Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde da Mulher 
Pacto pela Saúde: 
 O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão (União, 
Estados e Municípios), para o fortalecimento dos serviços de saúde. 
 Tem o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e 
qualidade das respostas do Sistema Único de Saúde. 
 Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de 
saúde da população e na busca da equidade social. 
 
 Entre as prioridades definidas estão: 
- A redução da mortalidade infantil e materna; 
- O controle das doenças emergentes e endemias (como dengue e hanseníase); 
- E a redução da mortalidade por câncer de colo de útero e da mama, entre outras. 
 
 
II – Fortalecer os princípios do SUS. 
III – Forma de gerir e gestão de recursos financeiros. 
 
 
 Especificamente nesses 6 pontos haviam falhas no sistema que deviam ser aperfeiçoadas. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre 
a situação de saúde da população brasileira. 
 A definição de prioridades deve ser estabelecida através de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais. 
 
Pacto pela Vida - Controle do câncer de colo de útero e de mama: 
1 - Objetivos e metas para o Controle do Câncer de Colo de Útero: 
 Cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer do colo de útero, conforme protocolo, em 2006. 
 Incentivo da realização da cirurgia de alta frequência técnica que utiliza um instrumental especial para a retirada de 
lesões ou parte do colo uterino comprometidas (com lesões intraepiteliais de alto grau) com menor dano possível, 
que pode ser realizada em ambulatório, com pagamento diferenciado, em 2006. 
- Rastrear de forma preventiva para que o câncer não se expanda. 
 
2 – Metas para o Controle do Câncer de Mama: 
 Ampliar para 60% a cobertura de mamografia, conforme protocolo. 
 Realizar a punção em 100% dos casos necessários, conforme protocolo. 
 
Pacto pela Vida - Redução da mortalidade materna e infantil 
1 - Objetivos e metas para a redução da mortalidade infantil: 
 Reduzir a mortalidade neonatal em 5%, em 2006. 
 Reduzir em 50% os óbitos por doença diarreica e 20% por pneumonia, em 2006. 
 Apoiar a elaboração de propostas de intervenção para a qualificação da atenção as doenças prevalentes. 
 Criação de comitês de vigilância do óbito em 80% dos municípios com população acima de 80.000 habitantes, em 
2006. 
 
2 - Objetivos e metas para a redução da mortalidade materna: 
 Reduzir em 5% a razão de mortalidade materna, em 2006. 
 Garantir insumos e medicamentos para tratamento das síndromes hipertensivas no parto. 
 Qualificar os pontos de distribuição de sangue para que atendam as necessidades das maternidades e outros locais 
de parto. 
 
Saúde da Mulher na Atenção Básica 
A Atenção Básica (AB) é sem dúvidas a porta de entrada da mulher no Sistema Único de Saúde. Possibilitar ações 
de promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, reabilitação e coordenação do usuário na rede são 
responsabilidades das equipes que atuam nesse nível de atenção. 
A Equipe de Saúde da Família (ESF) deve estar preparada para acolher a mulher no sistema de saúde, com uma 
proposta inovadora, multiprofissional e humanizada, com o objetivo de dar resolutividade das ações e criar vínculo da 
mulher com os profissionais da ESF. 
Proposta de fluxo de atendimento da Saúde da Mulher em APS: Captação da mulher para consulta pelo ACS ou 
demanda espontânea na comunidade  Realização de consulta de saúde da mulher pelo profissional da equipe 
responsável  Retorno da mulher ao serviço para diagnóstico e fluxo de acompanhamento pelo profissional da equipe 
responsável. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Atenção aos problemas/queixas mais comuns em saúde das mulheres: 
 Problemas relacionados à menstruação: 
- Sangramento uterino anormal; 
- Padrões de sangramento e manejo das diferentes causas de sangramento uterino; 
- Atraso menstrual; 
- Ausência de menstruação, descartada gestação; 
- Amenorreia secundária sem causa evidente na avaliação clínica inicial; 
- Sintomas pré-menstruais. 
 
 Lesão anogenital. 
 Corrimento vaginal e cervicites. 
 Problemas na mama. 
 Dor pélvica. 
 Avaliação de achados em ultrassonografia pélvica. 
 Queixas urinárias. 
 
Atenção às mulheres no pré-natal de baixo risco, puerpério e promoção do aleitamento materno: 
 Atenção às mulheres no pré-natal de baixo risco. 
 Atenção à mulher no puerpério (da saída da placenta ao primeiro ciclo menstrual). 
 Promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável. 
 
Planejamento reprodutivo: 
 O planejamento reprodutivo, chamado também de planejamento familiar, designa um conjunto de ações de 
regulação da fecundidade, as quais podem auxiliar as pessoas a prever e controlar a geração e o nascimento de filhos. 
 Englobam adultos, jovens e adolescentes, com vida sexual com e sem parcerias estáveis, bem como aqueles e aquelas 
que se preparam para iniciar sua vida sexual. 
 
Prevenção de câncer de colo do útero: 
 No Brasil, o câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o quarto tipo de câncer mais comum 
entre as mulheres. 
 Com exceção do câncer de pele, esse tumor é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando 
diagnosticado precocemente. 
 Atingir alta cobertura no rastreamento da população definida como alvo é o componente mais importante para que 
se obtenha significativa redução da incidência e da mortalidade por câncer de colo do útero. 
 Estima-se que 12% a 20% das brasileiras entre 25 e 64 anos nunca realizaram o exame citopatológico, que é a principal 
estratégia de rastreamento do câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Prevenção de câncer de mama: 
 O câncer de mama é o que mais acomete mulheres em todo o mundo, constituindo a maior causa de morte por câncer 
nos países em desenvolvimento. 
 No Brasil, é o segundo tipo mais incidente na população feminina. 
 O País ainda apresenta falhas na abordagem dessa importante morbidade e seu diagnóstico e tratamento muitas 
vezes não são realizados em tempo oportuno, gerando menor sobrevida (em cinco anos) das pessoas diagnosticadas, 
em comparação com países desenvolvidos (50%-60% contra 85%). 
 Rastreamento é a realização de testes ou exames diagnósticos em populações ou pessoas assintomáticas. 
 Tema finalidade de diagnóstico precoce, para reduzir a morbidade e mortalidade da doença, agravo ou risco 
rastreado, ou seja, viabiliza a identificação de indivíduos que têm a doença, mas que ainda não apresentam sintomas. 
 
Atenção às mulheres no climatério: 
 O climatério corresponde à transição da mulher do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo. 
 Ocorre habitualmente entre os 40 e 65 anos. 
 É uma fase biológica da vida da mulher e um período de mudanças psicossociais, de ordem afetiva, sexual, familiar, 
ocupacional. 
 Podem afetar a forma como ela vive o climatério e responde a estas mudanças em sua vida. 
 A menopausa, marco do período climatérico, é a interrupção permanente da menstruação e o diagnóstico é feito de 
forma retroativa, após 12 meses consecutivos de amenorreia, ocorrendo geralmente entre os 48 e 50 anos de idade. 
 
