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Plano e Projeto de Atuação do Assistente Social

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PRÁTICA DE ESTÁGIO: 
EXECUÇÃO DO PROJETO DE 
INTERVENÇÃO 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Sandra Aparecida Silva dos Santos 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
 Bem-vindo! Nesta aula, vamos conversar a respeito das propostas de 
projeto de atuação do assistente social, pautadas pelo Plano de Atuação 
Profissional, que deve ser construído para subsidiar a atuação profissional. 
TEMA 1 – PLANO E PROJETOS DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL: 
INSTRUMENTOS LEGAIS 
As propostas interventivas do assistente social devem estar pautadas em 
estudos e no conhecimento anterior da realidade. Tal realidade deve ser 
identificada e compreendida pelo assistente social e materializada pela proposta 
interventiva. É preciso compreender que a intervenção do assistente social deve 
estar pautada na desmistificação e no conhecimento da realidade e das 
necessidades da população-alvo da intervenção. 
E como se deve pautar a construção da proposta interventiva? Pautamos 
as propostas com base na produção teórica já existente sobre o tema, o que 
requer pesquisa do tema a ser trabalhado, na legislação que regulamenta a 
profissão, Lei n. 8.662/1993, no Código de Ética do Assistente Social de 1993, e 
na realidade encontrada nos espaços de trabalho. 
Pautar a atuação profissional na legislação que regulamenta a profissão 
é exigência e subsidia a prática do assistente social para uma atuação 
comprometida e em consonância com o projeto ético-político da profissão. 
A intervenção do assistente social deve estar pautada em propostas 
claras, construídas a partir do conhecimento da realidade, de modo a conduzir 
as ações propostas para o alcance dos objetivos elencados. Essa proposta deve 
ser coerente com o compromisso do assistente social, firmado com base no 
Código de Ética e das bases que regulamentam a profissão. 
Essa posição responde à indagação de que, na prática, a teoria é outra. 
Quanto a essa indagação, podemos afirmar que, na prática a teoria deve ser 
aplicada, não rechaçada ou abandonada. Pelo contrário, é necessário reafirmar 
o compromisso profissional com a classe trabalhadora, realizando propostas 
interventivas criativas, pautadas no compromisso, o que requer do assistente 
social competências e a aquisição de habilidades para a concretização de sua 
proposta interventiva. 
 
 
3 
Apropriar-se da legislação que subsidia a atuação do assistente social é 
obrigação profissional e fortalece a prática cotidiana, norteando as escolhas e 
clarificando as posições e posturas profissionais. 
TEMA 2 – O PLANO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL 
Ao iniciar sua atuação em espaço de trabalho, o assistente social deve 
construir seu Plano de Atuação. A construção do Plano de Atuação requer 
conhecimento da instituição, do serviço social, além de organização e atuação 
no espaço institucional, com os recursos disponíveis para a prática profissional. 
Durante o estágio, o aprendizado do aluno requer a construção do Plano 
de Estágio. Durante o seu estágio, você construiu um plano de construção, que 
oportuniza o aprofundamento do conhecimento da realidade que subsidiou sua 
proposta interventiva. 
O assistente social, para referendar sua prática profissional, também deve 
construir seu Plano de Atuação, de modo a conhecer, planejar e atuar. É preciso 
conhecer o espaço institucional, o espaço do serviço social na instituição, os 
parceiros e os recursos que subsidiarão seu planejamento. 
Com base nas informações, é possível conhecer e realizar o planejamento 
das ações que proponho executar. E esse planejamento se apresenta por meio 
de propostas, planos e projetos. Pautado nas propostas contidas no 
planejamento, as ações são executadas. 
Podemos então dizer que o Plano de Atuação do assistente social fornece 
o norte para a atuação. E qual seria a importância de se ter um instrumento que 
fornece um norte à atuação profissional? Ao possuirmos um instrumento que nos 
fornece um norte para a prática profissional, prevenimos ações pautadas no 
imediatismo e no entendimento não aprofundado da realidade, oportunizando 
ações resolutivas, pautadas no projeto profissional do assistente social, com foco 
em eficiência, eficácia e efetividade. 
O assistente social deve, após conhecer sua realidade de atuação, 
construir um plano de atuação que irá nortear posicionamentos e propostas de 
intervenção. 
 
 
 
4 
TEMA 3 – ELEMENTOS DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 
Identificar o campo de atuação profissional constitui-se em premissa 
básica para a intervenção do assistente social. É preciso conhecer a realidade 
de trabalho, a conjuntura e a estrutura, para realizarmos uma proposta 
interventiva em condições de ser efetivada. Durante o estágio, o aluno constrói 
o Plano de Estágio e identifica a história institucional e a realidade do Serviço 
Social no campo, preparando subsídios para a intervenção. 
Conhecer as necessidades institucionais que motivaram a busca pelo 
assistente social é muito importante, pois a atuação deve responder às 
necessidades da instituição, e ao mesmo tempo atender as demandas e 
interesses da população atendida, sem perder de vista os compromissos 
firmados pela profissão. 
Conhecer a população que recebe serviços sociais é de suma importância 
para a atuação do assistente social. Não podemos nos esquecer da importância 
dos processos históricos e políticos existentes nas expressões da questão 
social, das necessidades por ela expressadas e das possibilidades de alterações 
institucionais na organização, pois são motores que sustentem a intervenção. 
É necessário que o assistente social, em espaço de atuação, conheça as 
diferentes intervenções profissionais que compartilham e que disputam espaço 
com o assistente social, para que possa conhecer realidades, conjugar esforços 
e estabelecer parcerias. 
O estabelecimento de parcerias e a conjugação de esforços entre serviços 
e profissionais possibilita o alcance dos objetivos e principalmente a boa 
utilização de recursos disponíveis, reunindo forças para a efetivação das 
propostas. 
É imperativo que o assistente social compreenda os espaços e a atuação 
necessária à união de forças, com esforços interdisciplinares e intersetoriais, 
para a garantia da efetividade de propostas e direitos, o que viabiliza a 
continuidade das ações. 
TEMA 4 – DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA INTERVENTIVA 
A realização da proposta interventiva requer o reconhecimento das 
necessidades de intervenção. Como já estudamos anteriormente, isso requer 
conhecimento da realidade, definição de problemas e construção de propostas 
 
