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1 
 
 
DOCÊNCIA NO ENSINO DE GESTÃO PÚBLICA 
1 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3 
GESTÃO PÚBLICA ........................................................................................................ 4 
PODERES E DEVERES DO GESTOR PÚBLICO ........................................................ 6 
SEPARAÇÃO E FUNÇÕES DOS PODERES .............................................................. 12 
TRÊS PODERES ............................................................................................................ 14 
ORÇAMENTO PÚBLICO: COMO É DEFINIDO ....................................................... 17 
O QUE É CONTROLADORIA ..................................................................................... 25 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO PÚBLICA: Exercício de Cidadania ....................... 27 
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 29 
REFERENCIA ............................................................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A Gestão Pública é voltada à administração das instituições 
governamentais e condução de projetos políticos para atender necessidades 
sociais. Os órgãos públicos, assim como as empresas privadas, precisam de 
uma boa administração para serem eficientes. No entanto, apresentam 
características próprias relacionadas à legislação, organização do orçamento, 
contratação de serviços e pessoal, desenvolvimento de programas, entre outros 
processos. 
O gestor público deve ser capaz de coordenar o funcionamento das 
entidades do setor, considerando os recursos disponíveis, capacidade 
operacional e as políticas públicas, com o desafio de obter os melhores 
resultados para a sociedade. Precisa se envolver constantemente em questões 
de interesse público e social, além de conhecer a fundo as regulamentações 
específicas do segmento. 
Capacidade de trabalhar em equipe é uma característica indispensável a 
este profissional, que está em contato constante com pessoas. O gestor público 
também precisa saber exercer a liderança, ser comunicativo e desenvolver visão 
sistêmica e ampla dos processos de gestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
GESTÃO PÚBLICA 
 
 
 
A Gestão Pública é responsável pelo desenvolvimento urbano e ecomico 
de uma cidade. No entanto para que haja eficiência na gestão correspondente à 
administração de um município há que se estabelecer a organização na gestão, 
criar missões correspondentes ao desenvolvimento que se almeja alcançar para, 
enfim, realizar a gestão de forma eficiente e eficaz. 
Para Lima (2006), “gestão é a capacidade de fazer o que precisa ser feito”. 
Em uma gestão pública não se pode esquecer a capacidade de se atentar e 
permanecer no posicionamento da organização planejada, para que assim, a 
missão possa ser cumprida, que neste caso primordial é o desenvolvimento da 
cidade em benefício ao povo que nela reside. Lima ainda acredita que uma boa 
organização na gestão pública está relacionada à uma alta capacidade de 
gestão, que por sua vez, relaciona-se com a “melhor relação entre recurso, ação 
e resultado”. Neste sentido pode-se dizer que quanto maior for a demanda, isto 
é, a necessidade de um planejamento eficiente no município, maior deverá ser 
5 
 
 
a capacidade do gestor público, principalmente se os recursos disponíveis forem 
escassos. 
Uma das palavras fundamentais para uma boa gestão pública é 
“excelência”. Através dela os processos de fundamentação da estrutura do 
município, a capacidade de administração baseada em necessidade coletiva e o 
controle dos valores exigidos na gestão será indispensável para a ocorrência de 
resultados que beneficie tanto a estrutura física do município como sua base 
econômica e a qualidade de vida dirigida à população local. 
A proposta de uma gestão pública, segundo Lima (2006) se baseia na 
excelência de valores e de resultados. O ganho social é de extrema importância 
e alcança o topo em uma pirâmide de prioridade, pois “cria valor público para o 
cidadão” (LIMA, 2006 p 8). Segundo o próprio Lima (2006) “a gestão pública é 
focada em resultados e orientada para o cidadão”. A melhoria da qualidade 
ofertada pelos serviços público também é de responsabilidade da gestão pública 
que deve sempre estar elencada para uma “devida contribuição à 
competitividade do país” (LIMA, 2006 p.8). 
Dentro da opinião estabelecida por Lima (2006) para uma excelente 
gestão pública em que engloba o desenvolvimento geral de uma cidade estão 
os fundamentos que são alcançados com a publicidade dos recursos aplicados 
às políticas públicas apresentadas; da moralidade e legalidade estabelecida 
diante da transparência realizada às benfeitorias à própria população e 
finalmente à excelência de toda a ação realizada que será devidamente 
direcionada aos cidadãos do município. 
A adoção de boas práticas relacionada à Gestão Pública constitui, 
também, um conjunto de mecanismos através dos quais investidores de outros 
setores, incluindo impostos pagos por cidadãos, protegem-se contra desvios de 
ativos por indivíduos que têm poder de influenciar ou tomar decisões em nome 
da cidade que é administrada. O fato é que todos nós desejamos um setor 
publico eficiente, ágil e de qualidade. Para isso é preferido reconhecer os 
problemas da cidade e procurar resolvê-los através de uma boa preparação na 
administração desta mesma cidade. 
 
