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OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

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OPERAÇÕES 
INTERESTADUAIS
Partilha Do ICMS Entre Duas Unidades Federadas:
 EC 87/2015 - LC 190/2022 – ADI 5.464/DF e
RE - 1.287.019 em RG
José Antonio Pachecco
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
A partilha do ICMS entre as unidades federadas:
• O Constituinte em 1988 decidiu por uma fórmula híbrida. 
• Parte do ICMS fica na UF de origem e parte fica na UF em que ocorre o consumo.
• Exceto: Petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo e Energia elétrica. Nestes 
casos o ICMS integral fica na UF em que ocorre o consumo. 
Nota: Artigo 155, §2º, inciso X alínea “a” c.c.§ 4º, inciso I da CF/88.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A CONTRIBUINTES
Parte no Estado de origem e parte no destino:
Art.155 § 2º incisos VII e VII da CF/88 e Resolução Senado nº 22/1989 e 13/2012
• Mercadorias e serviços em geral destinadas a comercialização/industrialização:
• Exemplo usando alíquota padrão de 12 e 18%
Contribuinte
UF = A
Contribuinte
UF = B
Destino
Outra 
U.F.
Destin
o
Interno
D= 12%
C = 12%
D= 12%
D= 7%
D= 18%
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A CONTRIBUINTES
A partilha do ICMS entre as unidades federadas:
• Exemplo usando alíquota padrão de 12 e 18%;
• Parte no Estado de origem e parte no destino:
• Mercadorias e serviços em geral destinadas a uso/consumo ou ativo permanente:
• Obs: Base de cálculo será dupla. O DIFAL integrará a BC para a UF=B
Contribuinte
UF = A Contribuinte
UF = B
D = 6%D= 12%
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A CONTRIBUINTES
Contribuinte
UF = A
S. Nacional
UF = B
R = 6%D= 12% DAS
A partilha do ICMS entre as unidades federadas:
• Exemplo usando alíquota padrão de 12 e 18%;
• Parte no Estado de origem e parte no destino:
• Mercadorias e serviços em geral destinadas a optantes do SIMPLES 
NACIONAL (industrialização, revenda, uso e consumo, imobilizado)
Nota: B.C será dupla.
Nota: STF manteve a exigência deste DIFAL contida na LC 123/2006. RE 
970.821 em RG
Contribuinte
UF = A
Não Contribuinte
UF = B
D= 12%
R= 6%
A partilha do ICMS entre as unidades federadas: EC 87 e LC 190
• Exemplo usando alíquota padrão de 12 e 18%;
• Parte no Estado de origem e parte no destino:
• Mercadorias e serviços em geral destinadas a NÃO CONTRIBUINTES
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
A partilha do ICMS para o destino pode ser expressiva
• Considerando a alíquota interna de 25%.
UF: A = Região Sul + Sudeste – Espirito Santo
UF: B = Norte + Nordeste + Centro Oeste + Espirito Santo
Mercadoria UF origem Alíquota de saída UF destino DIFAL
Lubrificante A ou B Zero A ou B 25%
Perfume A 12% A 13%
Perfume B 12% B 13%
Perfume B 12% A 13%
Perfume A 7% B 18%
Perfume Importado A ou B 4% A ou B 21%
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• Texto alterado pela EC 87/2015:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não 
do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de 
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado 
destinatário e a alíquota interestadual; 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota 
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• Decisões Do STF Declaram Inconstitucionais Cláusulas Do Convênio ICMS 93/2015 :
RE 1.287.019 – EM REPERCUSSÃO GERAL
ADI 5.469
“A cobrança do diferencial de alíquota alusivo ao ICMS, conforme introduzido pela Emenda Constitucional nº 
87/2015, pressupõe edição de lei complementar veiculando normas gerais”
E modula seus efeitos para:
Cláusula 9ª (vendas pelas optantes do SN: data da Medida Cautelar na ADI 5.464/DF – 
12/02/2016
Cláusulas 1ª, 2ª, 3ª e 6ª - vendas pelos demais contribuintes: 1º/01/2022
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
CONSEQUÊNCIAS DAS DECISÕES DO STF E MODULAÇÃO:
• Cláusula 9ª do Conv. ICMS 93/2015 - Operações realizadas por optantes do SIMPLES 
NACIONAL que destinem bens e serviços para não contribuintes do ICMS em outras U.F. – 
EXIGE ALTERAÇÃO NA LEI COMPLEMENTAR 123/2006 – (Lei do Simples )
• Cláusulas 1ª, 2ª, 3ª e 6ª - Operações realizadas por NÃO optantes do SIMPLES NACIONAL que 
destinem bens e serviços para não contribuintes do ICMS em outras U.F: Publicada a LEI 
COMPLEMENTAR 190/2022 em 05/01/2022
Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, observado, quanto à produção de 
efeitos, o disposto na alínea c do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal
Na tentativa de não interromper o DIFAL, o CONFAZ publicou em 06/01/22 o convênio ICMS 236 
de 27/12/2021 com efeitos a partir de 1º/01/2022. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/496092671/art-3-lc-190-22
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10670579/alinea-c-do-inciso-iii-do-artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10670694/inciso-iii-do-artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/642045/artigo-150-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/128510890/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• LEI COMPLEMENTAR 190/2022 altera a LC 87/96: DEFINE O FATO GERADOR DO 
IMPOSTO
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: (...)
