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Aula 4 - Lesoes reversiveis e irreversiveis - degeneracoes

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LESÕES CELULARES 
REVERSÍVEIS E 
IRREVERSÍVEIS 
Profª Drª Andrezza Braga 
Lesões 
celulares
Ocorre quando as 
células são submetidas:
- Estresse fisiológico
- Agente patogênico 
Agentes - Distúrbios genéticos- Deficiências 
nutricionais
- Doenças autoimunes
- Hipóxia celular
- Senescência 
- Físicos
- Químicos
- Biológicos 
Reversíveis 
Degeneração ou lesão regressiva 
“O processo patológico reversível é 
caracterizado por alterações 
morfofuncionais e bioquímicas 
decorrentes da incapacidade celular 
de manter a homeostase, resultando 
em alterações físico-químicas e no 
acúmulo de substâncias no 
citoplasma celular”
Classificação:
Degeneração hidrópica
Degeneração gordurosa
Degeneração hialina 
Degeneração glicogênica
Degeneração hidrópica 
 Tumefação celular = degeneração vacuolar = 
balonosa
 Fígado, rins e coração 
 Desregulação do volume – acúmulo de água 
 Volumoso e pálido, núcleo normal 
Fígado normal 
Fígado com degeneração hidrópica 
Etiologia 
Baixa [ ] de ATP (hipóxia ou anóxia) 
Lise enzimática de ATPase (tóxico e 
enzimáticos)
Lesão direta na membrana plasmática 
(vírus, bactérias, príon, subst. químicas) 
Tamanho e palidez 
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
DEGENERAÇÃO
Intoxicação por Senna occidentalis (fedegoso)
DEGENERAÇÃO
Intoxicação por Senna occidentalis (fedegoso)
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
Enfermidades
Queimaduras, enfermidades virais (febre aftosa, estomatite vesicular, febre catarral maligna)
DEGENERAÇÃOLuetzelburgia auriculata “pau mocó”
DEGENERAÇÃO
Luetzelburgia auriculata “pau mocó”
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Esteatose
Metamorfose 
gordurosa Infiltração
gordurosa
Lipidose hepática
Conceito
– Acúmulo anormal (reversível) de gorduras neutras (mono,
di ou triglicerídeos) no citoplasma de células que não são
armazenadas
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Captação
o 
is
m
ta
b
ol 
C
a
1
2
3
4
→ “Proteína aceptora de lipídios””
5
DEGENERAÇÃODEGENERAÇÃO GORDUROSA
Etiologia
- Agentes Tóxicos
- Desnutrição protéica / calórica
- Obesidade / anorexia
- Hipóxia
• Alcoolismo (etanol): ↑ formação de acetil coA → AG
lesão citoesqueleto
Tetracloreto de carbono 
Clorofórmio
Arsênio
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Macroscopia
– Fígado
• do tamanho e peso
• Bordas abauladas
• Consistência diminuída
• Coloração amarelada
• Superfície de corte untuosa
• Evidenciação de lobulação hepática
DEGENERAÇÃO
Macroscopia
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Ocorrência
– Fígado
• Mais acometido
– Epitélio tubular renal e músculo cardíaco
– Músculos esqueléticos e pâncreas
• Menos frequente
DEGENERAÇÃODEGENERAÇÃO GORDUROSA
Microscopia
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Enfermidades que cursam com esteatose:
– Cetose bovina
– Síndrome da vaca gorda
– Toxemia da prenhez em cabras, ovelhas e vacas
– Lipidose felina
– Diabete melito
DEGENERAÇÃO
sudan
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Macroscopia
– Rim
• Aumento de volume e peso
• Coloração amarelada
DEGENERAÇÃO
PLANTAS QUE ARMAZENAM LIPÍDEOS
Solanum fastigiatum
Solanum paniculatum
(jurubeba)
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO HIALINA
•Hialinose
•Acúmulo de material acidófilo no interior da 
célula (proteínas)
•Hialinização ou hialinizado: presença de
proteína
DEGENERAÇÃO
Coloração róseo ou avermelhada
Aspecto homogêneo
DEGENERAÇÃO HIALINA
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO HIALINA
Mecanismo
• Condensação de filamentos intermediários e 
proteínas associadas
Corpúsculo de inclusão virais : Negri (Raiva), Lentz
(Cinomose)
↓
Acúmulo de proteína viral
Proteínas endocitadas
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO HIALINA
Corpúsculo de negri (raiva) Corpúsculo de lentz (cinomose)
DEGENERAÇÃO
Corpúsculo Herpesvírus
Corpúsculo de inclusão. Doença de Aujesky
DEGENERAÇÃO HIALINA
DEGENERAÇÃO
Mecanismo
 Lesão nas fibras musculares
• Injúria tóxico-infecciosa (Aftosa, venenos)
• Trauma (injeções intramusculares)
• Deficiência de vit E/Se
DEGENERAÇÃO HIALINA
Desagregação de miofilamentos
DEGENERAÇÃO
Mecanismo
 Penetração de proteínas complexas com coagulação ou
precipitação
• Proteinúrias → epitélio tubular renal
Glomérulonefrites
Intoxicações por metais pesados
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO MUCÓIDE
São conhecidas duas condições:
• Produção de muco pelas células mucíparas:
‒ Trato Digestivo
‒ Trato Respiratório
• Síntese exagerada de mucinas em:
‒ Adenomas
‒ Adenocarcinomas
Macroscopia
• quantidade de substância fluida
• Consistência viscosa
• Aspecto gelatinoso
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO MUCÓIDE
São conhecidas duas condições:
• Produção de muco pelas células mucíparas:
‒ Trato Digestivo
‒ Trato Respiratório
• Síntese exagerada de mucinas em:
‒ Adenomas
‒ Adenocarcinomas
DEGENERAÇÃODEGENERAÇÃO MUCÓIDE
Microscopia
– Núcleo deslocado para periferia da célula
– Citoplasma coloração róseo
– Célula em forma de anel (anel de sinete)
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA
• Acúmulo anormal intracelular de glicogênio
• Processo reversível
• Em consequência
– Desequilíbrio da síntese ou catabolismo do
glicogênio
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA
Etiologia
– Hiperglicemias
• Alimentares
• Hiperadrenocorticismo → Hepatopatia glicocorticoide
• Diabetes mellitus → insulina
– Glicogenoses (doenças genéticas)
• Acúmulo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculo
esquelético e coração → enzimas
DEGENERAÇÃO
DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA
Macroscopia
– Sem lesão aparente
Microscopia
– Vacúolos claros no citoplasma das
células
– Vacúolos são arredondados
– Glicogênio forma espaços 
claros irregulares
Plantas que causam armazenamento de oligossacarídeos
1. Plantas contendo swainsonina
Ipomoea sericophyla
(jetirana)
Ipomoea riedelii
(anicão)
Ipomoea carnea
(canudo, mata bode)
Plantas que causam armazenamento de oligossacarideo
Turbina cordata
(capoteira / batata-de-peba)
DEGENERAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
SUBSTÂNCIA DEGENERAÇÃO
ÁGUA E ELETRÓLITOS DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
LIPÍDIOS DEGENERAÇÃO GORDUROSA
PROTEÍNAS DEGENERAÇÃO HIALINA E MUCOÍDE
CARBOIDRATOS DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA
Irreversíveis 
Necrose e apoptose

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