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Soja - Guia completo do plantio à colheita

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SOJA
GUIA COMPLETO DO 
PLANTIO À COLHEITA
Conteúdo
soja 
Componentes de produtividade da soja 4
Implementação da lavoura 4
Germinação da semente 5
Emergência das plantas de soja 5
Estresses 7
Plantas mais eficientes 8
Formação das plantas 9
Fixação de flores e frutos 13
Início do florescimento da soja 13
Pleno florescimento da soja 15
Formação de legume 16
Enchimento de grãos 18
Frutificação plena 18
SOJA
A soja pode ser considerada um dos grãos mais importantes da 
atualidade, sendo a principal fonte de renda de muitas propriedades 
brasileiras. Tradicionalmente cultivada no verão devido suas 
características fisiológicas e exigências climáticas, a soja vem ganhando 
território ano após ano, sendo a principal cultura de verão de diversas 
Embora sua origem seja datada de milênios atrás, pode-se dizer que em 1882 haviam  relatos 
do cultivo da soja em solo brasileiro com o intuito experimental, entretanto, o marco da soja no 
Brasil se deu em 1901, quando começaram os cultivos na Estação Agropecuária de Campinas 
e a distribuição de sementes para produtores paulistas. O grão começa  a ser mais facilmente 
encontrado no País a partir da intensificação da migração  japonesa, nos anos 1908. Em 1914, 
é oficialmente introduzida no Rio Grande do Sul – estado que apresenta no ano condições 
climáticas similares às das regiões produtoras nos Estados Unidos, onde se deu a origem dos 
primeiros cultivares, até 1975  (Aprosoja Brasil). 
SOJA
2 Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
SOJA
Na década de 70, a soja já era considerada a principal 
cultura do agronegócio nacional, e a ampliação da 
indústria de óleo aliada ao desenvolvimento de novas 
tecnologias impulsionou o cultivo da soja, que nessa 
década passou de 1,3 milhões de hectares cultivadas 
para 8,8 milhões. Até então tradicionalmente 
cultivada no Sul do Brasil, com o advento de novas 
tecnologias, dentre elas o desenvolvimento de 
cultivares mais adaptadas as condições climáticas do 
restante do país e o sistema plantio direto, ocorreu 
o aumento da área de produção da soja no Brasil, 
expandindo o cultivo da soja  para o Centro-Oeste, 
Nordeste e Norte (Aprosoja Brasil). 
Segundo dados históricos da Conab (Companhia 
Nacional de Abastecimento) na safra 1976/1977, a 
produtividade média da soja em território nacional 
era de aproximadamente 1.748 kg.ha-1 ,  hoje essa 
produtividade ultrapassa 3 t.ha-1, destacando o 
avanço técnico e tecnológico na sojicultura brasileira. 
Você Sabia?
A boa produtividade de uma lavoura depende 
de inúmeros fatores ambientais praticas de 
manejos adotadas, que podem interferir 
direta ou indiretamente no rendimento da 
cultura
O Brasil é o maior produtor e exportador 
de soja do mundo, mas apesar disso, a 
produtividade média do grão ainda tem 
grande potencial de crescimento.
BRASIL
Campeão mundial em produtividade
 ¢ 3.517 kg/ha - Brasil
 ¢ 3.379 kg/ha - EUA
Toneladas
 ¢ 135.409 milhões - Brasil
 ¢ 362.947 milhões - Mundo
https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos
*Dados 20/21
3Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
favoráveis de crescimento e desenvolvimento 
vegetal, para que assim ela possa expressar seu 
potencial produtivo. Abaixo falaremos de cada fase, 
e os cuidados necessários em cada uma delas:
COMPONENTES DE PRODUTIVIDADE 
DA SOJA
As fases correspondentes à determinação dos 
componentes de produtividade da soja são essenciais 
para definir a produtividade final da cultura. É 
indispensável um manejo adequado após o plantio 
de soja visando proporcionar para a planta condições 
IMPLEMENTAÇÃO DA LAVOURA
Semeadura VE V2 V6 VN'/R1 R6R2 R3 R4 R5
Implantação da lavoura
Formação 
das plantas
Fixação de flores 
e frutos Enchimento de grãos
4
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
GERMINAÇÃO DA SEMENTE
Basicamente para que ocorra a germinação de uma 
semente são necessárias condições adequadas de 
umidade, temperatura e aeração do solo, podendo a 
interação das sementes com esses fatores variar de 
acordo com a espécie.