XVI - da saída, de estabelecimento de contribuinte, de bem ou mercadoria destinados a 
consumidor final não contribuinte do imposto domiciliado ou estabelecido em outro Estado.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• LEI COMPLEMENTAR 190/2022 altera a LC 87/96:
• DEFINE O CONTRIBUINTE
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica.....
§ 2º É ainda contribuinte do imposto nas operações ou prestações que destinem mercadorias, bens e serviços a 
consumidor final domiciliado ou estabelecido em outro Estado, em relação à diferença entre a alíquota interna 
do Estado de destino e a alíquota interestadual
II - o remetente da mercadoria ou bem ou o prestador de serviço, na hipótese de o destinatário não ser 
contribuinte do imposto
• DEFINE O ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do 
estabelecimento responsável, é: 
V - tratando-se de operações ou prestações interestaduais destinadas a consumidor final, em relação à diferença 
entre a alíquota interna do Estado de destino e a alíquota interestadual:
a) o do estabelecimento do destinatário, quando o destinatário ou o tomador for contribuinte do imposto;
b) o do estabelecimento do remetente ou onde tiver início a prestação, quando o destinatário ou tomador não 
for contribuinte do imposto.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• LEI COMPLEMENTAR 190/2022 altera a LC 87/96:
• Novidade em relação ao Convênio ICMS 93/2015: O DIFAL SERÁ RECOLHIDO PARA O 
DESTINO FÍSICO DA MERCADORIA. 
§ 7º Na hipótese da alínea "b" do inciso V do caput deste artigo, quando o destino final da mercadoria, bem ou 
serviço ocorrer em Estado diferente daquele em que estiver domiciliado ou estabelecido o adquirente ou o 
tomador, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será devido ao Estado 
no qual efetivamente ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem ou o fim da prestação do serviço.
Obs.: havia conflito de interpretação entre as U.F. O Estado de SP define como sendo o 
destinatário físico da mercadoria. MG, e outros estados, definia como destino jurídico. 
• Melhor seria se a lei complementar decidisse pelo destino jurídico da mercadoria. Para emitir 
a NF o Estado de SP orienta para alterar o cadastro do cliente. Apontarcomo seu endereço o 
local da entrega da mercadoria. 
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• Modelo de Nota Fiscal com destaques do ICMS:
Não há novidade em relação ao Conv. ICMS 93/2015
• Data: 1º/01/2023
• Perfume importado
• Alíquota interestadual: 4% (Resolução 13/2012)
• Alíquota interna no Estado de destino: 25%
• Destinatário: pessoa natural
• CPF: xxx.xxx.xxx-xx
• Valor da mercadoria: R$: 100,00
• ICMS Recolhido ao Estado de destino: R$: 21,00
• ICMS Devido ao Estado de origem: R$: 4,00
Nota: Crédito integral mantido contra a UF do remetente – Art. 20 A da LC 87/96:
• Problema: Acumulação de crédito contra o Estado de Origem.
• Solução: Regime Especial para reduzir a alíquota na importação ou requerer crédito 
acumulado para transferir ao fornecedor. 
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• BASE DE CÁLCULO. Temos um problema:
§ 5º A apuração e o recolhimento do imposto devido nas operações e prestações interestaduais de que trata a alínea b do inciso V do caput 
do art. 11 desta Lei Complementar observarão o definido em convênio celebrado nos termos da Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro 
de 1975, e, naquilo que não lhe for contrário, nas respectivas legislações tributárias estaduais.”
• O §5º do artigo 24 A da LC 87/96 não deixa claro se prevalecerá a redução de base de cálculo na apuração do 
DIFAL. A matéria estava melhor disciplinada pelo Convênio ICMS 153/2015:
• Cláusula primeira: Os benefícios fiscais da redução da base de cálculo ou de isenção do ICMS, autorizados por 
meio de convênios ICMS com base na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, implementados nas 
respectivas unidades federadas de origem ou de destino serão considerados no cálculo do valor do ICMS 
devido, correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna da unidade federada de 
destino da localização do consumidor final não contribuinte do ICMS
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/496092694/art-1-5-lc-190-22
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103398/lei-complementar-24-75
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• BASE DE CÁLCULO ÚNICA:
Não há novidade em relação ao Conv. ICMS 93/2015
• DADOS:
• Valor da Operação: R$:100,00 (com 18% calculado por dentro)
• Alíquota Interestadual na origem: 12%
• Alíquota interna no destino : 18%
• ICMS DEVIDO NA ORIGEM = R$: 12,00
• ICMS DEVIDO PARA O DESTINO: R$: 6,00
Parágrafo 7º do artigo 13 da Lei Complementar 87/96:
§ 7º Utilizar-se-á, para os efeitos do inciso X do caput deste artigo, a alíquota prevista para a operação ou 
prestação interna no Estado de destino para estabelecer a base de cálculo da operação ou prestação." (NR)
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A CONTRIBUINTES
• BASE DE CÁLCULO DUPLA
NOVIDADE: LC 87/96 recebeu ajuste. Cálculo “por dentro” do DIFAL devido pelo contribuinte que 
recebe a operação interestadual. 
