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ICMS CST sindicato contabilista

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 SUBSTITUIÇÃO 
TRIBUTÁRIA DO ICMS
Apresentação : Ailton Barboni
Conteúdo Programático
-Definição
-Regulamentação
-Modalidades da Substituição Tributária
-Substituição Tributária nas Operações Subsequentes
-Operações Internas no Estado de São Paulo
-Contribuinte Substituto e Substituído
-Responsabilidade pela Retenção
-Mercadorias sujeitas a Substituição Tributária
-Código CEST – Conceito e Obrigatoriedade
-Inaplicabilidade da ST (Regras Internas do Estado de SP)
-Inaplicabilidade da ST (Alterações Promovidas pelo Convênio 
ICMS nº. 52/2017)
-Base de Cálculo da Substituição Tributária
Conteúdo Programático
-IVA / MVA – Conceito
-Exemplo de Cálculo da Substituição Tributária (Contribuinte do 
R.P.A.)
-Exemplo de Cálculo da Substituição Tributária (Contribuinte do 
Simples Nacional)
-Operações Interestaduais
-Convênios e Protocolos – Conceito
-Aplicação da MVA original e ajustada
-Forma de Recolhimento do ICMS-ST
-Operações destinadas a uso e consumo - Diferencial de 
Alíquotas (Novas Regras)
-Ressarcimento – Possibilidades
-Antecipação do ICMS prevista no artigo 426-A
Contribuinte do imposto é qualquer pessoa física ou
jurídica que realize, com habitualidade ou em volume
que caracterize intuito comercial, operações de
circulação de mercadorias ou prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação.
 Responsável tributário é aquele que a lei tributária
obriga ao pagamento do tributo, em nome do
contribuinte de fato (Sujeição passiva indireta).
Contribuinte x Responsável Tributário
Pode ser conceituada como sendo o regime pelo
qual a responsabilidade pelo ICMS devido em
relação às operações ou prestações de serviços
(antecedentes, concomitantes ou subsequentes) é
atribuída a outro contribuinte, ou seja, a Lei altera a
responsabilidade pelo cumprimento da obrigação
tributária, conferindo a terceiro, que não àquele que
praticou o fato gerador diretamente, mas que possui
vinculação indireta com aquele que deu causa ao fato
gerador do imposto.
Substituição Tributária (ST) - Conceito
Visão do Fisco
“A Substituição Tributária é uma medida adotada pelo 
governo dos Estados para combater a sonegação no 
varejo, que segundo a secretaria, chega a 60% em São 
Paulo. O imposto de toda a cadeia é antecipado pelo 
contribuinte substituto (Industrial, importador), em cima 
de uma estimativa do preço final, facilitando a 
fiscalização”
Vantagens:
 Simplifica a arrecadação e o controle;
 Reduz o universo de contribuintes a ser fiscalizado.
Para Contribuintes e Consumidores
Desvantagens:
 Antecipação do imposto antes da venda;
 A base de cálculo estimada da tributação 
(IVA/MVA) pode ser superior à realidade do 
mercado.
Fundamento Legal
A emenda constitucional nº. 03/1993 insere da
Constituição Federal a possibilidade de Substituição
Tributária de operações subseqüentes.
O parágrafo 7º. do artigo 150 da Constituição Federal diz:
“7º. – A Lei poderá atribuir a sujeito passivo da obrigação
tributária a condição de responsável pelo pagamento de
imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente, assegurando a imediata e preferencial
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato
gerador presumido”
Fundamento Legal
Lei Complementar nº. 87/96
 Artigo 6º.: Lei estadual pode atribuir a contribuinte do 
imposto ou a depositário a responsabilidade pelo 
pagamento do ICMS.
 Responsabilidade pode ser atribuída em relação ao 
imposto incidente nas operações ou prestações:
1) Antecedentes
2) Concomitantes
3) Subseqüentes
Lei complementar 123 artigo 13 parágrafo 1º. Inciso XIII 
Letras “a” e “g”.
TRIBUTOS ESTADUAIS
XIII - ICMS devido:
a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de 
substituição tributária;
g) Nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao 
regime de antecipação do recolhimento do imposto, 
nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal.
Tributos não abrangidos no SN
1 – Operações Antecedentes
2 – Operações Concomitantes
3 – Operações Subsequentes
3.1– Operações Subsequentes-Substit. Tributária
3.2– Operações Subsequentes-Dif. de Alíquotas
Modalidades de Substituição Tributária no ICMS
1 – Operações Antecedentes
Conhecida também como substituição “para trás” ou “regressiva”, essa
modalidade ocorre quando o imposto a ser recolhido é proveniente da
operação ou prestação de serviço já ocorrida.
Nesta hipótese de substituição tributária, a legislação atribui a
determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do ICMS
em relação às operações anteriores. Nesta espécie se encontra o
diferimento do lançamento do imposto. Apenas a última pessoa que
participa da cadeia de circulação da mercadoria é que paga o tributo, de
maneira integral, inclusive relativamente às operações anteriormente
praticadas e/ou seus resultados.
Modalidades de Substituição Tributária no ICMS
Esta espécie de Substituição Tributária caracteriza-se
pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do
imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja
realizando a operação ou prestação de serviço,
concomitantemente à ocorrência do fato gerador. Nesta
espécie se encontra a Substituição Tributária dos
serviços de transportes de cargas.
2 – Operações concomitantes
Modalidades de Substituição Tributária no ICMS
A ST em relação às operações subseqüentes ou progressiva
caracteriza-se pela atribuição a determinado contribuinte
(normalmente o primeiro na cadeia de comercialização, o
fabricante ou importador) pelo pagamento do valor do ICMS
incidente nas subseqüentes operações com a mesma
mercadoria, até sua saída destinada a consumidor ou usuário
final. (Art. 6º, parágrafo 1º, da Lei Complementar nº 87/96)
Nessa hipótese o contribuinte eleito como responsável, a quem
chamamos de Substituto Tributário, além de recolher o ICMS
da chamada operação própria reterá dos demais contribuintes o
ICMS devido pelos fatos geradores que vierem a ocorrer.
