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Entendendo a Técnica BPMN UFRRJ/PPGEN Análise e Modelagem de Processos Business Process Modeling Notation (BPMN – V1) Prof. Saulo Barbará – saulobarbara@ufrrj.br / Joana Braconi - joana.braconi@gmail.com mailto:saulobarbara@ufrrj.br 2 Este trabalho “Entendendo a Técnica BPMN” está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Não Comercial- SemDerivações 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em: http://cursos.ufrrj.br/posgraduacao/ppge/. Saulo Barbará de Oliveira é Doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e Prof. de graduação e do Mestrado de Gestão e Estratégia da UFRRJ/ICSA/DCAC. Joana Braconi é Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e atua como analista de negócios no IBRE/FGV. http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ 3 Agenda Introdução ao BPMN Princípios de modelagem Grupos de Padronização BPMN Nativo Princípios de Modelagem Introdução 4 BPMN Business Process Modeling Notation Padrão de Notação de Modelagem de Processos de Negócio 5 Introdução O BPMN possibilita entender: Os procedimentos internos de negócio usando notação gráfica A comunicação da Organização com estes procedimentos de maneira padronizada O desempenho dos colaboradores, da Organização e suas transações de negócios A responsabilidade e participação de todos os stakeholders, permitindo ajustes internos e evoluindo para o B2B. 6 Desenho do Processo de Negócio Implementação do Processo Introdução Padrão de Modelagem (BPMN) Principal objetivo Fornecer uma notação de fácil e rápido entendimento para todos os usuários BPMN estabelece uma ponte entregue o desenho do processo de negócio e a respectiva implementação do processo 7 Introdução Descrição do BPMN Disponível em: http://www.omg.org/docs/dtc/06-02-01.pdf 8 Introdução Muitas organizações têm modelado e gerenciado seus processos de negócio há anos, usando uma mistura eclética de ferramentas e técnicas BMPN – Desenvolvida com base em matemática computacional (Pi-Calculo): fundamentos dos processos móveis; Os processos de negócios podem ser manipulados diretamente criando linguagem de execução disponível para uso imediato Voltada para a modelagem do fluxo de processos de negócios e seu uso via WEB 9 BPMN gera DPN (Business Process Diagram) Fácil de usar e entender (Pessoal técnico e não-técnico) Oferece recursos para a modelagem de processos complexos Pode ser naturalmente transformado em linguagem de execução Introdução 10 BPMN BPML BPEL (BPEL4WS: BEA, IBM, Microsoft, etc.) WS-BPELOASISBPMI BPML – Business Process Modeling Language BPEL – Business Process Execution Language WS-BPEL – Web Sevices BPEL OASIS – Organização sem fim lucrativo responsável por padrões de segurança, Web Services, Publicação eletrônica, etc. www.oasis-open.org Introdução 11 Grupos de Padronização BPMI.org (Business Process Management Intiative) Desenvolvimento do BPMN e BPML (Business Process Modeling Language), base para Web Services Choreography Interface (WSCI) OASIS (Organization for the Advancement of Structured Information Standards), focado na plataforma BPEL4WS - Web Services OMG (Object Management Group) Padronização das Facilidades de Gestão de Workflow (Workflow Management Facility) para o ambiente CORBA 12http://www.workflowresearch.de/Links/index.html W3C (World Wide Web Consortium) Padrões voltados para a coreografia dos Web Services (Web Services Choreography); WFMC (Workflow Management Coalition) Fundado em 1993, o mais antigo grupo de padronização focado na tecnologia de workflow. Grupos de Padronização 13 BPMN Nativo Implementações do BPMN Atualmente 77 empresas Planejadas: 4 (Setembro 07, 2011) Dão suporte: 9 Lista de empresas que já implementaram: http://www.bpmn.org/BPMN_Supporters.htm#current Softwares de Modelagem Fuego: Fuego 5™ (BEA) Global 360: Business Optimization Server - Process Sketchpad IDS-Scheer: Aris™ Corel: iGrafx™ Lombardi Software: TeamWorks™ 5 Pegasystems: BPMSuite Proforma: ProVision™ Savvion: Process Asset Management Sun Microsystems: Studio Enterprise Edition Sybase: PowerDesigner® 12 BizAgi 14 15 Princípios de Modelagem Um processo em um DPN É uma “Rede” de “Quem está fazendo o quê” Contém sub-processos (graficamente mostrados por um sub-diagrama conectado via hiperlink a um símbolo de processo) Se um processo não é decomposto em sub- processos ele é considerado uma tarefa (o menor nível de um processo) Um sinal “+” num processo indica que ele é decomposto Se no processo não este sinal ele é uma “Tarefa” 16 Princípios de Modelagem Um DPN, portanto, é o ambiente para mapear 1 processo de negócio que, por sua vez, pode ser constituído por 1 ou mais processos; Estes processos dentro do processo de negócio podem, por sua vez, serem constituídos por sub- processos. DPN 17 Exemplo de um DPN Princípios de Modelagem 18 Princípios de Modelagem A decomposição funcional de um processo é arbitrária Deve ser feita com base no bom senso Dá flexibilidade para se escolher o número de sub-níveis do processo Mas não se pode perder de vista a amplitude da visão que temos do processo Em geral de 3 a 4 sub-níveis de decomposição 19 Princípios de Modelagem Na medida em que vai se aprofundando na modelagem de processos é possível especificar “quem faz o quê”, pela colocação de eventos e processos em áreas chamadas “Pools”, indicando quem executa o processo; Um “Pool” pode ser sub-dividido em “Raias” Um Pool representa uma “Organização” As Raias representam, tipicamente, um departamento ou funções, aplicações e sistemas. 20 Exemplo de Pool & Lane P is ci na (P oo l) R a ia 1 R ai a 2 Princípios de Modelagem 21 Princípios de Modelagem A modelagem de um fluxo de processo consiste em modelar: Os eventos que ocorrem para iniciar o processo Os processos que são executados E os resultados finais gerados pelo fluxo de processo 22 Princípios de Modelagem Modelar um processo, basicamente, significa determinar: Quem faz o quê (o departamento ou o responsável, dentro da empresa) Onde é feito (onde ocorre) Que decisões são tomadas Quem toma as decisões Isto é feito usando DPN 23 Inicialmente escolhe-se um modelo de diagrama Vertical ou Horizontal Faz-se a modelagem do fluxo de processo Modelagem das decisões Modelagem dos eventos Faz-se a modelagem das mensagens Princípios de Modelagem 24 Princípios de Modelagem A Modelagem das Decisões de Negócio e dos Desvios de Fluxo de Processo São modelados usando Portais Gateways: símbolos de decisão ou filtros (semelhante no flowchart) 25 A Modelagem de Eventos Durante a modelagem do processo de negócio é possível especificar os “Eventos” que ocorrem e mostrar como eles afetam o fluxo do processo; Um evento pode: Iniciar um processo de fluxo Ocorrer durante um fluxo de processo Terminar um fluxo de processo Princípios de Modelagem 26 Perguntas/Dúvidas? Referências Descrição do BPMN. Disponível em: http://www.omg.org/docs/dtc/06-02-01.pdf Análise e Modelagem de Processos de Negócio: foco na Notação BPMN. VALLE, Rogerio e OLIVEIRA, Saulo Barbará (Orgs.). São Paulo: Atlas, 2009. Análise e Melhoria de Processos de Negócios. OLIVEIRA, Saulo Barbará (Org.). São Paulo: Atlas, 2012. 27 28 Obrigado! VEJA TAMBÉM Conhecendo os Elementos da Técnica BPMN Método de Análise e Solução de Problemas (MASP).