 
 
 
6 
 
 
PODERES E DEVERES DO GESTOR PÚBLICO 
 
 
 
 
 O gestor público e todos os servidores que lhes são subordinados 
exercem sempre um conjunto de poderes, que serão também sempre 
proporcionais e compatíveis com o seu respectivo nível hierárquico. A todo poder 
exercido pela Administração Pública corresponde um conjunto de deveres, e 
essa correspondência não é aleatória, mas logicamente derivada dos seus 
princípios orientadores que acabamos de examinar. Se ao poder exercido pelo 
agente investido em um cargo público não correspondesse certos deveres, 
estaríamos diante de um privilégio concedido a um indivíduo, e não de uma 
função do Estado a ser exercida no interesse público. 
O Estado exerce um conjunto de poderes que têm efeito sobre a 
sociedade civil e outro que tem efeito sobre a Administração Pública. Compõem 
o primeiro o poder de polícia e o poder discricionário, e o segundo, o poder 
hierárquico e o poder disciplinar. 
O poder hierárquico é aquele de que dispõe o titular do Poder Executivo 
para distribuir e escalonar as funções deseus órgãos, ordenar e rever a atuação 
de seus agentes. É o poder de reorganizar a Administração Pública de acordo 
com o que cada governo julgar ser a estrutura mais conveniente para: 
 
7 
 
 
 
 
 
O poder disciplinar também é exercido para dentro do Estado e destina-
se a punir as infrações funcionais cometidas pelos servidores e demais pessoas 
sujeitas à disciplina dos órgãos da Administração. O poder disciplinar visa 
garantir, por meio da coerção – que vai da advertência à demissão – que os 
servidores da Administração Pública mantenham uma conduta compatível com 
os interesses do Estado, isto é, com o interesse público. 
O poder de polícia é exercido pela Administração Pública com a finalidade 
de conter os abusos de indivíduos e grupos na sociedade civil no exercício da 
sua liberdade negativa. 
O exercício desse poder fundamenta-se na supremacia que o Estado 
exerce sobre o conjunto da sociedade e justifica-se sempre pelo interesse social. 
Sua finalidade é defesa do interesse público no seu sentido mais amplo. O poder 
de polícia é exercido sobre todas as atividades particulares que afetam ou 
possam afetar os interesses coletivos, colocando em risco a segurança dos 
cidadãos ou a segurança nacional. Através do exercício desse poder, a 
Administração Pública regulamenta, controla ou contém as atividades dos 
particulares. A esfera de exercício do poder de polícia é delimitada, por um lado, 
8 
 
 
pelo interesse social na intervenção do Estado em determinada área e, por outro, 
pelos direitos fundamentais do indivíduo assegurados pela Constituição. 
O poder de polícia possui alguns atributos que lhe conferem efetividade. 
São eles: 
 
 
 Discricionariedade: só cabe ao Estado determinar 
a oportunidade e a conveniência de exercê-lo. 
 Autoexecutoriedade: a decisão, para ser 
executada, não requer a intervenção do Judiciário. 
 Coercibilidade: é o respaldo da força para as 
medidas adotadas pela Administração. 
 
 
 
 
Quanto à sua aplicação temporal, o poder de polícia pode ser tanto 
exercido de forma preventiva quanto a posteriori. Preventivamente, o poder de 
política exerce-se por meio de ordens, proibições, ratificações e restrições; e 
posteriormente pela aplicação de multas, interdição de atividades, fechamento 
de estabelecimentos, embargo administrativo de obras, demolição de 
construções irregulares, destruição de objetos etc. 
O poder discricionário é derivado do poder de polícia e confere à 
Administração Pública a liberdade de escolher a conveniência, oportunidade e 
conteúdo de sua intervenção. A discricionariedade é a liberdade de ação 
administrativa dentro dos limites estabelecidos pela lei e, portanto, não se 
confunde com a arbitrariedade. O ato discricionário desenvolve-se dentro das 
margens de liberdade conferidas pela lei, sendo, portanto, um ato legal. Já o ato 
arbitrário, contrariamente, extrapola os limites da lei, sendo, consequentemente, 
ilegal. Tomemos como exemplo: uma delegacia de ensino exerce poder 
discricionário ao decidir os critérios de seleção dos estabelecimentos de ensino 
a serem inspecionados (os que têm maior número de alunos; os que consomem 
mais recursos ou os que têm pior desempenho); o momento de realização das 
inspeções (no início, durante ou no fim do período letivo); e o objeto da inspeção 
9 
 
