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Obstrução das Vias Biliares - Cistos

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1 –
Obstrução das Vias Biliares - Cistos 
DEFINIÇÃO 
Segundo Leitão (1997) ocorre por 
obstrução do fluxo biliar (seja extra-hepática 
ou intra-hepática). Pode ser causa da 
obstrução: cálculos, tumores, cistos e 
estenoses. Esses são os principais fatores 
da icterícia obstrutiva. 
Doença cística descrita em 1723 e é 
considerada rara e ela afeta o colédoco 
(região que comunica o fígado com o 
intestino – região onde tem os ductos 
responsáveis para a drenagem da bile e do 
suco pancreático). 
SUA ETIOLOGIA É DESCONHECIDA, A 
FISIOPATOGENIA E TRATAMENTO SÃO INCERTOS. 
• Acredita-se que o suco pancreático 
reflui para a vesícula biliar, levando à 
um atrito e consequente inflamação. 
• Outra teoria é que a estagnação da 
bile cause uma dilatação e atrito, 
levando a morte de células epiteliais, 
que são substituídas por células 
saudáveis que ao longo do tempo 
promove um incontrole da divisão 
celular e a carcinogênese. 
AINDA NÃO HÁ TERAPÊUTICA EFICAZ, HÁ CASOS 
DE RADIOTERAPIA, RETIRADA DO CISTO, ETC. 
Surgem por má formação congênita, 
por esse motivo é mais comum em crianças 
(fetos e neonatos) do que adultos. 
A TEORIA MAIS ACEITA DIZ QUE PELOS 
DUCTOS PANCREÁTICO E COLÉDOCO 
FORMAREM UM GRANDE CANAL, ISSO 
PERMITE QUE HAJA UM REFLUXO DO 
SUCO PANCREÁTICO PARA O SISTEMA 
BILIAR, O QUE ACABA GERANDO UMA 
DILATAÇÃO E INFLAMAÇÃO, 
OCASIONADOS PELO AUMENTO DA 
PRESSÃO NO DUCTO. 
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL 
 Há mais casos no Ocidente e ocorre 
em 1 caso para 2.000.000 
 
DEFINIÇÃO 
 
• Cisto intra-hepático: ocorre na árvore 
hepática e no ducto hepático direito e 
esquerdo; 
• Cisto extra-hepático: ocorre no ducto 
hepático comum, ducto biliar comum, 
ducto cístico, ducto de Wirsung e na 
Ampola da Vater. 
OS CISTOS GERALMENTE SÃO BENIGNOS, MAS A 
LONGO PRAZO REPRESENTAM UM ALTO GRAU DE 
MALIGNIDADE. 
Estão associados ao surgimento de 
colangiocarcinoma (agressivo e 
metastático), comum em pacientes idosos 
com cistos tipo I e IV. Ao ser diagnosticado 
deve ser retirado. 
Os cistos biliares são dilatações císticas 
(fusiforme ou sacular) que ocorrem de forma 
focal (isoladas) ou multifocal (múltiplos), e 
podem aparecer em vias intra ou extra-
hepáticas. 
Podem causar estenoses biliares, 
cálculos, colangite, cirrose biliar secundária 
e colangiocarcinoma. 
 
 
2 –
Tipos de cistos: fusiforme e sacular. 
 
 
• Tipo I e IV são os mais 
perigosos. 
• Os mais comuns Tipo I e IVa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUNDO DARWIN: TIPO IV: MÚLTIPLOS CISTOS: 
A: AFETA OS DUCTOS HEPÁTICOS DIREITO E 
ESQUERDO E O DUCTO BILIAR COMUM COM 
MÚLTIPLOS CISTOS FUSIFORMES; 
B: SOMENTE CISTO FUSIFORME NO DUCTO BILIAR 
COMUM. 
SEM A PRESENÇA DE CISTO 
 
COM A PRESENÇA DE CISTO 
 
DIAGNÓSTICO 
• Colangiopancreatografia 
endoscópica retrógrada (contraste); 
• Tomografia computadorizada; 
• Venografia (sistema portal); 
• Biópsia do fígado (cisto intra-
hepático); 
• Ultrassonografia; 
• Ca19-9 (VN=37 U/ml) (fator tumoral); 
• Transaminase Glutâmica Pirúvica 
(enzima produzida pelo fígado que se 
eleva quando ocorre diminuição da 
oferta de oxigênio a nível tecidual no 
fígado. 
 
3 –
SINTOMAS 
Tríade Clássica 
• Dor abdominal (flanco direito e 
hipocôndrio direito); 
• Massa palpável (abdome distendido 
com rebordo costal direito); 
• Icterícia. 
 
Comuns 
• Náuseas; 
• Vômitos; 
• Distensão abdominal; 
• Anorexia; 
• Prurido (devido à icterícia); 
• Melena (sangue residual no intestino 
decorrente de hemorragia na via 
digestiva alta). 
COMPLICAÇÕES 
• Litíase (cálculos) de colédoco; 
• Carcinoma de vesícula biliar e 
colédoco (mais perigoso); 
• Colangite crônica; 
• Obstrução biliar; 
• Varizes esofagianas; 
• Ruptura do cisto; 
• Trombose da veia porta; 
• Abscesso hepático; 
• Pancreatite.

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