir o veículo sob chuva de granizo, o condutor deve: 
A) Aumentar a velocidade para passar rápido pela chuva. 
B) Parar o veículo em local seguro e aguardar o término da chuva. 
C) Ligar o pisca-alerta e parar o veículo imediatamente. 
D) Parar o veículo debaixo de viaduto para evitar avaria na lataria do 
veículo. 
 
64) Ao passar sobre um ponto de alagamento e perceber que o freio começa 
a apresentar falhas, o condutor deve: 
A) Acelerar utilizando somente uma marcha. 
B) Engrenar a primeira marcha para manter o motor acelerado. 
C) Manter a velocidade constante até chegar ao destino. 
D) Reduzir a velocidade, testar o freio e, se necessário, sinalizar, parar e 
procurar socorro. 
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65) Ao dirigir em uma rodovia, ocorre uma situação de ventos laterais fortes. 
Nessa situação, você: 
A) Fecha as janelas do veículo e continua com a mesma velocidade. 
B) Abre a janela do veículo e continua com a mesma velocidade. 
C) Reduz a marcha do veículo adotando uma velocidade compatível 
coma situação e abre os vidros. 
D) Mantém a velocidade normal. 
 
66) Ao notar árvores ou vegetação que possam estar encobrindo a 
sinalização, o condutor deve: 
A) Redobrar a atenção e reduzir a velocidade para identificar restrições 
de circulação. 
B) Efetuar a poda das árvores para identificar a sinalização. 
C) Solicitar ao agente de trânsito que efetue a poda das árvores. 
D) Redobrar a atenção, reduzir a velocidade e não se preocupar com a 
sinalização. 
 
67) Ao cruzar com outro veículo à noite, utilize a luz baixa. Evite a guerra de 
faróis. Em caso de ofuscamento, desvie sua visão para: 
A) Faixa central. 
B) A faixa da direita. 
C) A faixa da esquerda. 
D) O painel do veículo. 
 
68) Assinale a definição correta de drogas psicoativas: 
A) Substâncias que alteram o sistema neuropsicomotor. 
B) Bebida com alto teor alcoólico. 
C) Substância que provocam sonolência. 
D) Bebidas alcoólicas misturadas. 
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69) Ao perceber falhas na sua atenção, o condutor defensivo deve agir da 
seguinte forma: 
A) Beber água e continuar a viagem. 
B) Parar o veículo e procurar descansar. 
C) Aumentar a velocidade para chegar rápido. 
D) Ultrapassar os outros veículos com atenção. 
 
70) Às imprudências cometidas pelo condutor chamamos de ato: 
A) Consciente. 
B) Correto. 
C) Inseguro. 
D) Seguro. 
 
71) As margens de segurança se alteram dependendo das: 
A) Condições da via. 
B) Ações do condutor. 
C) Condições em que os veículos se encontram. 
D) Todas as afirmativas acima estão corretas. 
 
72) Assinale a alternativa correta. Frenagem de emergência é: 
A) Travamento das rodas. 
B) Redução imediata da velocidade do veículo no menor tempo possível. 
C) Redução moderada da velocidade do veículo. 
D) Arrastamento dos pneus, sem deixar marcas no solo. 
 
73) Assinale a alternativa incorreta relacionada ao comportamento do 
condutor preventivo: 
A) Procura a melhor posição no banco para alcançar todos comandos. 
B) Regula retrovisores para ter maior visibilidade. 
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C) Nas manobras, move a cabeça lateralmente para ter maior visibilidade 
possível. 
D) Ele não se preocupa com o ponto cego do retrovisor. 
 
74) Direção defensiva leva o condutor a: 
A) Dirigir com educação, segurança e eficiência. 
B) Dirigir indiferentemente quanto aos demais usuários. 
C) Dirigir com atenção dispersiva. 
D) Dirigir com atenção fixa. 
 
75) Com relação às técnicas de prevenção da colisão quando em 
ultrapassagem, é incorreto: 
A) Estar atento às intenções dos condutores. 
B) Auxiliar o outro condutor, sinalizando claramente as intenções. 
C) Ter cuidados especiais com os pontos cegos dos veículos que 
conduzimos. 
D) Utilizar a faixa à esquerda da pista, sem atingir a contramão direcional 
evitando as tentativas de ultrapassagens perigosas realizadas por 
terceiros. 
 
76) De todos os procedimentos no trânsito, esta é uma manobra a ser evitada, 
quando possível: 
A) Marcha à ré. 
B) Conversão. 
C) Baliza. 
D) Ultrapassagem. 
 
77) Dirigindo por uma via urbana, a uma distância de cerca de50 metros de 
um cruzamento, você percebe a luz amarela do semáforo. Nesta situação 
você deve: 
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A) Aumentar a velocidade do seu veículo. 
B) Manter a atenção, reduzir a marcha do seu veículo e parar. 
C) Reduzir a velocidade do seu veículo e completar a travessia do 
cruzamento. 
D) Buzinar e completar a travessia. 
 
78) É falso afirmar que, para melhor ser notado no trânsito, o condutor deve: 
A) Ligar o limpador para-brisas frequentemente. 
B) Acender os faróis ou lanternas externas nos períodos de lusco-fusco. 
C) Utilizar o pisca-alerta e o triângulo de segurança quando parado nas 
margens das vias. 
D) Manter o capô do motor aberto e o triângulo de segurança 
posicionado atrás, quando este apresentar defeito mecânico. 
 
79) Em uma via onde existir dificuldade de deslocamentos com rapidez, 
devido ao engarrafamento no trânsito, o condutor deverá: 
A) Mudar de faixa de rolamento. 
B) Manter-se calmo. 
C) Desligar o veículo. 
D) Buzinar sem parar. 
 
80) Entre outros efeitos, a ingestão de álcool pode provocar no condutor: 
A) Visão difusa e agilidade. 
B) Melhor capacidade de raciocínio lógico. 
C) Diminuição da capacidade de visualização. 
D) Melhora da capacidade de raciocínio. 
 
81) Em Direção Defensiva, previsão significa: 
A) saber procedimentos seguros de manutenção do veículo. 
B) manejar o veículo com desenvoltura. 
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228 
 
C) ter domínio técnico sobre o veículo. 
D) antecipar situações de perigo a fim de evitar acidentes. 
 
82) São elementos básico da direção defensiva: 
A) educação, habilidade, descaso e dúvida 
B) conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade 
C) funcionalidade, velocidade, conhecimento e atenção 
D) velocidade, habilidade, egoísmo e força 
 
83) A segurança na direção de um veículo depende: 
A) Da marca do veículo 
B) Da categoria da CNH 
C) Do trânsito 
D) Do comportamento adequado do condutor 
 
85) Ao tomar um medicamente que causa um efeito de sonolência, você 
deve: 
A) Lavar o rosto e tomar um café forte para dirigir 
B) Transitar por vias de menor movimento 
C) Deixar de dirigir nesta condição 
D) Tomar outro medicamento estimulante 
 
86) Em caso de semáforo com problemas, funcionando somente com a luz 
amarela piscando, o condutor deve: 
A) manter a velocidade e acionar a buzina sucessivamente para advertir 
os outros condutores 
B) manter a velocidade e avançar no cruzamento 
C) reduzir a velocidade e acionar o farol baixo 
D) reduzir a velocidade e ultrapassar com cuidado o cruzamento 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
229 
 
87) Os itens do veículo que interferem DIRETAMENTE na segurança no trânsito 
são: 
A) direção, freios, pneus e faróis 
B) extintor de incêndio, amortecedor, filtro de óleo e lanternas 
C) carburador, silenciador, retrovisores e sinalizadores 
D) limpador de para-brisa, luzes internas, suspensão e estepe88) Uma das regras fundamentais para fazer a sinalização do acidente é: 
A) selecionar pessoas vestidas com roupas de cor branca para fazer a 
sinalização 
B) não sinalizar com materiais encontrados nas imediações tais com galhos 
de árvores e latas 
C) não permitir que curiosos parem na via destinada ao tráfego 
D) sinalizar o local até a uma distância a 3 metros do acidente 
 
89) A educação para o trânsito é: 
A) Direito para quem tem 18 anos. 
B) Para quem é motorista. 
C) É direito só para quem é alfabetizado. 
D) É direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do 
Sistema Nacional de Trânsito. 
 
90) O condutor que estiver circulando pela faixa da esquerda, ao perceber 
que outro veículo que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá: 
A) Deslocar-se para a faixa da direita, acelerando a marcha. 
B) Não deixar ultrapassar. 
C) Deslocar para a faixa da direita, sem acelerar a marcha. 
D) Nenhuma das respostas está correta. 
 
91) O acidente é considerado evitável quando: 
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230 
 
A) Ocorre porque o condutor deixou de fazer tudo que poderia ter feito 
para evitá-lo. 
B) O veículo colide, mesmo estando com velocidade reduzida. 
C) As condições adversas não interferiram. 
D) O condutor fez tudo que era razoavelmente possível fazer. 
 