 
(o cumprimento do programa de ensino, a frequência dos professores, a 
conservação e uso dos equipamentos, a forma de gestão escolar etc.). 
Como a Administração Pública só age por intermédio de seus servidores, 
conclui-se, logicamente, que são estes que, de fato, exercem os poderes de 
polícia e discricionário do Estado. Investidos desses poderes, os agentes 
públicos encontram-se igualmente submetidos a alguns deveres, sem os quais 
seus poderes seriam abusivos, tais como: 
 
 
 
 
 
 
 
Dada a importância desses deveres, em seguida você irá encontrar uma 
breve explicação sobre cada um deles. 
 
O dever de agir do servidor público é derivado da dicotomia Direito 
Público/Direito Privado e é consoante com o princípio da legalidade. Como 
estudamos, na primeira Unidade desta disciplina, o Estado e seus agentes só 
podem e devem fazer aquilo que a lei obrigar ou expressamente autorizar. 
10 
 
 
Consequentemente, não agir quando a lei assim determina constitui omissão, o 
que no Direito Penal recebe o nome de prevaricação, definida como crime 
praticado por funcionário público contra a Administração em geral. Portanto, agir 
quando a lei determina não é uma prerrogativa do servidor, mas sua obrigação. 
Da mesma forma, protelar ou usar de delongas para agir constitui 
procrastinação, ato expressamente vetado ao servidor público federal pelo seu 
código de ética. 
Já o dever de prestar contas é derivado da aplicação do princípio 
constitucional da publicidade e da responsabilidade de todo servidor público por 
seus atos administrativos. Não basta ao servidor agir, conforme mandam a lei, 
os regulamentos e os superiores hierárquicos aos quais ele se encontra 
submetido, mas é também necessário que o agente público se responsabilize 
por seus atos e que estes sejam publicamente sustentáveis. O servidor tem o 
dever de prestar contas a diferentes autoridades e em diversos níveis: 
 
 
 Ao seu chefe imediato, que, por sua vez, é o 
responsável pelos atos dos seus subordinados perante os 
seus superiores; 
 Aos órgãos de controle instituídos, como 
corregedorias, controladorias internas, tribunal de contas e 
Judiciário; 
 Ao público em geral, constituído pelo conjunto de 
cidadãos que, direta ou indiretamente, sofrem os efeitos da 
Administração Pública e pagam os tributos com que as 
atividades do Estado são mantidas. 
 
 
A responsabilidade, para uns, ou a responsabilização, para outros – que 
traduz com suficiente precisão o termo inglês accountability –, nada mais é do 
que o dever do Estado e, consequentemente, de todos os servidores públicos 
enquanto seus agentes, de prestar contas de seus atos à sociedade. Afinal, os 
poderes com que todos os atos administrativos se encontram revestidos são 
derivados da sociedade sobre a qual eles se exercem. 
11 
 
 
O dever de eficiência deriva do princípio com o mesmo nome, que se 
tornaria imperativo nas sociedades contemporâneas. A modificação e a 
modernização das estruturas produtivas e econômicas das sociedades 
capitalistas ao longo dos anos passariam a exigir as correspondentes 
transformação e modernização dos procedimentos de gestão utilizados pela 
Administração Pública. A eficiência, termo nascido no campo da economia de 
mercado, chegaria assim ao Estado fazendo o percurso contrário do termo 
administração, que, nascido no Estado, designando os procedimentos de ação 
do poder público, posteriormente ganharia o mercado com a denominação 
administração de empresas. Atualmente, não mais se contesta que a eficiência 
seja um princípio de interesse público tão importante quanto são os princípios 
da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. 
 
 
Por fim, o dever de probidade iria derivar do princípio da moralidade, 
definido na legislação pelo seu oposto, que é a improbidade administrativa, 
extensamente tratada pela Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, que é aplicável 
a todos os agentes públicos, servidores ou não, de todos os poderes e de todas 
as esferas da federação. 
Constitui improbidade administrativa uma série de atos que importam em 
enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios 
da Administração Pública. Não cabe aqui listarmos as situações que configuram 
12 
 
 
improbidade administrativa, uma vez que, como exigem os princípios da 
legalidade e publicidade, a legislação é suficientemente clara a respeito e 
disponível a todos. No entanto, cabe destacar que o extenso e detalhado rol de 
situações de improbidade administrativa é indicador, por um lado,da importância 
atribuída pelo legislador à conduta do administrador público e, por outro, da 
diversidade de situações que podem propiciar ao servidor incorrer em atos que 
atentem contra o interesse público. Porque o Estado exerce um enorme poder 
que lhe foi conferido pela sociedade, ele e seus servidores são, ao mesmo 
tempo, e na mesma medida, repositórios tanto de esperança quanto de 
desconfiança populares. Por isso, do Estado espera-se tudo, ou quase, e dele e 
de seus servidores, desconfia-se de tudo, ou de quase tudo. 
 