Segundo Zanon et al. (2018), quando atendidas essas 
condições, a semente começa a absorver água dando 
início no processo germinativo, o qual acarreta 
uma série de processos bioquímicos, metabólicos e 
enzimáticos no interior da semente.
Um dos componentes de produtividade mais 
importantes para a cultura da soja é um bom 
estabelecimento inicial e uma densidade de 
plantas (plantas/m2).
Para a definição de um bom estande de plantas é 
fundamental se atentar após o plantio de soja para: 
 ¢ Germinação da semente
 ¢ Emergência da planta de soja
Foto 1. Plântula de soja em estádio VE. 
EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DE 
SOJA
O estádio denominado VE* representa a 
emergência das plantas de soja. Para fins 
de manejo da lavoura, o ideal é considerar 
uma população de plantas em VE quando 
50% ou mais das plantas estiverem com os 
cotilédones acima do nível do solo, formado 
ângulo igual ou superior a 90°.
Na cultura da soja, a escala fenológica 
mais utilizada a nível mundial é a escala 
proposta pro Fehr & Caviness (1977).
*Conforme destacado por Farias et al. (2007), com base no sistema 
proposto por Fehr & Caviness (1977) 
Stoller do Brasil
5Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Em VE a planta de soja está em um dos seus 
estádios de maior vulnerabilidade e o ataque 
de pragas como lagartas ou percevejos assim 
como a incidência de doenças pode causar 
uma redução representativa no estande, 
alterando a densidade de plantas e por 
consequência reduzindo a produtividade da 
soja. 
O sistema radicular das plantas em VE é 
limitado as camadas mais superficiais do 
solo, com isso fatores ambientais, como 
estiagens prolongadas também podem 
prejudicar o estabelecimento das plantas. Já 
as altas temperaturas do solo podem causar 
o tombamento fisiológico das plântulas e 
ocasionar a morte das plantas. 
Figura 2. Helicoverta spp. atacando planta de soja em VE. Fonte: Mais Soja 
No estádio VC ou V Cotiledonar, o sistema 
radicular da planta   cresce, aumentando o 
volume de solo explorado  e possibilitando maior 
absorção de água e nutrientes do solo. Com 
o crescimento e desenvolvimento do sistema 
radicular  , ocorre a produção de fitormônios, 
onde a planta se prepara para posteriormente 
dar início ao processo de simbiose com bactérias 
fixadoras de nitrogênio.
Neste estádio precisamos continuar nos 
preocupando a interferência de fatores abióticos 
e bióticos. Os fatores abióticos, como estresse 
hídrico tanto por excesso quanto por falta de água, 
pode prejudicar o crescimento e desenvolvimento 
das plantas de soja. 
Fonte: https://blog.aegro.com.br/ciclo-da-soja/ e Farias et al., 2007
Após o estádio de emergência a planta de soja entrará no estádio VC ou V Cotiledonar, neste estádio os cotilédones 
da planta encontram-se completamente abertos e expandidos:
Fonte: Embrapa
6
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Já os estresses bióticos, são aqueles causados 
por organismos vivos, como insetos, fungos e 
microrganismos. 
Doenças como o Tombamento e morte em 
reboleira de rizoctonia (Rhizoctonia solani), 
Tombamento e murcha de esclerócio 
(Sclerotium rolfsii) e Podridão radicular 
de fitóftora (Phytophthora sojae) pode ser 
comuns no estádio inicial do desenvolvimento 
da soja, assim como algumas doenças foliares 
em casos de maior pressão de inoculo e 
condições ambientais favoráveis.  