3 – Operações subseqüentes
Modalidades de Substituição Tributária no ICMS
Como Funciona a S.Tributária
Operações Realizadas Dentro do Estado
a) Fabricante;
b) Importador (paga o ICMS da importação, no
desembaraço, se credita e, ao vender, paga o ICMS
da sua operação e retém o ICMS das operações
subseqüentes);
c) Arrematante de mercadoria importada apreendida ou
abandonada;
d) Estabelecimento Atacadista que receber em
transferência de sua filial que fabricou.
Contribuinte Substituto
a) Comerciante revendedor (atacadista intermediário e 
varejista);
Contribuinte Substituído
• Venda porta a porta e venda em bancas de jornal; 
• Fumo ou seus sucedâneos manufaturados – art. 289
• Cimento – art. 291
• Refrigerante, Cerveja, Chope e Água – art. 293
• Sorvete – art. 295
• Fruta (amêndoa, avelã, castanha, noz, pêra e maçã)
– art. 297
• Veículo Automotor Novo – art. 299
• Pneumáticos e Afins – art. 310
• Tintas, Vernizes e Outros produtos da indústria
química – art. 312
Fevereiro/2008
• Medicamentos – art. 313-A
• Bebidas Alcoólicas – art. 313-C
LISTA DAS OPERAÇÕES QUE ESTAVAM SUJEITAS A
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Antes do Convênio 92/2015, 
Alterado pelo Convênio 52/2017
• Produtos de Perfumaria – art. 313-E
• Produtos de Higiene Pessoal – art. 313-G
Abril/2008
• Ração Animal – art. 313-I
• Produtos de Limpeza – art. 313-K
• Produtos Fonográficos – art. 313-M
• Autopeças – art. 313-O
• Pilhas e Baterias – art. 313-Q
• Lâmpadas Elétricas – art. 313-S
• Papel – art. 313-U
Maio/2008
• Produtos Alimentícios – art. 313-W
• Materiais de Construção e Congêneres – art. 313-Y
LISTA DAS OPERAÇÕES QUE ESTAVAM SUJEITAS A
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Antes do Convênio 92/2015, 
Alterado pelo Convênio 52/2017
Abril/2009
• Produtos de Colchoaria – art. 313-Z1
• Ferramentas – art. 313-Z3
• Bicicletas – art. 313-Z5
• Instrumentos Musicais – art. 313-Z7
Maio/2009
• Brinquedos – art. 313-Z9
• Máquinas e Aparelhos Mecânicos, Elétricos,
Eletromecânicos e Automáticos – art. 313-Z11
• Produtos de Papelaria – art. 313-Z13
• Artefatos de Uso Doméstico – art. 313-Z15• Materiais Elétricos – art. 313-Z17
Junho/2009
• Prod. Eletrônicos e Eletrodomésticos – art. 313-Z19
LISTA DAS OPERAÇÕES QUE ESTAVAM SUJEITAS A
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Antes do Convênio 92/2015, 
Alterado pelo Convênio 52/2017
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
01. Autopeças
02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras 
bebidas
04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo
05. Cimentos
06. Combustíveis e lubrificantes
07. Energia elétrica
08. Ferramentas
09. Lâmpadas, reatores e “starter”
10. Materiais de construção e congêneres
11. Materiais de limpeza
Convenio ICMS nº. 92/2015 Alterado 
pelo Convênio ICMS nº. 52/2017
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
12. Materiais elétricos
13. Medicamentos de uso humano e outros produtos 
farmacêuticos para uso humano ou veterinário
14. Papéis, plásticos, produtos cerâmicos e vidros
15. Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha
16. Produtos alimentícios
17. Produtos de papelaria
18. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e 
cosméticos
19. Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e 
eletrodomésticos
Convenio ICMS nº. 92/2015 Alterado 
pelo Convênio ICMS nº. 52/2017
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
20. Rações para animais domésticos
21. Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes 
em máquinas
22. Tintas e vernizes
23. Veículos automotores
24. Veículos de duas e três rodas motorizados
25. Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta
Convenio ICMS nº. 92/2015 Alterado 
pelo Convênio ICMS nº. 52/2017
Como Consultar o Convênio ICMS 52/2017 ?
Acesso para pesquisa:
www.confaz.fazenda.gov.br
http://www.confaz.fazenda.gov.br
Produtos sujeitos a Substituição Tributária com
retenção antecipada no Estado de São Paulo estão
divididos por grupos (cada um em um artigo) e estão
listados nos artigos 289 até 313-Z20 do Regulamento
do ICMS (Decreto 45.490/2000)
Para o produto estar enquadrado na Substituição
Tributária de São Paulo deve estar nominalmente
citado no seu artigo de referência junto ao respectivo
NCM (Classificação Fiscal) – (Decisão Normativa CAT
nº. 12/2009.
Lembre-se:
Alteração na relação de mercadorias sujeitas ao regime ST 
O Regulamento do ICMS foi alterado por meio do Decreto nº 62.644/2017
(DOE de 28/06/2017) no que se refere ao rol de mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária, com efeitos a partir de 01/08/2017.
Mercadorias Excluídas 
Com a nova redação, ficam excetuados da aplicação do regime o
refresco e refrigerante, que estavam abrangidos no item referente às
águas minerais, potáveis ou naturais, gasosas ou não, inclusive
gaseificadas ou aromatizadas artificialmente.
Ficam excluídos da aplicação da substituição tributária os acessórios que
integrem ou acondicionem o sorvete, como casquinha, copos
descartáveis, copinhos, taças, pazinhas e outros e tubos e válvulas,
eletrônicos, de cátodo frio ou fotocátodo.