SEPARAÇÃO E FUNÇÕES DOS PODERES 
 
 
No Brasil hoje, existem três Poderes, assim determinado segundo 
a Constituição Federal da República em seu artigo 2º. Tais poderes são 
chamados de Executivo, Legislativo e Judiciário. 
Embora seja comum a tripartição dos Poderes na história das 
Constituições brasileiras e mundiais, nem sempre tivemos apenas os três 
Poderes mencionados. 
Na nossa primeira Constituição - em 1824 denominada de Constituição 
do Império do Brasil - havia a predominância do quarto Poder, conhecido como 
13 
 
 
Poder Moderador, esse era comandado por Dom Pedro I e tinha como objetivo 
“assegurar o funcionamento do governo”. 
Voltando aos dias atuais, o Poder Executivo é responsável tipicamente 
pela administração da coisa pública, o poder Legislativo tem como função 
principal a de legislar e o Poder Judiciário tem como principal função a 
jurisdicional, ou seja, resolver conflitos. 
 
Observe que na União e nos Estados há a prevalência dos três poderes. 
 
Na União: 
 Poder Executivo = Presidência da República; 
 Poder Legislativo = Congresso Nacional (Câmara + Senado); 
 Poder Judiciário = STF e Tribunais Superiores. 
Nos Estados: 
 Poder Executivo = Governo do Estado; 
 Poder Legislativo = Assembleias Legislativas; 
 Poder Judiciário = Tribunais de Justiça. 
Porém, em âmbito municipal, há a existência de somente dois dos 
Poderes: 
 Poder Executivo = Prefeitura; 
 Poder Legislativo = Câmara dos Vereadores; 
 
Não há Poder Judiciário em âmbito municipal. 
Observe que segundo o que determina a própria Constituição, os Poderes 
são independentes e harmônicos entre si, isso significa que cada Poder é livre 
para atuar sem subordinação ao outro (independência) além de operar em 
espírito de colaboração (harmonia). 
 
 O que gestão pública municipal? A gestão pública municipal é o poder 
de legislar, fiscalizar, regulamentar e tributar do Município, assim como no 
Estado e na União, o Município tem atribuições próprias que visam o 
interesse coletivo dos que estão no seu território. 
 O que é gestão pública ambiental? A gestão pública ambiental envolve 
as estratégias e políticas públicas para preservar o meio ambiente e 
14 
 
 
atingir o caráter sustentável sem prejudicar a economia e o desempenho 
empresarial. 
 Qual a diferença entre gestão pública e administração pública? A 
gestão pública se refere ao modelo de gestão aplicado, são as estratégias 
e práticas de organização, estudo e estruturação para com as 
organizações públicas, enquanto a Administração Pública é a estrutura 
organizacional em si, o corpo público, abrangendo órgãos, patrimônio e 
agentes. 
 
 
TRÊS PODERES 
 
 
Os três poderes, independentes e coesos entre si, são categorias dos 
poderes políticos presentes na democracia de um país. 
Assim, quando pensamos na Política de um Estado, em sua estrutura e 
organização, existem três poderes políticos que norteiam suas ações, são eles: 
 Poder Executivo 
 Poder Legislativo 
 Poder Judiciário 
15 
 
 
Respectivamente, esses poderes são destinados a: executar as 
resoluções públicas, produzir as leis e julgar os cidadãos. 
 
História 
Desde a antiguidade muitos estudiosos, pensadores e filósofos discutiam 
questões sobre a Política e sua organização. 
Entretanto, foi o filósofo, político e escritor francês Charles-Louis de 
Secondat (1689-1755), mas conhecido por Montesquieu, quem desenvolveu, no 
século XVIII, a “Teoria da Separação dos Poderes”. 
Essa Teoria relatada em sua obra “O Espírito das Leis”, apresentava a 
divisão dos poderes políticos e seus respectivos campos de atuação. 
Vale lembrar que, antes de Montesquieu outros grandes filósofos já 
haviam feito referência sobre a importância desse modelo de Estado. Como 
exemplo notório, temos o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e sua 
obra intitulada “Política”. 
Desde aquela época, o objetivo central da divisão dos poderes no campo 
político era o de descentralizar o poder. Isso porque ele estava concentrados 
nas mãos de um pequeno grupo. 
A ideia central era de favorecer um Estado mais justo, democrático e 
igualitário para todos os cidadãos. 
 