Atenção às mulheres em situação de violência sexual e/ou doméstica/intrafamiliar: 
 A violência contra a mulher pode ser definida como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, 
dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”. 
 A violência é um fenômeno que atinge mulheres de diferentes orientações sexuais, classes sociais, origens, regiões, 
estados civis,escolaridade ou raças/etnias em relações desiguais de poder. 
 Pode ocorrer desde a infância até a velhice, seja no campo do trabalho, nas dimensões religiosas, culturais e/ou 
comunitárias, entre outras. 
 Especificamente no setor saúde, as instituições envolvidas na atenção às pessoas em situação de violência sexual 
devem assegurar cada etapa do atendimento que for necessária. 
 Isso inclui medidas de prevenção, emergência, acompanhamento, reabilitação, tratamento de eventuais agravos e 
impactos resultantes da violência sobre a saúde física e psicológica, além do abortamento legal se for solicitado pela 
mulher ou adolescente, de acordo com a legislação vigente. 
 
Caderneta da Gestante 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Rede de atenção à Saúde da Mulher 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde da Criança 
Panorama Atual 
 Altas taxas de parto cesáreo e prematuridade, prevalência da obesidade na infância e os óbitos evitáveis por causas 
externas (acidentes e violências). 
 Doenças em razão das más condições sanitárias, complexidade sociocultural e de fenômenos da sociedade 
contemporânea que afetam a vida das crianças. 
 Falta de universalidade a todos os avanços, especialmente para grupos de maior vulnerabilidade, tais como as crianças 
indígenas, quilombolas, ribeirinhas, com deficiências e as com doenças raras, além de garantir não só a sobrevivência, 
mas o desenvolvimento integral de todas as crianças. 
 
O cuidado em saúde demanda um olhar da criança por inteiro, numa postura acolhedora com escuta atenta e 
qualificada, com o cuidado singularizado e o estabelecimento de vínculo de forma implicada. 
O reconhecimento de que a criança é prioridade e que ela se constitui no grupo mais vulnerável da humanidade dá 
suporte à importância da atenção integral à sua saúde, pelos impactos potenciais no presente e no futuro. Assim, é 
importante a organização de ações e serviços para a criança e sua família, articulados com a rede de atenção à saúde 
como potencializadora dos recursos disponíveis para oferecer a resposta mais adequada, completa e resolutiva à sua 
necessidade, garantindo a continuidade do cuidado integral, desde as ações de promoção, diagnóstico, tratamento e de 
reabilitação, com fluxo ágil e oportuno em cada nível de atenção até a recuperação completa da criança. 
 
 
Os primeiros anos de vida são aqueles em que melhor se pode estimular o desenvolvimento global do indivíduo, 
especialmente devido à sua plasticidade cerebral. A imaturidade, inclusive imunológica, associada a condições de vida 
desfavoráveis, relacionadas à ausência de saneamento básico, de segurança alimentar e nutricional, de situações de 
violência intrafamiliar, de baixa escolaridade materna, além de condições específicas das populações vulneráveis, baixo 
acesso e qualidade dos serviços de saúde, educação e assistência social, entre outros, são determinantes não apenas de 
maior morbidade e mortalidade, tanto infantil quanto na infância, mas de riscos ao pleno desenvolvimento destas 
crianças. 
 
 Mortalidade Infantil (< 1 ano – falta de cuidados na gestação e puerpério): 14,6 / 1.000 NV e 13,3 em 2019. 
 Mortalidade na Infância (< 5 anos – falta de cuidados com alimentação, DNPM): 16,9/ 1.000 em 2012 e 13,2 em 2020. 
 
 Ações efetivas: vacinação, aleitamento, escolaridade da mãe, cobertura de APS/ ESF. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
Tendência: 
 Indicadores de ganho de saúde com declínio da mortalidade. 
 Carga de doença (medida de mortalidade e morbidade). 
 Avaliação da vida média com e sem incapacidade (acrescentar vida aos anos, e não apenas anos a vida). 
 Medidas de qualidade e equidade. 
 
Iniciativas 
 Programa Nacional de Imunização (1973). 
 Rede de atenção à saúde da mulher e da criança – 2011 – “Rede Cegonha”  Investimento em planejamento 
reprodutivo, atenção a gravidez, puerpério, crescimento e desenvolvimento. 
 Programa intersetorial Brasil Carinhoso, no âmbito do bolsa família, articulando saúde, educação e aspectos sociais, 
fomentando desenvolvimento integral para a primeira infância. 
 PNAISC: programa nacional de atenção integral à saúde da criança – 2015. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
PNAISC – Objetivos 
 A qualificação da vida e o usufruto pleno das potencialidades das crianças é ponto fundamental desta política que 
considera a família, a comunidade, a sociedade em geral e o poder público responsáveis pela efetivação dos direitos 
referentes à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à convivência familiar e comunitária com proteção, à participação, 
ao respeito e à liberdade. 
 
 Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção e cuidados integrais e 
integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior 
vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de 
existência e pleno desenvolvimento. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 IHAI: Iniciativa Hospital Amigo da Criança 
 EAAB: Estratégia Amamente e Alimenta Brasil. 
 Rede Brasileira de Banco de Leite Humano. 
 
Eixo Estratégico Objetivo 
1. Atenção Humanizada e 
Qualificada à Gestação, ao 
Parto, ao Nascimento e ao 
Recém-Nascido 
Consiste na melhoria do acesso, cobertura, qualidade e humanização da atenção 
obstétrica e neonatal, integrando as ações do pré-natal e acompanhamento da 
criança na Atenção Básica com aquelas desenvolvidas nas maternidades, 
conformando-se uma rede articulada de atenção. 
2. Aleitamento Materno e 
Alimentação Complementar 
Saudável 
Estratégia ancorada na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, 
iniciando na gestação, considerando-se as vantagens da amamentação para a 
criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de 
estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis. 
3. Promoção e Acompanhamento 
do Crescimento e do 
Desenvolvimento Integral 
Consiste na vigilância e estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento da 
criança, em especial do “Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)”, pela AB a 
à saúde, conforme as orientações da Caderneta de Saúde da Criança, incluindo 
ações de apoio às famílias para o fortalecimento de vínculos familiares 
4. Atenção Integral a Crianças 
com Agravos Prevalentes na 
Infância e com Doenças 
Crônicas 
Consiste em estratégia para o diagnóstico precoce e a qualificação do manejo de 
doenças prevalentes na infância e ações de prevenção de doenças crônicas e de 
cuidado dos casos diagnosticados, com o fomento da atenção e internação 
domiciliar sempre que possível. 
 
 
5. Atenção Integral à Criança em 
Situação de Violências, 
Prevenção de Acidentes e 
Promoção da Cultura de Paz 
Consiste em articular um conjunto de ações e estratégias da rede de saúde para 
a prevenção de violências, acidentes e promoção da cultura de paz, além de 
organizar metodologias de apoio aos serviços especializados e processos 
formativos para a qualificação da atenção à criança em situação de violência de 
natureza sexual, física e psicológica, negligência e/ou abandono, visando à 
implementação de linhas de cuidado na Rede de Atenção à Saúde e na rede de 
proteção social no território. 
 
