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Slides de Aula - Unidade III

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Prévia do material em texto

Prof. Dr. Rodnei Pereira
UNIDADE III
Psicologia do 
Desenvolvimento
e Teorias de Aprendizagem
 Teorias Psicológicas do Desenvolvimento e a sua aplicação na construção de modelos 
pedagógicos de aprendizagem.
 Modelos Pedagógicos, Epistemológicos e Psicológicos em Educação.
 Abordagem Tradicional – Snyders e Herbart.
 Abordagem Comportamental – Skinner.
 Abordagem Humanista – Rogers e Neill.
 Abordagem Psicanalítica – Freud.
 Abordagem Histórico-Cultural – Paulo Freire.
 Abordagem Construtivista – Piaget.
 Inteligência Emocional e Inteligências Múltiplas.
Conteúdo programático
 O comportamento humano é modelado e reforçado a partir da recompensa, do controle e do 
planejamento cuidadoso das possibilidades de aprendizagem.
 A modelagem do comportamento humano ocorre a partir da manipulação de reforços, 
desprezando-se qualquer fator não observável, como os sentimentos e a subjetividade de 
cada indivíduo.
B. F. Skinner (1904-1990)
Fonte: https://www.gettyimages.pt/fotos/b.f.-skinner
 Objetivo da teoria: fazer uma análise funcional do comportamento.
 O ser humano é determinado por fatores externos.
 Sendo assim, devemos olhar as consequências das influências ou das forças existentes 
no meio ambiente.
 SER HUMANO = determinado pelo ambiente, mas pode CONTROLAR as suas ações.
 O meio pode ser manipulado por meio de CONTINGÊNCIAS 
DE REFORÇO (relações entre o sujeito e o meio).
B. F. Skinner
 A cultura produz diversas contingências de reforço (usos e costumes dominantes, muitas 
vezes, inquestionáveis).
 O nosso papel é ensinar a controlar as contingências de modo a estimular o sujeito a praticar 
os comportamentos eficientes.
 O objetivo da educação é fazer com que os sujeitos deixem de ser determinados pelo 
meio externo.
Sociedade e cultura
 Condicionamento operante: resposta ou efeito obtido diante de um comportamento ou a 
manutenção de um comportamento.
 Por exemplo, cada vez que uma criança guarda os brinquedos após usá-los, recebe o 
reconhecimento, o incentivo verbal e o carinho dos pais. Com isso, a criança é levada a 
associar o efeito (respostas positivas dos pais) à sua ação (guardar os brinquedos), e esse 
comportamento tende a se manter. 
Abordagem comportamental
 Para que um condicionamento se torne operante é preciso saber o que reforça 
cada comportamento.
 Tal reforçamento se dá a partir de 3 elementos: a ocasião em que uma resposta acontece, a 
resposta em si e as consequências reforçadoras.
Abordagem comportamental
Fonte: https://www.gettyimages.pt/fotos/crianca-
estudando?family=editorial&assettype=image&sort=mostpopular&phrase=crianca%20estudando
 Por meio de um sistema de reforçamentos planejados, que se iniciam em casa e 
continuam na escola.
 Respostas adequadas devem ser recompensadas.
 Comportamentos inadequados devem ser substituídos pela aquisição de 
outros comportamentos.
 Utilização de tecnologia educacional baseada em instrução individualizada.
Como se aprende, a partir da abordagem comportamental?
Fonte: https://www.gettyimages.pt/fotos/crianca-
estudando?family=editorial&assettype=image&sort=mostpopular&phrase=crianca%20estudando
Recife, PE (1921-1997):
 Considerado um dos grandes pedagogos da atualidade, respeitado mundialmente;
 Angicos (RN), 1962 – alfabetizou 300 trabalhadores rurais em 45 dias;
 Refere-se a dois “tipos” de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, na qual a educação 
existe como prática de dominação e a pedagogia do oprimido, na qual a educação surgiria 
como prática de liberdade;
 O ser humano é o sujeito da educação, produtor e criador de conhecimento;
 Por meio de sua consciência crítica, assume o seu papel, 
escolhendo, tomando as decisões, libertando-se...