Os Três Poderes e Suas Funções 
Cada categoria de poder político possui seu campo de atuação, a saber: 
Poder Executivo 
O Poder Executivo, como o próprio nome já pressupõe, é o poder 
destinado a executar, fiscalizar e gerir as leis de um país. 
No âmbito deste poder está a Presidência da República, Ministérios, 
Secretarias da Presidência, Órgãos da Administração Pública e os Conselhos 
de Políticas Públicas. 
Sendo assim, essa escala do poder decide e propõe planos de ação de 
administração e de fiscalização de diversos Programas (social, educação, 
cultura, saúde, infraestrutura) a fim de garantir qualidade e a eficácia dos 
mesmos. 
16 
 
 
É válido destacar que no município, o Poder Executivo é representado 
pelo Prefeito enquanto a nível estatal é representado pelo Governador. 
Poder Legislativo 
O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é 
composto pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o Senado, 
Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição central é de propor leis destinadas a 
conduzir a vida do país e de seus cidadãos. 
O Poder Legislativo, além de desempenhar o papel de elaboração das leis 
que regerão a sociedade, também fiscaliza o Poder Executivo. 
Poder Judiciário 
O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. É o Poder 
responsável por julgar as causas conforme a constituição do Estado. 
É composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, 
ministros, representado por Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal 
Federal – STF. 
Essencialmente, o Poder Judiciário tem a função de aplicar a lei, julgar e 
interpretar os fatos e conflitos, cumprindo desta forma, a Constituição do Estado. 
 
 
 
 
 
17 
 
 
ORÇAMENTO PÚBLICO: COMO É DEFINIDO 
 
 
O orçamento público tem tudo a ver com o nosso dia a dia. Grande parte 
das receitas arrecadadas pelo governo saem do nosso bolso, direta ou 
indiretamente. Repassamos uma parcela do que ganhamos para o governo em 
forma de impostos indiretos, isto é, impostos que estão embutidos no preço das 
mercadorias e das tarifas de serviços públicos. Há também os impostos diretos, 
como o imposto de renda, que é pago por milhões de pessoas quando recebem o 
salário ou quando prestam serviços para uma empresa ou para outras pessoas. 
O orçamento público transforma-se em lei após passar por um processo 
de ampla negociação, em que os governos federal, estadual e municipal deixam 
claro como pretendem gastar a curto e médio prazo os recursos arrecadados 
com impostos, contribuições sociais e outras fontes de receita. A elaboração do 
orçamento público é obrigatória a todos os níveis de governo. 
A elaboração do orçamento segue uma periodicidade prevista em lei e 
na Constituição Federal de 1988. Assim, ele acontece de forma cíclica, de 
maneira que todas as ferramentas se encaixem, ou seja, formando uma 
orientação lógica para orientar o orçamento público. Isso é chamado 
de ciclo orçamentário. 
18 
 
 
O CICLO ORÇAMENTÁRIO 
 
O ciclo orçamentário é um processo dinâmico e contínuo, com várias 
etapas articuladas entre si, por meio das quais sucessivos orçamentos são 
discutidos, elaborados, aprovados, executados, avaliadose julgados. Esse ciclo 
tem início com a elaboração do Plano Plurianual (PPA) e se encerra com 
o julgamento da última prestação de contas do Poder Executivo pelo Poder 
Legislativo. 
O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei 
Orçamentária Anual (LOA) são as três leis que regem o ciclo orçamentário – são 
estreitamente ligadas entre si, compatíveis e harmônicas. Elas formam um 
sistema integrado de planejamento e orçamento, reconhecido na Constituição 
Federal, que deve ser adotado pelos municípios, pelos estados e pela União. 
A elaboração dos projetos de lei do PPA, da LDO e da LOA cabe 
exclusivamente ao Executivo. Em nenhuma esfera o Poder 
Legislativo pode propor tais leis. No âmbito municipal, por exemplo, apenas o 
prefeito pode apresentar à Câmara Municipal os projetos de PPA, LDO e LOA. 
Os vereadores não apresentam tais projetos, mas podem modificá-los por meio 
de emendas quando estes são enviados ao Legislativo para discussão e 
votação. 
O Ministério Público não discute, não vota, nem aprova o orçamento 
público. Porém, é chamado para intervir legal e penalmente quando qualquer 
irregularidade é constatada pelos órgãos de controle interno, externo ou social. 
Dessa maneira, o ciclo orçamentário se inicia a cada quatro anos com o 
planejamento a longo prazo estruturado no PPA e, ao longo desse tempo, 
elabora-se anualmente uma LDO e uma LOA para operacionalizar, no curto 
prazo, a estratégia do PPA. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO EM MÉDIO PRAZO: O PLANO 
PLURIANUAL (PPA) 
 
A cada quatro anos, os chefes do Poder Executivo 
(prefeitos, governadores e presidente da República) devem elaborar uma 
proposta de planejamento a médio prazo, chamado Plano Plurianual (PPA), e 
enviá-la para discussão e votação para o respectivo órgão legislativo. 
 