Pragas como lagartas, corós e percevejos também 
podem incidir sobre a cultura no estádio VC ou 
V Cotiledonar e prejudicar consideravelmente o 
desenvolvimento da soja, podendo comprometer 
sua produtividade e até mesmo a sobrevivência das 
plantas dependendo da intensidade e agressividade 
da praga. 
Para reduzir a severidade das doenças desde os 
estádios iniciais, um bom programa de fungicidas, 
associado a nutrição de plantas e a indução dos 
mecanismos de defesa naturais das plantas, tem 
sido prática fundamentais usadas em conjunto com 
as práticasde manejo tradicionais.
A nutrição da planta pode ser facilmente manejada e 
além de provocar mudanças na anatomia, morfologia 
e fisiologia da planta, ela altera consideravelmente 
a resposta da planta ao ataque de microrganismos 
patogênicos.
Fonte: mais soja
ESTRESSES
Stoller do Brasil
7
Já a indução dos mecanismos naturais de 
defesa das plantas, auxilia na limitação da 
atividade do patógeno em seus tecidos. Esse 
estado intensificado de resistência confere 
proteção contra muitos patógenos, incluindo 
fungos, bactérias, vírus, nematoides, plantas 
parasitas e insetos fitófagos
Imagem 1. Figura. Detalhe do ciclo das relações patógenos-hospedeiro 
que será inibido pela indução de resistência.
PLANTAS MAIS EFICIENTES
Para que as plantas ativem sua defesa natural 
contra os patógenos, precisamos garantir que 
elas estejam muito bem nutridas.
8
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Ao longo do ciclo de desenvolvimento da soja, a planta passa por diferentes estádios onde são necessários 
distintos manejos e cuidados para proporcionar condições adequadas ao crescimento e desenvolvimento vegetal 
sem a interferência de fatores que possam afetar de forma negativa a produtividade da cultura. 
FORMAÇÃO DAS PLANTAS
Semeadura VE V2 V6 VN'/R1 R6R2 R3 R4 R5
Implantação da lavoura
Formação 
das plantas
Fixação de flores 
e frutos Enchimento de grãos
Stoller do Brasil
9Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Nos estádios V1 e V2 tem-se o início ao processo 
de simbiose entre a soja e bactérias fixadoras de 
nitrogênio do gênero Bradyrhizobium. É importante 
ressaltar a importância deste processo, já que o 
Nitrogênio é o nutriente mais requerido pela cultura 
da soja para boas produtividades.
A planta de soja em V2, começa a emitir um maior 
número de raízes laterais, as quais distribuem-se 
nas camadas mais superficiais do solo. O aumento 
do número de raízes laterais possibilita a maior 
absorção de água e nutrientes do solo. 
Além do nitrogênio fornecido por meio do processo de 
fixação biológica, a planta também utiliza o nitrogênio 
disponível no solo, em formas mineralizadas. 
Neste estádio do desenvolvimento da soja deve-se dar 
atenção especial a pragas que possam causar severa 
desfolha ou até mesmo o corte da planta, como as 
lagartas. O corte em níveis abaixo dos cotilédones 
impossibilita o rebrote da planta, comprometendo 
sua sobrevivência. 
. 
Imagem 2. Foto: Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do 
Fosfato.
V1 E V2 – PRIMEIRO E SEGUNDO NÓ MADURO
Você sabia?
Além do nitrogênio fornecido por meio do processo de fixação biológica, a planta também utiliza o 
nitrogênio disponível no solo, em formas mineralizadas. 
Neste estádio do desenvolvimento da soja deve-se dar atenção especial a pragas que possam causar 
severa desfolha ou até mesmo o corte da planta, como as lagartas. O corte em níveis abaixo dos 
cotilédones impossibilita o rebrote da planta, comprometendo sua sobrevivência. 
10
soja
V3 – TERCEIRO NÓ MADURO
No terceiro nó maduro, ou estádio V3 o 
desenvolvimento dos nódulos oriundos da simbiose 
entre a planta de soja e bactérias fixadoras de 
nitrogênio já podem ser visualizados com clareza. 