Abordagem histórico-cultural: Paulo Freire
 A interação sujeito-mundo é fundamental para a humanização.
 O mundo pode ser transformado pela ação e reflexão das pessoas.
 O ser humano se humaniza quando toma a consciência da realidade, quando a desmistifica.
 A consciência se produz na medida em que o sujeito passa a analisar o seu meio de vida.
 Educação não se restringe à escola, não é neutra, é um ato político.
Paulo Freire
Fonte: https://flyclipart.com/professor-ensinando-
png-png-image-professor-png-196317
 A educação deve buscar superar a relação entre o opressor e o oprimido.
 Busca o desvelamento da realidade por meio do diálogo e da escuta respeitosa.
 Professor e aluno buscam, conjuntamente, a superação da consciência ingênua.
 Características básicas do ato educativo: ação ativa do educando, diálogo e exercício da 
crítica, por meio da participação.
Paulo Freire
Jean Piaget (1896-1980):
Como o homem constrói o conhecimento?
 Construtivismo: ideia de que o conhecimento se constrói, se transforma durante o processo 
de desenvolvimento, de modo que cada estrutura mental servirá de base para a formação de 
estruturas posteriores.
Abordagem construtivista
Estádios do desenvolvimento cognitivo de Piaget
Estádio
Idade 
(aproximada)
Conquistas no 
desenvolvimento
Sensório-
Motor
0 a 2 anos • Uso dos sentidos;
• Manipulação de objetos;
• Permanência do objeto.
Pré-
operatório
2 a 6 anos • Imaginação e controle 
da memória;
• Linguagem;
• Compreensão do conceito 
de tempo.
Estádios do desenvolvimento cognitivo de Piaget
Estádio
Idade 
(aproximada)
Conquistas no 
desenvolvimento
Operatório 
concreto
7 a 11 anos • Início do pensamento lógico;
• Tomada de consciência sobre 
os outros e sobre o mundo 
externo, acerca dos quais não 
tem controle.
Operatório 
formal
12 anos 
em diante
• Uso da lógica para resolver 
os problemas;
• Planejamento de futuro;
• Analisar o mundo;
• Construção do juízo moral.
 Inteligência = capacidade do sujeito se adaptar ao meio.
 Processo em expansão, que nunca tem fim.
 Depende da interpretação e do significado construído por cada um, na relação com o mundo.
Abordagem construtivista
 Assimilação – processo por meio do qual o sujeito entra em contato com o meio para retirar 
as informações que precisa sobre o objeto a ser conhecido, para interpretá-lo.
 Acomodação – os objetos de conhecimento apresentam as propriedades e as 
particularidades que, nem sempre, foram incorporadas pelos esquemas já estruturados no 
sujeito. Quando o sujeito amplia ou modifica um esquema de assimilação, ocorre 
a acomodação.
Conceitos
 Conhecer um objeto é assimilá-lo.
 Quando um objeto apresenta certas resistências ao conhecimento, a organização mental se 
modifica. A esse processo chamamos de acomodação.
Equilibração majorante
 Visão otimista de inteligência.
 Se não houver algo que impeça o curso de desenvolvimento, a inteligência se expande até o 
fim dos nossos dias.
 Fatores necessários ao desenvolvimento: maturação biológica (do organismo); experiência 
(ações concretas e lógicas sobre o mundo); interações sociais (com os adultos e as outras 
crianças, com a cultura); equilibração majorante (dinâmica com que o sujeito realiza as 
trocas com o meio).
Abordagem construtivista
 As regras sociais são introduzidas pouco a pouco, pela família e pela escola.
 A regra é importante para a construção da consciência social da criança. É o que desperta o 
senso de dever.
 Respeito às regras pautado na obediência.
Construção do juízo moral
 Anomia.
 Heteronomia.
 Autonomia.
Estádios do desenvolvimento moral
Fonte: https://br.freepik.com/fotos/criancas
 Criança deve ser incentivada a conhecer o mundo fazendo uso dos seus próprios recursos.
 Trabalho em grupo facilita a aprendizagem.
 A criança deve ter desafios a enfrentar, de acordo com o seu nível de desenvolvimento.
 O erro tem um papel central na ação de ensino.