Atenção:
Alteração na relação de mercadorias sujeitas ao regime ST 
Mercadorias Incluídas 
Vários produtos foram incluídos no regime, pelo referido decreto, dentre 
eles: 
a) produtos alimentícios: creme vegetal, refrescos e outras bebidas não 
alcoólicas, cuscuz e outras preparações e conservas de carne, de 
miudezas ou de sangue, de aves; 
b) água sanitária, branqueador e outros alvejantes, NCM 3402.20.00; 
c) fios de ferro ou aço, não ligados, galvanizados, nele especificados; 
d) esponjas e palhas de aço; esponjas para limpeza, polimento ou uso 
semelhantes; todas de uso doméstico; 
e) corantes para aplicação em bases, tintas e vernizes;
f) lustres e outros aparelhos elétricos de iluminação; 
Atenção:
Alteração na relação de mercadorias sujeitas ao regime ST 
Mercadorias Incluídas 
g) telefones para redes celulares portáteis, e outros aparelhos telefônicos; 
h) aparelhos elétricos de amplificação de som para veículos automotores; 
i) aparelhos receptores de radiodifusão que só funcionem com fonte 
externa de energia; 
Mercadorias que tiveram a Descrição Alterada 
Também houve a modificação da descrição e/ou NCM de alguns 
produtos: 
a) biscoitos e bolachas derivados de farinha de trigo dos tipos "cream 
cracker" e "água e sal"; 
b) azeites de oliva, em recipientes com capacidade inferior a 2 litros; 
Atenção:
Alteração na relação de mercadorias sujeitas ao regime ST 
Mercadorias que tiveram a Descrição Alterada 
c) aparelhos de iluminação (incluídos os projetores) e suas partes, 
anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras luminosos, e artigos 
semelhantes, contendo uma fonte luminosa fixa permanente; 
d) telefones para redes celulares, exceto por satélite, os de uso 
automotivo; 
e) outros aparelhos telefônicos não combinados com outros aparelhos. 
Os procedimentos para levantamento do estoque de mercadorias 
existente no final do dia 31/07/2017 incluídas no regime de substituição 
tributária, também foi divulgado no mesmo decreto. 
Decreto nº 62.644/2017, publicado no DOE de 28/06/2017. 
Atenção:
Por meio do Convênio ICMS nº. 92/2015 foi instituído o
Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).
O convênio ICMS nº. 92/2015 foi consolidado pelo
convênio ICMS nº. 52/2017.
O código CEST tem a finalidade de identificar as
mercadorias sujeitas aos regimes de substituição
tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS.
O código CEST será o mesmo no país inteiro.
CEST – Código Especificador da CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
O código CEST é composto por 7 (sete) dígitos, sendo 
que:
I - o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da 
mercadoria ou bem;
II - o terceiro ao quinto correspondem ao item de um 
segmento de mercadoria ou bem;
III - o sexto e o sétimo correspondem à especificação do 
item.
CEST – Código Especificador da CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
O Confaz , com base no Convênio ICMS nº. 60/2017, alterou as regras
de exigência do código CEST e estabeleceu cronograma com novos
prazos que varia de acordo com a atividade do contribuinte.
Cronograma de exigência do CEST
A indicação do código CEST será obrigatória a partir de:
a) 1º de julho de 2017, para a indústria e o importador; 
b) 1º de outubro de 2017, para o atacadista; e
c) 1º de abril de 2018, para os demais segmentos 
econômicos. 
CEST – Código Especificador da CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
Será necessário analisar os anexos publicados pelo
Convênio nº. 52/2017 e relacionar o CEST aos NCMs das
mercadorias comercializadas pela empresa.
É necessário analise com critério através da Classificação
Fiscal (NCM), descrição da mercadoria e operação para
identificar em qual segmento do CEST se enquadra a
mercadoria.
CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
ANEXO II
AUTOPEÇAS
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
1.0 01.001.00 3815.12.10 Catalisadores em colmeia cerâmica ou metálica para conversão
catalítica de gases de escape de veículos e outros catalisadores
3815.12.90
CEST – Código Especificador da CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
O código CEST deverá ser informado, individualmente
por produto, quando do preenchimento da nota fiscal
eletrônica (NF-e), da Nota Fiscal ao Consumidor
Eletrônica – (NFC-e), ou ainda do cupom fiscal eletrônico
(CF-e-SAT) independentemente de a operação, a
mercadoria estarem sujeitos ao regime de
substituição tributária.
CEST – Código Especificador da CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
A Secretaria da Fazenda irá verificar e validar se o
conjunto de códigos CFOP, CST, CEST e NCM estão
coerentes no momento da transmissão da nota fiscal.
Existindo erro ou não existindo o código CEST, o
documento fiscal será REJEITADO.
CEST – Código Especificador da CEST – Código Especificador da 
Substituição Tributária
SITUAÇÕES QUE NÃO SE APLICA A
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
– O art. 264 do RICMS/2000 nos traz situações em que,
apesar da mercadoria estar sujeita a substituição
tributária, não se aplicará a mesma.
NÃO SE APLICA A S.TRIBUTÁRIA
a) Consumidor Final;
b)Adquirente utilizará para integração ou consumo em processo de 
industrialização;
c) Outro fabricante do mesmo produto (mm modalidade e mm artigo);
d) Transferência para Filial Atacadista (esta fará a substituição tributária 
quando vender);
e) Estabelecimento paulista, quando a operação subsequente estiver 
aparada por isenção ou não incidência.
f) Estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a 
condição de sujeito passivo por substituição tributária (substituto) –
Portaria CAT nº. 53/2013.
g) Estabelecimento situado em outro Estado.
Não haverá retenção na fonte (ICMS-ST) 
quando o Fabricante/Importador vender 
para: (artigo 264 do RICMS-SP) 
Pontos Importantes – Fique Atento
Sugestões de observações na NF e Pedido 
 Para as situações em que a operação esteja contida no
artigo 264 sugerimos fazer constar declaração quanto
as situações tanto no pedido de vendas, bem como no
campo de informações complementares da nota fiscal.
Exemplo de declaração:
“O adquirente declara : Mercadoria destinada a
integração em processo de industrialização. Não
aplicada a ST nos termos do artigo 264 Inc.I do RICMS-
SP/2000”
Se a indústria adquire mercadoria, que utilizará como
insumo, de comerciante substituído, que não pode
destacar o ICMS em sua NF-e, não perderá o direito
ao crédito do imposto.
