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RESUMO saúde coletiva- 8 SEMESTRE

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Anah Zanetti
RESUMO: SCAPS 8 — - -
AULA 1- Estratégia Saúde da Família:
Atributos da Atenção Primária à Saúde:
● EXCLUSIVOS:
1. primeiro contato: acessibilidade; acesso e utilização do serviço. ( quando falar, pergunta sobre conseguir acesso,
conseguir agendamento)
2. longitudinalidade: envolve identificação da população eletiva que usa o serviço ao longo do tempo/vida. (vínculo
com o paciente, saber sobre o paciente, atender o mesmo paciente sempre)
3. integralidade: envolve variedade de serviços oferecidos ou encaminhamentos e reconhecimento adequado dos
problemas. (vacinação, métodos contraceptivos, aconselhamentos sobre problemas de saúde, sutura, teste
rápido, identificação problemas visuais, aconselhamentos de participações, prestar o cuidado, ENCAMINHAMENTO
PARA OUTRO ESPECIALISTA)
4. coordenação: continuidade da atenção numa sucessão de eventos e o reconhecimento de problemas.
(prontuário, integração DO CUIDADO, INFORMAÇÕES daquele paciente em outros serviços de saúde)
● DERIVATIVOS:
1. Centralização na família
2. Competência cultural
3. Orientação para a comunidade
● Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), 1991:
➜ O Ministério da Saúde oficializou esta nova categoria profissional, o Agente Comunitário de Saúde (ACS);
➜ O ACS atua no serviço de saúde da mesma comunidade onde mora;
➜ O ACS já surgiu como um intermediador entre a comunidade e o SUS, aprofundando o vínculo do serviço de saúde no
território
● Programa Saúde da Família (PSF), 1994:
➜ Organização do sistema de atenção básica com caráter familiar e comunitário;
➜ Estratégia para reverter o antigo modelo de cuidado curativo (centrado na doença, no hospital, no médico);
➜ Trabalho interdisciplinar, não médico-centrado;
➜ Equipe multiprofissional: médico, enfermeiro, técnico de enf., ACSs;
➜ Atenção resolutiva para a grande maioria dos agravos em saúde;
● 1ª Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), 2006:
➜ Ratifica o caráter familiar e comunitário;
➜ Alteração do nome do PSF para ESTRATÉGIA Saúde da Família (ESF); A ESF é considerada a estratégia prioritária de
organização dos serviços de saúde
➜ 2008: São incorporados na AB os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), para qualificar o cuidado, ampliar sua
abrangência e resolutividade.
Anah Zanetti
● Política Nacional da Atenção Básica ( PNAB) 2017
➜ Faz pequenas alterações na definição de AB, mas sem alterar substancialmente o conteúdo; Mantém a AB como
coordenadora das Redes e a Estratégia Saúde da Família como estratégia principal;
➜ Inclusão do Gerente de Atenção Básica com o objetivo de contribuir para o aprimoramento e qualificação do processo
de trabalho nas UBS (o gerente não é membro da equipe multi)
➜ São considerados unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da Atenção Básica:
1. Unidade Odontológica Móvel
2. Unidade Básica de Saúde Fluvial
3. Unidade Básica de Saúde.
Mudanças:
➜ Reduz a população adscrita por equipe de Atenção Básica e de Saúde da Família: 4 mil no seu território para 2 mil-
3.5mil
➜ Sem número mínimo de ACS por equipe ( Máximo 750 pessoas por ACS)- ( antes eram no mínimo 4)
➜ Cobertura de 100% de ACS em áreas de risco ou vulneráveis
➜ Retira a parte de carga horária destinada a atividade de educação
Equipe de da Atenção Básica ( profissionais da ESF):
* Todos devem identificar as particularidades, as potências e as vulnerabilidades do território.
* TODOS têm responsabilidade pelo cuidado compartilhado.
➜ Conhecer a realidade das famílias
➜ Executar
➜ Garantir a continuidade do tratamento
➜ Prestar assistência integral
➜ Promover ações intersetoriais
➜ Discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de
saúde e as bases legais que os legitimam;
➜ Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e no Conselho Municipal de Saúde.