 
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231 
 
GABARITO: 
 
1. B 2. D 3. A 4. C 5. B 6. A 7. C 8. C 
9. C 10. C 11. D 12. D 13. B 14. B 15. B 16. C 
17. B 18. C 19. D 20. D 21. A 22. D 23. D 24. C 
25. B 26. A 27. A 28. A 29. A 30. D 31. A 32. C 
33. B 34. C 35. B 36. A 37. B 38. D 39. C 40. C 
41. D 42. D 43. D 44. D 45. A 46. A 47. A 48. B 
49. D 50. B 51. C 52. C 53. D 54. C 55. A 56. A 
57. D 58. C 59. B 60. A 61. B 62. D 63. B 64. D 
65. C 66. A 67. B 68. A 69. B 70. C 71. D 72. B 
73. D 74. A 75. D 76. A 77. B 78. A 79. B 80. C 
81. D 82. B 83. D 84. C 85. D 86. A 87. C 88. D 
89. C 90. A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Módulo IV 
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
233 
 
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
 
Neste módulo iremos falar sobre o funcionamento da interação entre as 
pessoas que fazem parte do cotidiano do trânsito, em especial, no que se 
refere a transportes coletivos, escolares e de emergência. Discorre a respeito 
dos aspectos do comportamento e de segurança no transporte de 
passageiros. Apresenta as características do comportamento solidário que um 
condutor de transporte coletivo deve adotar no trânsito. Fornece orientações 
sobre as responsabilidades que o condutor deve ter em relação aos demais 
atores do processo de circulação. Aborda de modo veemente a necessidade 
de se respeitar as normas estabelecidas para segurança no trânsito. Presta 
direcionamento sobre o papel dos agentes de fiscalização no trânsito. Mostra 
e discorre sobre as diferenças e especificidades dos usuários do transporte 
coletivo de passageiros. Aborda as características dos usuários dos transportes 
de emergência e suas prerrogativas na legislação do trânsito. Aborda ainda, 
os cuidados especiais e atenção que devem ser dados aos passageiros e aos 
outros atores do trânsito ao conduzir veículos de emergência; bem como os 
aspectos do comportamento e de segurança na condução desses veículos 
de emergência. Faz abordagens sobre as características das faixas etárias dos 
usuários mais comuns de transporte coletivo de passageiros e dos transportes 
escolares. Por fim, apresenta os cuidados especiais e atenção que se deve ter 
a crianças e jovens em idade escolar e seus responsáveis. 
 
O trânsito é o local onde todos os dias se encontram pessoas dos mais 
diferentes grupos, segmentos e classes da sociedade, daí a importância de se 
analisar o comportamento dos usuários que dele fazem parte. Mas não é para 
apenas ficar na análise. 
 
Essa convivência diária exige de cada pessoa um empenho em criar um 
ambiente de qualidade e um comprometimento em cumprir a sua parte. Não 
apenas exigir isso dos outros. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
234 
 
 
Relacionar-se socialmente é da natureza do ser humano. Quanto melhores e 
mais positivas forem as relações criadas nos ambientes, maiores são as 
chances de que sejam construídas conexões verdadeiras com as pessoas 
com quem se convive. Para isso, elementos como empatia e respeito são 
fundamentais. É nisto que consiste a importância dos relacionamentos 
interpessoais. 
 
Relacionamento interpessoal nada mais é que uma ligação ou vínculo entre 
duas ou mais pessoas dentro de um determinado contexto. E esse contexto 
em que o indivíduo se insere pode ser de trabalho, escolar, familiar, religioso 
ou de comunidade. 
 
São as pessoas que fazem o trânsito, e falaremos mais adiante dos princípios 
que são imprescindíveis para a boa convivência social e bom relacionamento 
no trânsito: dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, mobilização 
da sociedade e princípio da corresponsabilidade pela vida social. 
 
A sociedade está repleta de uso de valores insustentáveis do ponto de vista 
das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos, como 
gostar de ser o “mais veloz”, o “mais esperto” e “levar vantagem”. São 
contradições de valores e princípios que levam a conflitos, e até a acidentes 
e tragédias. 
 
Ao longo deste curso, será mostrado todos os segmentos, passos e atitudes 
que podem ser tomados rumo a comportamentos que formam uma vida 
coletiva de qualidade e respeito, com uma necessária tomada de 
consciência sobre as questões referentes à convivência no trânsito. É a 
escolha correta dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais 
humano, harmonioso, mais seguro e mais justo. 
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235 
 
 
 
Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros 
 
Em seu dia a dia, a sociedade, sobretudo nas grandes cidades, tem no 
transporte coletivo um aliado de fundamental importância. As cidades 
cresceram muito, o que fez aumentar as distâncias entre os locais de trabalho, 
estudo e lazer. Consequentemente, aumentou-se muito o número de veículos 
em circulação e a falta de vagas para estacioná-los. 
 
Outra consequência do crescimento destas cidades é que também cresceu 
muito a questão da violência, que faz com que muitos condutores individuais 
tenham medo das abordagens em semáforos e até de serem vítimas de 
assaltos. Por essas razões, e também para atender à necessidade da 
população de baixa renda, o transporte coletivo de passageiros é uma 
necessidade para milhões de pessoas em todo o país. 
 
Desse modo, constata-se a necessidade de que o condutor de transporte de 
passageiros seja orientado a realizar seu trabalho com qualidade e de forma 
responsável, a fim de que evite acidentes e preserve a integridade física dos 
passageiros. Deve também lhes oferecer toda segurança e conforto. 
 
O condutor de transporte de passageiros deve ser um profissional consciente 
de que precisa ter um bom comportamento e ser educado com os diferentes 
indivíduos que são seus passageiros, de modo a tratá-los com gentileza e 
conduzindo o veículo sempre com uma postura precisa e segura. 
A qualidade do atendimento deve ser proporcional ao valor do serviço que 
os passageiros pagam para obter, e para tanto, quem fornece esse 
atendimento tem o dever de aperfeiçoar cada vez mais a qualidade dos seus 
serviços, a fim de que conquiste a preferência dos seus usuários. 
 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
236 
 
Os quatro maiores princípios para um bom relacionamento no trânsito são os 
seguintes: 
 
 Dignidade humana: princípio que parte dos Direitos Humanos e de 
valores e atitudes que são fundamentais para uma boa convivência 
social no trânsito, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações 
de qualquer espécie. O ato de discriminar consiste em considerar que 
certas características que uma pessoa possui justifica que sejam 
vedados a ela direitos que as outras pessoas têm. 
 Igualdade de direitos: é o princípio de que todos têm a possibilidade de 
exercer plenamente sua cidadania e para isso é necessário que haja 
equidade, ou seja, o ato de garantir a igualdade com base na 
consideração das diferenças situacionais. É um dos princípios que 
fundamenta a solidariedade. 
 Participação: princípio fundamentado na mobilização da sociedade a 
fim de que está se organize na função de solucionar os problemas de 
trânsito e suas consequências. 
 Corresponsabilidade pela vida social: consiste em gerar atitudes e 
valorizar comportamentos necessários para tornar o trânsito seguro; é o 
ato também de mobilizar a sociedade cobrando mudança de 
comportamento e de exercer a responsabilidade de cobrar dos 
governantes ações de melhoria de serviços 
 
Quando há completa ausência desses princípios em pelo menos uma das 
partes ocorrem situações como as que veremos a seguir. 
 
Situações de Emergência no Ônibus 
 
Em situações emergenciais os passageiros necessitam de atenção especial 
da parte do condutor. Momentos como assaltos, discussões entre passageiros 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
237 
 
ou entre um passageiro e o cobrador, acidente de trânsito etc. podem deixar 
os usuários assustados e agravar mais a situação. 
 
Em momentos de tensão como esses, o melhor a fazer é tentar controlar o 
problema sem desviar a atenção do trânsito, a fim de transmitir segurança e 
não permitir que ocorra um tumulto no interior do ônibus. Eventualmente, 
pode ser que seja necessário parar o veículo até que a situação seja 
acalmada. 
 
Veja como agir nessas situações tensas: 
 
1. Discussões entre passageiros, condutor ou cobrador 
O condutor do coletivo deve manter o foco da sua atenção no 
trânsito, não devendo tomar partido de nenhuma das partes 
envolvidas. ele deve parar o veículo, se necessário for. 
Ele precisa manter-se calmo e buscar agir com bom senso. 
Nunca deve reagir a provocações. 
 
2. Pessoas alcoolizadas perturbando a ordem dentro do coletivo 
Nunca se deve tomar qualquer atitude agressiva contra uma 
pessoa nesse estado. O condutor não deve reagir à provocação 
e deve procurar acalmar os demais passageiros. Educadamente 
ele deve solicitar que essa pessoa desça do veículo. Caso o 
veículo esteja em terminal de embarque, ele deve informar ao 
pessoal de tráfego da empresa. Se necessário for, deve procurar 
a ajuda de autoridades policiais. 
 
3. Assalto dentro do coletivo 
Quando ocorrer, nunca reagir. Todos os ocupantes do ônibus 
devem aguardar a chegada da polícia no local. Os passageiros 
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238 
 
devem ser acalmados e transferidos para outro veículo, se 
possível. A empresa de ônibus deve ser comunicada. 
 