6. Atenção à Saúde de Crianças 
com Deficiência ou em Situações 
Específicas e de Vulnerabilidade 
Consiste na articulação de um conjunto de estratégias intrassetoriais e 
intersetoriais, para inclusão dessas crianças nas redes temáticas de atenção à 
saúde, mediante a identificação de situação de vulnerabilidade e risco de agravos 
e adoecimento, reconhecendo as especificidades deste público para uma 
atenção resolutiva. 
7. Vigilância e Prevenção do 
Óbito Infantil, Fetal e Materno 
Consiste na contribuição para o monitoramento e investigação da mortalidade 
infantil e fetal e possibilita a avaliação das medidasnecessárias para a prevenção 
de óbitos evitáveis. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Atividades individuais e coletivas na atenção básica 
 Realizar uma assistência básica integral e contínua. 
 Incluir o atendimento à demanda não agendada médica, odontológica e de enfermagem. 
 Articular a rede de atenção para a integralidade. 
 Desenvolver as ações de promoção, prevenção e intersetoriais, tendo como referência as RAS. 
 Estabelecer ações de apoio ao autocuidado. 
A concretização do princípio da integralidade precisa superar o entendimento da rede básica como sinônimo de 
equipe mínima, simplificada, com baixa resolubilidade, sem trabalho de equipe multiprofissional, incapaz de acolher as 
pessoas e de assumir a responsabilidade pela saúde da população de uma área, oferecendo cuidados integrais e 
contínuos. 
 
Puericultura 
 Fisiologia. 
 Higiene. 
 Sociologia. 
 Cuidado integral (médico, psicol., nutri). 
 Gestação até 5º ano de vida. 
 OBJETIVOS: Sistematizar atendimento; Equipe Multiprofissional; Detecção precoce de crianças de risco. 
 EIXOS: Crescimento, Desenvolvimento, Alimentação (Nutrição) e Vacinação. 
 
I. Crescimento: 
 Perímetro cefálico (até 2 anos), Peso, Estatura e IMC. 
 
II. Desenvolvimento: 
 Aspectos cognitivos – comportamentais. 
 Atenção aos marcos de desenvolvimento típicos da idade. 
 Identificar: Riscos ambientais (familiares), Antecedentes gestacionais e neonatais, Doenças prévias e Alterações 
fenotípicas. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
III. Alimentação: 
 Estímulo ao aleitamento materno. 
 Alimentos in natura. 
 
IV. Vacinação: 
 Alinhado com o PNI. 
 Registrado e acompanhado na Carteira de Saúde. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde do Homem 
 Por que uma Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem? Os homens apresentam algumas 
peculiaridades em relação às mulheres  ASPECTOS SOCIOCULTURAIS, MORTALIDADE e MORBIDADE. 
 
Aspectos Socioculturais 
 Os homens não procuram os serviços de saúde e não seguem os tratamentos recomendados. 
 Estão mais expostos aos acidentes de trânsito e de trabalho. 
 Utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade. 
 Estão envolvidos na maioria das situações de violência. 
 Não praticam atividade física com regularidade. 
 
25 a 59 anos  População economicamente ativa 
 
Por que os homens não procuram os serviços de saúde? 
 Barreiras socioculturais: 
- Estereótipos de gênero (acha que nunca vai adoecer); 
- O pensamento mágico; 
- Medo que descubra doenças; 
- O papel de provedor; 
- O papel de “cuidar”. 
 
 Barreiras Institucionais: 
- Estratégias de comunicação não privilegiam os homens; 
- Inadequação dos serviços de saúde: 
a. Horários de funcionamento (mulher X homem) ambos trabalham; 
b. Dificuldades de acesso (filas); 
c. Presença de mulher no exame do toque retal. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Os homens procuram os serviços de saúde por 3 motivos: quando estão com muita dor, quando é algo que o impede 
de trabalhar e quando é algo que interfere na sua virilidade. 
 
Por que uma política voltada para o homem? 
 Agravos do sexo masculino são problemas de saúde pública; 
 Embora a expectativa de vida dos homens tenha aumentado de 59,7 para 68,4 anos entre 1980 e 2005, desde 1991 
ela vem se mantendo 7,6 anos abaixo da média das mulheres; 
 Em 2005, do total de mortes na faixa etária de 15 a 59 anos, 68% ocorreram em homens; 
 Pelo reconhecimento de que a população masculina acessa o sistema de saúde por meio da atenção 
especializada (gera mais gastos ao sistema de saúde) e não utilizam como as mulheres a atenção primária; 
 Uso de atenção ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade = agrava morbidade e maior custo para o 
sistema de saúde. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
População privada de liberdade 
 Maior parte da população carcerária no Brasil é formada por homens. 
 
Alcoolismo 
 Homens e as mulheres bebem com frequências diferentes. 
 Tendência dos homens a beber mais e a ter mais prejuízos em relação ao álcool. 
 Pressão social para que os homens iniciem o consumo de bebida. 
 As mulheres, por sua vez, sofrem mais com a violência relacionada a seu consumo. 
 No Brasil, as internações de mulheres por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool, segundo 
o DATASUS (2006), representaram 2% de todas as internações por transtornos mentais e comportamentais no SUS 
no ano de 2006. 
 As internações de homens por uso de álcool representaram neste mesmo universo 20% das internações. 
 O uso na vida de álcool é maior para o sexo masculino quando comparado ao feminino. 
 A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes 
de álcool, enquanto 6,9% das mulheres apresentam dependência. 
 De cada seis pessoas do sexo masculino que faz uso na vida de álcool, uma fica dependente. Entre as mulheres, esta 
proporção é 10:1. 
 
Tabagismo 
 Homens usam cigarros também com maior frequência que as mulheres. 
 Maior vulnerabilidade a: 
- Doenças cardiovasculares; 
- Câncer; Doenças pulmonares obstrutivas crônicas; Doenças bucais; 
- Outras doenças relacionadas ao uso regular de cigarro. 
 
Pessoas com deficiência 
 Os homens predominam em relação as mulheres no caso de deficiência: mental, auditiva e física. 
 Risco de acidentes de diversas causas, taxa de mortalidade masculina é maior que a feminina para todos os grupos 
de idade. 
 Entre os portadores de deficiência encontram-se somente 86,7 homens para cada 100 mulheres. 
 
Risco a saúde na adolescência 
 Na adolescência, a crença na invulnerabilidade por parte dos homens é exacerbada. 
 Risco de infecção pelo HIV/AIDS. 
 Risco do uso abusivo de álcool e outras drogas. 
 Risco do envolvimento com cenários de violência (homens jovens e afrodescendentes tem um maior risco - a maior 
parte reside em regiões carentes da cidade, pouca qualificação profissional e baixa escolaridade). 
 Afirmam sua posição social viril. 
 
