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TEORIA DA PENA - EXERCICIOS

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TEORIA DA PENA – QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 
 
01. O Código Penal Brasileiro define que as penas privativas de liberdade deverão 
ser executadas de forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados 
determinados critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais 
rigoroso, poderá, desde o início, cumprir sua pena em regime semiaberto, o 
condenado: 
 
a) Não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos. 
b) A pena superior a 8 (oito) anos. 
c) Não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 2 (dois) anos. 
d) Não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito) anos 
 
02. O Defensor Público, na data de 15 de junho de 2010, ao atender os apenados da 
Casa do Albergado de um Município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, 
deparou-se com a situação de um preso que está recolhido no regime aberto e conta 
com 73 anos de idade, em bom estado de saúde física, mas apresentando quadro de 
senilidade leve. Após analisar os dados constantes da Guia de Recolhimento 
atualizada do reeducando, o Defensor Público apurou que o preso está condenado 
por crime de latrocínio (art. 157, § 3o, parte final, do Código Penal), praticado há 
mais de dez anos, enquadrando-se como reincidente, pois já havia sido condenado 
por outro latrocínio, anteriormente. Verificou, também, que computada a remição 
de pena deferida, o reeducando já teria cumprido mais de dois terços do apenamento 
total imposto. Considerando os referidos dados, a Defensoria Pública do Estado 
poderia postular ao Juízo da Execução Criminal 
 
a) o livramento condicional. 
b) a progressão de regime. 
c) a comutação de pena, com fundamento nas disposições do Decreto no 7.046, de 22 de 
dezembro de 2009. 
d) o indulto de Natal, com fundamento nas disposições do Decreto no 7.046, de 22 de 
dezembro de 2009. 
e) a prisão domiciliar. 
 
03. (FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII – Primeira Fase). 
Fabrício cumpria pena em livramento condicional, em razão de condenação pela 
prática de crime de lesão corporal grave. Em 10 de janeiro de 2018, quando 
restavam 06 meses de pena a serem cumpridos, ele descobre que foi novamente 
condenado, definitivamente, por crime de furto que teria praticado antes dos fatos 
que justificaram sua condenação pelo crime de lesão. A pena aplicada em razão da 
nova condenação foi de 02 anos e 06 meses de pena privativa de liberdade em regime 
inicial semiaberto. Apesar disso, somente procura seu(sua) advogado(a) em 05 de 
agosto de 2018, esclarecendo o ocorrido. 
Ao consultar os autos do processo de execução, o(a) advogado(a) verifica que, de 
fato, existe a nova condenação, mas que, até o momento, não houve revogação ou 
suspensão do livramento condicional. 
Considerando apenas as informações narradas, o(a) advogado(a) de Fabrício, de 
acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, deverá esclarecer que 
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2019-oab-exame-de-ordem-unificado-xxviii-primeira-fase
A) poderá haver a revogação do livramento condicional, tendo em vista que a nova 
condenação por crime doloso, aplicada pena privativa de liberdade, é causa de revogação 
obrigatória do benefício. 
B) não poderá haver a revogação do livramento condicional, tendo em vista que a nova 
condenação é apenas prevista como causa de revogação facultativa do benefício e não 
houve suspensão durante o período de prova. 
C) não poderá haver a revogação do livramento condicional, tendo em vista que a nova 
condenação não é prevista em lei como causa de revogação do livramento condicional, já 
que o fato que a justificou é anterior àquele que gerou a condenação em que cumpre o 
benefício. 
D) não poderá haver a revogação do livramento condicional, pois ultrapassado o período 
de prova, ainda que a nova condenação seja prevista no Código Penal como causa de 
revogação obrigatória do benefício.

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