(presença policial no ônibus) 
 
4. Acidentes ou problemas com passageiros dentro do coletivo 
O condutor deve manter sempre a calma e evitar o princípio de 
pânico entre os passageiros. Equipes de resgate e uma viatura da 
polícia devem ser chamados o mais rápido possível. Ele também 
deve avaliar a gravidade da situação e relata o fato à 
fiscalização, além de providenciar o transporte dos acidentados. 
 
Responsabilidade Do Condutor Durante O Transporte 
 
Durante o embarque dos passageiros, o condutor deve estar sempre atento. 
Ele deverá tomar as seguintes precauções para evitar possíveis acidentes: 
 
• Reduzir a velocidade ao se aproximar dos pontos de embarque e 
desembarque, devido a concentração de pessoas que há nesses 
lugares; 
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239 
 
• Ter cuidado ao embarcar idosos, crianças, gestantes e pessoas com 
deficiência, pois eles necessitam de auxílio e maior atenção; 
• Parar o coletivo somente nos locais permitidos, ao lado do meio fio, 
nunca no meio da pista; 
• Fechar as portas e sair com o coletivo somente após ter a certeza de 
que todos já embarcaram; 
• Obedecer a localização exata do desembarque; 
• Evitar freadas bruscas para não causar acidentes; 
• Não abrir a porta do ônibus quando ele ainda estiver em movimento, 
pois há risco de algum passageiro cair e se machucar; 
• Efetuar o desembarque sempre pelo lado da calçada; 
• Ficar sempre atento durante o desembarque de idosos, crianças, 
gestantes e pessoas com deficiência. 
 
Comportamento Solidário no Trânsito 
 
Pessoas solidárias, são aquelas que por definição da língua portuguesa, tem 
interesses e responsabilidades mútuas. Quer dizer, se a pessoa é solidária, 
significa que não há individualismos, existe o coletivo - menos o “EU” e mais o 
“NÒS”. Mais do que benéfica, a solidariedade no trânsito é essencial para o 
bem comum. 
 
O trânsito é o maior dos ambientes de interação social existente, onde se 
encontram pessoas de todos os tipos. Um ambiente onde é fundamental se 
ter uma conduta correta e um comportamento adequado, a fim de que este 
seja um ambiente seguro e que não haja nenhuma espécie de violência. 
 
Saber o valor da civilidade e cultivar boas maneiras são atributos 
fundamentais para todas as pessoas. O condutor que é gentil com os 
passageiros e demais pessoas do trânsito, vê essa postura ser revertida em 
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240 
 
benefícios para ele mesmo ao evitar estresse e tornar o seu trabalho 
plenamente agradável de se executar. 
 
A gentileza quando é posta em prática se transforma em uma corrente do 
bem, onde cada um faz a sua parte. Um ambiente de trânsito mais educado 
agrada a todos. 
 
(quando o condutor é simpático com os passageiros, a viagem é mais 
agradável) 
 
Um comportamento solidário no trânsito evita confrontos e riscos 
desnecessários, e todos nós podemos adotar hábitos novos que melhorem a 
vida de todos através do exercício de boas atitudes. Isto chama-se “dar o 
exemplo'' de solidariedade e gentileza. Eis alguns exemplos que podemos 
aplicar no trânsito: 
 
Quanto aos condutores: 
 
• Ligar a seta antes de virar. Os demais motoristas e pedestres precisam 
saber para qual lado você vai; 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
241 
 
• Não bloquear a passagem de outros carros em cruzamentos, isso 
contribui para que o tráfego flua melhor; 
• Dar carona a pedestres; 
• Respeitar o ciclista. Não apenas por ser um ato de gentileza, mas por 
contribuir para diminuir o fluxo de veículos no trânsito: é um carro a 
menos nas vias; 
• Estacionar apenas em locais permitidos, deixando livres a faixa de 
pedestre, as portas de garagem e o acesso a cadeirantes; 
• Ser educado ao pedir passagem para outro veículo. Atitudes como 
piscar de forma impaciente ou dirigir muito perto da traseira do carro 
da frente não ajudam em nada. Se o condutor que está à sua frente 
não perceber sua aproximação, pisque o farol uma vez e aguarde. 
Se ele estiver ultrapassando outro veículo, aguarde ele terminar a 
manobra e indique a sua intenção de ultrapassar; 
• Não abuse do uso das buzinas. A maior parte dos motoristas se 
incomodam com elas. Um simples e breve toque já serve para ela 
exercer sua função de chamar a atenção para um outro motorista 
ou um pedestre desatento.;• Evite se irritar com outros motoristas. O motorista que te der aquela 
fechada no trânsito provavelmente faz sem intenção, ou por falta de 
atenção ou descuido. Não discuta por algo já acontecido onde 
felizmente não ocorreu nada de mais grave. 
 
Quanto aos pedestres 
 
• Ajudar idosos e pessoas com deficiência a atravessar a rua. A pessoa 
se sentirá tão grata com seu gesto como você também sentirá com 
alguém que fizer algo semelhante por você; 
• Ter a certeza de que está sendo visto pelas pessoas na rua, 
principalmente pelos carros, motos e veículos de maiores dimensões. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
242 
 
Eles precisam notar sua presença, evitando que você entre num 
ponto cego; 
 
Todas as pessoas têm necessidades de transitar pelas ruas e estradas, para os 
mais diversos fins e funções. E esse trânsito de pessoas pelas vias públicas 
produz um convívio que envolve uma série de fatores que podem gerar 
situações indesejáveis. Não se relacionar adequadamente com as pessoas no 
trânsito o torna mais violento e propenso a prejuízos materiais, físicos e 
emocionais. 
 
Diversos são os fatores que contribuem para que muitos motoristas tenham um 
comportamento inadequado no trânsito, que vão desde a falta de educação 
até a falta de responsabilidade e noções de deveres como cidadão. A falta 
de gentileza e de solidariedade figuram como os principais. São ações 
espontâneas e sutis que carregam dentro de si normas de conduta. Não 
custam muito para quem as realiza e podem ter um grande valor para quem 
recebe. Aliás, a própria pessoa que ajuda também pode se beneficiar. 
 
Diante do fato da maior causa de acidentes de trânsito (90%) serem por falha 
humana, e de estes poderem ser evitados, é difícil entender porque eles 
acontecem. Há uma falta não só de respeito à legislação, mas também da 
prática dos princípios básicos das relações humanas como a solidariedade, a 
igualdade de direitos, a dignidade das pessoas, a participação e a 
corresponsabilidade social. 
 
Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e 
solidifica. A mudança de comportamento quando é feita em âmbito coletivo, 
e aplicada com qualidade e respeito, impõe em conjunto uma tomada de 
consciência de tudo o que seja referente ao convívio social. 
 
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243 
 
A escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais justo, 
seguro e harmonioso. 
 
Responsabilidade do Condutor em Relação aos Demais Atores do Processo 
de Circulação 
 
As responsabilidades do condutor de veículo de transporte coletivo no trânsito 
são muitas. 
 
 
 
Ele deve ainda respeitar os limites de seu próprio corpo e a capacidade e 
condições do veículo. 
 
A falta de atenção e o desrespeito à distância segura do veículo da frente 
estão entre os fatores que mais causam acidentes envolvendo ônibus. São 
acidentes que podem ser evitados com atitudes simples e emprego de 
direção defensiva. 
A direção defensiva é uma prática que deve ser adotada e se tornar hábito 
para condutores de todas as categorias. Afinal, a prioridade de cada 
condutor deve ser respeitar a vida e reduzir os acidentes nas vias. 
 
Além destes, outros cuidados que o condutor de transporte coletivo deve ter 
é com o recebimento de multas, com danos ao veículo e até envolvimento 
em acidentes e pagamento de indenizações, fatores que podem 
comprometer sua reputação como profissional. 
 
Respeitar as leis do trânsito e estar o tempo todo atento ao mesmo são 
requisitos essenciais do profissional que conduz passageiros. 
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ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
244 
 
Estas são algumas sugestões de comportamento, que segundo o ICETRAN 
(Instituto de Certificação e Estudos de Trânsito e Transporte) são importantes 
para aumentar a segurança do condutor e, dos passageiros: 
 
 Conduzir de forma prudente e tranquila: consciente de sua 
responsabilidade ao volante, o condutor de ônibus deve dirigi-lo de 
forma tranquila, sempre atento à estrada e exigindo o uso dos 
equipamentos de segurança de todos os passageiros, além dele próprio 
também utilizá-lo de forma correta. Ele deve ainda saber como 
proceder ante a situações de perigo, ou situações inesperadas que 
podem prejudicar o andamento da viagem. 
 Respeitar as regras de trânsito e os regulamentos internos: o condutor 
precisa conhecer as leis de trânsito, respeitar seus limites humanos e o 
limite do veículo. De igual modo, deve respeitar os regulamentos 
internos da empresa para a qual presta serviços, a fim de que se possa 
evitar danos legais e prejuízos financeiros. 
 Ter um bom preparo físico e emocional: o condutor costuma cumprir 
percursos longos e demorados ou repetir várias vezes percursos curtos. 
Isso faz com que ele passe horas ininterruptas no trânsito. Para melhor 
enfrentamento dessa rotina, ele precisa estar bem em seus aspectos 
físico e emocional e sempre se dispor a adotar atitudes positivas para 
evitar desgastes. Portanto, ele precisa respeitar os limites do seu corpo. 
Jamais deve dirigir sob efeito de álcool, com sono ou enquanto utiliza 
medicamentos que possam comprometer seu desempenho na direção 
do veículo. Condutores com problemas pessoais, de saúde, com muito 
estresse ou cansados, quando não acompanhados de alguma 
assistência adequada, estão mais propensos a cometerem erros na 
direção. 
 Respeitar as pessoas e os demais veículos no trânsito: o condutor de 
ônibus deve zelar pela boa convivência no trânsito da mesma forma 
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245 
 
que deve cuidar de sua saúde física e emocional. Ou seja, não deve se 
envolver em brigas ou outras confusões que possam aumentar seu nível 
de estresse ou até causar incidentes mais graves nas estradas. 
 Faça a manutenção periódica do ônibus: fazer verificações periódicas 
sobre o estado e condições do veículo e zelar por sua manutenção é 
um dever atribuído ao condutor. Ele também deve recolher o ônibus 
quando este apresenta algum defeito. 
 