Direitos sexuais e reprodutivos 
 A paternidade = direito do homem. 
 Decisão de ter ou não filhos. 
 Quando ter. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Acompanhamento da gravidez, do parto, do pós parto. 
 Educação da criança. 
 Acesso deve ser facilitado aos adolescentes e jovens. 
 
Morbidade 
 Os homens, entre outros problemas, apresentam mais: 
- Doenças do coração (infarto, AVE); 
- Cânceres (pulmonar, próstata, pele); 
- Colesterol elevado; 
- Diabetes; Hipertensão. 
 
 
 
Mortalidade 
 A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são HOMENS. 
 A cada 5 pessoas que morrem de 20 a 30 anos, 4 são HOMENS. 
 Os homens vivem 7,7 anos a menos, em média, do que as mulheres. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Das Doenças do Coração as coronoriopatias responsáveis por mais de 28% das mortes até os 59 anos e de 72% das 
mortes após os 60anos. 
 Das Doenças Gastrointestinais foram as Doenças do Fígado (sobretudo a Doença Alcoólica) as responsáveis por mais 
de 70% das causas de morte. 
 Das Doenças do Aparelho Respiratório, em 2015, mais de 7.000 internações por Câncer de pulmão e de laringe e algo 
como 89.000 internações por pneumonias e a asma. 
 
 
 
Causas externas/violência 
 A taxa de mortalidade por homicídios entre homens é 12 vezes maior que a feminina, chegando a 15 vezes entre 20 
e 29 anos. 
 O homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. 
 Os homens adolescentes e jovens são os que mais sofrem lesões e traumas devido a agressões, e as agressões sofridas 
são mais graves e demandam maior tempo de internação, em relação à sofrida pelas mulheres. 
 Tipos de violência: Acidentes por transporte, Agressões e Lesões autoprovocadas voluntariamente e/ou suicídios.VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Tumores do aparelho urinário 
 Dentre as internações por tumores do Aparelho Urinário. 
 Neoplasia maligna da próstata = 2.377. 
 Outros tumores malignos do aparelho genital masculino = 2.183. 
 Neoplasia maligna da bexiga = 1.510 casos (MS/SIH/SUS,2007). 
 Custo para SUS = R$2.079.202 no ano de 2010. 
 Custo para SUS = R$7.671.691 no ano de 2017. 
 3,6 vezes a mais. 
 
Câncer de próstata 
 Em 2005, alta incidência de morte de homens, só superado pelo câncer de pulmão. 
 Estimativa de novos casos para ano 2018: 49.530 casos(INCA). 
 Evolução lenta, de modo que a mortalidade poderia ser evitada. 
 A Hipertrofia benigna da próstata = atinge a maioria da população masculina após os 50 anos, produzindo diversos 
sintomas urinários com impacto bastante negativo sobre a qualidade de vida das pessoas. 
 
Câncer de pênis 
 Tumor raro, relacionado com as baixas condições socioeconômicas e a má higiene íntima. 
 No Brasil, este câncer representa cerca de 2% de todas as neoplasias que atingem o homem. 
 
 
 
Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem 
 1. Orientar as ações e serviços de saúde para a população masculina, com integralidade e equidade, primando pela 
humanização da atenção. 
 2. Mudar paradigmas no que concerne à percepção da população masculina em relação ao cuidado com a sua saúde 
e a saúde de sua família. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 3. Capacitar tecnicamente os profissionais de saúde para o atendimento ao homem. 
 4. Além da ênfase nos aspectos educacionais, os serviços devem ser organizados de modo a acolher e fazer com que 
o homem sinta-se parte integrante deles. 
 5. Implementar a Política do Homem de forma integrada às demais políticas existentes, priorizando a atenção primária 
como porta de entrada de um sistema de saúde universal, integral e equânime. 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde do Idoso 
Linha do tempo 
 
 
 1994  Plano Nacional de Imunização (leva em conta alguns aspectos da imunização dos idosos). 
 1999  Política Nacional de Saúde do Idoso. 
 2003  Estatuto do Idoso. 
 2006  Pacto saúde (pacto pela vida) e PNSPI. 
 
Pacto pela saúde 
 O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão (União, 
Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando 
alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único de Saúde. 
 
 
Pacto Pela Vida 
 SAÚDE DO IDOSO: Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral. 
 CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA: Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de 
mama. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA: Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarréica 
e por pneumonias. 
 DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E 
INFLUENZA: Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias. 
 PROMOÇÃO DA SAÚDE: Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de 
hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática 
de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo.] 
 ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica 
à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS. 
 
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) 
 Portaria 2.528 de 2006. 
 A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e 
a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em 
consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. 
 
Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
 
 
1) Promoção do envelhecimento ativo e saudável 
 Esse é o ponto mais importante e que necessita de maior investimento. 
 Desenvolver e valorizar o atendimento acolhedor e resolutivo à pessoa idosa, baseado em critérios de risco  poder 
de resolutividade auxilia a não sobrecarregar os outros níveis de saúde. 
 Informar sobre seus direitos, como ser acompanhado por pessoas de sua rede social (livre escolha) e quem são os 
profissionais que cuidam de sua saúde  os profissionais de saúde devem propagar informações. 
 Valorizar e respeitar a velhice. 
 Estimular a solidariedade para com esse grupo etário. 
 Realizar ações de prevenção de acidentes no domicílio e nas vias públicas, como quedas e atropelamentos. 
 Realizar ações integradas de combate à violência doméstica e institucional contra idosos e idosas. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Facilitar a participação das pessoas idosas em equipamentos sociais, grupos de terceira idade, atividade física, 
conselhos de saúde locais e conselhos comunitários onde o idoso possa ser ouvido e apresentar suas demandas e 
prioridades. 
 Articular ações e ampliar a integração entre as secretarias municipais e as estaduais de saúde, e os programas locais 
desenvolvidos para a difusão da atividade física e o combate ao sedentarismo. 
 Promover a participação nos grupos operativos e nos grupos de convivência, com ações de promoção, valorização de 
experiências positivas e difusão dessas na rede, nortear e captar experiências. 
 Informar e estimular a prática de nutrição balanceada, sexo seguro, imunização e hábitos de vida saudáveis. 
 Realizar ações motivadoras ao abandono do uso de álcool, tabagismo e sedentarismo, em todos os níveis de atenção. 
 Promover ações grupais integradoras com inserção de avaliação, diagnóstico e tratamento da saúde mental da pessoa 
idosa. 
 Reconhecer e incorporar as crenças e modelos culturais dos usuários em seus planos de cuidado, como forma de 
favorecer a adesão e a eficiência dos recursos e tratamentos disponíveis. 
 Promover a saúde por meio de serviços preventivos primários (trabalhar para que o idoso não fique doente), tais 
como a vacinação da população idosa, em conformidade com a Política Nacional de Imunização. 
 Estimular programas de prevenção de agravos de doenças crônicas não-transmissíveis em indivíduos idosos. 
 Implementar ações que contraponham atitudes preconceituosas e sejam esclarecedoras de que envelhecimento não 
é sinônimo de doença. 
 Disseminar informação adequada sobre o envelhecimento para os profissionais de saúde e para toda a população, 
em especial para a população idosa. 
 Implementar ações para reduzir hospitalizações e aumentar habilidades para o auto-cuidado dos usuários do SUS. 
 Incluir ações de reabilitação para a pessoa idosa na atenção primária de modo a intervir no processo que origina a 
dependência funcional. 
 Investir na promoção da saúde em todas as idades. 
 Articular as ações do Sistema Único de Saúde com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS. 
 
2) Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa 
 
3) Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção 
 
4) Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa 
idosa 
 Na partilha dos recursos federativos entre as 3 esferas, porém a maior parte do dinheiro vem da União  assim, os 
municípios têm que mostrar resultado de que está melhorando a saúde da população 
 
5) Estímulo à participação e fortalecimento do controle social 
 Espaço de voz ativa. 
 Importante para atender as demandas ativas da população. 
 
6) Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da 
pessoa idosa 
 Atualização/estudo constante diante a evolução das demandas da população.VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
7) Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para 
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS 
 
8) Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da 
pessoa idosa 
 
9) Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas 
 
Estatuto do Idoso 
 Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003. Instituído pela Lei 10.741 em outubro de 2003, o Estatuto do Idoso visa a 
garantia dos direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos (art. 1.º). Para tanto, aborda 
questões familiares, de saúde, discriminação e violência contra o idoso. 
 O Estatuto regulamenta os direitos de todas as pessoas idosas, a partir dos 60 anos. Além de direitos e outras 
proteções, a lei também prevê a aplicação de penas para quem violar algum dos direitos previstos. 
 O Estatuto é composto por 118 artigos que tratam de assuntos como direitos fundamentais do idoso, medidas de 
proteção, políticas de atendimento, formas de acesso à justiça e definição dos crimes contra os idosos (violência e 
abusos emocionais). 
 
 
 Entre os direitos assegurados pelo Estatuto do Idoso às pessoas idosas estão, entre outros, o da saúde. 
 Atenção integral à saúde da pessoa idosa, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso 
universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção 
e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos. 
 Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em hospital. 
 Direito de exigir medidas de proteção sempre que seus direitos estiverem ameaçados ou violados por ação ou omissão 
da sociedade, do Estado, da família, de seu curador ou de entidades de atendimento. 
 Desconto de, pelo menos, 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer. 
 
Caderneta do Idoso (ler esse tema!!) 
 A função primordial da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é, portanto, propiciar um levantamento periódico de 
determinadas condições do indivíduo idoso e de outros aspectos que possam interferir no seu bem- estar. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Protocolos de ações para Saúde dos Idosos 
HIPERDIA 
 O Programa Hiperdia tem por objetivo cadastrar e acompanhar todos os pacientes hipertensos e diabéticos a fim de 
que através do cuidado especial consigamos fazer um controle das doenças e garantir uma melhor qualidade de vida 
aos pacientes. 
 Quando o paciente é atendido nas Unidades de Saúde do município ou no Pronto Socorro da Santa Casa e é 
identificado o problema, os mesmos são encaminhados para o Hiperdia. 
 Os pacientes são cadastrados no Programa e passam a ser acompanhados pela equipe multidisciplinar de acordo com 
a necessidade individual de cada um. 
 
AMPI-AB: Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica 
 A AMPI-AB é um instrumento de avaliação das condições de saúde das pessoas idosas com ênfase na capacidade 
funcional e visa instrumentalizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para classificar as pessoas idosas, de acordo com 
o desempenho funcional, qualificar a demanda e orientar o planejamento e gestão do cuidado em saúde na RASPI. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
Visita domiciliar 
 Equipe multidisciplinar é essencial para o sucesso dos atendimentos domiciliares. 
 O atendimento domiciliar inclui equipamentos médicos para verificar os sinais vitais, suprimentos laboratoriais 
simples e materiais para realizar pequenos procedimentos e um prontuário do paciente ou laptop/tablet para acesso 
remoto ao registro médico eletrônico. 
 Segurança domiciliar para o médico e para paciente. 
 Há pacientes em cuidados continuados no domicílio. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 A visita domiciliar pode gerar uma mudança na dinâmica usual da relação médico-paciente. É importante respeitar a 
casa do paciente e reconhecer a vulnerabilidade associada a permitir que um médico entre na casa. 
 Os cuidados domiciliares podem envolver perda de privacidade, bem como intrusão no espaço pessoal. 
 Os pacientes, em situação de vulnerabilidade, geralmente sentem a necessidade de confiar completamente no 
médico. Essas considerações enfatizam a importância de demonstrar respeito e preocupação na casa do paciente. 
 
Grupos Terapêuticos 
 Os grupos terapêuticos na atenção básica são espaços que permitem o compartilhamento de experiências e saberes, 
além de favorecer ao fortalecimento das relações interpessoais. 
 Se configuram como um espaço que se utiliza da educação em saúde para o desenvolvimento de suas práticas, com 
a conscientização dos participantes quanto ao seu papel no processo de saúde-doença. 
 
Violência Contra o Idoso 
 Violência Institucional. 
 Violência física. 
 Violência Sexual. 
 Abuso psicológico. 
 Negligência. 
 Abuso Financeiro. 
 Violência Patrimonial. 
 Abandono. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde Mental 
Questões 
1) A Política de Saúde Mental inclui casos de ansiedade, depressão, uso de drogas e álcool. 
 
2) Paciente em estado de agitação importante, histórico de uso de crack. A conduta inicial é encaminhamento 
ao Pronto Socorro  FALSO! 
 
3) Sobre a Política Nacional de Saúde Mental  apresentou revisões recentes com incorporação dos CAPS. 
 
4) Atualmente as redes de atenção psico-social incluem centros de acolhimento e moradias transitórias, mas 
também hospitais gerais e de especialidade  VERDADEIRO! No passado era totalmente hospitalocêntrico. 
Depois apartou completamente. Em 2011 foram criadas as RAPS, que incluiu todas as estratégias EXCETO a 
internação. De 2017 em diante, a rede de atenção psicossocial (que tinha apartado os hospitais) voltou a 
incluir os hospitais dentro da sua política. Ou seja, atualmente o cerne ainda é manter o indivíduo no seu 
ambiente, adiando ao máximo a internação, porém essa possibilidade (de internação) existe caso seja 
necessário (paciente institucionalizado). 
 
5) Assinale a correta sobre a política de saúde mental, especificamente o Serviço de Residencial Terapêutico 
(SRT): No máximo 10 moradores, independente da cidade (universalidade). 
 
 
6) Paciente em intensa descompensação clínica ou psíquica, quando esgotadas todas as possibilidades 
terapêuticas no CAPS 
 
 
7) Assinale a correta com relação aos tipos de internação hospitalar psiquiátrica  Compulsória é quando tem 
delito. Voluntária pode ser solicitada pela própria pessoa (com seu consentimento). Na involuntária a pessoa 
não quer, mas também não foi o juiz que mandou, ou seja, quem orientou foi o médico, com participação 
de equipe multiprofissional e comunicação ao Ministério Público em até 72 horas. 
 