 A cooperação favorece o pensamento criativo.
Piaget e a educação
 Daniel Goleman (1946) – psicólogo e jornalista estadunidense.
 “É necessário um equilíbrioentre a mente emocional e a mente racional”.
Inteligência emocional 
Fonte: https://br.freepik.com/fotos/goleman
Goleman dividiu as principais características emocionais em 4 grupos:
 Autoconhecimento;
 Gestão das emoções;
 Empatia;
 Sociabilidade.
Inteligência emocional
A inteligência emocional está relacionada às habilidades, tais como:
 Motivar a si mesmo e persistir mediante as frustrações;
 Controlar os impulsos (canalizando as emoções para as situações apropriadas);
 Praticar a gratificação prorrogada;
 Motivar as pessoas, ajudando-as a liberarem os seus melhores talentos, e conseguir o seu 
engajamento aos objetivos de interesses comuns.
Inteligência emocional
 Não basta possuir um QI acima da média ou, simplesmente, manifestar uma habilidade 
incomum, como a garantia de sucesso pessoal e profissional. É tão ou mais importante saber 
gerenciar as emoções, promover a cooperação e o ambiente de harmonia entre as pessoas 
com quem se trabalha, tomar as decisões adequadas, desenvolver o autoconhecimento e ter 
empatia pessoal.
Inteligência emocional
 As emoções dominam a razão humana e, por conta disso, nem sempre fazemos as melhores 
escolhas e/ou agimos de modo assertivo no meio social.
Inteligência emocional
Fonte: 
https://stock.adobe.com/br/images/id/172160073?as_audience=srp&as_campaign=Freepik
&get_facets=1&order=relevance&safe_search=1&as_content=api&k=emocoes&filtersconte
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 Utilizar a inteligência emocional é ter a habilidade para o trabalho em equipe estabelecendo 
as redes sociais e construindo os relacionamentos, mesmo entre as pessoas de 
características temperamentais diferentes.
 Isso implica o exercício constante do diálogo e da autoanálise, mantendo a humildade em 
reconhecer os próprios limites e não hesitando em dividir os problemas.
 Ter autoconsciência das emoções, pode conferir a capacidade para lidar com elas.
 Reconhecer as emoções nas outras pessoas e saber lidar com 
elas em nossos relacionamentos.
Inteligência emocional
 Podemos ser capazes de nomear os nossos sentimentos, mas sermos indiferentes às 
emoções dos outros.
 Saída: alfabetização emocional: reconhecer e lidar com as próprias emoções e as 
dos outros.
 Deve ser curricular.
 Busca intervir em situações de conflito explícito e, também, de 
maneira preventiva, promovendo o desenvolvimento de 
recursos emocionais para evitar as escolhas prejudiciais 
no futuro.
Inteligência emocional
A infância se modificou muito nos últimos anos, o que pode dificultar, ainda mais, o 
aprendizado afetivo. As crianças e os jovens ficam mais tempo sozinhas e, no pouco tempo 
que convivem com os adultos, muitas vezes, não há o diálogo. A alfabetização emocional seria 
uma saída para enfrentar esse problema, porque:
a) Os filhos seriam preparados para compreenderem as emoções dos pais.
b) Os pais seriam preparados para compreenderem as emoções dos filhos.
c) Os estados emocionais dos filhos são os únicos fatores da educação emocional.
d) Os estados emocionais dos pais são os fatores primordiais da educação emocional.
e) O diálogo aberto entre os pais e os filhos, os educadores e os 
educandos envolvem que ambos compartilhem, e escutem-se 
ativamente sobre as suas emoções e os seus sentimentos.
Interatividade
A infância se modificou muito nos últimos anos, o que pode dificultar, ainda mais, o 
aprendizado afetivo. As crianças e os jovens ficam mais tempo sozinhas e, no pouco tempo 
que convivem com os adultos, muitas vezes, não há o diálogo. A alfabetização emocional seria 
uma saída para enfrentar esse problema, porque:
a) Os filhos seriam preparados para compreenderem as emoções dos pais.
b) Os pais seriam preparados para compreenderem as emoções dos filhos.
c) Os estados emocionais dos filhos são os únicos fatores da educação emocional.
d) Os estados emocionais dos pais são os fatores primordiais da educação emocional.
e) O diálogo aberto entre os pais e os filhos, os educadores e os 
educandos envolvem que ambos compartilhem, e escutem-se 
ativamente sobre as suas emoções e os seus sentimentos.