➜ ESF mínima:
1 médico, 1 enfermeiro, 1 auxiliar ou técnico de enfermagem, ACS
➜ ESF complementar:
equipe saúde bucal, NASF
Atribuições do Médico da Equipe ESF
1. realizar assistência integral
2. realizar consultas clínicas e procedimentos na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos
demais espaços comunitários (escolas, associações etc);
3. realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, pediatria, gineco obstetrícia,
cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clínico-cirúrgicas e procedimentos para fins de diagnósticos;
4. encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta complexidade, respeitando fluxos de
referência e contra referência locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano
terapêutico do usuário, proposto pela referência;
5. indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo
acompanhamento do usuário;
Anah Zanetti
6. contribuir e participar das atividades de Educação Permanente dos ACS, Auxiliares de Enfermagem, ACD e THD;
7. participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
➜ Mora na comunidade e está vinculado à USF que atende a comunidade.
➜ É alguém que se destaca na comunidade.
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
O seu trabalho é feito nos domicílios de sua área de abrangência.
1. Realizar mapeamento de sua área;
2. Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;
3. Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;
4. Identificar área de risco;
5. Orientar as famílias
6. Realizar ações e atividades, no nível de suas competências, na áreas prioritárias da Atenção Básicas;
7. Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade
8. Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das família
acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;
9. Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na prevenção de
doenças;
10. Promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações coletivas de saneamento e
melhoria do meio ambiente, entre outras;
11. Traduzir para a ESF a dinâmica social da comunidade, suas necessidades, potencialidades e limites;
12. Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possa ser potencializados pela equipe.
● Território e Territorialização:
➜ Território como solo:
Definido por critérios geográficos, com uma visão estática que não acompanha às mudanças contínuas do território.
➜ Território como processo:
Definido por critérios geográficos, políticos, econômicos, sociais e culturais, com uma visão dinâmica que acompanha as
mudanças permanentes do território.
● CLASSIFICAÇÃO DOS TERRITÓRIOS:
➜ TERRITÓRIO DISTRITO:
É a delimitação de um território administrativo assistencial, que congrega diferentes pontos da Rede de Atenção à Saúde.
➜ TERRITÓRIO ÁREA
É o território-processo de responsabilidade de uma Equipe de Saúde da Família (ESF) ou de uma Equipe de Atenção
Básica (EAB), onde se planeja as ações de saúde, organiza-se a oferta de serviços dentro da rede e viabiliza-se os
recursos.
➜ TERRITÓRIO MICROÁREA
É a subdivisão do território-área de responsabilidade da equipe de saúde para a definição das áreas de atuação de cada
Agente Comunitário de Saúde (ACS). Concentra os grupos populacionais de risco.
Anah Zanetti
● TERRITORIALIZAÇÃO:
➜ A territorialização é um dos macroprocessos básicos da APS. O processo de territorialização envolve o levantamento
do perfil territorial-ambiental, do perfil demográfico, do perfil socioeconômico e do perfil institucional.
● O PROCESSO DE CADASTRO FAMILIAR:
➜ OBJETIVO:
Conhecer as famílias residentes nas áreas de responsabilidade das equipes de saúde.
➜ META:
Identificar e cadastrar 100% das famílias residentes na área de responsabilidade.
● O DIAGNÓSTICO LOCAL
➜ OBJETIVO:
Conhecer a população da área de abrangência da UBS, seu perfil epidemiológicoe os fatores geográficos, demográficos,
políticos, econômico-sociais, culturais e institucionais, que influenciam na saúde dos indivíduos e da comunidade.
➜ META:
Realizar a análise da situação de saúde, traçando o perfil demográfico e epidemiológico da população na área de
responsabilidade da equipe de saúde.
● RISCO E VULNERABILIDADE:
➜ RISCO
Probabilidade de ocorrência de um agravo em um grupo qualquer com determinada característica, abstraídas outras
condições intervenientes.
➜ VULNERABILIDADE
Refere-se a suscetibilidade de cada indivíduo ou grupo, a esse agravo.
Anah Zanetti
AULA 2: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher:
● Políticas de Atenção Integral à Saúde da Mulher:
* OBS:
➜ A mamografia e papanicolau são formas de prevenção secundária
➜ Deverá atingir mulheres em todos os ciclos de vida.
● OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST.
2. Estimular a implantação e a implementação da assistência em planejamento familiar para homens e mulheres,
adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde.
3. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em
condições inseguras, para mulheres e adolescentes.
4. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.
5. Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da
infecção pelo HIV/aids na população feminina.
6. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina.
7. Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero.
8. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério.
9. Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade.
10. Promover a atenção à saúde da mulher negra.
11. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade.