 
8) A política de saúde mental define práticas e estruturas que buscam atender o usuário sob os aspectos bio, 
psico e social através de acolhimento, atendimento a necessidades individuais, com respeito e dignidade. 
Inclui a oferta de serviços em rede e trabalha a reinserção da pessoa em sua sociedade. Esses aspectos 
envolvem qual princípio doutrinário do SUS?  INTEGRALIDADE. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Histórico da Saúde Mental no Brasil 
 
 CAPS: Manter o indivíduo no seu convívio social. 
 Rede extra-hospitalar incrementando os CAPS  tendencia a desinstitucionalização. 
 Lei 10.216/01 – Lei da Reforma Psiquiátrica para distribuição de recursos. 
 2017 – Política Nacional de Saúde Mental: englobando questão psiquiátrica com álcool e drogas. 
 
 
 Programa de volta par casa  O objetivo do Programa é contribuir efetivamente para o processo de inserção 
social das pessoas com longa história de internações em hospitais psiquiátricos, através do pagamento mensal de um 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
auxílio-reabilitação, no valor de R$240,00aos seus beneficiários. Para receber o auxílio-reabilitação do Programa De 
Volta para Casa, a pessoa deve ser egressa de Hospital Psiquiátrico ou de Hospital de Custódia e Tratamento 
Psiquiátrico, e ter indicação para inclusão em programa municipal de reintegração social. 
 
 
 
 
 
Centros de Atenção Psico-Social 
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diferentes modalidades são pontos de atenção estratégicos 
da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS): serviços de saúde de caráter aberto e comunitário constituídos por equipe 
multiprofissional que atuam sob a ótica transdisciplinar. Realizam prioritariamente atendimento às pessoas com 
transtornos mentais graves e persistentes e às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em geral, incluindo aquelas 
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, sejam em situações de 
crise ou nos processos de reabilitação psicossocial (Brasil, 2011). São serviços substitutivos ao modelo asilar (Brasil, 2001). 
Consiste em um dispositivo estratégico para a superação do modelo asilar, no contexto da reforma psiquiátrica, 
e para a criação de um novo lugar social para as pessoas com a experiência de sofrimento, decorrentes de transtornos 
mentais, incluindo aqueles por dependência de álcool e outras drogas. 
O cuidado, no âmbito do CAPS, é desenvolvido por intermédio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), envolvendo, 
em sua construção, a equipe, o usuário e sua família. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 CAPS I: Indicado para municípios com população acima de 20.000 habitantes. 
 CAPS II: Indicado para municípios com população acima de 70.000 habitantes. 
 CAPS III: Funciona 24 horas por dia; indicado para municípios ou regiões com população acima 
de 200.000 habitantes. 
 CAPS AD III: Serviço com no máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de funcionamento 
24 horas; indicado para municípios ou regiões com população acima de 150.000 habitantes. 
 CAPS AD IV: Habilitado para tratar surtos agudos. Atenção especializada, destinado a casos graves, 
funcionando 24 horas nas cenas abertas, com equipe completa, atendendo a emergências 
psiquiátricas. Terá disponibilidade para acolher e tratar casos novos e já vinculados, sem 
agendamento prévio e sem qualquer outra barreira de acesso; indicado para municípios com 
população acima de 500.000 habitantes. 
 CAPS: acima de 200.000 habitantes, deve ficar aberto por 24 horas, para atendimento de porta que visa controlar o 
surto e busca evitar que o paciente seja institucionalizado. 
 ↑ CAPS e ↓ leitos psiquiátricos. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O CAPS tem como objetivo oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o 
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis 
e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. 
 
 
 
 2001: A Reforma psiquiátrica – redução dos leitos hospitalares, pois os hospitais foram retirados das RAPS. 
 
 2011: Sistematizada as RAPS, ainda sem os hospitais, configurando os CAPS. 
 
 2017: Pelo aumento de pacientes psiquiátricos, criaram o CAPS AD IV e recolocaram os hospitais 
psiquiátricos dentro das RAPS. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Tipos de Internação Psiquiátrica 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Protocolos de Atenção – Saúde Mental 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde da Pessoa com Deficiência 
 Cartilha Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 
 
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite 
 Decreto 7.612, de 17 de novembro de 2011. 
 Ressalta o compromisso do Brasil com as prerrogativas da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência, ratificada pelo nosso país com equivalência de emenda constitucional. 
 Mais de 45,6 milhões de pessoas declaram possuir algum tipo de deficiência, segundo o IBGE. 
 A proposta do Viver sem Limite é que a convenção aconteça na vida das pessoas, por meio da articulação de políticas 
governamentais e acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. 
 
Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência 
 A saúde é direito de todos e dever do Estado. 
 No Brasil, foi instituído o SUS, que tem como objetivos principais dar acesso universal e atenção integral a toda a 
população brasileira. 
 A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU reafirma esse direito e reitera que as pessoas 
com deficiência devem ter acesso a todos os bens e serviços da saúde, sem discriminação. 
 Para tanto, o Governo Federal, por meio do Viver sem Limite, criou em 2012 a Rede de Cuidados à Pessoa com 
Deficiência para implantação, qualificação e monitoramento das ações de reabilitação nos estados e municípios. 
 A nova política induz a articulação entre os serviços, garantindo ações de promoção à saúde, identificação precoce de 
deficiências, prevenção dos agravos, tratamento e reabilitação. 
 
 Até 2014, foram planejadas diversas ações, dentre as quais se destacam: 
- Das equipes de atenção básica (formação continuada); 
- Criação de Centros Especializados em Reabilitação (CER) e qualificação dos serviços já existentes; 
- Criação de oficinas ortopédicas e ampliação da oferta de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, 
vinculados aos serviços de reabilitação física do SUS; 
- Qualificação da atenção odontológica, tanto na atenção básica quanto na especializada e cirúrgica. 
 
 Para tanto, foi criada a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, que prevê uma série de estratégias e serviços de 
atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência auditiva, física, visual, intelectual, múltiplas 
deficiências e ostomizadas. 
 Com essa Rede, estabelece-se a articulação dos serviços de saúde, com a garantia de ações de promoção à saúde, 
identificação precoce de deficiências, prevenção dos agravos, tratamento e reabilitação. 
 
Identificação e intervenção precoce de deficiências 
 O processo de identificação e intervenção precoce de deficiências conta com exames realizados por profissionais de 
saúde para detectar e classificar, o mais cedo possível, as principais doenças e fatores de risco que afetam crianças 
de zero a dois meses de idade, sendo fundamentais para o planejamento da melhor e mais eficaz intervenção e 
conduta clínica. 
 O Viver sem Limite prevê a revisão do marco normativo da Política Nacional de Triagem Neonatal, que passará a 
integrar o componente sanguíneo da triagem (Teste do Pezinho), triagem auditiva (Teste da Orelhinha) e a triagem 
ocular (Teste do Olhinho). 
 No caso do Teste do Pezinho, o Ministério da Saúde está estendendo o número de doenças testadas em todos os 
estados da Federação. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
Diretrizes Terapêuticas 
 Diretrizes terapêuticas são informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento, controle 
e acompanhamento em relação aos cuidados de agravos à saúde. 
 Colaboram para criar parâmetros clínicos e garantir a prescrição segura e o tratamento eficaz em todo o território 
nacional. 
 Elas trazem informações como caracterização da doença, tratamento indicado, medicamentos a serem prescritos, 
formas de administração e tempo de uso, benefícios esperados e o acompanhamento dos usuários. 
 