Nódulos sadios e em pleno funcionamento devem 
apresentar coloração interior rosácea em virtude da 
presença e atividade da leghemoglobina.
As plantas cultivadas em áreas com nematoides 
fitopatogênicos podem começar a apresentar 
sintomas do ataque da praga. Dentre os 
principais sintomas destacam-se a murcha 
das folhas nas horas mais quentes do dia, o 
menor crescimento das plantas e em alguns 
casos galhas, cistos ou lesões nas raízes da soja, 
dependendo do gênero de nematoide presente 
na área. 
Imagem 3. Fonte: Embrapa
Stoller do Brasil
11Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
V4 – QUARTO NÓ MADURO
Neste momento do ciclo a planta de soja já possui 
capacidade de produzir fotoassimilados para suprir 
suas necessidades e praticamente não há mais 
dependência das reservas dos cotilédones. Logo, é 
possível observar o amarelecimento e queda dos 
cotilédones. 
V5 - QUINTO NÓ MADURO
No estádio V5, ocorre a determinação do número de 
nós que a planta poderá produzir. Isso pode variar 
de acordo com a cultivar e hábito de crescimento.  
Cada nó será responsável pela formação de vagens, 
que darão origem aos grãos. O número de nós é 
uma característica muito importante na definição da 
produtividade.
Momento ideal para formarmos plantas mais 
preparadas para enfrentar estresses, com um 
desenvolvimento mais adequado da parte aérea 
e com melhor desenvolvimento radicular. Desta 
forma, conseguimos obter maior número de nós 
reprodutivos, o que impactará diretamente no 
aumento de rendimento.
V6 - SEXTO NÓ MADURO
Em V6, o sistema radicular continua crescendo, 
podendo expandir-se em toda a área das entrelinhas. 
Nesse estádio, sete nós têm folhas com folíolos 
desdobrados e as folhas unifolioladas. As raízes 
laterais estão completamente presentes no solo.
12
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Semeadura VE V2 V6 VN'/R1 R6R2 R3 R4 R5
Implantação da lavoura
Formação 
das plantas
Fixação de flores 
e frutos Enchimento de grãos
FIXAÇÃO DE FLORES E FRUTOS
INÍCIO DO FLORESCIMENTO DA SOJA
O início do estádio reprodutivo da soja, é marcado pelo o início do florescimento. Quando a planta de soja 
está em R1 podemos observar uma flor aberta em qualquer nó da haste principal. A cor da flor pode variar 
de acordo com a cultivar, sendo mais comum as colorações roxa ou branca. 
Nesse estádio do desenvolvimento, a planta começa a aumentar o acúmulo de matéria seca e nutrientes, 
chegando em seu máximo no período de enchimento de grãos. 
Stoller do Brasil
13Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Além do maior acúmulo de matéria seca e nutrientes, nesse estádio, a planta de soja tem mais propensão 
à produção de Etileno, um hormônio gasoso que nesta etapa pode promover abortamento acentuado de 
estruturas reprodutivas, caso um manejo fisiológico visando reduzir esse efeito do etileno não seja adotado. 
No período reprodutivo, a evapotranspiração da soja aumenta consideravelmente, alterando e requerimento 
hídrico da cultura. Elevados períodos de déficit hídrico podem causar reduções significativas na produtividade 
da cultura. 
Fonte: Embrapa – Radar da Tecnologia Soja. 
Imagem 4. Figura. Marcha de acúmulo de Matéria Seca (MS) e nutrientes na cultura da soja. Destacado em vermelho o período de máxima absorção de MS e 
nutrientes. 
14
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Você sabia?
O início do florescimento estabelece um 
período onde é necessário maior cautela com 
a cultura, evitando injurias em estruturas 
reprodutivas da planta e atentando para o 
requerimento hídrico da cultura, sendo assim 
o monitoramento da lavoura é indispensável. 
Imagem 5. Figura. Evapotranspiração diária (ET) em diferentes estádios do 
desenvolvimento da soja.