Fund.: Artigo 272 do RICMS-SP/2000
Pontos Importantes-Fique Atento
Base de Cálculo da S. Tributária
Operações Antecedentes e Concomitantes: Valor da
Operação.
Operações Subsequentes:
• Mercadoria com preço final a consumidor autorizado
ou fixado por autoridade competente.(produtos
tabelados por órgão do governo.
• Preço sugerido pelo fabricante ou importador (tabela
de fábrica ex: veículos, cigarros, sorvetes);
• Média ponderada dos preços a consumidor final
(Fazenda e fabricante chegam a um consenso, sendo
editada uma portaria CAT com a lista de preço dos
produtos ex: Port.CAT 63/2013-bebidas alcoólicas;
Base de Cálculo da S. Tributária
Operações Subsequentes:
• Preço praticado pelo sujeito passivo incluídos os
valores correspondentes a frete, carreto, seguro,
impostos e outros encargos transferíveis ao
adquirente acrescido da margem de valor agregado
ou índice de valor adicionado setorial
Base de Cálculo da S. Tributária
IVA-ST-Índice de Valor Adicionado Setorial
MVA-ST-Margem de Valor Adicionado Setorial
 Margem de valor agregado obtida em pesquisas de 
mercado que estima o acréscimo de valor que a 
mercadoria terá até a venda ao consumidor final.
 Para os produtos sujeitos a ST a partir de 2008 o IVA-
ST será fixado por portaria CAT.
Exemplo de Cálculo da S. Tributária
Substituto do R.P.A.
A título de exemplo temos a seguinte situação:
Venda realizada por um fabricante de autopeças (Substituto) do R.P.A.
a um comerciante revendedor (Substituído) dentro do território
paulista.
Valor dos produtos = R$ 10.000,00
IPI de 20% = R$ 2.000,00
Frete (FOB) = R$ 1.000,00
IVA-ST estimado para Autopeças = 40%
Alíquota interna do ICMS = 18%
Valor dos Produtos (Preço de fábrica) ......................10.000,00
+ IPI .................................................................. 2.000,00
+ Frete ( inclusive frete FOB) ........................ 1.000,00
= Valor da Operação 13.000,00
+ Margem de lucro IVA-ST(40%) ....................5.200,00
= Preço Varejo (Base Cálculo da S.T.) ........ 18.200,00
Vlr ICMS Apurado na Operação (18% sobre 18.200).. 3.276,00
- ICMS da Operação própria (18% x 10.000)............. (1.800,00)
= ICMS Retido por S.Tributária........................1.476,00
Exemplo de Cálculo
Autopeças
Exemplo de Cálculo da S. Tributária
Substituto do Simples Nacional
A título de exemplo temos a seguinte situação:
Venda realizada por um fabricante de autopeças (Substituto) do
Simples Nacional a um comerciante revendedor (Subtituído) dentro
do território paulista.
Valor dos produtos = R$ 9.000,00
IPI = ?????
Frete (FOB) = R$ 1.000,00
IVA-ST estimado para Autopeças = 40%
Alíquota Interna do ICMS = 18%
Valor dos Produtos (Preço de fábrica).........................9.000,00
+ IPI .................(SN recolhe o IPI no Das) 0,00
+ Frete ( inclusive frete FOB) ........................ 1.000,00
= Valor da Operação 10.000,00
+ Margem de lucro IVA-ST(40%) .................... 4.000,00
= Preço Varejo (Base Cálculo da S.T.) ........ 14.000,00
Vlr ICMS apurado na operação (18% sobre 14.000)... 2.520,00
-ICMS da operação própria (18% sobre 9.000)...........(1.620,00)
-
= ICMS Retido por S.Tributária...........................900,00
Substituto do SN a partir de Ago/2009 retém o ICMS-ST e repassa ao Estado. 
Compensa a alíquota ref. a aplicação da carga tributária sobre a Op.Própria. No 
recolhimento do DAS recolhe a parcela relativa ao ICMS da Op.Própria.
Exemplo de Cálculo
Autopeças – SN–a partir Ago/2009
– Nas operações interestaduais, para que haja a
aplicação da substituição tributária, é necessário que
o Estado remetente e o Estado destinatário sejam
signatários de acordo firmado através de Convênio ou
Protocolo.
CONVÊNIOS E PROTOCOLOS 
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
CONVÊNIO – São atos assinados por todos os
representantes dos Estados e do Distrito Federal , que
deliberam sobre a concessão de benefícios, incentivos
fiscais e regimes de tributação que terão aplicação no
âmbito interno de cada ente federativo e também no
âmbito interestadual.
Se a operação de Substituição Tributária é definida por
convênio sabemos que o tratamento será igual para
todo o território nacional.
PROTOCOLO – São atos assinados apenas por alguns
Estados, para determinar a aplicação de benefícios,
incentivos fiscais e regimes de tributação nas
operações e prestações internas e interestaduais.
Sendo assim, para cada operação Interestadual,
haverá a necessidade de se pesquisar a existência
ou não de protocolo.
Existindo protocolo deveremos analisar com detalhe o
acordo firmado entre os Estados.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Responsabilidade pelo Recolhimento
Convênio ICMS nº. 52/2017 
A cláusula oitava do Convênio ICMS 52/2017, estabelece que o
contribuinte remetente que promover operações interestaduais com
bens e mercadorias especificadas em convênio ou protocolo que
disponha sobre o regime de substituição tributária será o
responsável, na condição de sujeito passivo por substituição
(substituto tributário), pela retenção e recolhimento do ICMS relativo
às operações subsequentes devido à Unidade Federada de destino,
mesmo que o imposto tenha sido retido anteriormente.
A cláusula também faz referência à atribuição da responsabilidade
pelo recolhimento do valor correspondente ao diferencial de
alíquotas, tratando-se de mercadorias ou bens destinados ao uso,
consumo ou ativo imobilizado do destinatário.