O que é o PPA 
 
 
 
O Plano Plurianual é o planejamento orçamentário de médio prazo 
do governo. O PPA estabelece qualitativamente e quantitativamente quais serão 
os investimentos da administração pública em cada área em que atua (Saúde, 
Educação, Transporte, Indústria, Assistência Social, entre outros). O plano 
define as estratégias, diretrizes e metas da administração para um período de 
quatro anos. O PPA é revisado, monitorado e aperfeiçoado anualmente para ser 
readequado à situação esperada no próximo ano. 
 
 
20 
 
 
PLANEJAMENTO EM CURTO PRAZO: A LEI DE DIRETRIZES 
ORÇAMENTÁRIAS E A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 
Anualmente, acontece o processo de elaboração da Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), que explicitam o plano 
de ação governamental a curto prazo. 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
Essa lei anual define as metas e prioridades do governo, ou seja, as 
obras e os serviços mais importantes a serem realizados no ano seguinte. A 
LDO estabelece as regras que deverão ser observadas na formulação do Projeto 
de Lei Orçamentária Anual para atingir as metas previstas no PPA na execução 
das ações. É elaborada pelo Poder Executivo e discutida, vota da e aprovada 
pelo Legislativo. 
 
Lei Orçamentária Anual (LOA) 
A Lei Orçamentária autoriza o Executivo a gastar os recursos arrecadados 
para manter a administração, pagar os credores e fazer investimentos. A 
LOA materializa as diretrizes do direcionamento de gastos e despesas do 
governo, indicando qual será o orçamento público disponível para o próximo ano. 
A quantidade e a qualidade dos gastos e investimentos indicam qual o nível de 
prioridade em investir naquela área para que o plano estratégico alcance os 
resultados esperados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
PASSO A PASSO DO CICLO DO ORÇAMENTO 
 
 
Cada poder exerce um papel específico no processo orçamentário. Ao 
Executivo cabe elaborar os projetos de lei e executá-los. Ao Legislativo 
compete discutir, propor emendas, aprovar as propostas orçamentárias e depois 
julgar as contas apresentadas pelos/as chefes do Executivo – prefeitos/as, 
governadores/as e presidente da República. Um poder não pode se intrometer 
na tarefa do outro. 
Há órgãos encarregados da fiscalização e do julgamento das contas, 
como os Legislativos e os Tribunais de Contas. Como veremos, os cidadãos e 
as cidadãs também podem e devem participar do processo orçamentário e se 
preparar para expor suas propostas e reivindicações. 
O ciclo orçamentário é composto de diversas etapas que se relacionam, 
se completam e se repetem continuamente. Esses passos são semelhantes na 
União, nos estados e nos municípios. 
As diferenças podem estar nas datas-limite de cada um deles. No 
passo a passo orçamentário, apresentamos os prazos da União. Os prazos dos 
estados são definidos na Constituição Estadual e no Regimento Interno 
da Assembléia Legislativa. Já os prazos dos municípios são estabelecidos na 
Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara Municipal. 
 
22 
 
 
1. O ciclo orçamentário tem início com a elaboração do Projeto de Lei do 
Plano Plurianual pelo Poder Executivo. Isso ocorre no primeiro ano de governo 
do presidente, governador ou prefeito recém-empossado ou reeleito. Na União, 
o chefe do Executivo deve encaminhar o projeto de lei do PPA ao Legislativo até 
o dia 31 de agosto. 
 
2. Os membros do Legislativo discutem, apresentam emendas e votam o 
projeto de lei do PPA até o encerramento da sessão legislativa. Na União, esse 
prazo termina em 15 de dezembro. Se até essa data o PPA não for votado, o 
recesso é suspenso e os parlamentares continuam em atividade até concluir a 
votação. 
 
3. Com base no PPA, o Executivo formula o Projeto de Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, definindo prioridades e metas de governo. Os governantes 
recém-empossados baseiam-se no PPA elaborado no governo anterior. Na 
União, o projeto de LDO deve ser enviado ao Legislativo até o dia 15 de abril. 
 