Todas estas medidas visam garantir que a viagem seja tranquila e que todos 
cheguem bem a seu destino: passageiros, pedestres, os demais motoristas e 
quaisquer outras pessoas que estiverem no caminho. 
 
Respeito Às Normas Estabelecidas Para Segurança No Trânsito 
 
A violência no trânsito tem se tornado um problema de status epidêmico. Tudo 
por consequência do comportamento negativo que muitos cidadãos 
adquirem ao assumir o volante. Por falta de prudência e consciência, 
transformam volantes em armas. 
 
O trabalho de conscientizar os condutores sobre a importância da atitude de 
cada indivíduo no papel de evitar acidentes é uma tarefa das mais difíceis. 
Mas é um passo importante e necessário para garantir um trânsito mais seguro. 
 
As pessoas precisam assimilar a importância de se respeitar as normas e 
exercitar o bom senso para só assim ver reduzir o número de acidentes nas 
ruas e estradas. 
 
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246 
 
 
(pessoa estressada no trânsito) 
 
 
 
E entre 2009 e 2016, os acidentes com óbitos ainda deram um salto de 19 para 
23,4 por 100 mil habitantes. 
 
 
E reforçando essa realidade, outro levantamento, desta vez feito pela Polícia 
Rodoviária Federal, mostra que as colisões frontais representaram 29% das 
vítimas fatais em 2016, vindo na sequência os atropelamentos de pedestres, 
com 18,2%. Condutores ou caronas de motocicletas foram 17,8% dos mortos, 
e os ciclistas, 4,1%. 
Segundo um levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, sobre o ranking 
dos 10 países mais violentos do mundo no trânsito no ano de 2010, o Brasil 
erao 4º país do mundo com maior número de mortes no trânsito, ficando 
atrás somente da China, Índia e Nigéria. 
De acordo com dados da OMS, o Brasil tem registrado cerca de 47 mil 
mortes no trânsito por ano, que deixam outras 400 mil pessoas com alguma 
sequela. 
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247 
 
 
De acordo com o jurista Luiz Flávio Gomes, responsável pela divulgação do 
estudo de 2010, o Brasil só deixará de ser um país ignorante, corrupto e violento 
(também no trânsito) quando suas instituições essenciais (Estado/democracia, 
sistema capitalista, império da lei e do devido processo e a sociedade civil) 
deixarem de seguir a lógica do capitalismo selvagem, extrativista e 
concentrador, para se alinhar aos países do capitalismo evoluído e distributivo 
(Áustria, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Alemanha, Coreia do Sul etc.), que 
contam em média com 5/6 mortes para cada 100 mil habitantes. 
 
O fator humano é responsável pela maioria desses acidentes, e as estatísticas 
comprovam. Apesar disso, as pessoas tendem mais a culpar problemas como 
a falta de fiscalização, as condições das vias e até mesmo o veículo. 
 
Quando se analisa as causas principais dos acidentes com mortes ocorridos 
em 2016, constata-se que 30,8% dessas mortes ocorreram por falta de 
atenção, outras 21,9% deveu-se ao excesso de velocidade. Na sequência, 
veio o consumo de álcool, com 15,6%. A falta de obediência à sinalização, 
somou 10%, as ultrapassagens perigosas tiveram 9,3%, e o sono, 6,7% dos 
acidentes. 
São inúmeras infrações, causadas por escolhas erradas, feitas por pessoas 
comuns. E todos esses sinistros (acidentes) teriam sido evitados se o bom senso 
e o respeito às normas fossem usados de forma inteligente. 
 
Trânsito Seguro, Responsabilidade de Todos 
 
Para que haja mais responsabilidade no trânsito, é necessário conscientizar o 
cidadão, a fim de que ele melhore o seu comportamento não somente no 
papel de condutor de veículos automotores, como também no de pedestre 
e ciclista. 
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248 
 
 
E tudo deve começar dentro de casa, no exemplo dado às crianças desde 
pequenas. Se elas são criadas em uma família mais propensa a cometer 
infrações, provavelmente irão reproduzir esse comportamento quando 
crescerem. Afinal, as crianças tendem a imitar o comportamento de seus pais 
e responsáveis. E isso gera um ciclo vicioso que só faz esse problema 
epidêmico se expandir. 
 
(trânsito organizado) 
 
A direção defensiva vem a ser um dos melhores caminhos para transformar 
essa realidade. É necessário analisar as possibilidades, avaliar os riscos e ter 
atitudes de cidadania e respeito, onde a pessoa pensa em sua segurança e 
também na do outro. Certamente haverá diminuição do número de desastres 
ou pelo menos minimização de suas consequências. E tudo é a depender do 
bom senso e respeito às normas de trânsito vigentes. 
 
O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) inovou ao inserir os Municípios no Sistema 
Nacional de Trânsito (SNT) ao constituir a municipalização do trânsito. Ele 
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delineia as competências dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos 
Municípios em seu artigo 24: 
 
Capítulo II - DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
Seção I - Disposições Gerais 
 
Art. 24 - Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito 
dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: 
I. cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, 
no âmbito de suas atribuições; 
II. planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de 
veículos, de pedestres e de animais e promover o 
desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, 
da segurança e das áreas de proteção de ciclistas; 
(Redação do inciso II dada pela Lei n. 14.071/20, em vigor a 
partir de 12ABR21) 
III. implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os 
dispositivos e os equipamentos de controle viário; 
IV. coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os 
acidentes de trânsito e suas causas; 
V. estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia 
ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento 
ostensivo de trânsito; 
VI. executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, 
edificações de uso público e edificações privadas de uso 
coletivo, autuar e aplicar as medidas administrativas 
cabíveis e as penalidades de advertência por escrito e 
multa, por infrações de circulação, estacionamento e 
parada previstas neste Código, no exercício regular do 
poder de polícia de trânsito, notificando os infratores e 
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arrecadando as multas que aplicar, exercendo iguais 
atribuições no âmbito de edificações privadas de uso 
coletivo, somente para infrações de uso de vagas 
reservadas em estacionamentos; (Redação do inciso VI 
dada pela Lei n. 13.281/16) 
VII. aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, 
por infrações de circulação, estacionamento e parada 
previstas neste Código, notificando os infratores e 
arrecadando as multas que aplicar; 
VIII. fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas 
administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de 
peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como 
notificar e arrecadar as multas que aplicar; 
IX. fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, 
aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele 
previstas; 
X. implantar, manter e operar sistema de estacionamento 
rotativo pago nas vias; 
(…) 
 
Por Que Respeitar as Leis de Trânsito é Tão Difícil? 
 
Por que será que há tantos condutores que desrespeitam as leis de trânsito 
como se fossem algo natural, sem a consciência de que isso põe em risco a 
segurança e a dos outros? 
 
Cenas lamentáveis de motoristas desobedecendo as normas que visam 
garantir a ordem e a segurança de todos são vistas todos os dias pelas ruas e 
estradas de todo o país. 
 
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251 
 
Pode-se listar várias infrações cometidas a todo momento, principalmente na 
ausência de agentes de fiscalização: desrespeito a ordem de parada do 
semáforo, às placas de sinalização, estacionamento em local proibido… 
 
 
O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei (IPCLBrasil), desenvolvido, 
pela primeira vez, pelo Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Escola de 
Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV)A detectou a 
frequente sensação de impunidade, a facilidade de burlar as normas e o 
"jeitinho brasileiro", em um estudo realizado entre 2012 e 2013 com 3.300 
pessoas em alguns estados do país para avaliar o grau de percepção do 
brasileiro em relação ao respeito às leis e às ordens de algumas autoridades. 
 
É como se as pessoas não percebessem que ao descumprir uma lei elas 
afetam a outros de modo coletivo, uma ausência de percepção entre o que 
é público e o que é privado, e não algo de caráter histórico ou cultural. 
 
O fato de verem que as leis não são aplicadas a todos faz com que muitos 
brasileiros não as obedeçam. Eles já se depararam com diversas situações 
onde a condição financeira e o cargo ocupado, blindam certos indivíduos 
desse cumprimento. 
 