 .
Responsabilidade pelo Recolhimento
Convênio ICMS nº. 52/2017 
O § 2° da cláusula oitava estabelece que a responsabilidade é
atribuída ao destinatário de bens e mercadorias submetidas ao
regime de substituição tributária, inclusive o varejista, quando o
remetente, sujeito passivo por substituição, não efetuar a
retenção ou efetuar retenção a menor do imposto (salvo
disposição em contrário prevista na legislação da unidade
destinatária).
Normas Aplicáveis a Substituição 
Tributária
O contribuinte substituto (Remetente) observará as
normas da legislação da unidade de destino da
mercadoria para o cálculo e recolhimento do ICMS-ST.
Exemplo: O contribuinte paulista, ao remeter
mercadorias sujeitas à substituição tributária para o
Estado do Paraná, deverá observar as disposições da
legislação paranaense, no que se refere à alíquota
interna do produto, base de cálculo, margem de valor
agregado e demais normas aplicáveis ao recolhimento
do ICMS-ST.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
O Convênio ICMS 52/2017, na cláusula nona, indica as hipóteses em
que não se aplica o regime da substituição tributária.
OPERAÇÕESDESTINADAS A FABRICANTE DO MESMO BEM OU 
MERCADORIA 
Segundo o inciso I da cláusula nona do Convênio ICMS 52/2017, o
regime de substituição tributária não se aplica às operações
interestaduais que destinem bens e mercadorias submetidas ao regime
de substituição tributária a estabelecimento industrial fabricante do
mesmo bem e mercadoria, assim entendido aquele classificado no
mesmo CEST.
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
OPERAÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS
Conforme disposto na cláusula nona, inciso II, do Convênio ICMS 52/2017
não é aplicado o regime de substituição tributária nas operações de
transferência de mercadorias entre estabelecimentos da mesma empresa.
Especificamente nas transferências interestaduais destinadas aos Estados
de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Rio de Janeiro, o regime da
substituição tributária não será aplicado somente às operações promovidas
entre estabelecimentos do industrial fabricante. Em se tratando de
transferência para estabelecimento distribuidor, atacadista, depósito ou
centro de distribuição, estes deverão operar exclusivamente com produtos
fabricados por estabelecimento industrial de mesma titularidade (cláusula
nona, §§ 3° e 4°, do Convênio ICMS 52/2017).
Em todos os casos citados acima, cabe regularmente a aplicação do regime
da substituição tributária quando o estabelecimento destinatário é varejista.
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
OPERAÇÕES DESTINADAS A ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL, 
PARA UTILIZAÇÃO COMO INSUMOS
O regime de substituição tributária não se aplica às operações que
destinem bens e mercadorias a estabelecimento industrial para emprego
em processo de industrialização como matéria-prima, produto
intermediário ou material de embalagem, desde que este
estabelecimento não comercialize o mesmo bem ou mercadoria.
O bem ou mercadoria será utilizado como insumo no processo industrial
do adquirente.
(cláusula nona, inciso III, do Convênio ICMS 52/2017)
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
OPERAÇÕES DESTINADAS A SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO
Não se aplica o regime de substituição tributária nas operações
interestaduais que destinem bens e mercadorias a estabelecimento
localizado em Unidade Federada que lhe atribua a condição de
substituto tributário em relação ao ICMS devido na operação interna.
O contribuinte eleito substituto tributário devido a regras ou a regimes
especiais concedidos no destino deverá permanecer como substituto
tributário também em relação às operações interestaduais a ele
destinadas, não se aplicando a substituição tributária em tais operações.
( cláusula nona, inciso IV, do Convênio ICMS 52/2017)
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
BENS E MERCADORIAS PRODUZIDAS EM ESCALA INDUSTRIAL 
NÃO RELEVANTE (CONTRIBUINTE DO SIMPLES NACIONAL)
O regime de substituição tributária não se aplica às operações com bens
e mercadorias produzidas em escala industrial não relevante.
A inaplicabilidade do regime da substituição tributária não é restrita às
operações realizadas pelo contribuinte industrial, na primeira etapa da
cadeia, mas também a todas as operações subsequentes.
O Convênio ICMS 52/2017 trouxe, no Anexo XXVII, a relação de
mercadorias que podem se enquadrar em tal conceito, além da
possibilidade de exigência de credenciamento específico do contribuinte.
( cláusula nona, inciso V, do Convênio ICMS 52/2017)
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
Condições
As condições para que a mercadoria e o seu fabricante enquadrem-se na
condição de escala industrial não relevante são as seguintes:
a) a mercadoria ou bem deve estar relacionada no Anexo XXVII;
b) o contribuinte deve ser optante pelo Simples Nacional nos termos da Lei
Complementar n° 123/2006;
c) o contribuinte deve ter auferido, no exercício anterior, receita bruta igual ou
inferior a R$ 180 mil. Caso o contribuinte não tenha funcionado por todo o
exercício anterior, inclusive no caso de início de suas atividades no decorrer do
exercício, considera-se a receita bruta auferida proporcionalmente aos meses de
efetivo funcionamento;
d) possuir estabelecimento único;
e) o contribuinte deve ser credenciado pela administração tributária da Unidade
da Federação de destino dos bens e mercadorias, quando assim exigido.
(cláusula vigésima terceira do Convênio ICMS 52/2017)
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
Credenciamento e descredenciamento
O contribuinte que atenda às condições, caso deseje que os bens e
mercadorias que fabrica (devidamente listados no Anexo XXVII) não se
sujeitem ao regime de substituição tributária, deverá solicitar seu
credenciamento à administração tributária da Unidade da Federação de
destino dos bens e mercadorias.
O credenciamento ocorrerá mediante a protocolização do formulário
previsto no Anexo XXVIII do Convênio ICMS 52/2017, devidamente
preenchido, quando for exigido o credenciamento.