4. Os membros do Legislativo têm até o encerramento da primeira parte 
da sessão legislativa (30 de junho, no caso da União) para examinar, modificar 
e votar o projeto de LDO. Do contrário, o recesso pode ser suspenso até que a 
LDO seja aprovada. 
 
5. O Poder Executivo formula o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 
acordo com o PPA e a LDO. A elaboração da proposta orçamentária começa no 
início do ano e é concluída depois da aprovação da LDO. Na União, o presidente 
tem até 31 de agosto para encaminhar o projeto ao Congresso Nacional. 
 
6. O Poder Legislativo deve examinar, modificar e votar o projeto de LOA 
até o encerramento da sessão legislativa, que ocorre em 15 de dezembro. Caso 
contrário, o recesso é suspenso até que a votação seja concluída. 
 
7. Os órgãos e as entidades da administração pública executam seus 
orçamentos e ficam sujeitos à fiscalização e ao controle interno do respectivo 
23 
 
 
poder, assim como ao controle externo (Poder Legislativo, Tribunal de Contas e 
sociedade). 
 
8. Até 30 dias após a publicação da LOA, o Executivo estabelece 
o cronograma mensal de desembolso e a programação financeira, de 
acordo com as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
9. A cada dois meses, o Executivo reavalia as estimativas de receitas e 
despesas, para verificar se a meta fiscal será cumprida. Se necessário, para 
atingir a meta, os poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) reduzem 
temporariamente os limites para a realização de despesas. Essa redução é 
denominada contingenciamento. 
10. Conforme determina a Constituição Federal, 30 dias após o final de 
cada bimestre, o Executivo deve divulgar um relatório resumido da execução 
orçamentária (gastos do governo). 
 
11. De acordo com determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, os 
três poderes divulgam um relatório de gestão fiscal 30 dias após o final de 
cada quadrimestre. Isso permite comparar a despesa com pessoal e o 
montante da dívida pública com os limites previstos na legislação. 
 
12. Após o encerramentodo exercício financeiro (31 de dezembro), o 
Executivo elabora os balanços e os demonstrativos contábeis gerais (de todos 
os órgãos e entidades da administração pública). Cada poder – Executivo, 
Legislativo e Judiciário elabora sua prestação de contas separadamente. 
 
13. O Executivo apresenta suas contas do ano anterior ao Legislativo em 
no máximo 60 dias após a abertura da sessão legislativa, que tem início em 15 
de fevereiro, no caso da União. 
 
14. O Tribunal de Contas emite parecer prévio sobre as contas do 
Executivo e dos demais poderes. Normalmente, isso ocorre em até 60 dias após 
o recebimento das contas pelo Tribunal. 
 
24 
 
 
15. O Legislativo julga as contas apresentadas pelo Executivo. No âmbito 
da União, não há prazo fixado. 
 
16. O Executivo divulga um relatório de avaliação da execução do 
Plano Plurianual (PPA). Isso ocorre geralmente nos três primeiros meses do 
ano. 
 
 
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 
 
O orçamento público também pode ser elaborado com a participação 
direta da população. Nesse modelo, os cidadãos debatem e discutem as 
prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados. 
O orçamento participativo normalmente é realizado na esfera municipal. Assim, 
a prefeitura faz um estudo prévio das opções e possibilidades das obras a serem 
colocadas no orçamento público, porém, antes de a obra ser definida, as opções 
podem ser votadas e discutida em fóruns e audiências públicas. Depois desta 
discussão, o projeto mais votado entra na respectiva lei orçamentária. 
 
 
 
25 
 
 
O QUE É CONTROLADORIA 
 
Controladoria é um órgão ou departamento que tem função de controle. 
Atua nas áreas administrativa, contabilidade, recursos humanos e gestão de 
riscos. 
A controladoria é responsável pela organização, avaliação e 
armazenamento das informações da empresa. A função principal é dar 
assessoria e consultoria aos gestores nos processos de tomada de decisões. 
O funcionário responsável pelo setor é o analista de controladoria 
ou controller. Ele precisa ter um bom domínio das áreas de contabilidade, 
economia e administração.Também é preciso que o controller conheça bem o 
funcionamento e os objetivos da empresa para poder dar a melhor informação 
para os gestores. 
Os gestores usam as informações dadas pela controladoria para definir 
quais as melhores decisões de planejamento estratégico, financeiro e 
operacional para a empresa. 
 