Com isso, muitos que agem de forma correta se perguntam se vale a pena 
cumprir a lei. Há pessoas que reclamam do valor das multas, principalmente 
quando estas sofrem reajuste de valor. Uma pessoa que procura agir de forma 
correta não se preocupa com isso, pois geralmente não terá multas a pagar. 
Mais de 80% das pessoas no Brasil acreditam que é fácil burlar as leis do país. 
79% delas, confessam recorrer ao "jeitinho" brasileiro sempre que possível. Eo pior de tudo, 54% acreditam que há poucas razões para as pessoas 
obedecerem à lei. 
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252 
 
 
E nesse momento, infratores abrem, por exemplo, o manjado discurso da 
“indústria da multa”, que versa que mudanças na lei como a que ocorreu em 
2016 só possuem o intuito de arrecadar, que os agentes de trânsito deveriam 
educar e não punir, etc. 
 
Ainda que isso fosse verdade, há uma fórmula simples que elimina o problema, 
que é a educação e o respeito às normas de trânsito. E a função do agente 
de trânsito é sim fiscalizar e autuar os flagrantes de irregularidades que ele vê 
sendo praticado, de acordo com a previsão do artigo 280, do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
 
Art. 280 - Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, 
lavrar-se-á auto de infração, do qual constará: 
I. tipificação da infração; 
II. local, data e hora do cometimento da infração; 
III. caracteres da placa de identificação do veículo, sua 
marca e espécie, e outros elementos julgados necessários 
à sua identificação; 
IV. o prontuário do condutor, sempre que possível; 
V. identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou 
agente autuador ou equipamento que comprovar a 
infração; 
VI. assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta 
como notificação do cometimento da infração. 
§ 1º (VETADO) 
§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da 
autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho 
eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou 
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qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente 
regulamentado pelo CONTRAN. 
§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de 
trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de infração, 
informando os dados a respeito do veículo, além dos constantes 
nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no artigo 
seguinte. 
§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar 
o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista 
ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito 
com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência. 
 
O artigo 76 do mesmo CTB determina que a educação para o trânsito seja 
implantada nas escolas, um trabalho que se fosse de fato realizado, com 
certeza teríamos um trânsito mais humano no futuro. É uma ação que para ser 
implementada depende de um engajamento político que não ocorre. Assim, 
a sociedade segue lidando com o inadmissível alto número de acidentes e 
mortes todos os anos por imprudência e falta de educação dos condutores. 
 
Papel dos Agentes de Fiscalização de Trânsito 
 
Há pessoas que pensam que a função do agente de trânsito é somente 
aplicar multas, mas seu papel vai muito além disso. Eles são membros 
extremamente importantes na fiscalização de trânsito. 
 
Os agentes de trânsito são responsáveis por fiscalizar o tráfego de veículos, a 
fim de que se possa evitar engarrafamentos e acidentes nas vias. Eles também 
têm a função de orientar os pedestres nas vias urbanas. 
 
Eles são, ainda, responsáveis por emitir notificações, manter a ordem e 
participar de ações educativas que visam a conscientização dos condutores 
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e dos pedestres. São o elo de ligação entre a sociedade e o poder público no 
que se refere a mudanças efetivas no trânsito do país. 
 
 
Estes profissionais também exercem outras responsabilidades implícitas neste 
cargo, que são: 
 
• Promover e fiscalizar a retirada de qualquer elemento que seja 
obstáculo na visibilidade ou que possa gerar transtornos à sinalização 
da via, ou ainda, que venha obstruir ou interromper a livre circulação 
ou comprometer a segurança do trânsito; 
• Dar suporte em casos de acidentes ou na realização de eventos que 
necessitem de ordenamento; 
• Providenciar a sinalização de emergência e/ou medidas de 
reorientação do trânsito em casos de acidentes, alagamentos e 
modificações temporárias da circulação; 
 
• Fiscalizar e manter o controle operacional dos pontos 
regulamentares de táxi, mototáxi e transporte coletivo; 
• Executar um trabalho conjunto com o Departamento de Educação 
para o Trânsito, na realização de palestras e atividades educativas. 
 
Como se Tornar um Agente de Trânsito? 
 
Para ingressar na carreira de agente de trânsito, é necessário passar por 
processos seletivos simplificados ou prestar concurso público, visto que estes 
profissionais são vinculados a um órgão público. 
O trabalho dos agentes de trânsito visa garantir que as pessoas respeitem 
as regras e os regulamentos que constam no Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB). 
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255 
 
 
Sendo assim, estes são os requisitos necessários para posse do cargo: 
 
 Ter nacionalidade brasileira ou gozar das prerrogativas dos Decretos nº 
70.391/72 e nº 70.436/72 e da Constituição Federal, artigo 12, parágrafo 
1º; 
 Estar em situação regular com a Justiça Eleitoral; 
 Estar em dia com o CPF; 
 Ter idade igual ou superior a 18 anos na data da posse; 
 Ter aptidão física e mental para o exercício do emprego público, 
comprovada em inspeção de saúde realizada em órgão médico; 
 Possuir diploma de graduação em curso de nível superior, em qualquer 
área, para o emprego público de Agente de Trânsito; 
 Se o candidato for do sexo masculino, estar em dia com as obrigações 
do serviço militar. 
 
O conteúdo destas avaliações geralmente é composto por disciplinas como: 
língua portuguesa, atualidades, raciocínio lógico, noções de direito 
constitucional, noções de direito penal e processual civil, noções de direito 
administrativo e noções de cidadania. 
 
Atendimento Às Diferenças E Especificidades Dos Usuários 
(Pessoas Portadoras De Necessidades Especiais, Faixas Etárias Diversas, Outras 
Condições) 
 
Incluir pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos de modo mais 
pleno no contexto social tem sido uma ação lenta, mas que tem ganhado 
força. Tornar viável essa mobilidade é garantir que essas pessoas exerçam o 
seu direito de se locomover, além de permitir que elas conheçam novos 
lugares, seja por necessidade, lazer ou turismo. 
 
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256 
 
As empresas de transporte público coletivo atualmente são obrigadas a 
atender às necessidades especiais desse público, devendo proporcionar 
acessibilidade no ônibus rodoviário. 
 
A Legislação Sobre o Tema 
 
 
 
O planejamento de fabricar veículos de transporte coletivo para garantir o 
acesso eficaz aos portadores de deficiência vem sendo desenvolvido na 
legislação desde 1988. 
 
Em 2004, ficou determinado que a partir de dezembro de 2014, todos os 
veículos de transporte rodoviário coletivo e a infraestrutura de seus serviços 
deveriam ficar completamente acessíveis, como dita o Decreto nº 5.296/2004, 
em seu artigo 38, parágrafo terceiro. Porém, infelizmente, isso ainda não se 
tornou uma realidade. 
 
Seção II 
Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Rodoviário 
 
Art. 38 - No prazo de vinte e quatro meses, contado da data de 
publicação das normas técnicas referidas no § 1º, os veículos de 
transporte coletivo rodoviário para utilização no País serão 
fabricados acessíveis e estarão disponíveis para integrar a frota 
operante, de forma a garantir o uso por pessoas com deficiência 
ou com mobilidade reduzida. (Redação dada pelo Decreto nº 
10.014, de 2019) 
A Resolução nº 3.871/2012, assegura que passageiros com mobilidade 
reduzida têm direito à acessibilidade no transporte rodoviário. 
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257 
 
§ 1º As normas técnicas para fabricação dos veículos e dos 
equipamentos de transporte coletivo rodoviário, de forma a 
torná-los acessíveis, serão elaboradas pelas instituições e 
entidades que compõem o Sistema Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial, e estarão disponíveis no 
prazo de até doze meses a contar da data da publicação deste 
Decreto. 
§ 2º A substituição da frota operante atual por veículos acessíveis, 
a ser feita pelas empresas concessionárias e permissionárias de 
transporte coletivo rodoviário, dar-se-á de forma gradativa, 
conforme o prazo previsto nos contratos de concessão e 
permissão deste serviço. 
§ 3º A frota de veículos de transporte coletivo rodoviário e a 
infraestrutura dos serviços deste transporte deverão estar 
totalmente acessíveis no prazo máximo de cento e vinte meses a 
contar da data de publicação deste Decreto. 
§ 4º Os serviços de transporte coletivo rodoviário urbano devem 
priorizar o embarque e desembarque dos usuários em nível em, 
pelo menos, um dos acessos do veículo. 
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos destinados 
exclusivamente às empresas de transporte de fretamento e de 
turismo, observado o disposto no art. 49 da Lei nº 13.146, de 6 de 
julho de 2015. (Incluído pelo Decreto nº 10.014, de 2019) 
 
 
No ano de 2015, surgiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com 
Deficiência, ou Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que 
novamente definiu a acessibilidade nos meios de transporte coletivo como 
obrigatória. 
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258 
 
No dia 02 de junho do mesmo ano, ficou definido, através da Portaria INMETRO 
nº 269, que todos os veículos de transporte coletivo fabricados a partir de 01 
de julho de 2018 deveriam ter plataformas elevatórias circulares como meios 
de embarque e desembarque para passageiros com deficiência ou 
mobilidade mais limitada. 
 