12. Promover a atenção à saúde da mulher indígena.
13. Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão.
14. Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde
das mulheres.
● Diretrizes:
➜ Integralidade à saúde da mulher
➜ políticas deverão se orientar pela perspectiva de gênero,
raça, etnia e ampliação do enfoque
➜ inclusão
➜ garantir acesso das mulheres a todos níveis de
atenção à saúde
➜ princípio da humanização
➜ ações para melhoria das condições de vida e saúde
das mulheres: ações intersetoriais
Anah Zanetti
AULA 3: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem:
● Projeto Terapêutico Singular (PTS):
➜ Tecnologia leve de cogestão e compartilhamento do cuidado na equipe de saúde (eAB, eSF), geralmente com o apoio
matricial (NASF) e, às vezes, com a atenção especializada (CAPS, AME, etc);
➜ Discussão conjunta e elaboração de um plano terapêutico para uma família ou grupo;
➜ Considera as dinâmicas familiares nocivas à saúde dos seus membros, além das situações individuais de saúde;
Um desafio: aproximar o homem da AB/ESF:
➜ O enfrentamento às DCNT e às violências e causas externas requerem uma boa aproximação dos homens aos serviços
de saúde, além de estratégias intersetoriais de promoção de saúde.
➜ A POPULAÇÃO MASCULINA TENDE A ENTRAR NO SISTEMA DE SAÚDE PELO NÍVEL SECUNDÁRIO DE ATENÇÃO.
● Diretrizes da PNAISH:
➜ Diretrizes selecionadas:
II. organização dos serviços públicos de saúde de modo a acolher e fazer com que o homem sinta-se integrado;
IV. priorização da atenção básica, com foco na estratégia de Saúde da Família;
V. reorganização das ações de saúde, por meio de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de
saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam os homens como sujeitos
que necessitem de cuidados;
● Objetivos específicos da PNAISH
➜ Mudança de paradigma sobre a masculinidade;
➜ Facilitação do acesso aos serviços de saúde;
➜ Discutir e implementar a atenção à saúde sexual e reprodutiva masculina (planejamento familiar, métodos
contraceptivos, prevenção de IST, paternidade...)
➜ Incluir enfoque de gênero, orientação sexual e condição étnico-racial
➜ Estimular a realização de exames preventivos e a adoção de hábitos saudáveis.
AULA 4:
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA- PNAISC
● SAÚDE DA CRIANÇA – DIREITOS DA CRIANÇA:
➜ É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
Anah Zanetti
OBJETIVOS:
Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção especial e cuidados integrais da
gestação, com especial atenção, à primeira infância e populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da
morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento.
PRINCÍPIOS:
1. direito à vida e à saúde;
2. prioridade absoluta da criança;
3. acesso universal à saúde;
4. integralidade do cuidado;
5. equidade em saúde;
6. ambiente facilitador à vida;
7. humanização da atenção;
8. gestão participativa e controle social.
DIRETRIZES:
1. gestão interfederativa das ações de saúde da criança;
2. organização das ações e serviços na rede de atenção;
3. promoção da saúde;
4. fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família;
5. qualificação da força de trabalho do SUS;
6. planejamento e desenvolvimento de ações;
7. incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento;
8. monitoramento e avaliação;
9. intersetorialidade.
EIXOS:
1. atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido;
2. aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
3. promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral;
4. atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas
5. atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz;
6. atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade;
7. vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
● CICLO DA VIDA DA CRIANÇA:
➜ Do nascimento até 1 mês de vida - recém-nascido;
➜ De 1 mês a 2 anos – lactente;
➜ Dos 2 aos 6 anos - pré-escolar;
➜ Dos 6 aos 10 anos – escolar;
➜ De 10 a 11 anos – “Pré-adolescente”
Nota:
➜ Para fins da PNAISC, considera-se:
I. Criança: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 9 (nove) anos;
II. Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
● CAUSAS DA QUEDA DA MORTALIDADE INFANTIL:
➜ Criação do SUS;
➜ Foco na atenção primária;
➜ Promoção do aleitamento materno;
➜ Saneamento básico;
➜ Programa de imunizações;
➜ Controle das doenças diarreicas;
➜ Melhoria no atendimento à saúde da mulher, ao
pré-natal e nas condições de parto e puerpério;
➜ Transferência de renda pelo Bolsa Família
Anah Zanetti
● FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A MORTALIDADE INFANTIL:
➜ Escolaridade da mãe baixa;
➜ Renda familiar baixa;
➜ Idade da mãe quanto mais jovem, maior o risco;
➜ Intervalos pequenos entre as gestações;
➜ Qualidade dos serviços de saúde;
➜ Qualidade do pré-natal.
● ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA (AIDPI) / PSF/PACS:
➜ Visa diminuir a mortalidade de menores de 5 anos a partir de um algoritmo de avaliação e classificação de problemas
agudos e crônicos;
➜ Baseia-se em parâmetros de elevada sensibilidade e especificidade para a identificação dos casos graves na demanda
ambulatorial.
Política Nacional da Pessoa Idosa
➜ A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a
independência dos indivíduosidosos.
DESAFIOS:
a. A escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS, ou seja, estruturas de suporte qualificado para
idosos e seus familiares destinadas a promover intermediação segura entre a alta hospitalar e a ida para o
domicílio;
b. Número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso
c. Estratégia Saúde da Família um papel fundamental;
d. A escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da
pessoa idosa;
e. a implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das Redes de Assistência à Saúde do Idoso.
DIRETRIZES:
1. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
* Envelhecimento bem sucedido:
(a) menor probabilidade de doença;
(b) alta capacidade funcional física e mental;
(c) engajamento social ativo com a vida.
* Envelhecimento usual: Existem problemas mas não causam incapacidade
* Envelhecimento com fragilidade: Existem problemas que causam incapacidade ou dependência
2. Atenção Integral e Integrada à Saúde da Pessoa Idosa
* pirâmide de risco funcional
3. Estímulo às Ações Intersetoriais, visando à Integralidade da Atenção
4. Provimento de Recursos Capazes de Assegurar Qualidade da Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
5. Estímulo à Participação e Fortalecimento do Controle Social
6. Divulgação e Informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para Profissionais de Saúde,
Gestores e Usuários do SUS
7. Promoção de Cooperação Nacional e Internacional das Experiências na Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
8. Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas
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* OBS:
➞ Obrigatoriedade da viabilização de meios que permitam a presença de acompanhantes a pacientes idosos em
hospitais públicos.
POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL E AS RAPS:
● Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001:
Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial
em saúde mental.
➞ A Política Nacional de Saúde Mental: busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base
comunitária.
➞ Garante a livre circulação das pessoas com transtornos mentais pelos serviços, comunidade e cidade.
➞ Mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.
➞ Este modelo conta com uma rede de serviços e equipamentos.
* LEMBRAR:
Projeto Terapêutico Singular como arranjo principal do trabalho nos CAPS.
● REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL:
Destinada às pessoas em sofrimento psíquico ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
➞ atenção primária;
➞ urgência e emergência;
➞ atenção psicossocial;
➞ atenção ambulatorial especializada e hospitalar;
➞ vigilância em saúde.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
DIRETRIZES:
1. respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas;
2. promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
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3. combate a estigmas e preconceitos;
4. garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a
lógica interdisciplinar;
5. atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
6. diversificação das estratégias de cuidado;
7. desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e
ao exercício da cidadania;
8. desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;
9. ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus
familiares;
10. organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais
para garantir a integralidade do cuidado;
11. promoção de estratégias de educação permanente;
12. desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.
objetivos da RAPS:
1. Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
2. Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção;
3. Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o
cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.
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CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA OS DIFERENTES PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL:
● CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS):
➞ São serviços de saúde mental do SUS, abertos e comunitários, com base territorial, trabalho interdisciplinar e
fortemente articulados com toda a rede de saúde.
➞ CAPS não são unidades de emergência, porém devem acolher todas as situações de crise dos usuários em
atendimento no serviço e podem ser acessados diretamente, sem necessitar de encaminhamento das unidades de
saúde.
* CAPS como atenção secundária/referenciada, mas inseridos na dinâmica territorial e comunitária.
CAPS I:
➞ Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas de todas as faixas etárias; indicado para municípios com população acima de 20.000
habitantes.
CAPS II:
➞ Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, podendo também atender pessoas com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, conforme a organização da rede de saúde local; indicado para
municípios com população acima de 70.000 habitantes.
CAPS III:
➞ Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção contínua, com
funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a
outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS Ad; indicado para municípios ou regiões com população acima de
200.000 habitantes.
CAPS AD:
➞ Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
➞ Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para municípios ou regiões com população acima
de 70.000 habitantes.