(§ 3° da cláusula vigésima terceira do Convênio ICMS 52/2017)
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
Documento fiscal
O documento fiscal que acobertar qualquer operação com bens e
mercadorias fabricados em escala industrial não relevante deverá conter,
no campo Informações Complementares, a declaração:
"Bem/Mercadoria do Cód./Produto _____ fabricado em escala industrial
não relevante pelo contribuinte_______, CNPJ______".
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
OPERAÇÕES DESTINADAS A EMPRESAS INTERDEPENDENTES
Não é aplicado o regime da substituição tributária nas operações entre
estabelecimentos de empresas interdependentes (exceto se o
destinatário for varejista).
O conceito de empresas interdependentes, para fins do disposto no
Convênio ICMS 52/2017, está previsto no inciso V da cláusula sexta.
(cláusula nona, § 1°, do Convênio ICMS 52/2017)
Inaplicabilidade
Convênio ICMS nº. 52/2017 
OPERAÇÕES REALIZADAS POR VAREJISTAS
Nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, não se aplica o
regime da substituição tributária às operações interestaduais promovidas
por contribuintes varejistas com destino a estabelecimento de
contribuinte não varejista.
(cláusula nona, § 5°, do Convênio ICMS 52/2017)
Normas Aplicáveis a Substituição 
Tributária - MVA-Ajustada
 Na saída de mercadoria sujeita a substituição tributária,
destinada a outra unidade da federação, cuja saída
interna seja tributada com alíquota superior a alíquota
interestadual, o contribuinte paulista (RPA) deverá
utilizar para cálculo da substituição tributária a MVA-
Ajustada.
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Como Calcular a MVA-Ajustada
 Na saída de mercadoria destinada a outra unidade da
federação, cuja saída interna seja tributada com
alíquota superior a alíquota interestadual, o
estabelecimento paulista (RPA) deverá utilizar para
cálculo da substituição tributária a MVA-Ajustada,
calculada pela seguinte fórmula:
 MVA-ST Ajustada = [(1+MVA-ST original)x(1 – ALQ Inter)/(1 – ALQ intra)]-1
 Onde:
 a) MVA-ST Original é a margem de valor agregado aplicável na operação;
 b) ALQ inter é a alíquota interestadual aplicável à operação;
 c) ALQ intra é a alíquota interna ou carga tributária efetiva aplicável à mercadoria no 
estado de destino;
 Nota: Se o remetente for do Simples Nacional o cálculo será realizado 
considerando a MVA original – Fonte : Convênio ICMS nº. 35/2011
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS
COM PROTOCOLO OU CONVÊNIO UTILIZAÇÃO DA MVA 
ORIGINAL PARA REMETENTE DO SIMPLES NACIONAL
– O contribuinte paulista, optante pelo Simples Nacional
que, na condição de substituto, realizar operações sujeitas
ao regime de substituição tributária para outro Estado que
mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São
Paulo, passam a adotar, para efeito de determinação da
base de cálculo da ST, os percentuais de “MVA-ST”
“Original” estabelecidos em Convênio ou Protocolo ou na
legislação da unidade federada destinatária da mercadoria.
Base legal: Convênio ICMS nº. 35/2011, consolidado pelo
Convênio ICMS nº. 52/2017.
Poderá ser concedida inscrição do contribuinte substituto
no cadastro da SEFAZ do Estado destinatário.Concedida a inscrição, o seu número deverá ser informado
em campo específico da NF-e.
O imposto retido pelo substituto deverá ser recolhido por
meio de apuração mensal e recolhido nos prazos
estabelecidos no protocolo/convênio.
Forma de Recolhimento do ICMS-ST 
Substituto Inscrito na UF de Destino
Recolhimento Prazos
Convênio ICMS nº. 52/2017 
A cláusula décima quinta do Convênio ICMS 52/2017, definiu os prazos para
recolhimento do ICMS devido por substituição tributária, nas operações
interestaduais em que o remetente esteja inscrito como substituto tributário na
Unidade da Federação de destino.
CONTRIBUINTES INSCRITOS NA UF DE DESTINO DA OPERAÇÃO
O vencimento do imposto devido por substituição tributária será, conforme o
regime de tributação do sujeito passivo por substituição quando este for inscrito
no cadastro de contribuinte do ICMS da Unidade Federada de destino, nos
seguintes prazos:
Regime de tributação Prazo
Normal de Apuração dia 9 do mês subsequente
Simples Nacional dia 2 do segundo mês subsequente
O imposto retido pelo contribuinte substituto deverá ser
recolhido por meio de Guia Nacional de Recolhimentos de
Tributos Estaduais-GNRE em favor do Estado
destinatário, em relação a cada operação, por ocasião
da saída da mercadoria, devendo uma via acompanhar o
transporte da mercadoria.
Deverá ser utilizada GNRE específica para cada convênio
ou protocolo sempre que o contribuinte substituto operar
com mercadorias sujeitas ao regime de ST regido por
normas diversas.
Forma de Recolhimento do ICMS-ST 
Substituto não Inscrito na UF de Destino
Todos os contribuintes do ICMS são obrigados a recolher o ICMS
relativo à diferença existente entre a alíquota interna (praticada no
Estado destinatário) e a alíquota interestadual nas seguintes operações
e prestações:
a) Entrada de mercadorias de outra UF destinadas a uso e consumo;
b) Entrada de mercadorias de outra UF destinadas ao ativo imobilizado;
c) Entrada de prestação de serviço de transporte interestadual cuja 
prestação tenha iniciado em outra UF referente à aquisição de materiais 
para uso e consumo ou para o ativo imobilizado;
Somente existirá diferencial de alíquotas a ser recolhido caso o
percentual da alíquota interna seja superior ao da alíquota
interestadual.
Mercadorias destinadas a Uso Consumo ou 
Imobilizado– Diferencial de Alíquotas do ICMS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Quando a mercadoria está sujeita a substituição tributária e
o substituto (remetente) faz uma operação interestadual
destinada a contribuinte de outro Estado que irá utilizar a
mercadoria para uso e consumo ou imobilizado(usuário
final), havendo acordo entre os Estados (Protocolo ou
Convênio), o remetente deverá reter e recolher o
“Diferencial de Alíquotas” a que estaria sujeito o contribuinte
destinatário.