 Fonte: Stoller. 
Segundo Sosa-Gómes et al. (2006), com relação 
a pragas, deve-se atentar principalmente para a 
presença de percevejos e lagartas que atacam 
vagens e estruturas reprodutivas, como as lagartas 
do complexo Spodopera spp. e Helicoverpa spp. 
respectivamente. 
Com o aumento da área foliar e condições de elevada 
temperatura e umidade, doenças fúngicas podem 
incidir com facilidade na cultura da soja, prejudicando 
o crescimento e desenvolvimento vegetal. 
PLENO FLORESCIMENTO DA SOJA
Quando a soja chega no pleno florescimento, também 
conhecido como R2 é possível observar flores abertas 
em um dos dois nós superiores da haste principal 
com folha completamente desenvolvida. Nesse 
estádio, a evapotranspiração da planta é elevada e o 
requerimento hídrico da cultura aumenta, bem como 
o acúmulo de matéria seca e nutrientes na planta. 
Stoller do Brasil
15Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Segundo Farias; Nepomuceno; Neumaier 
(2007), a temperatura assim como a 
disponibilidadehídrica são fatores 
fundamentais na floração da soja, podendo 
exercer influência positiva ou negativa sobre 
o florescimento. Conforme destacado pelos 
autores, a soja só é induzida a floração a 
temperaturas superiores a 13°C, entretanto, 
temperaturas elevadas podem prejudicar 
a cultura, sendo que temperaturas acima 
de 40°C podem causar efeito indesejado 
no crescimento da soja, alterando a taxa de 
crescimento e causando danos na floração. 
Conforme destacado por Zanon et al. (2018), 
o déficit hídrico no período reprodutivo da 
soja pode causar abortamento de flores e 
futuros legumes. Quando associado o déficit 
hídrico a elevadas temperaturas no período 
reprodutivo da soja, danos ainda mais severos 
podem ser observados, comprometendo a 
produtividade da cultura. 
Fonte: Mais Soja. 
Fonte: Stoller
Neste momento a atenção especial deve ser dada ao 
monitoramento de pragas como lagartas que atacam 
folhas, pecíolos, flores e vagens, tomando as devidas 
providencias para o controle delas, assim como para 
percevejos que posteriormente poderão causar danos de 
ordem quantitativa e qualitativa nos grãos ou sementes de 
soja. 
FORMAÇÃO DE LEGUME 
Uma planta de soja está em estádio R3 quando 
apresenta legumes com 0,5 cm de comprimento 
em qualquer um dos últimos quatro nós da haste 
principal. Esse estádio marca o início da formação 
de legumes na soja, sendo popularmente 
conhecido como “canivetinho”. 
16
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Além dos percevejos, conforme destacado 
por Sosa-Gómez et al. (2006), deve-se atentar 
para a presença de lagartas como as lagartas 
do complexo Spodoptera, especialmente 
a Spodoptera eridania e a Spodoptera 
cosmioides, pragas que atacam vagens da 
soja, mas também podem se alimentar de 
grãos e folhas. 
Nesse período está sendo definido um importante 
componente de produtividade, o número de 
legumes por plantas. A cultura apresenta uma 
elevada evapotranspiração quando comparada ao 
período vegetativo do seu desenvolvimento. Sendo 
assim, a deficiência ou excesso hídrico e/ou baixa 
disponibilidade de radiação solar nesse período 
podem causar abortamento de legumes na soja.
A partir de R3, tem-se um aumento populacional 
considerável de percevejo, em virtude da reprodução 
da praga. O monitoramento da pragas em R3 é 
essencial para evitar perdas de produtividade.
Foto: Daniel Fragoso
Stoller do Brasil
17
Semeadura VE V2 V6 VN'/R1 R6R2 R3 R4 R5
Nessa reta final, precisamos justificar todo o 
investimento feito ao longo do ciclo da cultura. 
Sendo assim, é importante garantir a maior eficiência 
possível e dar condições para que a planta transfira 
toda sua energia acumulada até o momento, das 
folhas para os grãos.