• DADOS:
• Valor da Operação: R$:100,00 
• Alíquota Interestadual na origem: 12%
• Alíquota interna no destino : 18%
• Destinatário: contribuinte do ICMS (SN ou NÃO)
• ICMS RECOLHIDO PELO FORNECEDOR: R$ 12,00 (100,00 x 0,12)
• ICMS A RECOLHER PELO DESTINATÁRIO: R$ 7,31
Art. 13. A base de cálculo do imposto é (...)
IX - nas hipóteses dos incisos XIII e XV do caput do art. 12 desta Lei Complementar:
a) o valor da operação ou prestação no Estado de origem, para o cálculo do imposto devido a 
esse Estado;
b) o valor da operação ou prestação no Estado de destino, para o cálculo do imposto devido a 
esse Estado;
100,00 – 12,00 = 88,00
88,00 / 0,82 = 107,31
107,31 x 0,18 = 19,31
19,31 – 12,00 = 7,31
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• LACUNA:
A LC 190/22, assim como Conv.93/15 não definiu se a operação presencial deve partilhar o 
ICMS. 
• SÃO PAULO ENTENDE QUE VENDA PRESENCIAL E FOB NÃO PARTILHA O IMPOSTO:
RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 22795/2020, de 13 de janeiro de 2021
ICMS - Emenda Constitucional nº 87/2015 - Mercadorias vendidas por fornecedor paulista a não 
contribuinte de outro Estado – Vendas presenciais – Diferencial de alíquotas.
I. A venda de mercadorias que são retiradas de estabelecimento paulista, diretamente pelo 
adquirente consumidor final não contribuinte, ou por sua conta e ordem, é considerada uma 
operação interna, não sendo devido, portanto, o diferencial de alíquotas de que trata a Emenda 
Constitucional nº 87/2015.
• MINAS GERAIS NÃO DISTINGUE VENDA PRESENCIAL/FOB DA VENDA CIF:
Orientação Tributária DOLT/SUTRI nº 002/2016
• Dessa forma, a partir de 1º de janeiro de 2016, também constituem fato gerador do ICMS, as 
operações interestaduais, presenciais ou não, que destinem mercadorias a consumidor final 
não contribuinte do imposto, localizado em Minas Gerais.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• PORTAL DEVERÁ GERAR A GUIA DE RECOLHIMENTO
Novidade em relação ao Conv. ICMS 93/2015
"Art. 24-A. Os Estados e o Distrito Federal divulgarão, em portal próprio, as informações 
necessárias ao cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, nas 
operações e prestações interestaduais, conforme o tipo.
§ 2º O portal referido no caput deste artigo conterá ferramenta que permita a apuração 
centralizada do imposto pelo contribuinte definido no inciso II do § 2º do art. 4º desta Lei 
Complementar, e a emissão das guias de recolhimento, para cada ente da Federação, da 
diferença entre a alíquota interna do Estado de destino e a alíquota interestadual da 
operação.
§ 4º Para a adaptação tecnológica do contribuinte, o inciso II do § 2º do art. 4º, a alínea "b" 
do inciso V do caput do art. 11 e o inciso XVI do caput do art. 12 desta Lei Complementar 
somente produzirão efeito no primeiro dia útil do terceiro mês subsequente ao da 
disponibilização do portal de que trata o caput deste artigo.
• O Convênio ICMS 235/2021 criou o PORTAL que pode ser encontrado no endereço:
https://difal.svrs.rs.gov.br/inicial
https://difal.svrs.rs.gov.br/inicial
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
Conceito de não contribuinte para aplicação do DIFAL:
• Todas as pessoas físicas
• Pessoas Jurídicas que NÃO são contribuintes do ICMS, mesmo que tenham 
inscrição estadual: ex. Construtoras.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS A NÃO CONTRIBUINTES
• PROBLEMA: Interrompe o ICMS/ST.
• Solução: Regime Especial para deslocar a ST do 
substituto para o substituído, tornando-o substituto. 
SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO
Contribui
nte
Em outra 
U.F
NÃO
Contribuin
te
Em outra
U.F.
Obrigado!
José Antonio Pachecco
pacheco@ferreiraadvocacia.com.br 
mailto:pacheco@ferreiraadvocacia.com.br

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