Retenção do Diferencial de Alíquotas do ICMS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Novas Regras para o Cálculo do 
estabelecidas a partir de 2016 
Novas Regras para o Cálculo do 
Diferencial de Alíquotas 
estabelecidas a partir de 2016 
Conforme disposto nas legislações internas de diversos
Estados (ex: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais,
Bahia, Sergipe, Pará, Goiás), o ICMS devido a título de
diferencial de alíquotas será calculado segundo as
normas estabelecidas na legislação de cada Estado.
Estas legislações determinam que o diferencial de
alíquotas seja apurado por meio de uma fórmula em que o
ICMS deva compor a base de cálculo do DIFAL.
Retenção do Diferencial de Alíquotas do ICMS
Conforme disposto na legislação interna do Estado do Rio Grande do Sul
o ICMS devido a título de diferencial de alíquotas será calculado de
acordo com a seguinte fórmula:
Valor da operação – ICMS origem
ICMS devido = { --------------------------------------------- x Alíquota Interna do ICMS } – ICMS Origem 
1 – Alíquota Interna do ICMS
Base Legal no Rio Grande do Sul : Artigo 37 Parágrafo único Alínea “A” do Livro III do
RICMS-RS (Decreto 37.699/1997) que remete aos artigos 16 e 18 do livro I do RICMS-RS
combinado com a Instrução Normativa RE nº 39/2016 com vigência a partir de 01 de
agosto de 2016.
Retenção do Diferencial de Alíquotas do ICMS
Operações com o Estado do Rio Grande do Sul 
Nova Regra para o Cálculo do 
nº. 52/2017
Nova Regra para o Cálculo do 
Diferencial de Alíquotas 
estabelecida pelo Convênio ICMS 
nº. 52/2017
Cálculo do DIFAL - Nova Regra
Convênio ICMS nº. 52/2017 
Uma das principais inovações estabelecidas pelo Convênio ICMS
52/2017 foi o regramento específico para o cálculo do valor devido a
título de diferencial de alíquotas, tratando-se de operações com bens e
mercadorias submetidos ao regime de substituição tributária, destinados
a uso, consumo ou ativo imobilizado do contribuinte adquirente.
O Convênio ICMS 52/2017 não só traz uma fórmula específica para o
cálculo do ICMS devido a título de diferencial de alíquotas (cláusula
décima quarta, inciso II), como também estabelece expressamente que
o valor do diferencial de alíquotas compõe sua própria base de cálculo
(cláusulas décima segunda e décima terceira).
Cálculo do DIFAL – Fórmula de Cálculo
Convênio ICMS nº. 52/2017 
A cláusula décima quarta estipula, em seu inciso II, a fórmula para obtenção do
valor a ser recolhido por substituição tributária, a título de diferencial de alíquotas
(ICMS ST DIFAL):
ICMS ST DIFAL = [(V oper - ICMS origem) / (1 - ALQ interna)] x ALQ interna -
(V oper x ALQ interestadual)
a) "ICMS ST DIFAL": valor do imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna a consumidor final estabelecida na unidade federada de destino
para o bem ou a mercadoria e a alíquota interestadual;
b) "V oper": valor da operação interestadual, acrescido dos valores
correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros;
Cálculo do DIFAL – Fórmula de Cálculo
Convênio ICMS nº. 52/2017 
c) "ICMS origem": valor do imposto correspondente à operação interestadual,
destacado no documento fiscal de aquisição. Na hipótese em que o remetente
for optante pelo Simples Nacional, deverá ser deduzido, a título de ICMS da
operação própria, o resultado da aplicação da alíquota interestadual estabelecida
pelo Senado Federal;
d) "ALQ interna": alíquota interna estabelecida na Unidade Federada de destino
para as operações com o bem e a mercadoria a consumidor final, inclusive o
adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS destinados ao
Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;
e) "ALQ interestadual": alíquota estabelecida pelo Senado Federal para a
operação.
Fundo de Combate a Pobreza
Convênio ICMS nº. 52/2017 
Em algumas Unidades da Federação, é cobrado um adicional de até
dois pontos percentuais na alíquota de ICMS em relação a determinadas
mercadorias, com destinação específica para o Fundo de Combate e
Erradicação da Pobreza, conforme autorizado pelo artigo 82, § 1°, do
ADCT da Constituição Federal.
Em tais casos, deverá ser somado à alíquota interna o adicional para
fins do cálculo do imposto a recolher em favor da Unidade da Federação
de destino.
Regra geral o contribuinte paulista (substituído) recebe
as mercadorias com o imposto já retido e recolhido pelo
contribuinte substituto.
Caso esta mercadoria seja objeto de nova operação
interestadual sujeita a substituição tributária, o
remetente que der a nova saída deverá reter e
recolher o imposto devido por ST. Com isso este
estabelecimento será tributado duas vezes sobre a
mesma operação.
Para regularizar essa duplicidade de tributação, o
contribuinte paulista que der nova saída interestadual de
mercadoria já alcançada pela substituição tributária, terá
direito ao ressarcimento do imposto retido na operação
anterior.
Mercadorias já alcançadas pela Substituição 
Ressarcimento do Imposto 
Substituído do R.P.A.
Se o contribuinte for do R.P.A terá direito ao
ressarcimento do imposto retido da operação anterior
(operaçãoprópria + substituição tributária).
O ressarcimento não impedirá o aproveitamento do
crédito, quando admitido, do imposto incidente sobre a
operação própria, mediante lançamento no livro Registro
de Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto -
Outros Créditos", com a expressão "Crédito relativo à
operação própria do substituto".
Mercadorias já alcançadas pela Substituição 
Ressarcimento do Imposto 
Substituído do Simples Nacional
Se o contribuinte for do Simples Nacional terá direito ao
ressarcimento somente do imposto retido por ST.