Resposta
 A Teoria das Inteligências Múltiplas foi desenvolvida a partir dos anos de 1980, por uma 
equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA), liderados pelo psicólogo do 
desenvolvimento Howard Gardner (1943) que identificou e definiu oito tipos diferentes de 
inteligência, além da lógico-matemática e linguística.
Inteligências múltiplas
Todos aprendem da 
mesma forma?
 Existem talentos diferenciados 
para as atividades específicas; 
 Por outro lado, embora essas 
capacidades sejam 
independentes, raramente, 
funcionam de forma isolada.
Inteligências múltiplas
 Diz respeito à capacidade de realizações operacionais de uma pessoa. Ou seja, as 
operações numéricas e dedutivas.
 Exemplo: Albert Einstein.
 O que leva as pessoas a desenvolver as capacidades inatas são a educação que recebem e 
as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto 
potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta 
dos 5 anos.
Inteligência lógico-matemática
 Habilidade para ler, escrever, aprender os idiomas e usar a língua, e as múltiplas linguagens 
para atingir um objetivo.
 Exemplos: escritores, jornalistas e apresentadores.
 Para Gardner, a inteligência é um potencial para resolver os problemas e para criar aquilo 
que é valorizado, em determinado contexto social e histórico.
 Partiu da observação de trabalhos de pessoas consideradas gênios.
Inteligência linguística
 Disposição para reconhecer e manipular as situações que envolvam as apreensões visuais.
 Exemplos: desenhar as plantas de edificações, montar as maquetes, esculpir, criar os 
cenários, figurinos, dirigir os carros, enfim, tudo o que depende de compreender o mundo, no 
mínimo, por uma perspectiva tridimensional.
 Ler e interpretar os mapas e os gráficos com variedade de cores, linhas e formas, também 
pode ser classificado nesse tipo de inteligência.
Inteligência espacial
 Potencial de usar o corpo para resolver os problemas ou construir os produtos.
 Exemplos: trabalhos artesanais, esportivos, dança, cirurgia, mecânica, jardinagem, 
artistas circenses.
 Um cuidado: embora a manifestação da genialidade humana seja bem mais específica do 
que generalista, já que as pessoas não são gênios em todas as áreas, não podemos 
esquecer que nenhuma inteligência age de forma isolada.
Inteligência cinestésico-corporal
 Capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros, e de se relacionar 
bem socialmente.
 Aproxima-se das defesas de Goleman acerca da inteligência emocional, mas refere-se, 
diretamente, à capacidade de compreender as emoções dos outros e reagir corretamente, 
em relação aos desejos, aos humores, aos temperamentos, às ideias, aos valores, aos 
interesses e às crenças diversas.
Inteligência interpessoal
 Inclinação para o autoconhecimento.
 Utilização da compreensão de si para alcançar as diferentes finalidades.
 Exemplos: prestar atenção às próprias circunstâncias, ao próprio estado emocional e físico, 
senso para analisar as próprias ações, identificando os erros e os acertos.
 Há controvérsias em torno dos juízos inatos e individualistas que podem estar por trás desse 
tipo de inteligência.
Inteligência intrapessoal
 Aptidão para tocar, apreciar e compor os padrões musicais, bem como reconhecer e 
transformar os padrões melódicos.
 Exemplos: reproduzir ou modificar uma música, improvisar os sons com objetos 
diversificados, aprender a tocar instrumentos, despertar e ter despertadas as emoções, a 
partir de músicas ou peças musicais, distinguir os sons, cantar.
Inteligência musical
 Inteligência natural – reconhecer e classificar as espécies danatureza.
 Existencial – refletir sobre as questões fundamentais da vida humana.
 Pictográfica – representar, por meio de desenhos e esquemas, os próprios pensamentos.
 Sugeriu e agrupar as inteligências inter e intrapessoal em uma única.
 Para Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências.