FRUTIFICAÇÃO PLENA
 O estádio R4, também é conhecido como “canivete” 
em virtude do formato do legume, apresenta legumes 
com mais de 2,0 cm de comprimento em qualquer 
um dos últimos quatro nós da haste principal, com 
folhas completamente desenvolvidas.
Este estádio marca um período crítico para o 
desenvolvimento da planta quanto à determinação 
do rendimento de sementes
Implantação da lavoura
Formação 
das plantas
Fixação de flores 
e frutos Enchimento de grãos
ENCHIMENTO DE GRÃOS
18
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
R4 marca a passagem do subperíodo de formação 
de legumes da soja para o subperíodo de 
enchimento de grãos. 
Segundo Zanon et al. (2018), o subperíodo de 
formação de legumes termina quando um legume 
atinge 2 cm de comprimento, em um dos últimos 
quatro nós da haste principal. Logo após, tem 
início o período de enchimento de grãos, onde 
esse inicia-se quando os grãos de um legume 
apresentam 3 mm de comprimento. 
Você sabia?
Ritchie et al. (1977) propuseram a subdivisão 
de R5 em cinco subperíodos, os quais 
possibilitam o melhor detalhamento do 
estádio. Conforme descrito por Farias; 
Nepomuceno; Neumaier. (2007), os 
subperíodos de R5 propostos por Ritchie et 
al. (1977) consistem em: 
 Ő R5.1 – grãos perceptíveis ao tato (10% da 
granação);
 Ő R5.2 – granação de 11% a 25%; 
 Ő R5.3 – granação de 26% a 50%; 
 Ő R5.4 – granação de 51% a 75%; 
 Ő R5.5 – granação de 76% a 100%. (Farias; 
Nepomuceno; Neumaier., 2007).
Imagem 6. Corte longitudinal de vagens jovem de soja. Fonte: Potafos
ENCHIMENTO DE GRÃOS
O período caracteriza-se por grãos com 3mm de 
comprimento em vagem (legume) num dos 4 últimos 
nós da haste principal, com folha completamente 
desenvolvida.
Nesse período, a translocação de fotoassimilados 
está direcionada principalmente ao enchimento de 
grãos. 
O requerimento hídrico da planta ainda é alto, 
períodos prolongados de déficit hídrico podem 
prejudicar o enchimento de grãos, e com isso reduzir 
o acúmulo de matéria seca nos grãos, causando 
efeito negativo sobre a produtividade da soja. 
Em R5 tem-se o máximo índice de área foliar, 
desenvolvimento de raízes e fixação biológica de 
nitrogênio. Com relação ao manejo de pragas, 
segundo Corrêa-Ferreira; Krzyzanowski; Minani 
(2009), o período entre o final do desenvolvimento 
dos legumes e o início do enchimento dos grãos 
é o mais crítico quanto a ocorrência de danos 
ocasionados por percevejos. 
Stoller do Brasil
19Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
Por fim, último estádio responsável pelo componente 
de produtividade da soja popularmente conhecido 
como grão cheio ou completo, R6 é um estádio 
de elevado acúmulo de matéria seca e rápido 
desenvolvimento dos grãos, um estádio que antecede 
o início da maturação fisiológica da soja, mas que 
requer atenção tanto quando os demais estádios do 
subperíodo do enchimento de grãos. 
Fonte: Saran (2008).
Deve-se dar atenção especial nesse período principalmente para o manejo e controle de percevejos na soja, 
sendo o percevejo-marrom (Euschistus heros), o percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii), o percevejo-
verde (Nezara viridula) e o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) as principais espécies encontradas 
na soja. 
20
soja
Stoller do Brasil - Todos os direitos Reservados
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500 mL/ha
Vegetativo
(V5/V6)
Florada
(R1/R3)
Enchimento
de grãos
(R5.1/5.3)
Vagens por M² Grãos por vagem
Peso de mil grãos
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mL/ha aplicado entre os estádios V5/V6 ou no estádio R1 ou estádio R3.
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