Base Legal: Portaria CAT nº.17/1999 e Portaria CAT nº
158/2015
Mercadorias já alcançadas pela Substituição 
Ressarcimento do Imposto 
 Nos termos do artigo 426-A do RICMS-SP, o contribuinte
localizado neste Estado que receber mercadorias relacionadas
nos artigos 313-A à 313-Z20 do RICMS-SP, destinadas a
comercialização, diretamente de outro Estado sem a retenção
antecipada do ICMS por inexistência de Protocolo ou Convênio,
por ocasião da entrada no território paulista, deverá efetuar
antecipadamente o recolhimento:
 a) do imposto devido pela própria operação de saída da 
mercadoria;
 b) em sendo o caso, o imposto devido pelas operações 
subsequentes, na condição de sujeito passivo por substituição.
 Base Legal art. 426-A do RICMS/2000
ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA
Como Funciona a Antecipação TributáriaComo Funciona a Antecipação Tributária
 A antecipação se aplica somente às mercadorias sujeitas
à substituição tributária constantes nos artigos 313-A á
313-Z20 do RICMS-SP/2000.
 A partir de 01/01/2016 foram incluídos e excluídos diversos
produtos no regime de ST em cumprimento ao disposto na
LC nº. 123/2006, LC nº. 147/2014 e no Convênio ICMS nº.
92/2015 consolidado pelo Convênio ICMS nº. 52/2017.
 Dentre as mercadorias excluídas temos: Bicicletas,
Brinquedos, Produtos de colchoaria, Instrumentos Musicais,
Produtos fonográficos.
Produtos Sujeitos à Antecipação
Fique Atento!!! 
Como Calcular o ICMS Antecipado 
 O cálculo da antecipação a ser efetuado pelo
contribuinte paulista é semelhante ao cálculo efetuado
pelo contribuinte substituto.
 Deve ser aplicada a alíquota interna do produto sobre
o preço varejo da mercadoria ou preço final de venda
da mercadoria, deduzindo-se o valor do imposto da
operação anterior constante no documento fiscal.
 Se a mercadoria tiver preço fixado pelo fabricante este
deve ser a base de cálculo para o ICMS antecipado.
 Não havendo preço fixado, aplica-se o IVA-ST sobre o
valor da operação (valor da NF + Frete + Seguro +
Impostos + outros encargos suportados pelo
contribuinte)
Como Calcular o IVA-Ajustado
 Na entrada de mercadoria proveniente de outra unidade
da federação, cuja saída interna seja tributada com
alíquota superior a alíquota interestadual, o
estabelecimento paulista deverá utilizar para cálculo da
antecipação o IVA-Ajustado, calculado pela seguinte
fórmula:
 IVA-ST Ajustado = [(1+IVA-ST original)x(1 – ALQ Inter)/(1 – ALQ intra)]-1
 Onde:
 a) IVA-ST Original é o IVA-ST aplicável na operação interna;
 b) ALQ inter é a alíquota interestadual aplicada pelo remetente;
 c) ALQ intra é a alíquota aplicável à mercadoria no estado de São Paulo;
 Nota: Se o remetente for do Simples Nacional o adquirente irá fazer o cálculo
considerando o IVA original (Base Legal : Convênio ICMS nº. 35/2011 consolidado
pelo Convênio ICMS nº. 52/2017)
ENTRADAS DE OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO 
OU CONVÊNIO REMETENTE DO SIMPLES NACIONAL 
UTILIZAÇÃO DO IVA ORIGINAL
– Quando o Remetente for do Simples Nacional o
contribuinte paulista adquirente de mercadoria, optante pelo
Simples Nacional ou não, que for responsável pelo
recolhimento do imposto devido por ST (antecipação),
deverá efetuar o cálculo do ICMS a ser antecipado
mediante a utilização do “IVA-ST” “Original”, sem a
observância do “IVA-Ajustado”.
Base legal Convênio ICMS 35/2011 com vigência a partir de
01/06/2011, consolidado pelo Convênio ICMS nº. 52/2017.
Ato declaratório nº. 06/2011
Remetente Optante pelo Simples Nacional
 Quando o remetente localizado em outro estado for optante pelo
Simples Nacional o imposto cobrado na operação será deduzido
para fins de cálculo do imposto devido de acordo com o regime de
tributação do contribuinte paulista:
 Contribuinte do R.P.A.
 a) O contribuinte paulista enquadrado no RPA poderá deduzir o
valor do crédito do imposto, desde que indicado no campo de
“Informações Complementares” ou no corpo do documento fiscal.
 Contribuinte do Simples Nacional
 b) No caso de adquirente optante pelo SN o valor do ICMS a ser
deduzido será o valor resultante da aplicação da alíquota
interestadual sobre o valor da operação.
 Base Legal : Artigo 426-A Parágrafo 3º, Convênio ICMS nº. 35/2011
Recolhimento Pelo Adquirente
 O valor do ICMS antecipado deve ser recolhido pelo 
comerciante paulista, seja ele do RPA ou do SN.
 O ICMS antecipado deve ser recolhido através de
GARE-ICMS com o código 063-2 (Outros recolhimentos
especiais)
 A data do recolhimento (vencimento) para empresas do
RPA será a data da entrada da mercadoria no
território paulista.
 Para empresas do Simples Nacional a data do
recolhimento (vencimento) será o último dia do
segundo mês subsequente (Fund. Decr.59967/2013).
 Para cada nota fiscal, uma GARE-ICMS.
Recolhimento Pelo Remetente
 O recolhimento poderá ser efetuado pelo remetente da
mercadoria, situado em outro Estado, por meio de Guia
Nacional de Recolhimentos Especiais (GNRE), com a
indicação do código de receita 10008-0 (Recolhimentos
especiais). Neste caso será informado o CNPJ e
demais dados cadastrais do contribuinte
destinatário paulista.
 No campo relativo às “Informações Complementares”,
deverão ser indicados o número da nota fiscal a que se
refere o recolhimento e o CNPJ e dados cadastrais do
estabelecimento remetente.
AGRADECEMOS A 
PRESENÇA DE
TODOS
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