 
Centros Especializados em Reabilitação (CER) 
 A habilitação e reabilitação visam a melhorar as funcionalidades das pessoas com deficiência para promover sua 
autonomia e independência. 
 O Viver sem Limite iniciou a implantação de novos CER paraampliar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde 
prestados. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O plano realiza ações de qualificação dos serviços existentes que, juntamente com outros pontos de atenção da Rede 
SUS de urgência e emergência, atenção básica e hospitalar, compõem a Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com 
Deficiência. 
 
Transporte para acesso à saúde 
 Para facilitar o acesso das pessoas com deficiência aos CER, o Viver sem Limite estabeleceu metas de aquisição de 
veículos para pessoas com deficiência que não apresentem condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos 
meios de transporte convencional ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos. 
 
Oficinas ortopédicas e ampliação da oferta de órteses, próteses e meios auxiliares 
de locomoção 
 Para ampliar o acesso das pessoas com deficiência às Oficinas Ortopédicas, o Viver sem Limite desenvolveu novas 
oficinas ortopédicas fixas e itinerantes – terrestres, instaladas em caminhões, ou fluviais, instaladas em Unidade 
Básica de Saúde Fluvial. 
 Todas serão vinculadas aos serviços de reabilitação física da Rede SUS, visando a garantir a indicação de dispositivos 
assistivos bem adaptados, adequados ao ambiente físico e social. 
 Com foco na produção de autonomia e qualidade de vida, o Ministério da Saúde realizou a revisão da lista dos 
dispositivos oferecidos pelo SUS e iniciou a ampliação com a inclusão de novos procedimentos, como manutenção de 
órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e adaptação de cadeira de rodas. 
 
Atenção odontológica às pessoas com deficiência 
 O Viver sem Limite destaca um conjunto de ações na atenção odontológica às pessoas com deficiência, entre as quais: 
capacitação de 6 mil equipes de atenção básica, qualificação de 420 CEO e criação de 27 centros cirúrgicos. 
 
Como desenvolver a aplicação da territorialidade e participação social diante a 
Pessoa com Deficiência? 
 Priorizar as pessoas com maiores dificuldades e orientar os ACS. 
 Conversar com os próprios pacientes deficientes para entender quais são suas maiores dificuldades. 
 Necessidade de um representante desse grupo social nas Assembleias de elaboração de Políticas Públicas  saber a 
real necessidade do grupo (faltam espaços de discussão para escutar essas pessoas). 
 Entender onde essa pessoa está (onde irei ter acesso a ela). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Vigilância em Saúde: Ambiental e do Trabalhador 
 
- Ambiental: fatores de exposição  água, controle de resíduos e controle de vetores. 
 
Vigilância em Saúde 
 Ciências Sociais. 
 Meio Ambiente. 
 Promoção. 
 Educação. 
 Articulação dos saberes e alinhamento com políticas de saúde do SUS, considerando a transversalidade das ações e 
determinantes do processo saúde-doença. 
 Finalidade da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)  Promoção e a proteção da saúde e a 
prevenção de doenças e agravos, bem como a redução da morbimortalidade, vulnerabilidades e riscos decorrentes 
das dinâmicas de produção e consumo nos territórios. 
 
Vigilância em Saúde Ambiental 
 Conhecimento e detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que 
interferem na saúde humana. 
 Recomendação de medidas de promoção à saúde. 
 Prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde. 
 
Saúde do Trabalhador 
 Prevenção da morbimortalidade. 
 Redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora. 
 Integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de 
desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
 
Vigilância Ambiental em Saúde 
 A crise ambiental global tem obrigado todos os setores da sociedade a rever conceitos e valores, explicitado conflitos 
de interesse e evidenciado a insustentabilidade do modelo de desenvolvimento. 
 A crise ambiental também é uma crise de conhecimento. O saber ambiental é, como uma alternativa à crise, o 
reconhecimento da complexidade que envolve as relações entre sociedade e ambiente. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
- Risco é uma condição (suscetibilidade entre o agente e a população), perigo é uma situação já instalada. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
Saúde do Trabalhador 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Estratégias do VISAT 
 Priorização social. 
 Critério epidemiológico. 
 Abordagem territorial. 
 Abordagem por cadeias produtivas. 
 Ramos de atividade. 
 Prioridades institucionais. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
R: Segmentar a população acometida (perfil epidemiológico – idade, sexo), avaliar se existe diferença entre expostos e 
não expostos. Estudo de casos e controles para câncer de pulmão dentro da cidade. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Vigilância Sanitária 
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: TÍTULO VIII - DA ORDEM SOCIAL- Capítulo II - Seção II - Da Saúde - Artigos 196 a 
200. 
 Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: 
- II: executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador. 
 
Lei 8080 de 19/09/1990 - Art. 6º estão incluídas ações de: 
 Vigilância Sanitária. 
 Vigilância Epidemiológica. 
 Saúde do trabalhador. 
 Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. 
 Ações de Saneamento básico. 
 Formação de Recursos Humanos. 
 Vigilância Nutricional e orientação alimentar. 
 Proteção do meio ambiente. 
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde 
e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços de interesse da saúde. 
 I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde (água, alimentos, 
remédios), compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo. 
 II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 
 
 A vigilância sanitária tem a função de promover, prevenir e proteger a saúde da população. Para isso, ela precisa 
garantir a qualidade dos serviços e produtos de saúde e de interesse para a saúde utilizados pela sociedade. 
 As ações da vigilância sanitária são descentralizadas e executadas por cada ente federativo do Brasil, conforme 
competências e responsabilidades especificas, refletindo a organização político-administrativa do país em União, 
Estados e Municípios. 
 No âmbito dos serviços de saúde e de interesse para a saúde, o trabalho da vigilância sanitária em cada ente federativo 
é desenvolvido de maneira articulada e integral e é parte do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária). 
 
 Na esfera nacional, temos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária  responsável por coordenar o SNVS; elaborar 
normas; propor/acompanhar/executar as políticas, diretrizes e ações de vigilância sanitária; controlar e fiscalizar 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
produtos e substâncias; acompanhar e coordenar as ações estaduais, distritais e municipais de vigilância sanitária; 
fornecer apoio técnico e financeiro para os órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais. 
 