A Lei 13.146, que foi editada em 6 de julho de 2015, também é chamada de 
Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Trata-se de um conjunto de normas que visam 
assegurar e promover o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por 
pessoas com deficiência, em igualdade de condições com não-deficientes, 
visando à sua inclusão social e a cidadania. O objetivo é beneficiar mais de 
45 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência, de acordo 
com os dados do IBGE. 
 
Os Direitos das Pessoas Com Mobilidade Reduzida 
 
A lei discrimina que essas pessoas têm direito a tratamento prioritário e 
especial, tanto na rodoviária, quanto no decorrer do transporte, e que este 
deve assegurar a elas a mesma segurança e conforto dos demais passageiros, 
sem taxa adicional no valor das passagens. Além disso, para garantir a 
acessibilidade, os ônibus rodoviários devem estar equipados com a 
tecnologia adequada. 
 
 
 
As características dos ônibus acessíveis 
A acessibilidade é um direito dos passageiros com deficiência ou 
mobilidade reduzida que necessitam usar o transporte rodoviário. É 
garantida pela Resolução nº 3.871/2012, estabelecida pela Agência 
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 
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259 
 
 
Para atender essa demanda, que aumenta no país devido, dentre outros 
fatores, às sequelas causadas por um crescente número de acidentes, 
sobretudo de trânsito, as empresas de viação têm investido bastante em 
equipamentos especiais adequados, a fim de também atender aos requisitos 
da lei. 
 
Para o transporte, 10% dos assentos de todos os ônibus de linhas regulares são 
destinados às pessoas com necessidades especiais e podem ser reservados 
com até 6 horas de antecedência. Os acessórios de tecnologia assistiva 
(muletas, andadores e cadeira de rodas) devem ser transportados de forma 
segura e sem cobrança de taxas extras. 
 
 
A resolução ainda permite que as pessoas com deficiência visual viajem com 
o seu cão-guia sem cobrança de taxas extras. Além do mais, pessoas com 
necessidades especiais que comprovem baixa renda possuem direito de 
viajar gratuitamente. 
 
Os terminais rodoviários também devem ser acessíveis, oferecendo 
atendimento preferencial. Devem conter rampas, elevadores e dispositivos 
táteis, sonoros e visuais, além de oferecer serviços de auxílio para embarque e 
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260 
 
desembarque. Uma estrutura que permita um deslocamento pleno e seguro 
desses passageiros. 
 
Os beneficiários da acessibilidade 
 
Por senso comum, quando se fala em acessibilidade, os indivíduos mais 
lembrados são os deficientes físicos. Porém, não são apenas eles que se 
enquadram nesse contexto. Também são beneficiários os deficientes visuais, 
as pessoas idosas, as mulheres grávidas e as pessoas obesas. 
 
A Importância da Acessibilidade no Ônibus Rodoviário 
 
A acessibilidade no ônibus rodoviário proporciona maior independência às 
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. 
 
Um exemplo de mobilidade reduzida são as pessoas da terceira idade, que 
geralmente precisam de barras de apoio para se locomover. O ônibus 
também deve ter rampa, pois os idosos costumam ter dificuldades em subir 
degraus, mesmo que poucos. A altura do piso na porta de entrada deve ser 
acessível a todos. 
 
As rampas e as barras de apoio são um excelente auxílio também para os 
deficientes visuais. 
 
Os ônibus devem oferecer opções satisfatórias de acessibilidade às mulheres 
grávidas. Elas sofrem limitações de mobilidade durante o período gestacional 
e precisam de conforto e cuidados. 
 
Compreende-se que uma empresa de transporte não consiga realizar todas 
essas transformações de um dia para o outro, mas é importante que se 
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261 
 
trabalhe em alternativas para tornar a acessibilidade em ônibus uma 
realidade. 
 
Sobre isso já se criou soluções como destinar as poltronas da frente a pessoas 
idosas, grávidas e deficientes. Entretanto, nem sempre os passageiros 
respeitam esse direito. Muitos ainda não têm consciência de que esses 
privilégios precisam ser respeitados, e caso haja alguma infração, um 
profissional da empresa pode fazer um alerta. 
 
É importante que essas adaptações necessárias não demorem a ser feitas, 
pois algumas ações improvisadas podem ser constrangedoras para o 
passageiro, como por exemplo, um cadeirante ser carregado para poder ter 
acesso ao interior do ônibus. 
 
Antes de viajar, convém que o portador de necessidade especial ou de 
restrição de mobilidade verifique como é feito o atendimento à pessoa com 
deficiência ou com algum tipo de limitação de mobilidade em cada empresa 
de viação. Deve consultar também, sobre a necessidade de informar a data 
da viagem com antecedência. O importante é que a acessibilidade ao 
ônibus seja efetivamente garantida. 
 
De acordo com uma pesquisa encomendada pela Anfavea (Associação 
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), cujo objetivo era revelar 
o hábito de deslocamento dos brasileiros através dos meios de transporte e 
por faixa etária, os principais motivos pelos quais eles preferem o transporte 
coletivo por ônibus são: a economia (27%), a praticidade (19%) e a 
necessidade 16%). 
 
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262 
 
A pesquisa também mostra que o ônibus é o meio de transporte mais utilizado 
por todas as faixas etárias, nas principais capitais brasileiras. O segundo veículo 
mais utilizado é o carro particular, seguido do metrô. 
 
Na região sudeste, 50,7% das pessoas usam algum transporte público. Omenor índice está no Nordeste: 37,5%, segundo dados do IPEA. 
 
E segundo dados de um levantamento sobre transporte público 
encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), um em cada 
quatro brasileiros utiliza-se do ônibus para as atividades do cotidiano, como ir 
ao trabalho ou à escola. Ou seja, diariamente, um quarto dos brasileiros (25%) 
vai de ônibus para o trabalho ou para a escola. 
 
Porém, a faixa etária que mais o utiliza, sobretudo a categoria das circulares 
e interurbanos, são as pessoas ativas no mercado de trabalho, com idades 
entre 18 e 42 anos. Destes, 28% geralmente são mulheres, contra 19% de 
homens. Do total de brasileiros que usam ônibus, 22% gastam mais de duas 
horas no trânsito para chegar ao destino e 51% costumam levar até uma hora. 
 
Há que se considerar que a malha viária para transportes em comparação 
com as demais é incomparavelmente mais extensa e disponível, sendo em 
muitas das regiões, a única opção de transporte. Ainda assim é insuficiente 
em algumas áreas, tanto em quantidade quanto em qualidade de serviço. 
Conforme o artigo 738, do Código Civil (Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002), 
no que se refere ao transporte de pessoas: 
 
“A pessoa transportada deve sujeitar-se às normas estabelecidas pelo 
transportador, constantes no bilhete ou afixadas à vista dos usuários, 
abstendo-se de quaisquer atos que causem incômodo ou prejuízo aos 
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263 
 
passageiros, danifiquem o veículo, ou danifiquem ou impeçam a execução 
normal do serviço.” 
 
 TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
Os veículos de emergência são aqueles destinados ao policiamento, ao uso 
por bombeiros e as ambulâncias. São veículos que também devem respeitar 
as normas e regras de trânsito dispostas no Código de Trânsito Brasileiro. 
São instituídos pelos poderes públicos para determinados fins, como patrulhas 
policiais, socorro de incêndio, salvamento, fiscalização de trânsito e transporte 
de enfermos em estado grave. 
 
O condutor precisa ter recebido o treinamento especializado, o que já está 
previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/1997). 
 
Em seu capítulo III, o Código de Trânsito Brasileiro, estabelece regras de trânsito 
para os próprios veículos de emergência e para os demais usuários das vias 
terrestres. São regras especiais para a circulação de veículos de 
“emergência”, e estão estabelecidas no artigo 29, inciso VII, do Código de 
Trânsito Brasileiro, e Resolução do Conselho Nacional de Trânsito n. 268/08, e 
abrange os seguintes veículos: 
I. destinados a socorro de incêndio e salvamento (Corpo de Bombeiros) 
e os de salvamento difuso destinados a serviço de emergência 
decorrentes de acidentes ambientais - os veículos da Defesa Civil 
(incluído pelo artigo 1º, § 3º, da Resolução n. 268/08); 
II. os de Polícia (em sentido estrito, são as viaturas de órgãos de Segurança 
pública, estabelecidos nos incisos do artigo 144 da Constituição Federal: 
Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Rodoviária Federal, 
Polícias Civis e Polícias Militares; em sentido amplo, são os veículos 
operacionais destinados à proteção das cidades, ou seja, serviço de 
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polícia, o que engloba também as viaturas das Guardas Municipais, 
destinadas à proteção dos bens, serviços e instalações dos municípios, 
conforme § 8º do artigo 144 da CF); 
III. os de fiscalização e operação de trânsito; 
IV. as ambulâncias (independentemente de pertencerem à Administração 
pública ou à iniciativa privada) 
 
Compreende-se, portanto, que os veículos de emergência têm prerrogativas 
(prioridade) de trânsito no que se refere a movimentação e imobilização de 
veículos sobre os demais usuários - pedestres, ciclistas e condutores de veículos 
que não sejam de emergência. 
 