CAPS AD III:
➞ Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidades de cuidados clínicos contínuos.
➞ Serviço com no máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e
finais de semana; indicado para municípios ou regiões com população acima de 200.000 habitantes.
CAPS i:
➞ Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e
outras drogas.
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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA:
➞ Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de médio ou longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
● O que é Deficiência?
➞ resultado da interação entre impedimentos, que são condições presentes nas funções e estruturas do corpo, e
barreiras que podem ser urbanísticas, arquitetônicas, barreiras nos transportes, comunicações e na informação,
atitudinais e tecnológicas.
➞ A deficiência é compreendida pela experiência de obstrução do gozo pleno e efetivo na sociedade em igualdade de
condições.
➞ A Deficiência é uma condição de VULNERABILIDADE devido a exposição cotidiana da Pessoa à interação com diversas
barreiras que obstruem a sua participação social, em igualdade de condições.
● CONSIDERAÇÃO DA NATUREZA DA DEFICIÊNCIA:
➞ física, auditiva, visual, mental, intelectual, autismo e múltiplas deficiências;
● DIRETRIZESDA PNSPD:
1. promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência;
2. assistência integral à saúde da pessoa com deficiência;
3. prevenção de deficiências;
4. ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação;
5. organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com deficiência;
6. capacitação de recursos humanos.
● Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência:
➞ parte da necessidade de ampliar, qualificar e diversificar as estratégias para a atenção às pessoas com deficiência
física, auditiva, intelectual, visual, estomia e múltiplas deficiências, por meio de uma rede de serviços integrada,
articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender às pessoas com deficiência, assim como iniciar
precocemente as ações de reabilitação e de prevenção precoce de incapacidades.
DIRETRIZES da Rede de Cuidados:
I. Respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com
deficiência para fazerem as próprias escolhas;
II. Promoção da equidade;
III. Promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com enfrentamento
IV. Garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a
lógica interdisciplinar;
V. Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
VI. Diversificação das estratégias de cuidado;
VII. Desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de
autonomia e ao exercício da cidadania;
VIII. Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus
familiares;
IX. Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações
intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;
X. Promoção de estratégias de educação permanente;
XI. Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, visual, estomia e
múltiplas deficiências, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular;
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XII. Desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica em reabilitação, articuladas às ações do Centro
Nacional em Tecnologia Assistiva (MCT).
OBJETIVOS Rede de Cuidados:
I. Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva,
regressiva ou estável; intermitente ou contínua no SUS;
II. Promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual, estomia e com múltiplas
deficiências e suas famílias aos pontos de atenção;
III. Garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o
cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco.
● Centros Especializados em Reabilitação (CER)
➞ Ponto de atenção ambulatorial especializado em reabilitação que realiza diagnóstico, tratamento, concessão,
adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede de atenção à saúde da
pessoa com deficiência no território.
➞ Realizada de forma interdisciplinar e com o envolvimento direto de profissionais, cuidadores e familiares nos
processos de cuidado, esse acompanhamento acontece a partir das necessidades de cada indivíduo, considerando o
impacto da deficiência sobre sua funcionalidade, bem como, os fatores clínicos, emocionais, ambientais e sociais
envolvidos.
➞ Realizada a triagem inicial com objetivo de elaborar um plano terapêutico singular (PTS) que promova uma melhor
qualidade de vida.
O CER pode ser organizado das seguintes formas:
➞ CER II: composto por 2 serviços de reabilitação habilitados;
➞ CER III: composto por 3 serviços de reabilitação habilitados;
➞ CER IV: composto por 4 ou mais serviços de reabilitação habilitados;
* (auditiva, física, intelectual, visual)
Equipe do CER:
➞ Assistentes Sociais;
➞ Enfermeiros;
➞ Fisioterapeutas;
➞ Fonoaudiólogos;
➞ Médicos;
➞ Psicólogos;
➞ Terapeutas Ocupacionais, entre outros;
Reabilitação de pessoas com deficiência
➞ ações e serviços orientados a desenvolver ou ampliar a capacidade funcional e desempenho dos indivíduos.
➞ Prevê uma abordagem interdisciplinar e o envolvimento direto de profissionais, cuidadores e familiares nos processos
de cuidado.
* Realizados nos Serviços Especializados em Reabilitação, como Centros Especializados em Reabilitação (CER)
Anah Zanetti

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