 A partir das relações com o ambiente e a cultura, algumas são mais desenvolvidas, ao passo 
que deixamos de aprimorar outras.
Outras inteligências incorporadas por Gardner
 A teoria teve grande impacto na educação, no início dos anos 1990, uma vez que apresentou 
a possibilidade de várias inteligências no sujeito, não, apenas, a lógico-matemática e 
linguística. Com isso, um ou mais tipos de inteligências passaram a ser reconhecidas como 
possíveis “rotas secundárias” ou “rotas alternativas” para ajudar o aluno a desenvolver 
outras inteligências.
 Gardner afirma que a escola deve favorecer as situações de aprendizagem para o 
desenvolvimento de todas as inteligências, a fim de que o aluno possa atingir os seus 
objetivos profissionais e de lazer a partir do seu espectro particular de inteligências: uma 
escola centrada no aluno.
Inteligências múltiplas
 A educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um. Além 
disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte 
das escolas. Preservá-las já seria um grande serviço ao aluno. 
 Muitas escolas, inclusive, no Brasil, se esforçaram para mudar os seus procedimentos em 
função das descobertas de Howard Gardner. A maneira mais difundida de aplicar a Teoria 
das Inteligências Múltiplas é tentar estimular todas as habilidades potenciais dos alunos 
quando se está ensinando o mesmo conteúdo. As melhores estratégias partem da resolução 
de problemas.
Inteligências múltiplas
 Segundo Gardner, não é possível compensar, totalmente, a desvantagem genética com um 
ambiente estimulador da habilidade correspondente, mas as condições adequadas de 
aprendizado sempre suscitam alguma resposta positiva do aluno – desde que elas 
despertem o prazer do aprendizado. 
 A escola tem duas funções essenciais: modelar os papéis sociais e transmitir os valores.
 “A missão da educação deve continuar a ser uma confrontação 
com a verdade, a beleza e a bondade, sem negar as facetas 
problemáticas dessas categorias ou as discordâncias entre as 
diferentes culturas”.
Inteligências múltiplas
 O trabalho de Gardner favorece uma 
visão integral de cada indivíduo, e a 
valorização da multiplicidade e da 
diversidade na sala de aula.
Inteligências múltiplas
Fonte: Adaptado de: Armstrong (2001).
V
IS
U
A
L
/ 
E
S
P
A
C
IA
L
 A teoria de Gardner é uma alternativa aos clássicos testes de QI.
 Apesar de popular, a teoria não costuma ser aplicada. 
 As escolas ainda têm uma tendência de definir o desempenho dos alunos mais pelo que eles 
não são (dada a impossibilidade de que todos se destaquem em uma única área de 
conhecimento) do que pelo que são. 
 Ainda prevalece o hábito de valorizar as habilidades 
relacionadas às artes e aos esportes, apenas, nas chamadas 
atividades extracurriculares.
Inteligências múltiplas
 Dependem da integração da avaliação aos programas educacionais mais amplos.
 Dependem de engajar as crianças em situações de aprendizagem significativas 
e contextualizadas.
 Para Gardner, a escola deve ser centrada no aluno; também deve ser colaborativa e 
articulada às outras instâncias da comunidade social e cultural.
Inteligências múltiplas
João é um estudante do Ensino Médio e demonstra facilidade em representar os pensamentos, 
conceitos e sentimentos por meio de esquemas, gráficos, desenhos, colagens e mapas 
mentais. O tipo de inteligência condizente com os registros de João parece ser:
a) Cinestésico-corporal.
b) Linguística.
c) Musical.
d) Intrapessoal.
e) Pictográfica.
Interatividade
João é um estudante do Ensino Médio e demonstra facilidade em representar os pensamentos, 
conceitos e sentimentos por meio de esquemas, gráficos, desenhos, colagens e mapas 
mentais. O tipo de inteligência condizente com os registros de João parece ser:
a) Cinestésico-corporal.
b) Linguística.
c) Musical.
d) Intrapessoal.
e) Pictográfica.
Resposta
 ARMOSTRONG, T. Inteligências múltiplas em sala de aula. Porto Alegre: 
Artmed, 2001.
 FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
 GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
 MIZUKAMI, M. da G. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 2013.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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