Podem ter livre circulação, estacionamento e parada quando em serviço de 
urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de 
alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente. 
 
 
 
Ou seja, os motoristas de veículos que não são de emergência devem acionar 
o pisca-pisca - luz que indica mudança de direção, e mudarem de faixa de 
trânsito, no caso devem ir para a faixa da direita. Isso permite que o veículo 
de emergência continue a seguir pela faixa da esquerda, que é destinada 
aos veículos que trafegam com velocidade próxima da regulamentada pelo 
sinal (placa R-19) de regulamentação “velocidade máxima permitida”. 
 
Quando estiverem com os seus dispositivos sonoro e luminoso acionados de 
forma simultânea, os demais veículos devem ceder passagem pela 
esquerda. 
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265 
 
 
O condutor mesmo na urgência precisa agir de forma responsável. A 
negligência por parte do motorista prestador de emergência pode ocasionar 
acidente de trânsito. 
 
 
Mesmo em estado de necessidade (prestação de serviço de emergência), 
não há isenção de responsabilidade do condutor de veículo de emergência: 
 
 “Acidente de trânsito – Viatura policial – Prioridade de trânsito 
que não dispensa o dever de cautela – Inteligência do art. 13, IX, 
do CNT – Responsabilidade civil do Estado – Culpa da 
Administração alegada – Alegação que não impede o 
reconhecimento da responsabilidade objetiva – Julgamento extra 
petita não configurado – Pedido atendido com base no direito 
aplicável ao fato – inteligência do artigo 37, § 6°, da Constituição 
Federal”. 
 
Importante mencionar que o CNT (Código Nacional de Trânsito) não existe 
mais, sendo vigente o CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Contudo, o art. 13, 
IX, do CNT corresponde ao art. 29, VIII, do CTB. 
Os condutores desses veículos de emergência, não podem usar de suas 
prerrogativas (art. 29, VII) e agirem de forma irresponsável, sem se 
importarem com a segurança do trânsito. 
No caso de acidente cometido por condutor de veículo de transporte de 
emergência, o Estado é objetivamente responsável (responsabilidade 
objetiva, art. 37, parágrafo 6°, da CF), pelos danos que seus agentes 
venham a causar aos particulares. 
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As orientações a seguir correspondem à legislação relacionada aos veículos 
de serviço de emergência, e tem como objetivo proporcionar agilidade com 
segurança e eficiência. 
 
Os equipamentos e acessórios do veículo sistema luminoso e alarme, por 
exemplo, devem ser sempre verificados com checagem de seu 
funcionamento e qualidade sendo feitas periodicamente. 
 
O condutor deve sempre seguir as normas da legislação do CTB e manter sua 
documentação legalizada, obedecendo aos devidos requisitos. 
Conforme o PLC 82/2017, esses requisitos são: 
• Além de precisar ter mais de 21 anos, certificado de conclusão de 
nível médio e Carteira Nacional de Habilitação da categoria D ou E, 
o condutor de veículos de operações de emergência deve passar 
por treinamentos especializados e fazer reciclagem de alguns cursos 
pelo menos a cada 5 anos. 
• Nunca deve deixar a validação de sua CNH vencer. Deve renová-la 
sempre antes do prazo de vencimento. Ao manter os documentos 
sempre atualizados, o condutor ou empresa (proprietária dos 
veículos) evita prejuízos financeiros causados por multas. 
• O condutor precisa zelar pela boa conservação do veículo, a fim de 
garantir seu bom funcionamento no exercício do trabalho e a boa 
qualidade do atendimento prestado, além de garantir mais 
segurança às pessoas no trânsito durante o trajeto. 
• Os condutores de ambulâncias devem cuidar para que os 
equipamentos de saúde estejam sempre bem cuidados, para que 
ao chegar algum paciente de emergência funcionem 
perfeitamente. Se for encaminhadopara revisões frequentes, a 
empresa não terá problemas com danos e mau funcionamento. 
 
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• Também é essencial a verificação periódica dos elementos 
mecânicos do veículo (pneus, óleo, motor e principalmente freios. 
• Seguir trajetos planejados é sempre mais rápido. Como é um 
trabalho que exige velocidade, se o caminho até o ponto de socorro 
puder ser encurtado será muito bom. É até por isso que a legislação 
concede exceções. Assim sendo, em caso de rotas planejadas, é 
necessário que você as siga corretamente, pois elas são mais 
rápidas. 
• Caso ainda não haja, uma boa opção para planejar rotas é um 
roteirizador. É uma ferramenta que prioriza caminhos mais curtos até 
o destino, visando agilidade. 
• A cada operação realizada, o condutor de veículo de emergência 
deve ter em mente que seu compromisso é contribuir para salvar 
vidas ou para o zelo da segurança da população (no caso de 
policiais). Ter responsabilidade nestas situações é imprescindível. 
• Por fim, o condutor do veículo de emergência deve sempre se 
lembrar de que sua função é muito mais do que uma simples 
profissão, é um compromisso com a sociedade, com a saúde e com 
a segurança. 
 
Características Dos Usuários De Veículos De Emergência 
 
Uma situação de emergência demanda saber lidar com a situação e, 
principalmente, capacidade de saber lidar com mudanças repentinas, 
devido ao estado emocional do usuário. Além disso esses usuários geralmente 
estão desorientados e desamparados. 
 
Por isso, esse tipo de usuário está sempre muito vulnerável. 
 
Dessa forma, os usuários do veículo de emergência estarão sempre em busca 
de confiança e segurança e isso demanda um conhecimento específico dos 
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agentes envolvidos na emergência como saber ouvir e demonstrar segurança 
com o que está fazendo para que o cidadão saiba que está sendo socorrido 
de forma correta e segura e, por isso, a relação interpessoal é tão importante 
nos profissionais que prestam esse tipo de serviço. 
 
Todas as reclamações dos pacientes, referentes ao atendimento realizado 
pelo veículo de emergência, devem ser registradas para que se evite 
reincidência e, será através dessas reclamações que o controle de qualidade 
será feito, bem como as falhas serão identificadas. 
 
No mais, quando falamos especificamente sobre as características dos 
usuários de veículos de emergência podemos classifica-los por tipos de 
personalidades: 
 
Desconfiado: 
 
Como é de conhecimento, uma pessoa desconfiada não tem confiança no 
outro e, por isso, tende a achar que somente ele é capaz de realizar alguma 
atividade, no caso, que somente ele tem conhecimento do que aconteceu 
e o atendimento não está sendo feito de forma correta. Além disso, tem 
tendência a ter uma visão pessimista da vida, o que acaba acarretando 
numa postura negativa diante da situação. 
 
Assim sendo, esse tipo de usuário deve ser atendido com compreensão, 
evitando-se comentários negativos e sendo bem imparcial. Comunicação 
também é fundamental para esse tipo de personalidade. 
Lembre-se sempre de reforçar a esse tipo de usuário que o mesmo está sendo 
atendido por pessoas qualificadas para aquele tipo de atendimento 
emergencial. 
 
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Extrovertido: 
 
Ao contrário da personalidade anterior, o extrovertido costuma ser bastante 
positivo e tenta, a todo momento, melhorar o ambiente onde se encontra 
com afetividade. Além disso tem uma autoestima bastante elevada e é um 
ótimo agregador. 
 
Com esse tipo de usuário o atendimento deve ser feito atentando para o fato 
dessa personalidade gostar de chamar atenção e se destacar e por isso, o 
agente deve sempre ajuda-lo a se centrar e a focar no que está ocorrendo 
para que as informações sejam transmitidas corretamente. 
 
Solitário: 
 
É aquele usuário que, como a classificação mesmo já diz, gosta de ficar 
sozinho, recuado, reservado, em uma comunicação interna com ele mesmo. 
Dessa forma o seu atendimento deve ser feito com bastante atenção ao que 
ele deseja, devido a sua dificuldade de externar as coisas e precisa sempre 
ser estimulado para que a comunicação ocorra de forma correta. Portanto é 
importante frisar o quanto a sua interação é fundamental para ajudar no 
trabalho que está sendo realizado. 
 
Tímido: 
 
A diferença dele para o perfil do solitário está na questão de que, esse usuário, 
tem extrema dificuldade de para se expor e sente muita vergonha. Seu receio 
de ser criticado é muito grande, além de se sentir sempre incapaz, passando 
a impressão de ser uma pessoa inferior a outra. 
Por isso, o primeiro passo é entender esse perfil e compreender suas atitudes 
baseado nisso. É muito importante que esse usuário seja incentivado a 
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expressar o que sente e que sinta reciprocidade e empatia do agente que o 
atende. Sempre estimule-o demonstrando que a sua comunicação está 
sendo fundamental para o atendimento. 
 
Cuidados Especiais E Atenção Que Devem Ser Dispensados Aos Passageiros 
E Aos Outros Atores Do Trânsito, Na Condução De Veículos De Emergência 
 
 
Cuidados Especiais Aos Demais Atores do Trânsito 
 
Muitos são os cuidados que devem ser aplicados no trânsito a fim de melhorá-
lo como um todo. A teoria das autoescolas, a prática diante do volante, o ato 
de pilotar uma moto, bicicleta ou qualquer outro veículo, são grandes fontes 
de informação e conhecimento. 
 