 
 Não existe relação de subordinação hierárquica entre elas  Os Estados, Municípios e Distrito Federal têm 
autonomia para elaborar normas em caráter complementar ou suplementar a União e que serão obedecidas em sua 
região. 
 Em linhas gerais, a execução das ações no âmbito da vigilância sanitária fica a cargo dos Municípios, enquanto cabe 
aos Estados e à União coordenar e, em caráter complementar, executar as ações. Como é no Município onde as pessoas vivem, oferecem e consomem produtos e serviços de saúde e de interesse a 
saúde, o atendimento ao cidadão é mais acessível. 
 VISA Municipal  Cadastramento, licenciamento, fiscalização, inspeção e atendimento às denúncias. 
 
 
 Se forem identificados problemas sanitários envolvendo serviços de saúde, como por exemplo hospitais, clínicas, 
centros de estética, serviços de hemodiálise, academias, hotéis, salões de beleza, comunidades terapêuticas, estúdios 
de tatuagem, ILPS, creches e consultórios odontológicos, a denúncia deve ser feita em PRIMEIRO lugar na Vigilância 
Sanitária MUNICIPAL. 
 A Vigilância Sanitária ESTADUAL ou FEDERAL devem ser acionadas APENAS em CASOS EXCEPCIONAIS ou que FUGIREM 
AO CONTROLE da Vigilância Sanitária Municipal. 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA 
 Promotora da proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização 
de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das 
tecnologias a eles relacionadas, bem como o controle de portos, aeroportos e fronteiras. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
Garantir a população que estão utilizando produtos dentro da conformidade 
 
Atuação da Vigilância Sanitária (VISA) 
 Ação Educativa  Visita Fiscal; Orientações; Palestras; Participações em seminários, congressos, aulas, encontros; 
Análise de projetos físicos. 
 
 Ação Investigativa  Quando há risco iminente a saúde pública por efeitos adversos; Rastreamento em suspeita 
de contaminação do sangue transfundido; Denúncias ou potenciais riscos apresentados e/ou suspeitos por 
procedimentos realizados nos estabelecimentos de saúde; Surto de doenças veiculadas por alimentos. 
 
 Ação de Monitoramento  Alimentos; Água; Medicamentos; Processos de esterilização. 
 
 Ação Coercitiva  Notificação; Advertência; Multa; Cassação da licença de funcionamento; Interdição (Parcial ou 
Total). 
 
 
 
Inspeção Sanitária 
 Alvará sanitário. 
 Responsabilidade técnica. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Estrutura física. 
 Equipamentos adequados às atividades. 
 Reprocessamento de materiais. 
 Biossegurança. 
 Procedimentos técnicos. 
 Manuais de procedimentos operacionais. 
 Controle da qualidade. 
 Recursos humanos. 
 Educação continuada e permanente. 
 
NOTIVISA 
 O Notivisa é um sistema informatizado desenvolvido pela Anvisa para receber notificações de incidentes, eventos 
adversos e queixas técnicas relacionadas ao uso de produtos e de serviços sob vigilância sanitária. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Vigilância Epidemiológica 
 
 Agravo é qualquer situações que provoque um dano, não necessariamente gera uma enfermidade/doença. 
 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 Um conjunto de ações direcionadas para o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas 
de prevenção e controle das doenças ou agravos (ex: acidentes, violência, drogas). 
 
 
 
Funções da vigilância epidemiológica 
 Coletar, processar e interpretar dados; 
 Promover ações de controle e recomendar medidas de controle apropriadas; 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Avaliar a efetividade das medidas de controle; 
 Divulgação de informações pertinentes. 
 
Notificação compulsória 
 Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis 
pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, 
agravo ou evento de saúde pública, descritos na Lista Nacional de Notificação Compulsória, podendo ser imediata 
(realizada em até 24 horas) ou semanal (realizada em até 7 dias a partir do conhecimento da ocorrência). 
 
 Quem pode notificar  Médico, profissionais de saúde, responsáveis por serviços (público ou privado), 
estabelecimentos de educação, laboratórios e institutos de pesquisas. 
 
 Notificação imediata  notificação compulsória realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da ocorrência 
de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. 
 Notificação semanal  notificação compulsória realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrência de 
doença ou agravo. 
 Notificação negativa  comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à 
autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou 
evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória. 
 
Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória 
 Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde 
pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Vigilância Sentinela 
 
 
Algoritmo de Notificação 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
IMEDIATA SEMANAL 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) 
 O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território 
nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de 
decisões em nível municipal, estadual e federal. 
 A partir da alimentação do banco de dados do SINAN, pode-se calcular indicadores epidemiológicos de incidência, 
prevalência, letalidade e mortalidade. 
 
 
IMEDIATA SEMANAL 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Pode-se também, a partir dos indicadores: 
- Realizar análises, de acordo com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que tange às 
doenças transmissíveis de notificação obrigatória; 
- Avaliar a qualidade dos dados; 
- Avaliar as intervenções. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Regulamento Sanitário Internacional e Doenças Emergentes e Reemergentes 
Regulamento Sanitário Internacional (RSI) 
 É um instrumento jurídico internacional vinculativo para 196 países em todo o mundo, que inclui todos os Estados 
Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Seu objetivo é ajudar a comunidade internacional a prevenir e 
responder a graves riscos de saúde pública que têm o potencial de atravessar fronteiras e ameaçar pessoas em todo 
o mundo. (OPAS/OMS, 2020). 
 
Histórico: 
 Epidemia de cólera Europa (1830-1847). 
 I Conferência Sanitária (Paris, 1851). 
 Estados membros da OMS (1951) – Primeira versão do RSI (varíola, febre amarela, cólera e peste). 
 Regulamento Sanitário Internacional - década de 70 – erradicação da varíola. 
 RSI - Pequenas modificações. 
 Nova versão: 2005 (mudança no paradigma na notificação internacional de doenças). 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Principais mudanças do RSI em 2005: 
 
- Situações que podem tem importância mundial. 
- Informações da Vigilância Epidemiológica + busca ativa. 
- Ponto focal: local onde ocorreu o primeiro caso e começou a se alastrar a doença. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Conceito de emergências em saúde pública de interesse internacional. 
 Avaliação padronizada. 
 Notificados segundos as diretrizes do novo RSI (2005). 
 Aceitação de notificações por outros atores. 
 Duas listas de notificação compulsória internacional (armas biológicas). 
 
 Doenças de notificação obrigatória  Varíola, Poliomielite por poliovírus selvagem, influenza humana por 
novo subtipo, SARS e COVID. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Critérios para notificar quando uso do algoritmo: 
 O evento é grave? 
 Inesperado? 
 Risco de disseminação? 
 Oferece limitações ao comércio ou aotrânsito de pessoas? 
Se SIM  Emergência Sanitária de interesse internacional  Notifica! 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Doenças emergentes e reemergentes 
 DOENÇAS INFECCIOSAS PARASITÁRIAS (DIP)  São doenças transmissíveis aquelas em que o organismo 
parasitante pode migrar do parasitado para o sadio, havendo ou não uma fase intermediária de desenvolvimento no 
ambiente. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

Mais conteúdos dessa disciplina