 
5 
interventivas. No reconhecimento da realidade, requer-se do profissional uma 
postura investigativa, que engloba a pesquisa teórica e a análise de estudos da 
área, assim como a realização de pesquisa em seu campo de trabalho. 
Ao conhecer a realidade, o assistente social identifica as necessidades de 
intervenção, que devem ser consonantes com a proposta interventiva. Deve-se 
aqui pontuar a necessidade de estarmos atentos às relações que estabelece, no 
campo de atuação do assistente social, o trabalhador da área – o qual, assim 
como qualquer trabalhador inserido na divisão técnica do trabalho, encontra-se 
sujeito a pressões e relações de exploração. 
Ao atuar nas diferentes expressões da questão social, é mister entender 
segundo Iamamoto (2000), que a atuação do assistente social tem teor político, 
de mediação, sem, contudo, estar atrelada à política partidária. É necessário 
compreender que a política se traduz em valores, posicionamentos e escolhas, 
traduzidos pelo Código de Ética profissional em onze princípios. 
Apesar de sua posição de trabalhador assalariado, sujeito às exigências 
e pressões do mercado, Couto (2009) afirma ainda que há uma margem de 
autonomia nos processos de trabalho do assistente social, o que permite avançar 
na defesa do projeto profissional. 
É importante discutirmos quea sociedade que convoca o assistente social 
ao trabalho é a sociedade capitalista de produção, que cria desigualdades e 
mantém a exploração, traduzidas nas diferentes expressões da questão social. 
Sendo assim, a proposta interventiva do assistente social deve responder às 
questões dessa sociedade com criatividade, competência e compromisso, sendo 
respaldada pelo entendimento histórico da desigualdade e da exploração, para 
que seja possível detectar brechas de intervenção, com uma atuação 
comprometida e transformadora. 
TEMA 5 – INDAGAÇÕES PROFISSIONAIS 
A prática do assistente social é permeada de desafios. Durante a 
realização do estágio, o estudante por vezes se questiona sobre as aplicação da 
teoria do serviço social na prática. Devemos aqui afirmar que a prática do 
assistente social não pode estar dissociada das dimensões teórico-
metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas da profissão. Ao estar 
inserido na divisão técnica do trabalho, o assistente social tem seu trabalho 
afetado em seu conteúdo, e também na autonomia de sua atuação. 
 
 
6 
Para garantir uma prática pautada nos preceitos da profissão, o assistente 
social necessita planejar seu trabalho, pautado nas dimensões que embasam a 
profissão; para tanto, necessita de qualificação. Ao planejar sua atuação, o 
assistente social rompe com o imediatismo, aprofundando-se na realidade e na 
necessidades de seu campo de atuação. 
A respeito da formação e habilidades necessárias a atuação profissional, 
Couto (2009) ressalta a importância de se valer do arsenal que a ciência oferece, 
seus vários subsídios para a compreensão e estruturação da prática do 
assistente social. Isso quer dizer que a prática do assistente social requer 
qualificação constante, uma postura de aprendizado e habilidades para o uso do 
conhecimento e dos instrumentais pertinentes. 
A atuação do assistente social deve então estar pautada no conhecimento 
dos referenciais que embasam a profissão e no aprofundamento do 
conhecimento da realidade do campo de trabalho, o que requer compromisso, 
responsabilidade, criatividade e competência. A atuação do assistente social, em 
qualquer campo de trabalho, pode e deve ser consonante com os preceitos da 
profissão, e isso acarreta desafios, que devem ser transpostos pelo assistente 
social com mediação e compromisso, para que se possa avançar cotidianamente 
nos espaços por ele ocupados, garantindo os direitos da população. 
NA PRÁTICA 
A construção de Planos de Atuação e Projetos Interventivos é tarefa 
intimamente ligada à prática do assistente social. Veja, em seu campo de 
estágio, qual o Plano de Atuação do Serviço Social, e discuta com seus 
supervisores a sua importância. 
FINALIZANDO 
 A proposta de intervenção do assistente social, assim como a proposta 
interventiva do aluno em campo de estágio, sempre deverá estar pautada no 
Código de Ética e na legislação que norteia a atuação do assistente social. Deve-
se ter por base as dimensões ético-políticas, teórico-metodológicas e técnico-
operativas do serviço social, buscando a efetivação do projeto político 
profissional do assistente social. 
 
 
 
7 
REFERÊNCIAS 
CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. Código de ética do assistente 
social. Brasília, 1993. Disponível em: 
<http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf>. Acesso em: 9 jul. 
2018. 
COUTO, B. R. Formulação de projeto de trabalho profissional. Brasília: 
CFESS, ABEPSS, 2009. 
IAMAMOTO, M. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação 
profissional. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000

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