 
 
 
26 
 
 
O trabalho da controladoria é importante para as empresas porque é uma 
ferramenta indispensável para que as decisões sejam pensadas com estratégia 
e agilidade. As decisões rápidas e acertadas são fundamentais em um mercado 
cada vez mais competitivo. 
A controladoria contábil é ligada às atividades de contabilidade e finanças 
da empresa e à gestão de pessoas. É responsável pela avaliação de 
desempenho dos funcionários e pelo controle das atividades financeiras e 
trabalhistas. A controladoria contábil também faz auditorias para avaliar o 
desempenho da empresa. 
As informações da controladoria contábil são usadas pelos gestores para 
avaliar e melhorar o planejamento do orçamento e para acompanhar o 
desenvolvimento financeiro da empresa. 
Nos governos também existem órgãos de controladoria. No governo 
federal existe a Controladoria-Geral da União (CGU). A CGU é responsável pela 
supervisão e análise técnica dos órgãos do governo. 
A CGU também faz auditorias, ações de combate e prevenção à 
corrupção e atividades de defesa do patrimônio público, auxiliando o chefe do 
Poder Executivo na tomada de decisões. 
As Controladorias-Gerais também existem nos estados e nos municípios 
(Controladoria-Geral do Estado e Controladoria-Geral do Município, 
respectivamente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO PÚBLICA: Exercício 
de Cidadania 
 
 
 
 
 
A cidadania está ligada a noções de direitos, principalmente aos direitos 
políticos, em que o indivíduo participa de modo direto ou indiretamente na 
formação do governo e na sua administração, indiretamente através do voto, e 
quando concorre a um cargo público considerada de forma direta. 
No entanto, dentro da democracia onde existem direito como em 
contrapartida os deveres, uma vez que a coletividade dos direitos de indivíduo é 
garantindo a partir dos cumprimentos dos deveres dos demais componentes da 
sociedade. 
No âmbito constitucional a participação dos indivíduos no destino do 
Estado é por meio dos seus representantes, do povo cumpram as funções a eles 
atribuídas e do poder derivado do poder originário do povo brasileiro. 
O povo brasileiro detém o poder constituinte originário15 que define a 
forma genuína onde expressa a vontade soberana do povo, poder supremo o 
qual é exercida mediante a eleição de seus representantes concedendo-lhes 
28 
 
 
parte de sua autonomia para que estes possam representá-los. Para DALLARI 
(1998), a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa a 
possibilidade de participar ativamente da vida e dos governos de seu povo. 
A Constituição Federal de 1988 no que tange à cidadania, qualifica, 
valoriza os participantes da vida do Estado e reconhece a pessoa humana como 
ser integrado na sociedade em que vive. 
É necessário o acompanhamento dos atos das autoridades constituídas, 
a verificação e a conferência do cumprimento dos planos governamentais 
prometidos pelos seus representantes. 
Em nossa sociedade, uma das formas de concretização da cidadania 
através de informação, por meio de cursos disponíveis onde possibilita o 
conhecimento dos orçamentos e de políticas públicas, dando-lhe os meios 
necessários ao exercício de cidadania dos seus direitos e deveres. 
No entanto, o que ocorre quando não há formação do indivíduo e assim 
não possui instrumentos necessários ao exercício da cidadania e o ser humano 
que não possui cidadania fica excluído da vida social e de tomada de decisões, 
e ainda se encontra na posição de inferioridade dentro do grupo social que 
pertence. (DALLARI, 1998). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A administração pública (ou gestão pública) se define como o poder de 
gestão do Estado, no qual inclui o poder de legislar e tributar, fiscalizar e 
regulamentar, através de seus órgãos e outras instituições; visando sempre 
um serviço público efetivo. A administração se define através de um âmbito 
institucional-legal, baseada na Constituição, leis e regulamentos. Originou-se na 
França, no fim do século XVIII, mas só se consagrou como ramo autônomo do 
direito com o desenvolvimento do Estado de Direito. Teve como base os 
conceitos de serviço público, autoridade, poder público e especialidade de 
jurisdição. 
Os princípios norteadores da administração pública e do próprio direito 
administrativo foram os da separação das autoridades administrativas e 
judiciária; da legalidade; da responsabilidade do poder público; e, decisões 
executórias dos atos jurídicos, emitidos unilateralmente. 
Um problema comum na administração pública é que as decisões 
executórias, através das criadas autoridades administrativas (criadas através da 
separação destas das autoridades judiciárias, o que foi um dos princípios 
norteadores dessa atividade), frequentemente conferem privilégios à 
administração pública, contrapondo-se ao ideal de igualdade perante a lei. 
Essas prerrogativas e privilégios que lhe são outorgadas, permitem-lhe 
assegurar a supremacia do interesse público sobre o particular. É importante, 
assim, que decorra da lei o fundamento para as decisões administrativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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