Como muitos não conhecem essas práticas, vê-se a importância da 
divulgação desse conhecimento, pois quanto maior ele for, mais condições 
as pessoas terão de prover sua segurança e proteção. 
 
A segurança no trânsito é uma área que ainda exige muita evolução. O 
número de acidentes que ocorrem pelas ruas e estradas do país todos os dias 
comprovam isso. Segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT), em 
2019 o Brasil teve 55.756 acidentes com vítimas em rodovias federais. Para 
cada 100 acidentes com vítimas, houve uma média de 10 mortes. 
 
Portanto, entende-se que há uma grande necessidade de se ter cuidados no 
trânsito para que se possa mudar essa realidade. A garantia de um trânsito 
mais seguro se constrói com responsabilidade e atenção, tanto da parte dos 
condutores de veículos quanto dos pedestres e ciclistas. São cuidados que se 
deve ter, estando ou não atrás do volante. Se ambos se respeitarem haverá 
boa convivência e o fim dos acidentes. 
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Cuidados Que o Condutor Deve Tomar 
 
O condutor deve ser gentil e dar ao pedestre a preferência para que ele utilize 
as vias. Isso inclui, principalmente, crianças e pessoas com deficiência física 
ou dificuldade de locomoção, como os idosos. 
 
Ele precisa ser atento e tentar prever a reação do pedestre, reduzindo a 
velocidade. É importante que o condutor de veículos se lembre que, na 
condição de pedestre, ele também se sente vítima da intolerância de outros 
condutores. 
 
É necessário ter muita atenção com pedestres alcoolizados. Muitos dos 
atropelamentos têm eles como vítimas. Mesmo que quem dirige não tenha 
culpa, um atropelamento é sempre um acontecimento trágico pelo qual 
ninguém quer passar. 
 
Cuidados Especiais Ao Conduzir Veículos De Emergência 
 
Os cuidados necessários para dirigir veículos em serviço de emergência estão 
nas seguintes disposições observadas no artigo 29, inciso VII do CTB: 
a) quando os dispositivos (alarme sonoro e iluminação vermelha 
intermitente) estiverem acionados, indicando a proximidade dos 
veículos, todos oscondutores deverão deixar livre a passagem pela 
faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; 
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, 
só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; 
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha 
intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço 
de urgência; 
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d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com 
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, 
obedecidas as demais normas deste Código”. 
 
Vejamos agora os tipos de veículos de emergência a forma como funcionam 
em si e sua postura adequada no trânsito: 
 
Transporte de Paciente Hospitalar (Ambulância) 
 
Trata-se da transferência do paciente de um local para as dependências de 
um hospital, ou de um hospital para outro, usando maca ou cadeira de rodas. 
É um transporte que deve ser realizado com muito cuidado, pois a 
movimentação errada ou mal feita pode provocar ou agravar lesões. 
 
Mas, ao mesmo tempo, os profissionais precisam garantir eficiência à 
operação, com velocidade e excelência. A ação deve ser feita de modo 
preciso e seguro, com observação constante ao paciente. 
 
O paciente, dependendo do tipo de ambulância, será transportado com 
uma tripulação específica de acordo com a exigência da lei e o tipo de 
viatura. 
 
Estas recomendações mínimas exigíveis estão todas padronizadas na norma 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR 14561) para veículos 
de atendimento a emergências médicas e resgate. 
 
Para que o transporte seja realizado de forma segura, deve-se checar os 
seguintes detalhes da operação antes da saída do veículo: 
• Se a equipe envolvida no transporte é experiente ou previamente 
treinada; 
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• Se a ambulância que será utilizada no transporte está de acordo 
com as necessidades do paciente; 
• Os socorristas devem estar detalhadamente a par da doença base 
do paciente e das condições associadas a esta; 
• Se os equipamentos e o material estão disponíveis e completos na 
unidade de transporte; 
• Se os riscos e benefícios de realizar o transporte do paciente foram 
avaliados; 
• Se o tempo, as condições e a distância do transporte viabilizam que 
ele seja realizado; 
• Se qualquer possibilidade de complicação do quadro do paciente 
durante o trajeto foi avaliada. 
 
Existem dois tipos principais de movimentação de pacientes: o pré-hospitalar 
e o inter-hospitalar. 
 
Enquanto o transporte pré-hospitalar faz o trabalho de remover a vítima do 
local do acidente ou emergência da forma mais rápida possível até o pronto-
socorro, transporte inter-hospitalar, realiza a transferência de pacientes entre 
unidades de serviços hospitalares de urgência e emergência. 
 
 
 
A responsabilidade pela remoção e transferência de pacientes entre hospitais 
é do médico. É ele que faz a solicitação do transporte do paciente. Durante 
todo o período que durar a movimentação para o novo hospital, o médico 
que indicou a transferência deve prestar toda a assistência. 
 
A lei de transporte intra-hospitalar exige a presença de uma tripulação 
específica de acordo com o tipo de viatura. 
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O transporte desses pacientes deve ser feito por condutores maiores de 21 
anos, que possuam ao menos diploma de nível médio e habilitação para 
condução de veículos nas categorias D ou E, e preferencialmente treinados 
em direção defensiva. Devem ser profissionais com responsabilidade e 
comprometidos com o respeito à vida não somente dos pacientes que 
transportam como também de todos em seu entorno. 
 
Como Deve Ser a Condução dos Veículos de Bombeiros 
 
Para conduzir um veículo operacional, caminhão com água, viatura de 
salvamento ou viatura de resgate, o bombeiro precisa ter no mínimo a 
habilitação categoria C. O profissional que tiver apenas a categoria B, só 
poderá dirigir os veículos leves de serviço administrativo. 
 
Ele também obrigatoriamente deve ter o curso de Condução e Direção de 
Viaturas em Situação de Emergência, direcionado para o treinamento de 
pessoas que trabalham em situações emergenciais, onde ele obterá 
conhecimento das técnicas preventivas para evitar a colisão. 
 
Em situações de atendimento emergencial, o veículo de bombeiros, assim 
como ambulâncias e viaturas policiais na mesma condição, detém a 
preferência no trânsito. Porém, não possui livre condução do veículo: não 
pode ultrapassar sinal vermelho, precisa respeitar o sinal de pare e andar na 
velocidade estipulada para cada via. Ou seja, ele também precisa respeitar 
as leis de trânsito. 
 
A sirene e luzes ligadas, sinalizam para que os outros motoristas possam dar 
passagem, e o veículo de bombeiros só poderá passar após isso ocorrer. O 
bombeiro não deve dirigir de forma arbitrária em hipótese alguma. Ele possui 
preferência somente nos momentos em que está em situação emergencial, 
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no socorro de vidas. Esses cuidados são necessários para que não se coloque 
em risco a vida da guarnição, de terceiros, do motorista e até das vítimas que 
estão sendo socorridas. 
 
Nos momentos de emergência, os condutores devem, na medida do possível, 
abrir passagem para a viatura, mesmo que o espaço físico da cidade muitas 
das vezes não seja favorável. 
 
 
Como Deve Ser a Condução das Viaturas Policiais 
 
Assim como os bombeiros, os policiais civis, federais e militares possuem as 
mesmas prerrogativas no trânsito quando estão em função de emergência. 
Esta especificação está presente no artigo 29, inciso VII, da Lei n.º 9.503/1997 
do CTB. Também consta no “1°. TACSP, 2ª Câm. Especial, Ap. 440.243-5, j. 
05.07.1990, RT 658/127, que afirma que: “Os carros da polícia, além da 
prioridade de trânsito, gozam de livre circulação e estacionamento, quando 
em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos de 
alarme sonoro e de luz vermelha intermitente (CNT, art. 13, IX). 
 
Ou seja, a lei confere tais vantagens a esses veículos, desde que estejam em 
serviço de urgência e identificados pelos dispositivos de alarme sonoro e 
iluminação. São vantagens que garantem a cessão do espaço nas vias para 
que o serviço emergencial seja concretizado de forma eficaz. 
 
Por esse motivo, os veículos poderão trafegar nesses casos sem a necessidade 
de obedecer estritamente a todas as regras comuns previstas na legislação 
Se um bombeiro provocar um acidente, ele e o comandante que fez a 
escala serão responsabilizados e irão responder administrativa, civil e 
criminalmente. 
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de trânsito, como por exemplo, a velocidade máxima permitida, o 
estacionamento ou parada em locais proibidos, a ultrapassagem em trechos 
proibidos, a invasão ao semáforo vermelho, etc. 
 
Pois tratam-se de regras que se não forem violadas, inviabilizam por completo 
um trabalho como o de perseguição de suspeitos de crime, ou de detentos 
fugitivos, por exemplo. 
 
Além da condição destes veículos precisarem estar em serviço de urgência, 
estas prerrogativas só podem ser exercidas quando o veículo estiver 
devidamente identificado por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e 
iluminação vermelha intermitente. 
 
Inclusive, no art. 222 da Lei n.º 9.503/97, vem tipificado como infração de 
trânsito de natureza média, o ato de deixar de manter ligado o sistema de 
iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, nas situações

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